12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 86
Capítulo 84




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/465962/chapter/86

Vitor pega um táxi até a casa de Dulce. No caminho liga para Paula e conta como foi a visita. Não demora muito chegar e ela o recepciona na porta.

– Oi! - sorri.
– Pulinha...- a beija e entra. Foi incrível!
– Percebi - ri.
– Paula, ela é muito esperta... Fala que nem gente grande! - ri.
– Imagino! - sorri.
– Cadê Vitória? Ela deu um desenho para ela...
– Está dormindo...- vai para a cozinha.
– Eu disse que amanhã voltava...- a segue.
– O que? - vira-se para ele. Vitor!
– O que foi?
– Vitor você vai se apegar a ela e se...
– Se eu não for o pai? Continuarei a visitando.
– Sei que você deve estar impressionado com ela... Mas... Ela é só uma criança e não se pode prometer coisas a uma criança.
– Mas Paula... Não prometi nada, só que voltaria amanhã. Falei que levaria você...- teme a reação dela.
– Eu? - fica surpresa.
– É... Desculpa...- se toca que isso a machuca. Desculpa mesmo... Eu nem...
– Está tudo bem! Não precisa pedir desculpas...
– Ela ficou tão encantada com a boneca... Não parava de acaricia-la.
– Você disse que leu para ela...- senta-se.
– Li! - faz o mesmo. Ela ama princesas... Disse que toda menina é uma princesa. Olha...- abre a folha de desenho e mostra para Paula. Uma princesa e uma árvore! - ri.
– Meu Deus...- pega rindo. Que fofo, Vitor...
– Paula...- pega o suco dela sobre a bancada e bebe. Camila disse para Maria que o pai dela havia morrido...
– Que horror! - olha para ele perplexa.
– E os pais dela praticamente não vão ver a menina! Ela não fica com a menina...
– Vitor... Como assim ela não fica com a menina?
– Maria fica com uma enfermeira que ela presumo que seja a baba dela. Fica em apartamento isolado do hospital... Camila proíbe visitas para que a menina não se apegue a ninguém.
– Não sei como uma mãe possa... Sei lá...- sente. Não sairia de perto da minha filha por nada.
– Ela me pediu um chocolate! Mas ela não pode ingerir muito açúcar... No caminho liguei para Cecília e pedi que ela fizesse alguns para mim levar amanhã.
– Que bom! - sorri e pega seu suco de novo.
– Pedi alguns para Vitória...
– Hum...- bebe o suco. Comerei do dela...- ri e ele se aproxima com a cadeira.
– Não precisa...- sorri, acariciando-a. Pedi para você também...
– Obrigada! - sorri, beijando a mão dele.
– Sua mãe está aí?
– Foi ao supermercado...
– Que bom então! - se aproxima ainda mais.
– Vitor...- riem.

Ele a beija, puxando para seu colo. Matam a saudade e tudo que estava os afastando em carinhos longos.

– Depois que tudo isso passar, vamos para Angra...
– Não iremos para Angra tão cedo! E está tudo bem...- coloca a mão na boca dele que ia dizer algo.
– Me entristeço quando você fala assim!
– Mas essa é a verdade Vitor...
– Não é a verdade! Por enquanto não podemos ir, mas iremos! Daremos um jeito de ir só eu e você...
– Que horário sai o resultado do exame?
– Só pela tarde...
– Vamos para a casa? - se solta dele.
– Vamos... Mas eu estava a fim de não ter funcionário nenhum por lá...
– Por que isso agora? - leva o copo até a pia.
– Hoje vai ser um dia...- tenta conter a ansiedade.
– Você quer o seu pai dela, né? - olha fixamente para ele.
– Paula...
– Quer...- vai para a sala.
– Ela precisa de alguém que dê carinho... Que dê atenção!
– Eu sei...- pega uma revista e começa ver. Deus queira que você seja o pai!
– Pulinha...- sente que ela está se esforçando para levar naturalmente. Isso não muda nada entre nós...- vai até ela.
– Isso já mudou! Mas... Nada que eu não possa suportar. Quero que esteja bem e feliz... Você é um homem gigante! Com um coração mais gigante ainda!! Felizes são as pessoas que estão próximas de você... Como eu. Como a Vitória e como a Maria... Porque seu coração já adotou essa criança como filha...- ouve Vitória chorar. Por falar nisso...- levanta-se correndo.

Paula busca a filha para a sala. Senta-se novamente e a coloca em seu colo.

– Mãezinha...- passa as mãos sobre os cabelos dela. Tô sonin ainda mamãe...
– Psiu...- chama a filha.
– Papai...- a bebê se levanta do colo de Paula para vê-lo e deita novamente. Pegue as bolsas dela lá dentro...
– Ok...- levanta-se e vai buscar.

Paula observa Vitória olhá-la cheia de preguiça e ri.

– Você não existe! - a beija. Mamãe... Fala mamãe...- ri. Preguiçosa, meu Deus! Como tem preguiça...- retira a blusa dela. Vamos tirar que está calorzinho... Trocar a fraldinha...
– Aqui...- retorna entregando a bolsa.
– Obrigada! - pega e retira uma fralda para trocar a filha. Vamos tirar esse monte de xixi! - coloca ao lado no sofá e deita a filha que se espreguiça.
– Preguiçosinha! - ri.
– Muito preguiçosa papai! - tira a fralda. Mais faz xixi... Nunca vi igual! - joga no Vitor. Joga no banheiro!
– Como vão as coisas do aniversário dela?
– Bem! - sorri, passando a pomada na filha. Essa semana vão fazer algumas fotos...
– Na fazenda?
– Sim! - pega a fralda para colocar.
– Nós vamos tirar fotos com ela?
– Vamos...
– Legal!
– Vamos cobrir a bundinha! - coloca a fralda e a levanta no sofá, segundo as mãos dela. Vitória! - ri. Quanta preguiça, meu Deus...
– Ela não dormiu direito! - vai para o sofá com elas.
– Cadê o papai? - observa a filha olhar para Vitor. Esse é seu papai? - ri. Será que é ele mesmo?
– Começou! - riem. Se não sou eu, quem é né filha? - a traz para seu colo. Não existe outro que não seja o papai! Nunca! - faz cócegas nela que se contorce.
– Vitória... Olha aqui...- chama a filha. Tudo bem doninha... Não quer mais vir com a mamãe, né!? Vitória...- coloca a mão nela que se encolhe para ela não pegar.
– Ela está com o papai... Nos dê licença! - abraça ela, apertando. Coisa mais linda da minha vida! - ela olha para ele falar. O que foi? - Vitória "fala". O que? Papa? - riem.
– Papa? Você quer papa? - passa a mãos no cabelo dela.
– Será que ela não está com fome? - olha para Paula.
– Vou ver se ela quer mama...
– Quer filha? Leitinho...- ela tenta descer do sofá. Calma...
– Onde você vai Vitória? - ajuda a desce-la. Vamos tentar andar? - se levanta e segura a filha em pé. Vem...- sorri com ela tentando. Isso!
– Vai filha! - riem. Solta Pulinha...
– Ela está se equilibrando ainda!
– Vivi...- vai atrás de Paula para a filha olhar. Olha aqui o papai! - sorri. Vem...
– Ela precisa se equilibrar...- ri.
– Solta amor... Ela já consegue...
– Aí meu Deus...- solta devagar. AH! - riem.
– Isso filha! Mais um passinho...
– Não estou acreditando! - sorriem felizes.
– Pega o celular e filma!
– Pera... Segura ela! - corre buscar o celular. Aqui...
– Vitória! - ri. Vem filha...- a solta e se afasta para que ela venha até ele. ISSO!
– Aí Vitor! - se emociona filmando. Vivi! - sorri.
– Oba! - se olham felizes.
– Daqui uns dias ela já está mais firme!
– Sim! - se anima. Nossa bebezinha...- a pega. Te amo! - a olha. Te amo! - ela ri. Te amo, amo, amo, amo! - beija. Amo. - beija. Muito!!! - beija inúmeras vezes.
– Deixa eu também!! - vai até eles. Deixa mamãe beijar um pouco, amassar minha coisinha mais lindo do mundo...- beija-a. Mamãe ama tanto, tanto! - emociona-se. Oi! - a filha sorri. Oi, meu amor...- a bebê "fala".
– Fala pa.pa.i...
– Não! É ma.mã.e...
– Papai!
– Mamãe!
– Olá! - coloca as chaves no móvel. Nem me ouviram! Qual o motivo da discussão? - ri deles.
– Mãe... Qual foi minha primeira palavra?
– Pai...- Dulce olha com deboche.
– Está vendo!? - Vitor ri da cara delas.
– Que chato isso...- ri.
– Ela falará pai primeiro! - olha para filha.
– Ela falará vó! - coloca as sacolas de compras no chão e pega a neta no colo de Paula. Vovó né meu amor? - a beija. Vitor leve essas sacolas na cozinha para mim...- senta-se.
– Levo...- levanta-se e faz o que foi pedido.
– Vocês almoçam comigo?
– Não mãe... Almoçaremos na fazenda! Vem com a gente...
– Não posso! Hoje tenho que resolver algumas coisas no cartório. E...- olha Vitor retirando as coisas das sacolas na cozinha. Ele foi ao hospital? - fala baixo.
– Foi! Ele amou a menina...
– Imaginei que isso aconteceria...
– Disse que amanhã volta e quer que eu vá junto conhecê-la.
– Paula...- sente uma certa tristeza nas palavras da filha. Ele quer que você aceite a criança...
– Quero que ele seja feliz! Vou aceitar... Eu vou conseguir. Vou conhecer ela amanhã e... Enfim... Vai ficar tudo bem! - pisca para ela.
– Pulinha...- retorna comendo uma maçã. Vamos?
– Ela quer Vitor...- Vitória "pede".
– Papai vai cortar...- vai para a cozinha novamente.
– Calma Vitória! - a bebê se irrita porque Vitor não deu.
– E essa fralda jogada aqui? - Dulce aponta.
– Vitor não levou ao banheiro! - levanta-se. Eu levo...- pega.
– Aqui...- retorna com a maçã cortada e entrega para Dulce dar a neta. O que não levei?
– A fralda da Vitória...
– Esqueci!
– Coloca uma roupinha nela que nós já vamos...- sai para o banheiro.

Enquanto Dulce ajuda a neta a comer a maçã, Vitor separa uma roupa para ela. Paula retorna arrumando os brinquedos que Vitória havia retirado quando chegaram.

– Ela tira todos e no fim não brinca com nenhum!
– Ela gosta é de farra!
– Não colocou a roupa nela ainda Vitor?
– Ela está comendo! - morde sua maçã.
– Coloca nela mãe...- entrega a roupa para Dulce. Vou arrumar minhas coisas...

Paula organiza sua bolsa e Vitor leva tudo para o carro. Se despedem de Dulce e descem para o estacionamento.

– Você vai dirigir?
– Você não quer? - "prende" Vitória na cadeirinha.
– Estou um pouco cansado...
– Eu dirijo então... Filha, é rapidinho! - fecha a porta com Vitória resmungando e vai para o motorista.

Vitor entra no carro e tenta distrair Vitória enquanto Paula manobra. Saem do prédio de Dulce e quarenta minutos depois chegam na fazenda. Diva e Sol os recepcionam na porta...

– Pega ela, amor...- desce pegando as bolsas.
– Quase mimiu... Chegamos! - sorri ao abrir a porta traseira. Vem com a mamãe...- retira ela da cadeirinha e entra em casa. Oi Sol, oi Diva!
– Por que está com essa cara?
– Quase dormiu no carro... Isso porque na minha mãe ela já tinha dormido.
– Preguiçosa! - pega no colo. Vamos papar?
– Já está pronto, Diva? - retira os sapatos. Que alívio...- mexe os pés.
– Ainda não...
– Tem bolo de fubá?
– Tem!
– Vou comer! - vai para cozinha com Diva.
– VITOR NÃO É PARA DAR PARA VITÓRIA! - grita indo ao seu quarto.

Em seu quarto retira as pulseiras e o relógio, guardando-os em seu closet. Entra no banho e ao sair Vitor está a observando da poltrona.

– Que? - fecha o roupão. Você deveria tomar um banho também...- vai até a bancada com seus produtos.
– Eu vou...
– Não demore que Diva vai servir o almoço!
– Sim...- se aproxima dela, colocando as mãos sobre o ombro dela.
– O que foi? - passa seu creme sobre os braços.
– Tudo isso está acabando comigo...- se entrelaça aos cabelos dela.
– Eu sei...- o observa pelo espelho. Os morangos renascem no tempo certo, provavelmente a gente também.
– Você vai esperar eu renascer? - a olha pelo espelho.
– Vou morrer com você! - o olha por alguns segundos e volta a se perfumar. E a gente vai renascer junto...
– Em nenhum momento deixarei de ser homem... O seu homem! O seu marido, namorado, ficante, amante, amigo...- sorriem.
– Eu sei! Está tudo bem... Dentro das normalidades que isso pode deixar que fique bem. Mas vai melhorar! As coisas voltarão ao normal... Do jeito delas. Normal do jeito delas...
– Eu te amo! E eu me amo por ter te escolhido para ser minha esposa.
– Ah! - riem. Então tá...
– Tirei uma foto da Vitória que ficou linda... Ela rindo com a Diva!
– Depois eu vejo...- sorri. Que vontade de ficar de roupão o dia todo!
– Vamos? O dia inteiro no quarto, vendo filme, tomando vinho e comendo algumas coisinhas...- retira a camiseta.
– Não seria uma má ideia, mas é quase impossível! - ri dele.
– Impossível porque você quer que seja impossível...- vai para o banho.
– VITOR! - grita.
– Caramba! - aparece na porta. Estou aqui do lado e você precisa gritar?
– Pegue sua camiseta daqui! - aponta.
– Paula...- vai buscar a camiseta. Nem direi nada...- retorna ao banheiro.
– Ótimo! Você está errado...- segue para o closet.

Se veste e vai para cozinha onde Diva está com Vitória e Lucy enquanto Sol mexe algumas panelas no fogão.

– Coloco a mesa na sala de jantar?
– Não Diva... Não tem necessidade. Vamos comer aqui mesmo...- senta-se. Oi Lucy! - sorri.
– Oi! Dei um banho em Vitória, ok?
– Claro! Ia até fazer isso agora.
– Paula, preparei aquele seu suco maluco, cheio de coisarada dentro!
– Que bom! - riem. Estou precisando tomar ele mesmo... Traz Vivi aqui, Lucy.
– Aqui...- a leva ao colo de Paula.
– Hoje eu dei uns passinhos! - arruma os cabelos da filha.
– Sério?
– Sim! - conta animada.

Paula fala entusiasmada sobre a tentativa de andar da filha. Mostra o vídeo que filmou e conversam sorridentes que logo, logo Vitória já estaria andando.

– Vitor está no banho, Paula?
– Pelo jeito não mais...- olha para trás procurando. Sente o cheiro do perfume dele... Já saiu!
– Conheço pelo cheiro quem é o meu amor...- Diva começa cantar enquanto coloca os pratos sobre a mesa da cozinha.
– Ninguém merece essa Diva! - Sol ri enquanto a ajuda colocar.
– No bairro lá da minha casa, a luz foi embora...- Paula canta com ela rindo.
– Correram para ascender as velas sem demora! - faz uma dancinha.
– O que é isso? - Vitor para na porta.
– Você e Leo poderiam montar um balé e me levar!
– Só se for para ninguém ver o show, né Diva! - senta-se ao lado de Paula.
– Vai cagar Vitor! - encara ele.
– Já fiz isso!
– Precisa falar na mesa? - riem.
– Sol, cadê Clara? Não vejo ela já faz um tempinho...
– Hoje ela foi pra o Colégio e depois ia brincar com uma amiga...
– E a sanfona? - começa se servir.
– Toca todos os dias!
– Imagino! - ri.
– Vitor, coloca um pouco para Vitória... Bem pouquinho. O dela é essa panelinha vermelha.
– Tá...- pega o prato da filha e coloca. Aqui...
– Obrigada! - puxa para mais perto e Vitória ao ver já nega. Filha...- coloca um pouco na colher. Só um pouquinho... Olha o aviãozinho... Bummm...- vai para colocar na boca mas a bebê nega. Vitor...
– O que? - olha para ela comendo.
– Você deu bolo para ela?
– Não...
– Vitor! - fica nervosa.
– O que é? Não dei bolo nenhum.
– E eu sou o Chapolin Colorado! Não falei que não era para dar bolo? Agora ela não come Vitor...- afasta o prato. Lucy, pega o suco dela por favor... Não sei porque perco meu tempo falando as coisas para você, Vitor. Desde cedo eu tenho controlado o que ela come para que ela pudesse almoçar! - pega o suco que Lucy traz. Obrigada! Aqui Vivi...- entrega na mãozinha dela que bebe.
– Não sei qual o problema...- pega um pouco mais de comida.
– Então você deu mesmo?
– Ai Paula! - olha para ela. Que saco! Chega...- volta comer.

Lucy pega Vitória do colo de Paula e a leva para ver televisão enquanto eles almoçam. O celular dela toca e ela levanta-se para atender. Vitor a observa sair e fica tentado a ir atrás, mas desiste. Minutos depois ela retorna.

– Quem era? - coloca o copo de suco na mesa.
– A irmã da Tati!
– Lu?
– Não... A Giu.
– O que ela queria?
– Vai me mandar alguns presentes...- volta comer.
– Por que?
– Ela é design na Fruit de La Passion... E a loja queria me mandar alguns presentes e ela ligou dizendo se poderia passar o endereço.
– O que essa loja vende?
– Roupas íntimas... Não sei se vende mais alguma coisa. É uma marca famosa... Internacional.
– Hum... Vou me deitar um pouco na varanda! - se levanta. Se o telefone tocar...
– Uhum...- insinua que já entendeu.

Vitor se retira da cozinha e passa pela sala para levar a filha com ele. Chegam na varanda acompanhados pelos cachorros.

– Algodão! - o cachorro cruza a frente deles.

Sentam-se em uma espreguiçadeira e Vitória olha Flokinho correr atrás de Algodão, com Paçoca puxando ele.

– Sapecas né meu amor? - ela se deita em seu colo. O que foi? Soninho ainda? Eita filha... E essas mãozinhas? - pega-as. Mãozinhas iguais a da mamãe...- acaricia.

Vitor denga a filha que não para de se mexer em seu colo, por mais preguiçosa que esteja.

– Formiguinha! - ri. Não para um minuto até deitada Vitória...- ajuda a filha se sentar. O que foi? - ela passa a mão no rosto dele e tira com agonia da barba. Filha...- ri.

Vitória repete o gesto caindo na risada.

– Cadê o olhinho? - pergunta. Aqui ó...- mostra nela. O olhinho, a boquinha...- vai mostrando. O narizinho... Pipipi...- aperta e ela ri. Papai te ama... Muito! - a beija.

Brincam como se nenhum problema existisse no mundo. Aqueles momentos eram os melhores e mais felizes para ele.

– Vitor...- Paula se aproxima e os vê rindo.
– Oi...- sorri segurando a filha.
– Telefone...- entrega para ele e pega Vitória.
– É do hospital? - levanta-se.

Paula indica que sim com a cabeça e se senta no lugar dele. Ele se afasta sob os olhos atentos dela que fica apreensiva com o que possa ser. Vitor retorna vinte minutos depois e ela se levanta olhando Vitória no chão com os cachorros.

– O que foi?
– O resultado do exame...
– E então? Você é o pai?

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E agora, hein?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "12 anos em 12" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.