How To Save a Life - Hiatus escrita por Katie


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Gente, essa fic é da mionha amiga.... só estou postando e betando...



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Capítulo 1


Final do primeiro semestre. Uma semana para as férias.Isabella estava, como sempre, conversando na hora da aula...

“Vadia”, alguns pensam. “Gostosa”, outros pensam. “Delinqüente”, todos pensam.

— Isabella Swan, silêncio! — a professora chama a atenção da garota.

— Vai se ferrar, professora. — retrucou a garota.

— Diretoria, agora! — disse a professora apontando para fora da sala. A garota se levantou, com todos a olhando, e seguiu para a sala do diretor, que logo a mandou entrar.

— Isabella, eu vou direto ao ponto: se você continuar com este comportamento, serei obrigado a pedir o cancelamento de sua matrícula. E irei comunicar seus pais sobre o ocorrido. — O diretor disse com um olhar de reprovação dirigido a garota.

— Tanto faz, já estou ‘ferrada’ mesmo. — respondeu a garota, indiferente.

— Srtª Swan, você deveria se importar com seu futuro, sabia? Se você continuar do jeito que está, nunca conseguirá ter um bom emprego, isso se passar de ano.

— Eu não to nem aí, professor.

— Eu sou seu diretor, Isabella. — corrigiu-a o diretor.

— E não é tudo a mesma coisa? Vocês só servem pra ensinar coisas idiotas, que nunca servirão de nada pra gente. Diga-me, pra que serve as equações do primeiro, segundo, terceiro ou até décimo primeiro grau? Eu só vou usar o básico no meu dia-a-dia mesmo. Adição, subtração, multiplicação e divisão. Só isso que eu preciso saber. E isso eu já sei. — A garota se revoltou. Nem gostava desta escola.

— Isabella, eu não quero expulsá-la, pois você deve ter amigos aqui, sua família não gostaria de ver que você não quer estudar. E isso irá constar no seu histórico.

— Amigos? Eu só tenho companhias aqui, porque todos os alunos dessa escola são uns hipócritas! Minha família? Não to nem ai, eles pagam essa escola porque querem.

— Isabella, já pode sair. — o diretor enfureceu-se.

— Por quê? Você não quer me expulsar ou tem medo de fazê-lo? Ninguém tem moral comigo, isso eu já sabia. Mas até você? — ela debochou.

— Já chega, eu irei falar com seus pais imediatamente. Agora saia daqui! — Ele já estava vermelho de tanta raiva da garota. Odiava o jeito que ela falava com ele, com deboche. — Vou falar com seus pais ainda hoje. Nessa escola você não estuda mais! Passou dos limites. — Ao terminar de falar, a garota não revidou, não brigou e nem disse nada. Somente saiu da sala. Estava atônita. Nunca imaginou que seria realmente expulsa, apesar das ameaças. Os pais dela tinham uma grande influência naquela escola, então porque seria expulsa? Como poderiam expulsá-la? Essas e outras perguntas se passavam como flashes na cabeça dela.

— Retardado. — murmurou ela ao sair do colégio. Mesmo surpresa com o que acabara de acontecer, continuava indiferente quanto aos estudos, a sua formação.

Ao chegar em casa, subiu as escadas em direção a seu quarto e se deitou. Dormiu.

— Isabella Swan, levante agora desta cama! — a mãe gritou ao entrar no quarto da garota, que até então se encontrava em um sono profundo.

— Só mais cinco minutos, mamãe. — pediu a menina, com a voz rouca, típica de quem acaba de acordar.

— Não, acorde agora. Precisamos conversar imediatamente! — exclamou a mãe novamente. Estava extremamente chateada e enfurecida com a filha. — Como assim você foi expulsa? Levante dessa cama agora e vamos conversar, eu estou falando com você! — persistiu a mãe.

A garota, ao ouvir a mãe falando de sua expulsão, se pôs de pé quase de imediato, ainda embriagada de sono.

— O que foi, mãe?

— O que foi? O QUE FOI? Você foi expulsa e eu que tenho que te responder o que foi?

— Mãe, relaxa. É só a senhora e o papai falarem com o povo que vocês conhecem que eu volto — estudar lá em um estalar de dedos. — a garota arriscou, novamente indiferente.

— Eu e seu pai? Dessa vez não, mocinha. — mãe respondeu e logo a garota abriu um largo sorriso.

— Então quer dizer que eu não vou precisar ir pra escola? Nunca mais? — perguntou com os olhos brilhando.

— Claro que não! Você não vai deixar de estudar em momento algum. — a mãe disse e logo se justificou ao ver a cara de interrogação da filha — Vai se mudar de New York.

— E pra onde nós vamos? Los Angeles? Londres? Sydney?

— Nós? Não tem 'nós' nenhum aqui. É você que vou se mudar, eu e seu pai vamos ficar aqui, cuidando dos negócios.

— Mas eu ainda sou menor de idade, como vou me virar sozinha? — indagou a garota, pensando em como sobreviveria comendo somente miojo.

— Você não vai estar sozinha. — respondeu a mãe

— Vai morar com sua tia em New Jersey.

— O quê? Mas eu não conheço nenhuma tia em New Jersey!

— Mas ela te conhece, viu você quando ainda era um bebê. E concordou em cuidar de você.

— Mas eu vou atrapalhar mãe. Pense no marido, nos filhos dela! —Isabella tentou arranjar uma desculpa.

— Ela não tem marido. Nem filhos. Quer dizer, agora tem, já que acabou de adotar um garoto.

— E eu ainda vou ter que conviver com um ‘pirralho’? — Ele já não é mais criança,Isabella. Deve ter a sua idade ou mais.

— E ele é bonito? — perguntou já se interessando pelo assunto.

— Eu não sei. Mas pra que você quer saber?

— Só pra saber. — disfarçou a garota.

— Isabella Swan, eu te conheço. Nem tente nada com ele, ouviu bem?

— Mãe, como você pode pensar uma coisa dessas de mim? — fingiu-se de santa.

— Isabella, o garoto é especial. Não vai adiantar de nada você querer algo com ele. — explicou a mãe.

— Ele é retardado? — indagou a garota.

— Não. Ele é autista.

— Autista?

— É. A única pessoa com quem ele fala é com a Esme, sua tia.

— Que mongol! Nem vou poder me preparar pra escola. — disse a menina, já tirando as cenas obscenas que imaginou com o garoto da cabeça.

— Eu já lhe avisei. E olhe como fala do garoto. Agora vá fazer suas malas. Aqui você não volta até mudar de comportamento. — disse a mãe e logo depois saiu do quarto, deixando a garota sozinha. Pouco depois a mesma começou a preparar as malas.

À noite,Isabella foi “visitar” a sua escola. Agora ex-escola, já que ela foi expulsa. Ela tinha grandes planos para aquela noite. Sua última noite em New York, já que sua mãe comprou sua passagem com certa urgência. “Essa é pra você, querido diretor” pensou sarcástica. Depois, começou a pichar os muros da escola. Fez desenhos ridicularizando o diretor, os professores e alguns alunos também.

— Eu sou uma artista. — disse a garota ao acabar de pichar, fingindo-se emocionada — Devia seguir carreira. — pensou um pouco — Não! Não vou dar as pessoas o luxo de ter um trabalho meu em suas paredes. Claro que não. — e seguiu andando, as quatro e meia da manhã, naquela rua deserta em direção a sua casa. Apesar do que fez, ela dormiu tranqüilamente, sem culpa nem arrependimentos.

No dia seguinte, ela acordou cedo, fez sua higiene matinal e se arrumou. Desceu para tomar café da manhã e encontrou seus pais já sentados a mesa.

— Bom dia, querida. — disse seu pai. Ela sorriu em resposta.

— Já está tudo pronto? Não tem nada faltando? — sua mãe se apressou em perguntar.

— Bom dia pra você também, mamãe. E sim, está tudo pronto.

— Tem certeza? — insistiu a mãe, insegura.

— Mãe, as únicas coisas daquele quarto que eu não botei na mala foram só as paredes.

— Tudo bem. Bom, se já está tudo pronto, termine logo seu café que nós estamos atrasados. Precisamos chegar ao aeroporto logo, querida. — apressou-a sua mãe.


— Eu estou indo colocar as malas no carro. Com licença. — o pai se levantou e subiu as escadas, logo voltando com duas malas grandes. Fez isso quatro vezes.

— Essas malas são só as de roupas? — perguntou o pai. A menina assentiu. — Mas se você tem tanta roupa porque não usa? Só a vejo usando as mesmas roupas...

— Porque — começou a garota — a mamãe que insiste em comprar um monte de roupa pra mim. Se fosse do estilo que eu gosto, até usaria. Mas a maioria são minissaias e blusinhas rosas!

— Não é minha culpa se você só gosta de usar jeans com camisetas ou camisas pólo. — retrucou a mãe.

— Ta, já entendi. Sem discussão hoje! — o pai se apressou em dizer, imaginando o discurso que a mãe faria sobre a filha não ser tão feminina assim.

— Mas pelo menos eu uso os jeans que a senhora compra. — lembrou a filha.

— Pelo menos isso! Mas se dependesse de você, com certeza estaria usando essas calças largas e de homem ao invés das skinnys que eu compro.

— Tudo bem. Podemos ir logo pra esse aeroporto? — disse a garota se levantando da mesa.

Os três entraram no carro e seguiram ao aeroporto, em silêncio. Ao chegarem lá, despacharam as malas da garota, despediram-se eIsabella entrou no avião. Mal se sentou, nem esperou o avião decolar e já colocou os fones do Ipod. Adormeceu.

Acordou quando estavam quase chegando e foi então que ela percebeu que estava encostada no ombro de alguém. Uma garota que tinha, aparentemente, a mesma idade que ela.

— Me desculpe, acabei adormecendo e nem percebi que tinha alguém do meu lado... — desculpou-se com a garota, que sorriu em resposta.

— Não se preocupe, estava tão entretida no livro que nem me importei. — disse sorrindo e apontando para o livro m seu colo.

“A menina que roubava livros. Adoro esse livro!” PensouIsabella ao ver a capa do livro.

— A propósito, meu nome éJéssica. — apresentou-se a garota.

— O meu éIsabella. Você está indo para onde?

— Los Angeles. Vou fazer conexão em New Jersey. E você?

— Vou para New Jersey morar com a minha tia.

— Que legal! New Jersey é muito calma, você vai adorar.

— Você já foi lá? — perguntou. “Que pergunta, não tinha uma mais idiota, não?" pensou.

— Já. Meu pai trabalha em uma multinacional, então nos mudamos muito.

— E a sua mãe?

— Mora em Londres. Lá é legal, gosto de ficar com ela. Mas com meu pai eu posso conhecer vários lugares, em qualquer canto do mundo.

— Em que lugares você mais gostou de morar? — empolgou-seIsabella, imaginando o quão interessante parecia a vida deJéssica.

— Nossa, foram tantos! Mas os que eu mais gostei foram Londres, Rio de Janeiro, Sydney e Vancouver. São lugares maravilhosos!

— Que incrível! É vida que eu sempre quis. — assumiuIsabella, com um pouco de inveja.

“Ela viaja o mundo inteiro e eu duvido que as notas influenciam nisso, já que para onde o pai vai, ela vai junto. E deve conhecer um monte de gente”

— Nem tanto. É muito legal viajar para vários lugares, mas eu nunca consigo manter uma amizade ou um namoro. Sinto falta disso.

— Então por que não vai morar com sua mãe?  

— Porque viajar é uma paixão. Depois que eu conhecer os lugares que eu quero, eu vou morar com minha mãe. — esclareceuJéssica.

Ficaram conversando até o avião chegar em New Jersey, onde as duas fariam conexão.

— Tchau,Jéssica! Boa sorte em Los Angeles. – despediu-se Isabella, indo pegar suas malas.

— Tchau,Bella. — sorriu Jéssica também se despedindo.

Após pegar todas as suas malas,Isabella foi à procura de sua tia. O que não foi muito difícil, já que logo viu uma placa com o nome dela, sendo segurada por uma mulher. Seguiu em direção a mulher e ao garoto que estava ao lado da mesma. Deduziu ser o ‘especial’.

— Bella? — a mulher perguntou. A menina assentiu. — Como você cresceu! Quando eu te vi pela ultima vez, você ainda era um bebê.

— Oi, tia Esme. — a garota sorriu, envergonhada.

— Este é oEdward, querida. — apresentou o garoto aIsabella

— Isabella Swan, prazer — estendeu a mão, sorrindo. O garoto não disse nada, nem estendeu a mão. A menina, ao ver que ele não iria dizer nem fazer nada, abaixou a mão.

— Er... — desconcertada, Esme começou — Então, vamos? Já está na hora do almoço.

— Claro, vamos. — seguiram para o carro.

Esme perguntou aIsabella como estava sua mãe, e a partir daí começaram uma conversa sobre os pais da garota, a empresa e a futura escola da menina.

— Chegamos. — disse Esme saindo do carro. — Pode entrarBella. Sinta-se em casa. — a menina sorriu em agradecimento — Suba as escadas e vá ver seu quarto. O ultimo do corredor, querida.

— Obrigada, tia.

— De nada. Edward, você pode ajudá-la com as malas? — o garoto nada respondeu, apenas pegou duas das oito enormes malas que a garota trouxera. A garota pegou outras duas e levou para o quarto. O resto foi Edwin que levou, já queIsabella não agüentara nem metade do caminho.

— Está com fome, querida? — Esme perguntou, entrando no novo quarto da garota, enquanto ela arrumava suas coisas.

— Não tia, obrigada. Daqui a pouco como alguma coisa. — Se precisar de alguma coisa, é só me chamar. Ou pode chamar o Edward. — disse e logo após saiu do quarto.

“O garoto é que eu não vou chamar, ele nem ao menos falou comigo.” Pensou a garota.

— Já ia esquecendo! Suas aulas começam amanhã. — avisou-a Esme.

— Amanhã? — perguntouIsabella, surpresa. — Isso mesmo. Sua mãe pediu para matricular você imediatamente. E como eu conheço a esposa do diretor, consegui fazer isso bem rápido. Você vai fazer a mesma série que o Edward.

— Legal. — disse, sem animação nenhuma.

— Isabella, eu posso te pedir um favor?

— Claro. O que é?

— O Edward, como você pôde ver, não é muito comunicativo. Então, será que você pode tentar ajudá-lo?

— Mas como eu posso ajudá-lo?

— Converse com ele, tente o fazer conversar com outras pessoas.

— Mas ele nem ao menos fala comigo, tia. E eu ainda não conheço ninguém da escola.

— Mas eu tenho certeza que você vai fazer amigos num estalar de dedos, querida. E ele vai falar com você, só é um pouco tímido pra isso. Posso contar com você? — perguntou.

— Claro. Por que não? — respondeu sorrindo. Esme sorriu e saiu do quarto.

“Eu? Falar com aquele garoto? Ele nem se deu ao trabalho de apertar minha mão... claro que não vou tentar falar com ele.” Pensou irônica. Terminou de arrumar suas coisas em seu novo quarto e foi dormir.

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Notas finais do capítulo

Espero que gostem
beijoss!!!!