12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 88
Capitulo 86




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Ela coloca aos mãos sobre ele, espalhando o protetor por todo o peito. Vitor a observa e segura as mãos dela.

– Não quero que fiquemos distantes...
– Não estamos...
– Você está, Paula... Quando você está distante e me toca, age diferente.
– Não é fácil... Amar tanto alguém que te afasta de muita coisa da vida dele. - retira a mão.
– Já disse que te contarei tudo...
– Começando por seus negócios?
– Não sei o que isso impor...
– Está vendo? - o interrompe.
– Ok! Começando por meus negócios... Mas não agora, né?
– Mais tarde...
– Ótimo! - sorri, indo com Vitória até o meio da piscina. Vem!

Paula vai até eles e Vitor mostra para filha a mãe mergulhando.

– Lá embaixo! - Vitória procura. Cadê a mamãe? Olha lá! - riem quando Paula aparece.
– Oi! - sorri, indo até eles.
– Vamos ensinar ela a boiar...- a vira sobre a água.
– Cuidado com o ouvido dela...- o ajuda, colocando as mãos embaixo.
– Papai está criando uma peixinha! - riem ao ver ela batendo os pés.
– Vitória! - sorri com a farra que ela faz.
– Vem! - a levanta, andando na piscina com ela nos braços. Esses pezinhos gordos...- ela bate-os.
– Filha...-chama. Assim com as mãozinhas...- bate sobre a água e ela cai na gargalhada, fazendo o mesmo.
– Mas você não existe mesmo! - aperta ela sobre seu colo.

Divertem-se como nunca aconteceu antes. Por conta do sol, Paula sai com Vitória e Vitor resolve acompanha-las.

– Vou dar um banho nela...
– Tudo bem... Depois que você terminar eu me banho.

Paula banha a filha e a entrega para Vitor que leva até Lucy, retornando ao banheiro.

– Já estou saindo...- diz ela da ducha.
– Está tudo bem...- a observa.
– Laura me telefonou...- olha para ele.
– Para dizer o que? - estranha. Falei para ela me ligar...
– O que combinamos sobre dividir os problemas?
– Ok... Desculpa! O que ela queria?
– Falar sobre Ernesto...
– Mas o que? Fala Paula!
– Calma...- se enxagua. Que estava tomando as devidas providências e que ligou para dizer que podemos ficar tranquilos que ele não irá nos importunar mais.... Como se isso fosse possível!
– Entendi... E que providências são essas?
– Ela não falou... Disse que mais para frente passava informações!
– Não vamos nos preocupar por agora... Se ela disse que é para ficarmos tranquilos...
– E eu finjo não saber que você logo ligará para ela...
– Por enquanto não... Preciso resolver isso da Maria.
– Sim...
– Você está demorando! - retira a roupa que colocou quando saiu da piscina e entra.
– Já vou sair...- tira a água do cabelo e se afasta para ele usar a ducha.
– Não precisa mais...- a observa.
– Já terminei!
– Me chama de jardim e vem ser minha borboleta! - pisca para ela.
– Aí minha nossa! - encara ele. Para! Por favor...
– Me chama de pássaro de fogo e vem cantar ao meu ouvido! - lava os cabelos.
– Chega! - riem.
– Calma... Tenho mais, vou pensar...- ri.
– Não! - ri. Já entendi...
– Entendeu? - sorri maliciosamente.
– Não sou suas borboletas, tão pouco você é meu pássaros de fogo! - abre a vidraça e sai.
– Paula! - riem alto.

Vitor termina seu banho e encontra Paula na cama abrindo umas caixas ainda de roupão.

– O que são? - se aproxima.
– Os presentes que a irmã da Tati falou...
– Mas já? - senta-se e pega uma sacola dentro da caixa.
– Acho que já estavam aqui...- abre uma das sacolas que vieram dentro das caixas.
– Pelo jeito sim...- abre.
– Nossa! - levanta a peça para ver melhor.
– Sexy sem ser vulgar...- olha.
– Vitor...- riem. Vou ver essa agora...- pega outra. São peças casuais... Dá para vestir no show.
– Você chama isso de casual? - retira a sacola que ele abriu.
– Meu Deus! - pega da mão dele. Tenho até vergonha de colocar um negócio desse...
– Vem com isso...- mostra para ela.
– Um chicote?
– Sim! - ri.
– Aí Vitor... Piraram legal!
– Não acho! - bate devagar nela.
– PARA! - ri. Me dá isso aqui! - estica a mão.
– Não! - faz de novo.
– PARA VITOR! - riem. Me dá aqui...- toma da mão dele. Estou repensando uma maneira de usar isso...- encara ele abrindo outra sacola.
– O que? - percebe. Joga isso aí fora! - ri.
– Não! Vai ser útil! - bate nele.
– Paula! - se encolhe rindo. PARA! - ela faz de novo.
– O que mais tem aí? - joga o chicote do outro lado da cama ainda rindo. Umas algemas, uns prendedores...- riem.
– Ainda bem que não! Acho que esse chicote faz parte da roupa... Olha aqui a foto...- mostra para ela.
– Sim né, Vitor! - pega. Não iam mandar um chicote do nada...
– São peças muito sensuais... Olha essa aqui...- levanta para ela ver.
– Acho que em uma caixa veio casuais e outra veio sensuais.
– Deve ter sido...
– Enfim... Coloca tudo em uma sacola só, vou pedir que lavem e depois vejo como vou usar isso.
– Já tenho uma ideia de como você possa usar! Quer uma ajuda? Posso ser seu figurinista íntimo...- ri.
– Você já é meu marido! - pisca para ele. Não precisa ser mais nada...- levanta-se. Vou me arrumar...- vai para o closet.

Ele a aguarda terminar e vão para a sala juntos. Sentam-se e Diva ao vê-los se aproxima.

– Vão querer alguma coisa? Acabei de fazer o café...
– Eu vou querer Diva...
– Vou querer meu suco cheio de coiseiras...
– Ok! - ri. Já volto...- se retira.
– Onde será que está Vitória?
– Lucy deve estar com ela no quarto...- pega uma revista.
– Vem mais para cá...- a chama.
– Está tudo bem...- sorri para ele e volta para a revista.
– Eu quero que você se aproxime... Quero que venha aqui perto de mim. É pedir muito?
– Não...- guarda a revista e deita no colo dele.
– Quer sair para jantar?
– Não estamos no clima... Não se preocupe.
– Nós somos capazes de criar qualquer clima! Se quiser posso pedir que jantamos aqui em casa então...
– Comida japonesa?
– Pensei em frutos do mar! Pode ser?
– Pode... Acho que se comi frutos do mar umas cinco vezes foi muito! A não ser o camarão, bacalhau...
– Vou ligar para um restaurante que conheço, especializado, pedir que entreguem aqui...
– Quero tomar um bom vinho! Não! Eu quero me chapar com um vinho barato mesmo.
– Você precisa se chapar para gente namorar um pouquinho? - riem.
– Entendi então porque esse jantar!
– Nada disso...- sorri, acariciando ela. Só acho que depois de um dia cheio, merecemos comer bem... Beber bem... Sei lá... Acho que merecemos relaxar porque as coisas ficarão bem e não adianta a gente se estressar agora.
– Sim...
– Aqui...- Diva retorna com uma bandeja. O café do Vitor sem açúcar...- entrega. E o suco cheio de coisa...- Paula pega.
– Obrigada! - levanta-se sorrindo educadamente.
– E as bolachinhas da sua tia...- coloca na mesa de centro. Paula, o que faremos pro jantar?
– Ah...- olha para o Vitor. Nada! Só para Vitória você prepara o que está no cardápio dela...
– Vocês irão jantar fora? - sorri.
– Aqui mesmo... Só que pediremos a comida.
– A minha é tão ruim assim?
– Não! - riem. É que queremos comer frutos do mar!
– Sei! - olha desconfiado para eles. Vou arrumar as coisas da comida da Vitória então...- sai.
– Quer? - pega uma bolacha.
– Não, obrigada! - bebe seu suco.
– Isso aqui é muito bom! - coloca todas as bolachas em seu colo.
– Mas não precisa comer tudo, né? - olha ele fazer aquilo.
– Você não vai querer!
– Mas não precisa comer tudo!
– Me poupe Paula! - come.
– Quem não vai te poupar são os quilinhos a mais! - ri. Sabe o que estive pensando? Vou pedir para Bia preparar uma série de exercícios para nós dois fazermos.
– Uhum!

Lucy chega no mesmo instante com Vitória eufórica em seu colo.

– Minha princesinha! - sorri. O que você estava aprontando? - Lucy entrega-a para Paula.
– Brincando com os bichinhos de pelúcia! - riem. E ela já está aprendendo a fazer o barulhinho deles e tudo!
– Verdade!? - olha para a filha que vai até o colo do pai.
– Oi! - sorri. O que você quer aqui pequena? - coloca a xícara de café ao lado e a pega. Bolachinha?
– Paula, vou colocar as roupas dela na lavanderia!
– Ok Lucy! - sorri.
– Licença! - sai.
– Deita aqui mamãe... Vitória e eu vamos mexer em seu cabelo!
– Tá...- deita no colo de Vitor e a filha ri.

Vitor e Vitória brincam com o cabelo de Paula enquanto ela se delicia com o gesto. Passado algum tempo ligam a TV em programas infantis que a filha geralmente assiste e acompanham juntos as músicas.

– E ele faz assim: "RAU, RAU" - imita para a filha.
– RAU, RAU? Onde um cachorro faz isso, Vitor? - ri sem controle.
– O meu cachorro faz!

Se divertem o restinho da tarde e ao chegar a noite sentam-se com Vitória para alimentá-la.

– Papai vai sentar ali...
– Já pega o suco dela?
– Sim...
– Ok...- vai pegar.

Dão a refeição da filha e Paula a leva para o quarto. Vitor disca para o restaurante e faz os pedidos, indo depois encontrar Paula.

– O que estão fazendo?
– Eu ia ler para ela...
– Deixe que eu leio... Arrume um lugar para gente jantar, já fiz os pedidos.
– Tudo bem...- se levanta da poltrona para ele sentar e entrega o livro.

Vitória está deitada em seu berço com a girafinha que era da mãe sobre as mãos. Olha atentamente para o pai que começa folhear o livro.

– Em um vilarejo, não muito distante, alguns pássaros aguardavam agitados e eufóricos...

Paula os observa por um tempo e vai para o centro da casa. Comeca arrumar a mesa de jantar e Diva traz as taças.

– Diva já passou da sua hora...- olha para ela. Vai descansar...
– Jaja irei...- coloca as taças na mesa.
– Sol já foi?
– Sim! Organizou a cozinha e saiu...
– Então faça o mesmo... Eu e Vitor nos viramos.
– E Vitória?
– Vitor está lendo para ela! Logo dorme...
– Ela ficará sozinha no quarto?
– Não será muito tempo! É só eu e Vitor jantamos que levo ela pro nosso quarto. Não adianta colocar ela lá agora... Já está quase dormindo.
– Sim! Se mexer nela, ela não dorme mais! - ri.
– Pois é...- sorri.
– Pronto!
– Ok...- sorri ao ver a mesa.
– Vou indo...- retira o avental do uniforme.

Diva se despede de Paula e sai. O jantar deles não demora chegar, ela leva os entregadores (funcionários do restaurante) até o interior de sua casa e os observa montar a comida sobre a mesa.

– Muito obrigada! - sorri.
– Nós que agradecemos a preferência! Tenham um excelente jantar...- a cumprimenta.
– Agradeço! Façam uma boa viagem...- os acompanha até o exterior da casa, os vendo partir ao fechar a porta.

Paula vai chamar Vitor e o encontro no corredor já vindo.

– Já ia te chamar! Ela dormiu?
– Sim! - sorri. Ela gosta daquela girafinha, né? - passa o braço sobre o pescoço dela.
– Gosta! - sorri.

Retornam para a sala de jantar e sentam-se para fazer a refeição.

– Se forem tão gostosos quanto são lindos, estamos feitos...- serve-se.
– Sim! - observa. O que você vai comer primeiro?
– Olha...- coloca o seu prato na mesa. Esse aqui...- aponta. É um Tempurá, um bolinho de legume com camarão.
– Hum...
– Esse aqui é uma massa de frutos do mar! - faz uma careta. Isso é uma delicia, Paula! Você precisa comer...
– O que têm nessa massa?
– Camarão, polvo, lula, mexilhão...
– Parece bom! - sorri. E esse prato aqui? - mostra.
– Frutos do mar na chapa! Tem lagosta, lula... Todos na chapa com manteiga da terra!
– Vou querer experimentar! É muito lindo, olha...
– Vou até fotografar... Espera...- pega o celular e tira uma foto do prato.
– E isso aqui...? - pega.
– Salada Dunas! Camarão salteado com várias folhas e tomate fresco.
– Vou começar pela salada...
– Vou começar é por isso aqui mesmo! - riem.
– O vinho, Vitor! - se lembra.
– Eu sirvo!

Vitor os serve e comem em harmonia rindo da maneira que pegam a lagosta, das piadas que ele inventa, das tiradas que Paula faz.

– Que bagunça a gente fez! Meu Deus...
– Deixa aí...
– Deixa aí nada! Vamos...- se levanta. Vamos levar para a cozinha.
– Ah não... Pulinha! - leva a taça de vinho até a boca.
– Vitor! - pega os pratos e leva.

Vitor termina de beber seu vinho e a ajuda. Arrumam a mesa e resolvem ir para o quarto, levando o resto de vinho que ainda há na garrafa.

– Pegue Vitória...
– Vou pegar...- entrega sua taça para ele levar ao quarto.

Paula entra vagarosamente e pega a filha em seu colo, levando ao quarto do casal.

– Meu amorzinho...- coloca-a no berço sorrindo.
– Ela tem crescido tanto...
– Muito! - cobre a filha. Boa noite...- beija-a. Dorme com os anjinhos...
– Vem...- a leva até a cama. Será que podemos ligar o som? Bem baixinho...
– Se for bem baixinho mesmo...- senta na cama.
– Vou ligar...

Vitor sintoniza o som tocando Almir. Paula serve-se com vinho e o observa se sentar ao lado dela.

– Essa sensação de paz...
– Escrevi uma música...
– Quando?
– Nós últimos dias!
– Sobre o que é? A gente?
– Sobre todas as vezes que senti falta de você...- olha para ele. Me recordei do nosso passado e me enxerguei aqui...
– Quer cantar? - pega o controle do som e diminui o volume.
– Na hora que você deixou de lado aquele meu abraço e a relação foi pro espaço, fiquei sem chão... Na hora que você ficou em dúvida do seu sentimento, eu tava aí dentro do seu coração!
– Te machuquei muito...- aperta a mão dela.
– Você me faz feliz! - sorri. E o que passou serviu para virar música! - riem baixinho.
– Sempre te amei! Não tinha duvida... Só não tinha coragem de encarar isso.
– E eu cheguei me arrepender de mostrar tanto isso!
– Não diz isso...- ri, indo beijar o rosto dela.
– É verdade! - riem. Vi... Eu vi a postagem que você fez para sua irmã...- bebe um pouco de vinho.
– Sim...
– Sim...- encara ele.
– Que? - não entende.
– Você não posta nada de mim!
– Porque...- pensa. Eu posto!
– Não como eu gostaria...
– Meu amor...- olha incrédulo. Não sabia que você dava tanta importância para isso...
– Dou! - encara. Quero que você poste lá uns poeminhas para mim!
– Mas tem vários que são para você lá!
– Com foto de flor?
– Mas as pessoas entendem... As fotos que tenho de você são as que fico tirando aqui em casa e não gosto de postar... Sei lá. Não gosto de ficar expondo algo que é...
– Que é?
– Que é meu!
– Sua? Eu não...
– Tá...- se afasta dela.
– Ás vezes sinto falta de você... Sei lá...
– De expor mais meu amor...
– Não! Ah Vitor... Não estou legal...- bebe mais um pouco.
– Estou vendo...- se entristece.
– Tome...- entrega sua taça. Vou escovar meus dentes e vou dormir! - levanta-se em direção ao banheiro.

Vitor respira fundo e depois de alguns minutos se levanta para levar o vinho e as taças para a cozinha. Ao retornar Paula está retirando o robe para se deitar.

– Não quer assistir algo? - tenta.
– Não! - deita-se. Desligue o som...
– Vou desligar, Paula...- a observa se arrumar na cama e faz o que ela pede.
– Você não vem agora? - percebe que ele está saindo do quarto.
– Não! - fecha a porta.
– Vitor...

Não consegue pregar os olhos, revirando-se a todo momento. As horas passam e ele ainda não retornou, o que a faz ir em busca dele pela casa, mais precisamente o escritório.

– Oi! - fecha a porta.
– Oi...- coloca o charuto no porta charutos.
– Já são 4:30h da manhã...
– Estou vendo no relógio! - aponta.
– Você precisa dormir bem... Por conta dos exames! - senta-se.
– É... Daqui a pouco irei, pode ir.
– Não...
– Quer que desligue o ar? - observa que ela está com frio. Deveria ter colocado o robe para sair do quarto.
– Estou bem...
– Você acha que eu...
– O que?
– Nada! - desiste de falar.
– Diz...
– Não... Não vamos falar disso! - se levanta.
– Por que você está assim? Estava bem...
– Você realmente quer a resposta?
– Vitor...- entende. Preciso de alguns momentos!
– Mas não precisa me evitar tanto!
– Tá... Desculpa! - vai até ele.
– Te quero perto... Quero saber o que está acontecendo... Não é tão óbvio assim!
– É óbvio, Vitor! Não está sendo fácil... Por mais que eu tenha dito que superaríamos isso e vamos superar.
– Você sente repulsa de mim sempre que algo acontece!
– Não!
– Sente sim! Você se afasta... Você foge da gente. Te falei que não cobraria nada e não vou! Então esquece...- sai do escritório e ela o acompanha.
– Vitor...
– Vou tomar um banho e me deitar...- entra no quarto com ela atrás.
– Deixa eu te explicar que...
– Não precisa! Está tudo bem...- retira a camiseta e fecha a porta do banheiro.

Ela respira fundo e vai observar a filha que ainda dorme tranquilamente. Senta-se na cama e o aguarda pacientemente.

– Ainda? - sai.
– Sim... Queria te mostrar uma coisa! - pega na gaveta.
– O que? - deita-se, puxando o cobertor.
– Meu cordão ainda está intacto! - mostra. Você não pode dizer que sinto repulsa sua...
– Esquece isso...- beija a cabeça dela. Boa noite! - vira-se.

Paula fica o observando, esperando que ele vire e possam terminar a noite de outro jeito, mas isso não ocorre. Resolve fazer o mesmo e logo pega no sono, sendo despertada ás sete e quinze da manhã pelo celular.

– Ai... - derruba o celular. Droga!
– O que? - se vira assustado.
– Nada! - pega o celular do chão. Derrubei o celular sem querer...
– Ah...- se espreguiça. Já é hora?
– Não... Falta quarenta e cinco minutos para as 8:00h! Que horas são os exames?
– 9:30h!
– Está cedo...- coloca o celular no móvel ao lado. Pode voltar a dormir...
– Desculpa por ontem...- coloca a mão sobre ela.
– Tudo bem...
– Pulinha...- se aproxima dela.
– Oi...- olha para ele.
– Bom dia! - sorri.
– Ah...- riem. Sei... Temos poucos minutos até que Vitória acorde!
– Em poucos minutos...- beija-a. Dá para fazer muita coisa! - coloca a mão por baixo da camisola, a levantando vagarosamente.
– Vamos ver se dá...- beijam-se.

Paula se deixa envolver nos toques quentes que ele percorre sobre seu corpo. Retribui permitindo que ele vá cada vez mais profundamente, saciando uma sede dos dois. O entrosamento entre os corpos e o próprio barulho que fazem abafa os ruídos de Vitória que já acordou. O celular desperta novamente, marcando 7:45h e interrompendo assustadoramente os dois.

– Você não desligou isso? - deita-se ao lado dela, encarando o teto ofegante.
– Esqueci! - pega-o desligando.
– Espera aí...- observa na direção do berço. Paula! - olha para ela.
– Oi...
– Olha no berço! Acho que estou vendo uns olhinhos para cá...
– Aí...-olha para o berço se cobrindo. Minha nossa! - riem.
– Sabe... Começa fazer sentido o que sua mãe diz toda vez para nós!
– O que? - levanta-se.
– Precisamos acostumar Vitória no quarto dela...
– Não...- pega a filha. Né meu amor? - sorri. Bom dia!
– Mas talvez esteja na hora...
– Vou dar banho nela...- sai do quarto.
– Ok...

Vitor aproveita que Paula foi arrumar a filha e faz o mesmo. Ao retornar ela entrega Vitória para ele e vai tomar banho. Alguns minutos depois saem juntos do quarto, já prontos para irem ao hospital...

Continua...


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