Amor internacional escrita por Walker


Capítulo 17
Ops... Uma vingancinha sem querer.


Notas iniciais do capítulo

Hola muchachos!
Aqui estou novamente.
Avisos:
*Não estou incitando vingança nesse capítulo, é uma cena totalmente fictícia e não faça isso em casa.
Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/465990/chapter/17

Peter.

O.k, foi realmente muito bizarro ver o cartaz da Kimberly. Eu não sabia que ela tinha essa doença, e fiquei muito (tipo, muito) arrependido por já ter chamado ela de gorda. Nesses dias em que eu e a Celina estávamos de papo, eu me aproximei mais dos amigos dela e vi que eles não eram idiotas ou ridículos como eu havia achado, mas eram muito legais. E fiquei morrendo de pena de Kimberly quando soube do que havia acontecido. Quando eu descobrisse quem tinha feito isso, ia pagar.

Mas, enquanto C não chegava em casa, peguei barrinhas de chocolate com caramelo e fui para o quarto, que eu poderia bagunçar à vontade. Estudei para a prova da semana que vem e depois fiquei bobeando e comendo gordices até papai entrar no quarto.

– Fale, meu velho. - Cumprimentei, concentrado em tirar o caramelo que caiu em minha blusa.

– Respeito, menino. - Disse ele, mas estava sorrindo. - Sadie está no quarto dormindo e eu e sua mãe vamos sair agora pra um passeio romântico na praia.

Não pude me segurar e comecei a rir.

– Que foi? - Perguntou ele, confuso.

– Nada, só que vocês parecem dois adolescentes. - Ele rolou os olhos, se despediu e saiu de casa.

Passaram-se só alguns minutos até que Celina adentrasse o quarto, chorando. Meu coração pareceu ser apertado com uma mão gigante e depois se derreter como manteiga. Me levantei rapidamente e abracei ela. Seus cabelos castanhos estavam bagunçados e o rosto estava vermelho.

– O que foi, minha formiguinha? - Perguntei, usando o outro apelido ridículo de gente apaixonada que tinha dado pra ela.

– Foi... Horrível! - Ela disse, com o rosto na minha blusa. - A Kim quase morre, e ela duvidou de mim, Peter. Achou que eu que tinha contado pras pessoas que ela tinha bulimia.

– Você nunca faria isso! - Exclamei.

– Eu sei! - Ela concordou, saindo do abraço e sentando na cama. - Mas eu era uma das únicas que sabia. Foi difícil demais convencer que não tinha sido eu... E mais difícil ainda pra contar que tinha sido. Tanto pra ela quanto pros pais. Ela chorou demais.

– E quem foi? - Levantei uma sobrancelha.

E então ela me contou. Tracy e Yalle iriam me pagar caro por quase matar alguém só pra nos atingir. Então me levantei, com raiva, e fui pegar a chave do carro.

– Pra onde você vai? - Perguntou Celina, confusa.

– Quebrar algumas coisas. Vamos?

Celina.

Eu ia arrancar os olhos do Yalle com um garfo e tirar os peitos da Tracy com a mão. Ok, retiro o que disse, tocar naquelas melancias falsificadas deve ser muito nojento, então preciso pensar em alguma outra coisa. De qualquer jeito, quando fui falar com Kim, ela estava muito mal. Ela estava com a pele mais branca que não sei o que, os cabelos ruivos estavam sem vida e pareciam ninhos de cobras, e ela estava realmente destruída emocionalmente depois do que havia acontecido.

Ela era muito frágil. Sei que deveria ser difícil ser alvo de bullying desde pequena, mas ela não entendia o quão linda ela era. Sinceramente, eu não tenho o corpo mais lindo do mundo, de verdade. Tenho uma barriga um pouco grandinha até, e não tenho peitos muito grandes ou uma bunda considerável, ou seja, eu tenho um corpo que poderia melhorar bastante. Mas eu me amo do jeito que sou. E Kim também tem que se amar do jeito que é, porquê isso é essencial pra qualquer pessoa. Prometi pra mim mesma que eu a ajudaria a conseguir isso.

Ela achou que eu que tinha contado, e tive que convencê-la que não. Fiquei um pouco ofendida, mas entendi o lado dela. Eu era uma das únicas que sabia. De qualquer maneira, foi horrível vê-la chorar e mais horrível ainda ver os pais dela tão tristes quando contei sobre Yalle.

Quando cheguei em casa, Peter me enfiou dentro do carro e começou a dirigir.

– Espera Peter, quebrar o quê? - Perguntei, me irritando. Odiava quando ele não me especificava as coisas.

– O que você quiser. Chegamos. - E parou o carro, descendo. Estávamos na frente de uma casa bonita e grande, com dois carros na frente.

– De quem é essa casa? - Perguntei, franzindo o cenho.

– Tracy Walker. - Ele disse, analisando o lugar com as mãos na cintura e um sorriso vitorioso. - Vamos, venha. Nós precisamos entrar.

– Mas e ela? E os pais dela?

– Não estão em casa. - Deu ombros. - Ela está no treino de líder de torcida, o irmão Quince está no trabalho da lanchonete e os pais estão trabalhando, só voltam às sete.

Ok, eu fiquei com ciúmes. Armei uma carranca. Como ele sabia de tudo aquilo?

– Hum. Legal. Agora deixa eu ver, tem as chaves de casa também, né? Afinal, se você sabe de tudo isso, deve até ser parte da família. - Bufei, e ele riu. Me puxou pela cintura e me deu um selinho.

– Você é linda, sabia? Agora vamos, vem. - Rolei os olhos e o segui. Ele entrou pela janela de um dos quartos.

Ela um lugar muito, muito... Rosa. Cama rosa, armário rosa bebê, paredes com diferentes cores de rosa, enfim, tudo era rosa. Comecei até a sentir um sufoco.

– Agora vamos ver... - Peter disse, abrindo uma das gavetas da cômoda e procurando algo. Tirou de lá um spray de tinta pra cabelo. - Ela usava isso pra pintar o cabelo de vermelho nas festas de Halloween.

– Hum. Me dá isso. - Tirei da mão dele, enciumada. Chacoalhei irritada e tirei a tampa, subindo na cama macia e fazendo questão de pisar com os sapatos sujos no travesseiro dela. Comecei a desenhar algo na parede, e depois olhei triunfante para Peter, que me observava atônito.

– Isso é... - Ele começou.

– Sim. - Assenti com um sorriso triunfante. -"Presente do casal mais bonito do colégio para a Loira-Peituda. Por Kimberly."


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?
No próximo capítulo:
"- O que você está fazendo na minha casa? - Perguntei, irritada, vendo a cena nada agradável de uma ruiva jogando videogame com Peter. Megan."
"- Eu te odeio, Celina Gusmão! - Tracy exclamou, irritada. - E você também, Peter!
— Poxa... Que pena. Tchau, Tracy! - E saímos rindo como as pessoas mais felizes do mundo. Eu nunca gostei de vinganças. Mas aquela ali... Foi meio que merecida."



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor internacional" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.