12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 94
Capitulo 92




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— Aí Deus! Dai- me paciência...- segue rindo. 

— PARE DE RIR! - se irrita, aguardando ele abrir a porta.
— Paula! - abre o carro se aproximando. Não grite comigo...- entram.
— Eu queria sair para jantar...- se abaixa para retirar as sandálias.
— Não tire...- funciona o carro. Não vamos para casa ainda...
— E vamos para onde? - olha para ele.
— Para um motel!
— Me respeita! - bate nele. Eu não vou para motel! Por favor Vitor...
— Paula! Qual o problema? É limpinho, não...
— Vitor...- olha para ele incrédula. Me poupe! Não vou para um motel. - retoca o batom.
— Não vai, é? E está retocando o batom, não tirou as sandálias porque?
— Não é nada disso...- riem. Mas não quero ir... Acho que não.
— Hum... Ok!
— Nós vamos? Aquilo de não dormir em casa é verdade?
— É sim!
— Mas um motel? Sei lá... Nem quando éramos solteiros íamos em um motel!
— Para você ver, né...- presta atenção na rua.
— Como deve pensar as pessoas que trabalham lá, né?
— Onde?
— No motel!
— Por que?
— Porque elas sabem o que a pessoa vai fazer lá!
Ele a olha se segurando para não rir e permanece em silêncio enquanto ela não para de falar no assunto.
— Para quem não queria ir, você não acha que está falando demais?
— Ninguém vai saber, né? Não quero que ninguém saiba que fomos a um motel!
Vitor ri e continua prestando atenção nas ruas. Em quinze minutos chegam ao local.
— Chegamos! - retira o cinto.
— Isso aqui não é motel! - olha pela janela.
— Sim, não é! - desce indo até a porta dela. Vem...- abre.
— Você tirou uma com a minha cara até agora, né?
— Desculpa, meu amor! - ri alto.
— Isso não tem graça! - mete a bolsa no ombro dele. Seu palhaço! - desce. Coisa mais chata ficar rindo de mim dessa forma.
— Você acha mesmo que eu te levaria a um Motel? - fecha o carro.
— Não sei...- dá a mão para ele e saem caminhando. Afinal o que a gente está fazendo aqui? - olha ao redor. Não tem ninguém, Vitor!
— Não é para ter ninguém mesmo...
— Boa noite, Sr. Chaves! - um atendente sorri.
— Boa noite...- lê no crachá. Juliano! - sorri.
— Sejam bem vindos! - os leva até o interior.
— Obrigada!
Paula não tira os olhos do local. Não faz a mínima ideia de onde esteja. Aperta a mão de Vitor e o acompanho observando os lados, atrás, ansiosa e nervosa.
— Onde a gente está? Acho que essa coisa de surpresa depois do casamento não cola mais! Isso é um restaurante...- observa. Mas não tem absolutamente ninguém! Amor...- para de andar. Vamos voltar! E se isso for uma emboscada? Aquele pessoal da frente serem bandidos? Vitor...
— Paula! - segura a mão dela. Você tem assistido filmes demais. Acalme-se... Eu sei onde estamos, sei que não há ninguém. Pare de falar antes da hora!
Ela respira fundo seu descontentamento com a situação e segue com ele. Ao chegar no salão constata que realmente não há ninguém no restaurante e somente uma mesa está posta.
— A nossa é aquela!
— Ah... Deu para perceber, né! - caminham até lá.
— Sente! - puxa a cadeira para ela. E pare de reclamar um pouco.
— Não estou reclamando...- coloca a clutche na mesa. Só fico tensa com tudo isso! - olha para o local.
— Mas não precisa! - retira a jaqueta e senta-se também. Eu sei onde estamos, eu sei quem são aquelas pessoas... A não ser que você considere que eu queira te matar! - a encara.
— Sei...- vira-se para trás ao escutar um barulho e Vitor ri. Vitor, não tem graça! O que estamos fazendo aqui?
— Não aceitei jantar com Leo porque viríamos aqui... Jantaríamos só nós dois. Precisamos conversar longe de casa, longe de todo mundo! Parar de encarar nossa vida somente como aquilo... Isso tem prejudicado nós dois.
— Mas custava me dizer?
— Era uma surpresa! Desculpa se te assustei...
— Não... Está tudo bem! - sorri. É bem melhor estar só com você! - segura a mão dele. Mas o que vamos comer? - olha para o balcão de atendimento. Ou viemos só conversar? Podíamos comer um pouquinho...- faz careta.
— Vamos comer! - ri.
— Ótimo! - solta da mão dele se arrumando na cadeira.
— O chefe logo vem servir...- olha o celular.
— Seremos servidos por um chefe?
— Sim! - observa a reação dela.
— Mas é um chefe mesmo?
— Paula! - olha para ela. Um chefe nunca te serviu?
— Não! Quero dizer... Em eventos de televisão e etc já. Mas em restaurante só para mim, não.
— Entendi... Então hoje um chefe servirá especialmente você.
— E a gente não escolhe o que vai comer? - coloca o guardanapo no colo.
— Não! Ele fez o cardápio para nós dois.
— E se eu não gostar? - sussurra. Estou com fome!
— Paula! - ri. Você vai gostar! E se não gostar peço que façam outro.
— Você pede mesmo? Porque eu terei vergonha.
— Você está falante hoje! Bebeu drinks demais no show.
— Acho que bebi mesmo! - ri.
São interrompidos pelo chefe responsável pelo restaurante. Os cumprimenta e apresenta o cardápio que fez a eles dois para que possam jantar essa noite. Aponta também as opções de vinho, champagne e drinks que possa acompanhar.
— Vamos querer a champagne!
— Excelente! Será uma bela harmonização com os camarões. Com licença! - se retira.
— Você vai beber?
— Vamos fazer um brinde...
— Ok então! - sorri.
— Preciso conversar algumas coisas... E precisa ser agora.
— O que houve?
— Sua mãe conversou comigo há alguns dias a respeito daquela jornalista. - ela indica para que ele continue. Conversei com Laura para que ela desse entrada em um processo contra a Fabiola.
— Vitor! - se enfurece.
— Por favor... Precisamos por um fim nisso.
— Mas não quero que seja dessa forma!
— Nossa comida vai chegar...
— Não estou acreditando que você fez isso!
— Vai ficar tudo bem!
O chefe os serve e ela tenta esquecer o que ele fez. Afinal, se ele fez ele iria dar jeito. Trazem a champagne e Vitor propõe um brinde.
— A nós dois?
— A nossa família! - brindam.
— Está maravilhoso! - coloca a taça na mesa. Soube que sua mãe também conversou com você a respeito de termos mais um filho...- volta a comer.
— Sim...- olha para ela.
— Parece que as pessoas combinarem de nos cobrar isso...
— É... Mas pensando na hipótese, não parece tão errado.
— Como?
— Comecei a pensar... Será que realmente não é hora de termos mais um bebê? Até para Vitória se acostumar com a presença dele desde pequena. Sei que fui contra no início porque era muito cedo... Havíamos acabado de perder nosso filho. Mas hoje não...
— Não sei... Você sabe o quanto sofro nas gestações! Sabe que não é só uma questão de ter um bebê, mas ter tempo. E agora você tem Maria...
— Que tenho certeza que adoraria saber que terá mais um irmão ou irmã! - sorri.
— Nós já estamos sem nos previnir... E mesmo assim não é fácil.
— Vamos continuar... A melhor parte é tentar!
— Você realmente está pensando em tudo? Na nossa vida, na nossa carreira, nas suas duas filhas...?
— Sim! Pensei que não daria conta de tudo... Mas darei. Todo mundo consegue! Nós também vamos. O Leo tem três filhos... Por que vamos ter só duas?
— Você não quer competir filhos, né?
— Não é isso! Mas eu sei o quanto ter irmãos é incrível... Quero que elas tenham essa oportunidade de dividir com mais uma criança.
— E em mim? Você tem pensado...?
— Pulinha...- segura a mão dela. Você é uma pessoa forte e consegue suportar tudo pelos nossos filhos. Mas se estou conversando sobre isso aqui é para ser uma decisão dos dois. É para ser diferente... Para planejarmos. Mas se você não quiser, eu vou entender!
— Você não gosta de planos!
— Mas filho tem que ser pensado...- solta a mão dela. Nossas vidas mudaram com Vitória e conseguimos encaixar ela nos nossos dias como a coisa mais importante que temos. Saberemos isso com outro filho!
— Podemos deixar essa conversa para depois? - sente-se desconfortável.
— Me desculpa... Não deveria ter tocado nesse assunto!
— Está tudo bem Vitor... Acho sim que devemos ter outro filho... Mas não sei se eu posso!
— Vamos a um médico, para ele nos ajudar! Ele nos auxilia da melhor forma para que não seja doloroso para você.
— Tudo bem... Vamos conversar com um médico para que ele nos faça uma avaliação e nos ajude. Porque tenho medo de perder o bebê de novo...
— Não diga isso! O que ocorreu deveria ter ocorrido... Nós vamos entender com o tempo!
— É...- se entristece.
— Vamos voltar a comer!
Vitor muda de assunto e eles terminam a refeição ao som de Natking Cole.
— Quer dançar?
— Dançar? Você não cansou por hoje? - riem.
— Não! - levanta-se. Vamos? - estende a mão para ele. Vem! - o puxa.
— Pulinha... Você está tão alegrinha! - abraça ela dançando.
— Desculpa pelo Roberto...- deita no peito dele.
— Não vamos falar dele! Pelo amor de Deus...
— Tudo bem! - ri baixo. Para onde vamos depois daqui?
— Você não faz ideia?
— Não caio nessa mais! - riem alto.
— Vamos para um lugar especial...
— O que vamos comer de sobremesa?
— Nem eu sei amor... Ele não nos falou! Mas espero que seja algo leve... Não aguento mais comer.
— Eu aguento! - ele ri dela.
— Estou vendo que aguenta mesmo! - continua rindo e vê o garçom servir a mesa. Chegou!
— Hum...- vão para a mesa. Obrigada! - sorri para o garçom. Parece gostoso!
Experimentam a sobremesa e Vitor se diverte por Paula falar tanto e comer tanto ao mesmo tempo. Ao final vão até o chefe agradecer pela atenção e delicadeza dos pratos. Se despedem dos funcionários e saem do restaurante. No carro Paula retira os sapatos.
— Por que tirou?
— Nós vamos a algum lugar ainda? - olha para ele. Já são duas da manhã...
— Falei que vamos para um lugar especial! Mas pode ficar sem, não precisará ter elas lá!
— Ok! - ri.
Durante o caminho Paula vai cantarolando alguns trechos o que faz Vitor pensar que ela está bêbada, mas constata que era apenas ela sendo ela mesma. Não demora e chegam a um prédio, localizado em um bairro nobre de Uberlândia, no centro da cidade.
— Vou colocar no estacionamento e entramos. - manobra o carro.
— O que é isso?
— Um prédio!
— Ah... Não tinha percebido! - olha para ele irônica.
— Pronto! Vou deixar minha jaqueta aqui... - desliga o carro. Vamos subir! - retira o cinto e desce do carro.
Enquanto Paula desce do carro, o segurança do estacionamento do prédio o aborda para tirar uma foto junto da esposa. Ele os atende e quando a veem fazem o mesmo. Após agradecimentos eles sobem.
— Quer que eu leve as sandálias?
— Por favor...- entrega. Mamãe não me ligou...- olha o celular. Quero saber como está Vitória!
— Já está tarde para ligarmos... Mas se ela não ligou é porque está tudo bem!
— Onde estamos indo? - passa seu braço sobre o braço dele.
— Já chegaremos...- entram no elevador.
No décimo quinto andar saem do elevador e com um cartão guardado na carteira, Vitor abre a porta do apartamento.
— Entra...
— Que apê é esse? - entra.
— Nosso! - fecha a porta. Um cantinho para gente...- coloca o cartão na mesa de entrada e as sandálias de Paula no chão.
— Como assim? - não entende.
— Comprei um flat para gente ter o nosso canto...- retira os sapatos.
— Nossa casa não é nosso canto?
— Claro que é! Mas falo sobre nós dois... Só eu e você! Como sempre foi antes.
— Entendi...- sai andando pelo apartamento. Quando você fez isso? - senta-se na cama, observando ele parar na porta.
— Já tem um tempinho...
— Hum...- deita-se na cama. Estou cansada!
— Tem roupas ali...- aponta.
— Roupa minha?
— Roupas novas! Eu comprei... Para ficar aqui.
— Vou ver! - se levanta. Ah... Roupas? Isso aqui são roupas? - levanta uma lingerie.
— É o que você precisa para ficar aqui! - ri.
— Vou tomar um banho...- pega uma peça. E vestir minha roupa! - riem.
— Tudo bem...
— Quer vir? - se aproxima dele.
— Vou pensar a respeito...- agarra-se nela. Preciso analisar bem se quero ir!
— Como quiser! - se afasta. Tem banheira aqui? - entre no banheiro do quarto. Tem! - sorri.
Paula prepara a banheira e se despe, sob os olhos atentos de Vitor.
— Não vem?
— Não quero te cansar mais ainda... E se eu entrar aí não será para tomar banho! - a encara.
— É... Não faria o convite se esperasse isso! - pisca para ele.
Ele retira peça por peça e a acompanha. Paula se entrelaça no colo dele, dividindo aquele pequeno espaço da banheira. Vitor acaricia seu semblante de malícia e desejo que em nada se pareciam com vulgaridade, mas amor é um fogo imenso de paixão. Ele a acendia nas noites e suas mãos percorrendo pelo corpo dela despertavam arrepios que atingiam até a alma. As bocas se cruzam, fazendo passagem no corpo do outro e eles se tocam, se acariciam como se quisessem adentrar pele com pele com tamanha ferocidade.
— Eu amo você...- sussurra. Principalmente assim! - a ajeita em seu colo.
Vitor percorre o corpo dela e ao sentir com as próprias mãos que ela estava pronta para recebe-lo, a habita da forma mais carnal, humana e pura que possa existir. Sons se intensificam e sem se preocuparem com absolutamente nada sussurram, gemem em uma conversa entendível somente entre os dois. Paula se pressiona sobre o corpo dele, cavalgando sobre a maciez da água que os cobriria e testemunhava. Escuta ele chamar seu nome e sorri, sabendo o quanto o satisfazia e o quanto ele a desejava... E da mesma forma deixava ele saber o quanto ele era mais que suficiente para ela, que nos braços dele - e só nos braços dele, ela se sentia a mulher mais plena que já conhecera. Uma sensação a ensurdece, a muda, a enlouquece fazendo atingir o ápice daquela união caindo ofegante com mistura de suor e água sobre o corpo dele que ainda a invadia até não reponder mais pelo próprio corpo, chamando por ela como nunca chamou antes. Permanecem algum tempo em silêncio, buscando o equilíbrio e o ar...
— Acho que estamos melhorando...- escorre aos mãos pelos braços dele.
— O que? - encosta sua cabeça sobre a dela que está em seu peito.
— Acho que estamos melhorando com o tempo! - riem baixo.
— Somos iguais ao vinho...
— Sim! Somos...- levanta a cabeça, olhando-o diretamente. Você está como amo... Vermelho e quente!
— Como vinho?
— Como vinho! - beijam-se rindo.
— Ainda bem que relaxou!
— O que?
— Quando você teve algum nervosismo e a gente se ama, você me aperta mais!
— Me desculpa!
— Não me machuca! Só estou dizendo...
— Isso aqui é um remédio para mim! Preciso de você...- coloca-se sobre ela, segurando-a para não afundar sobre a banheira.
— Como eu também preciso de você! Então não aja ou pense como se eu não precisasse de você... Não sei viver sem você mais e jamais faria algo para te perder.
— Eu sei! - beija-a. Só me enfureço com a hipótese de te perder de novo...
— Você acha mesmo que vou trocar isso tudo? - passa a mão no corpo dele.
— Hei! - se afasta da mão dela rindo.
Banham-se vagarosamente e deitam-se na cama em seguida, abraçados.
— Você ficou linda! - a faz carinho.
— Meu marido tem um bom gosto!
— Tem mesmo! - sorri, aproximando-se dela. Já está tarde...?
— Um pouco...- pega o celular. Quatro da manhã! - coloca o celular ao lado.
— Ainda está cedo para mim!
— Vem aqui...- chama-o para se aproximar mais. Precisamos sair bem cedo amanhã... Já ficamos tempo demais longe de Vitória.
— Sim! - respira fundo e fecha os olhos com os carinhos dela.
Ás sete da manhã Paula já está de pé. Troca-se com um vestido que ele comprou para ficar no apartamento e separa a roupa dele.
— Vitor...- sobe na cama. Vitor! - mexe nele.
— Hum? - vira-se para ela.
— Acorda! Vamos embora...
— Dormi agora pouco...
— Eu também! Mas precisamos ir... Quero chegar antes de Vitória acordar.
— Só mais um pouquinho...- fecha os olhos.
— Vitor! - belisca ele.
— Paula! - se senta furioso. Caramba, doeu!
— Acordou! - sorri. Se está de mau humor, está acordado! - sai da cama. Eu vou dirigindo para garantir nossa segurança!
Ele se arruma sem falar nada. Paula fecha o apartamento e saem para casa.
— Quando Maria sai do hospital?
— Daqui duas semanas!
— Foi dolorido! Mas passou... Ela já está bem e isso que importa.
— Sim! - sorri.
Continuam o trajeto em silêncio. Ela concentrada na estrada e ele no celular.
— Tiraram uma foto minha ontem enquanto eu conversava com o atendente.
— Onde?
— No estacionamento!
— Deixa eu ver...
— Aqui...- mostra.

— Hum... Ficou bom de perfil! - riem.
Algum tempo depois chegam a fazenda. Sol os espera na porta, observando o carro estacionar na entrada.
— Bom dia! - saem do carro.
— Bom dia! - sorri.
— Vitória acordou, Sol? - entram em casa.
— Acredito que sim! Ouvi uns gritos agora pouco...- riem.
— Vou lá! - Paula vai até o quarto da filha.
— Vitor, você quer um café?
— Não Sol... Muito obrigada! Nesse momento eu prefiro mesmo uma cama. - riem.
Paula abre a porta do quarto de Vitória e a encontra deitada sobre algodão.
— Oi...- a filha sorri e vem até ela. Mamãe estava com saudades! - a abraça. Se comportou bem, mocinha? - a beija.
— Muito bem! - pensa se deve contar.
— Ocorreu algo que eu deva saber? - observa Cintia e Dulce estranhas.
— Bem... Nem deu tempo de concertarmos o que aconteceu.
— O que foi gente? - se levanta com a filha no colo.
— Tivemos um probleminha agora de manhã com Vitória...- se levanta da poltrona.
— Vocês estão me deixando nervosa.
Ao entrar em seu quarto, Vitor vai para o closet pegar uma roupa para se trocar e se espanta ao pisar em algo no chão. Quando se dá por si pensa no que Paula pensará quando ver o que ele estava vendo.


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