12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 36
Capítulo 36




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As horas passam. Os dias. As semanas. Paula prepara o quarto da filha e se prepara para o parto que pode acontecer a qualquer momento, na última consulta verificou a dilatação do útero e fizeram uma previsão de quando supostamente ela poderia nascer. Vitor ainda está de viagem, o que a deixa nervosa, pois não sabe se ele estará na hora do parto.

– Fica calma, Paula...

– Estou tentando mãe... Fiquei chateada por ter de cancelar o chá.

– Tome. – Entrega um copo com água enquanto ri do nervosismo da filha. Não fique, depois que Vivi nascer nós faremos alguma recepção.

– Você também ficou assim?

– Não... Fiquei com medo, mas ter parto normal naquela época não era uma opção.

– É... Estou me apavorando.

– Deixe disso, Paula... Você tem que respirar fundo. Se concentrar...

– Liga pro Vitor, mãe. Fala com ele...

– Paula, já liguei. Ele falou que chega só de noite! O jatinho deles não pode voar agora.

– Meu Deus! – Se levanta e vai pra sacada.

A campainha toca e Dulce atende, ainda estão no apartamento dela, antiga cobertura de Vitor. Quando ela se dirige até Paula, lhe entrega um envelope.

– O porteiro entregou.

– O que é? – Abre e se depara com um convite.

– Que isso?

– Um convite da Laura Muller pro Vitor... Um coquetel que vai ter aqui em Uberlândia. Palhaçada! – Amassa e joga.

– Você não vai mostrar pra ele?

– Não... Ela devia saber que ele é um homem casado e o endereço dele não é aqui mais!

– Paula...

O telefone toca e Dulce passa pra ela, vendo ser o Vitor. Paula se senta e o atende deixando transparecer seu desgosto pelo ocorrido.

– Meu bem...

– Oi Vitor.

– O que houve?

– Nada. Você está chegando?

– Paula, quantas vezes vou repetir que você não sabe mentir...

– Você vai demorar?

– Não, fomos impedidos de voar de manhã. Mas, daqui alguns minutos liberam pra irmos... O que está acontecendo? Você precisa ficar calma, meu amor...

– A Laura te mandou um convite.

– Sim, ela ligou avisando se poderia enviar. Vai lançar um livro em Udi.

– E você deixou?

– Pulinha, fique calma... Nós conversaremos disso depois.

– Não estou gostando disso.

– Vá descansar.

– Vitor, estou com medo...

– Não fique... Jajá chegarei pra ficarmos juntos.

– Por favor, venha logo.

– Vamos embarcar, preciso desligar. Amo muito vocês...

– Nós também te amamos. – desliga o telefone. Mãe?

– Oi...

– Me ajude a me deitar, por favor...

Caminham até o quarto, Paula está cada vez mais cansada e precisa de ajuda para coisas simples. Desde o dia em que teve a crise de ansiedade, os cuidados com a saúde dela e da bebê se intensificaram; por esse motivo estava ansiosa, nervosa e com medo do dia que se aproximava. Ricardo, o médico responsável pela gravidez, havia dado um prazo e caso não entrasse em trabalho de parto durante esse período recorreriam ao outro método, à cesariana. Cansada, logo adormece enquanto Dulce vai até o quarto da neta revisar todas as coisas que faltam ser preparadas, pois a qualquer momento Paula teria que ir ao hospital.

– Onde ela está tia?

– Foi se deitar.

– Estou tão nervosa...

– Estamos, ainda mais pelo Vitor não ter chegado.

– Você acha que ele não chegará a tempo?

– Nem cogite essa hipótese Cíntia... Ele telefonou dizendo que já estava embarcando.

– Então logo, logo ele chegará!

– Sim! Vou preparar o chá da Paula para quando ela acordar... Você vai ficar por aqui?

– Não, preciso ir até o escritório do Vitor. Ele me pediu pra conferir umas notas para ele... Qualquer coisa, me ligue. Beijos... – Se despede rumo ao centro.

Algumas horas passam enquanto Dulce e Sol preparam o café para Paula e para chegada de Vitor, quando são interrompidas por gritos.

– Mãe!

– Paula? O que houve?

Entre lágrimas, ela observa as mãos e Dulce se assusta, gritando por Sol.

– Por que está sangrando? – Grita.

– Paula, acalma-se... – vai até a filha e a segura, tentando levantar sua cabeça.

– Por favor, mãe... O que está acontecendo? – Olha para ela assustada.

– Não sei filha... Nós vamos agora para o hospital. SOL!

– Meu Deus! – Sol coloca a mão na boca... Vou ligar para Cintia.

– NÃO SOL, volta aqui! Liga pra mãe do Vitor e pede pra ela vir o mais rápido possível.

– O Vitor... Mãe, o Vitor...

– Paula, calma.

– Por que está sangrando? O que está acontecendo com o meu bebê... – Ela abafa um grito de dor que a toma, fazendo com que se agarre fortemente aos lençóis.

– Paula!

– Dói... – Tenta ritmizar a respiração. Mãe, me ajude...

Dulce alcança o telefone e disca o número do hospital alertando que Paula está com um sangramento e irão para lá.

– Vem... Tente se levantar...

– Não... – Entre lágrimas indica que não consegue se mover.

– SOL!

– Dulce, a Marisa está a caminho.

– Me ajude a tentar levantá-la.

Elas tentam, mas Paula pede que parem. Não está suportando a dor e o medo que começa a aterrorizar; por quê o sangramento? Não sai da sua cabeça o porquê desse sangramento e da dor que a acompanha. Quer afastar uma das poucas respostas que há para isso...

– Por que comigo, mãe?

– Paula, não pense isso...

A campainha toca e Sol atende, levando Marisa, Paula e Fernando para o quarto.

– Foi Deus... Estava aqui por perto.

– Que bom que chegaram! Marisa... – Sol segura no braço dela.

– O que houve? – Escutam o grito de Paula. Meu Deus!

– Ela está com um sangramento! Ninguém sabe porque.

– Não... – Marisa se desespera e corre até o quarto, se segurando quando vê o estado de Paula.

– Fernando, por favor, pegue ela no colo. Paula vá preparando o carro!

– Vamos lá minha filha... Tenha força! – Marisa passa a mão na cabeça de Paula.

– Por que está sangrando? Ricardo não falou sobre sangramento!

– Paula, pode ser normal... Nós vamos pra lá agora.

– Fale pro Vitor... Por favor!

– Nós vamos ligar pra ele!

Fernando a leva até o carro e em minutos já estão a caminho do hospital. Marisa tenta falar com Vitor, mas não consegue. Resolve ligar para Tatianna e pedir que vá direto para o hospital, assim como Cíntia.

– Meu Deus!- Paula olha para o vestido que estava usando, a bolsa estourou a molhando mais ainda.

– Paula... As dores, elas são sequenciais? Minutos? Segundos?

– Não sei! Acho que minutos... – Chora... Cadê o Vitor? Ele chegou?

– Ele vai para o hospital. – Marisa mente, tente tranquilizá-la.

– Vou perder meu bebê, é isso? Por isso está sangrando? Perdi minha filha?

Aquelas palavras fez com que todos desabassem, no fundo era isso que estavam desconfiando. Não haviam visto sangramento semelhante junto ao rompimento da bolsa, tentaram contornar a situação, mas não conseguiam esconder que era isso o que temiam, o que pensavam e o quê não estavam conseguindo aceitar.

– Não pode ser... Fiz tudo certo! Por que com a gente? O Vitor... – ela aperta a mão de Dulce enquanto uma dor profunda a toma.

– Mãe, marque as contrações. Vou tentar falar com o Leo... – Paula (irmã de Vitor) diz do banco da frente.

Em quinze minutos chegam ao hospital, Paula teve apenas duas contrações durante o caminho, o que constam serem a cada dez minutos. Na chegada, uma equipe já preparada a coloca em uma maca e encaminha a uma sala de cirurgia enquanto Ricardo a observa.

– Por que está sangrando, Ricardo? – Ela segura na mão dele... Não deixa a minha filha morrer! Por favor...

– Não diga isso, minha querida... Vamos conferir o sangramento, sua filha vai estar bem!

– Cadê o Vitor? Vocês disseram que ele estaria aqui!

– Paula, eu pedi que ele ficasse na sala de espera. – Ricardo diz percebendo a situação. Nós vamos te levar ao centro cirúrgico para averiguar o sangramento!

– Preciso do Vitor aqui!

Dulce não suporta olhar pra filha suplicando a presença do marido, naquela situação queria ampará-la, mas percebeu que ela precisava da presença de Vitor e não sabia como agir. Olhou pra Marisa e pararam junto a porta da sala de cirurgia, impedidas de entrarem.

– Marisa... – A abraça.

– Vai dar tudo certo! Vamos tentar falar com Vitor novamente...

– MÃE! – Paula grita enquanto se aproxima correndo. Consegui falar com Vitor, não contei a situação de verdade, mas pedi que ele viesse com urgência para o hospital que Paula precisa dele.

– Ele vai demorar?

– Não, me disse que já estava a caminho... Vamos pra sala de espera, não podemos fazer nada. A Tati está lá, a gente precisa rezar e aguardar!

Ao chegarem na sala de espera são envoltos por uma tristeza acompanhada da apreensão, nervosismo e medo. Ficam todos calados, fazendo suas preces particulares pela vida de Paula e Vitória. O silêncio deixa o local pesado, insuportável e tudo piora quando Vitor chega esperançoso acompanhado de Leo.

– Ela já nasceu? Como ela é? Onde elas estão? – Pega as mãos de sua mãe e só depois de alguns minutos percebe que todos estão nervosos. Ela ainda não nasceu! Então vou poder ver o parto...

– Vitor... Meu filho, senta aqui.

– O que está acontecendo? – Ele se senta já sendo tomado por onda de lágrimas, interrogando mentalmente todos que estão ali.

– A Paula está no centro cirúrgico já fazem uns trinta minutos... Não temos noticias ainda.

– Mas demora tanto assim?

– Meu filho... – Marisa segura sua mão. Aconteceu uma coisa...

– O que aconteceu...? – Ele aperta a mão dela. Onde estão elas? Mãe... – Marisa tenta argumentar, mas Vitor interrompe. Se algo acontecer a elas, eu... Não vou me perdoar nunca!

– Vitor... – Dulce se aproxima e Marisa pede que ela conte, pois ela não tem condições mais. A Paula teve um sangramento e a trouxemos pra cá. Ninguém sabe o que é...

– Não! Isso é mentira... – Ele se levanta.

– Eu gostaria que fosse!

– Não pode ser! – Se entrega ao choro enquanto Leo o ampara.

– Nego, calma... Você ouviu, ninguém sabe o que é! Elas vão ficar bem...

Ricardo se aproxima e percebe a preocupação e desespero.

– Por favor... Preciso falar com vocês... Paula está bem!

Sentem um alivio. Mas ainda tem a Vitória...

– E a minha filha? Ricardo, faça o que for preciso, mas a minha filha...

– Se acalme Vitor... Sua filha está bem!

Soltam um grito de alivio, preso até então por uma dor desconhecida.

– E o sangramento?

– O sangramento foi algo inusitado pra mim... Já vi mulheres sangrarem nessa etapa, mas a Paula estava além do normal. Sei o que vocês pensaram... Quando ela chegou aqui, essa era minha conclusão também.

Sentem o peito se comprimir ao pensarem que quando ela entrou por aquele hospital, até mesmo o médico cogitava um aborto espontâneo.

– Mas... – Ele sorri. Averiguamos tudo e percebemos que a situação estava daquele forma devido a bolsa que se rompeu e deu a impressão de um nível maior de sangue. É óbvio que ainda não é normal a quantidade, mas é controlável. Fizemos alguns exames e uma ultrassom pra ver o estado da Vitória, ela está ótima... Como se nada tivesse acontecido – Riem. Quanto a Paula... Ela perdeu uma quantia preocupante de sangue, estou aguardando os resultados pra comprovar se precisaremos recorrer a bolsas de sangue. O problema é que não poderemos fazer isso agora... Ela entrou em trabalho de parto, a dilatação indica que podemos seguir com o parto normal, mas ela precisará ter muita força o que tem me deixado preocupado. Não podemos dizer em que momento ela poderá nascer, isso pode levar horas... As contrações ainda são de minutos, agora a cada cinco. Estarei acompanhando e quando chegar o momento minha equipe estará preparada. Peço que se acalmem, e você Vitor... – Se vira para ele. Se prepare, preciso que converse com ela... Isso é muito importante. Mas, precisará estar calmo e passar segurança.

– Eu farei isso... Posso ir agora?

– Claro, me acompanhe...

Enquanto caminham até o quarto, Vitor sente, a cada passo, seu coração latejar mais fortemente. Como ela está? O que fará ao vê-la? Sente as lágrimas brotarem ao pensar nela naquela cama, tão vulnerável, sentindo dores e ele impossibilitado de tirá-la dali.

– Vitor... Ela está em trabalho de parto, não se esqueça... Passe naquela sala e coloque a roupa apropriada. A qualquer momento ela pode ir pro centro cirúrgico novamente... Você deseja assistir o parto?

– Sim! – Limpa o rosto e sorri.

– Ótimo, pode ir...

Uma enfermeira acompanha-o na preparação. Quando chega a porta do quarto, respira fundo e gira a maçaneta vagarosamente. Paula está ligada em vários aparelhos, os únicos que cortam o silêncio junto às reclamações dela das contrações.

– Meu bem... – Sorri, aguardando que o sorriso dela seja seu reflexo. E é.

– Vitor...

– Estou aqui, minha pequena...

Ele segura forte a mão de Paula, levando a boca e afagando todo o amor que há em si por ela. Sorrir estando naquela situação, foi como uma chuva após uma longa seca; sentia seu amor por ela crescer cada segundo mais. Sua menina, sua Pulinha estava ali, forte como nunca e ao mesmo tempo frágil como sempre.

– Estou com medo... Está doendo muito.

– Estranho você não estar gritando.

– Eu... – ri enquanto respira fundo, mais uma contração.

– Paula?

– Só um minuto... Segura minha mão. – Fecha os olhos e abafa um grito mordendo o lábio inferir.

– Paula você não deve se segurar tanto assim, estou aqui...

– Começaram a diminuir, a cada três minutos elas vêm como uma onda me perfurando.

– Calma... – Pousa uma das mãos em sua cabeça.

– Vitor... Pensei que tivesse perdido...

– Não diga isso, por favor... Ela está bem e logo estará com a gente!

– Caramba... Está doendo!

– Ô meu amor...

– Chame o Ricardo, Vitor. O tempo de duração está diminuindo!

– Paula, você tem certeza que não quer fazer uma cesária? A gente poupa toda essa dor...

– Não... Eu vou aguentar! Quero sentir ela saindo de mim, quero participar disso do início ao fim.

– Eu sei... Mas, minha Pulinha você já está fraca...

– Não Vitor! Eu vou até onde puder, se... Se eu acabar não resistindo...

– Por favor, não diga, não pense nisso! Vou chamar o Ricardo...

– Vitor, espera... Não some, por favor!

– Eu vou ficar do teu lado. Não vou sair...

Ele aperta uma das campainhas que acionam diretamente a equipe médica responsável pela Paula. Em poucos minutos Ricardo surge na sala.

– Paulinha...

– O tempo das contrações diminuiu.

– Tenho que te dizer que por você ser mãe de primeira viagem, esse trabalho de parto pode durar até 15 horas...

– Não Ricardo, não vou suportar!

– Você estava sentindo dores nos últimas dias, não é?

– Sim... Mas eu pensei...

– Nós combinamos que você deveria vir! Agora não adianta, não é? Vamos conferir sua dilatação.

Uma equipe de enfermeiros ajudam a Paula a se preparar, colocam-na na posição correta e Ricardo confere a dilatação. Em poucos minutos ele passa o sinal pra equipe se preparar.

– Chamem a Carolina, ela vai acompanhar o parto...

– Vitor, você tem que certeza que quer assistir?

– Sim... – Olha Paula que está ofegante e sorri.

– Paulinha, preciso que você seja forte. Por ela e por você. Ela já está pronta pra vir ao mundo, você só precisa ajudá-la...

A médica, Carolina, que atendeu Paula quando esteve no hospital com uma crise de ansiedade, aparece sorrindo. Ajuda aos enfermeiros a ajeitarem a cama, levantando-a um pouco. Vitor sente o coração ficar apertado ao ver Paula enfrentar toda aquela dor, segura em sua mão a cada vez que uma onda de contrações a toma. Passam-se os minutos Ricardo deixa transparecer o nervosismo, o que começa preocupar todos que estão ali.

– Paula, mais força... Vamos lá, estamos quase lá!

– Pulinha... – Se aproxima e sussura. Força meu bem...

– Vitor... Não estou aguentando mais. – O choro a consome junto o desespero. Não tenho mais forças! Eu não...

– Paula! Só mais uma pouco e depois é com ela... – Ricardo ajeita sua cadeira e movimenta as mãos no interior de Paula.

Vitor percebe que Paula está caindo, não vai suportar por muito tempo. Sem saber como agir, começa a cantar em seu ouvido e a sente esmorecer quando em um suspira coloca toda a dor que a tomou naquele momento. Ele levanta a cabeça e percebe o que ocorreu. Seus olhos já não enxergam quase nada, as lágrimas o tomam por completo; uma enfermeira traz até ele a filha e como se nada e nem ninguém existisse naquela sala a segura nos braços aproximando-se de Paula.

– Paula...

– Ela é... – Puxa o que resta de força pra falar.

– Ela é linda... Nossa menininha.

– Cuida dela meu amor...

– Paula? – Se vira para Ricardo que pega Vitória nos braços e entrega a um enfermeiro.

– Vem comigo Vitor...

– Não... A Paula.

– Vamos... Você não pode ficar aqui!

– Ricardo, a Paula! – Se segura no médico que o arrasta para fora da sala.

–Cuidem dele!

– RICARDO!

– Vitor, eu vou cuidar dela! Por favor, vá até o quarto, logo sua filha estará lá.

Ele volta pra sala e quando aquela porta fecha, sente seu mundo se despedaçar. O que houve com ela? Queria estar lá, do lado dela, junto dela, da filha. Isso, nada disso deveria estar acontecendo. Lembrou-se da família e correu pra falar com eles quando um enfermeiro o pegou pelo caminho e empurrou até outra sala, ele tenta entender o porquê pegaram daquele jeito. O que está acontecendo?

CONTINUA!!


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Notas finais do capítulo

O que será que aconteceu? No próximo capítulo vocês poderão conferir. Será bom ou ruim? :X



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