12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 3
Ele, eles!


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo Vitor narra o início da história, logo depois Paula. A partir de agora sempre que aparecer PAULA, VITOR antes da narração, significa que o nome correspondente é que será responsável por conta sua vivência.



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Não consegui esquecer aquele sorriso ainda? Isso não pode estar acontecendo, eu sei que não. Nem pra mim e nem pra ela “Não”. Por que diabos estou tentando afirmar pra mim algo que não está aqui? Ah é!... Esqueci-me que costumo fazer isso quase sempre. Mas que coisa de ficar conversando via pensamento...“Bom dia”, chego a recepção do aeroporto, como sempre meu voo se atrasa 30 minutos.

Atendente:- Desculpe senhor Vitor Chaves, mas terá que aguardar no saguão por alguns minutos.

AGUARDAR O MESMO QUE REMOER A NOITE PASSADA, com um sorriso a comprimento em aprovação. Até que a atendente não é feia, simpática até... CHEGA Vitor, se bem que tem outra ocupando meu coração “Ahhh de novo”. Será que isso está acordando? Mas e... “Claudia, meu deus”. Telefono para ela de imediato e aviso que está tudo bem, 5 chamadas só no meu celular, quando eu chegar o que falarei? “Me ajuda meu Deus”, sento-me. Não devia ter acontecido, eu sei que não, mas me controlei... Eu tentei me controlar, sabia que estava errado, mas o que vou fazer? Estava certo de que todo o efeito que a Paula tinha em mim havia acabado, mas não... Os jeitos dela não mudaram, até a forma de falar, sorrio com a ideia. Minhas mãos não param, e esse avião que não sai bicho. O telefone “Alô, Leo”

Leo:- Onde você está cara?

“Ainda em BH, no saguão esperando o voo sair. Aliás está saindo aqui, te ligo assim que chegar”. Desligo e vou para a primeira classe. O avião sobe e é como se um vazio abrisse espaço em mim, porque isso?. Olho para a janela, “O que vou fazer?”. Ainda sinto ela aqui, não sinto culpa por sentir e nem sei se é certo ou errado; faço carranca pra mim mesmo. O cabelo dela... sorrio e durmo. O avião pousa e saio pelos saguões rumo ao ponto de taxi. “Bom Dia” simpático o motorista, passo o endereço e saímos. Vejo quando ele tira um CD e o coloca no rádio (Meus Encantos), sorrio disfarçadamente enquanto ligo pro Leo, cai na caixa de mensagens, “Leo, estou em

em Uberlândia, depois te passo sobre a reunião. Abraço”. Desligo o celular e vejo a rua do prédio se aproximando, me contorço. “Bom trabalho, tchau tchau” pago o taxista e entro no Condomínio. Encontro Pedro na recepção “O que foi bicho? Algum problema.”

Pedro:- Não, é que eu precisava pegar uns papeis com você. Estava esperando.

Respiro aliviado e o chamo pra entrar no elevador, vou pensando sobre o que aconteceu e me sinto incrivelmente bem, está errado? Eu ali com ela, eu fui só o Vitor e isso foi... sou interrompido pela porta do elevador, “Vamos lá Pedro.” Claudia não está. Busco os papeis para o Pedro.

Pedro:- Está tudo bem Vitor?

Não entendo a pergunta, nesse momento Claudia entra, que estranha a sensação, chega de coisa Vitor... “Está tudo bem Pedro, aqui estão. Leve no escritório hoje e arquiva.” Ele pega os papéis e sai passando pela Claudia que sorri pra mim e eu retribuo de maneira rápida. Terei que falar com ela, eu vou ter que saber falar com ela. Acompanho Pedro até a porta “Tchau.”

Claudia:-Como foi?

Fecho os olhos e me viro “Ótimo, como você está?” ela se aproxima e meu coração está se negando, não...

Claudia:-Bem. Você está tenso, aconteceu algo?

Isso não vai ficar bem, ela se aproxima eu a beijo na testa “Impressão sua” me afasto, realmente não está fácil. “Vou tomar um banho”, ela me acompanha, eu sinto ela vir atrás e não estou confortável com a ideia, não agora... Tento impedi-la a distraindo, “Como foi seu trabalho?”, digo enquanto retiro as coisas do bolso.

Claudia:-Foi ótimo, que negócios você tratou em Belo Horizonte?

Por que ela ta perguntando isso... “Os de sempre Claudia” ela se senta e me vê tirando os sapatos, quero sair dessa situação logo...

Claudia:-Tenho que ir a redação agora, passei para pegar uns contratos. Mais tarde volto.

Ela se aproxima para se despedir, me adianto e a beijo na testa novamente. Enquanto ela revira algumas gavetas pra pegar ao papeis, me viro e vou para o banheiro em passos apertados para não ter que enfrentar nada agora, não agora...

PAULA

Debaixo do chuveiro a água morna cai no meu corpo e eu continuo pensando na noite passada,o quanto foi intenso aquilo tudo que aconteceu e na certeza que não poderia ter ocorrido e a todo instante vem diversas perguntas e

dúvidas a minha cabeça "Contar ou não o que aconteceu pro Henrique? Será que ele me perdoaria? Não ele não me perdoaria. E o que eu devo fazer?" a cada dúvida que martela na minha mente vem uma imensa vontade de cair no chão do banheiro e chorar desesperadamente porque a única convicção que tenho no momento é que ainda amo Vitor e que na verdade em nenhum momento deixei de amá-lo. Ouço alguém batendo na porta e saio ligeiramente do meu estado pensativo.

Henrique: Amor que demora é essa?

Paula: Falta pouco, é que resolvi lavar o cabelo mas já acabou.

Henrique: Certo, mas não demora vamos almoçar fora tudo bem?

Paula: Tá ok.

Saiu do banho, seco meu cabelo e visto minha roupa.. uma calça jeans, uma blusa de seda azul marinho, ponho um salto e já estou pronta, porém a vontade que tinha era de ficar sozinha no meu quarto por bastante tempo pensando e anexando cada detalhe de tudo que aconteceu, não estava acreditando em nada daquilo. Pego meu celular e não tem nenhum sinal dele "aff nem pra dizer se chegou bem". Henrique vem ao meu encontro e me dar um beijo que mais uma vez sinto uma sensação estranha percorrer meu corpo.

Henrique: Já está pronta?

Paula: Sim, vamos?

Henrique: Vou pegar meu óculos e meu celular. Vá indo pegar a chave do carro lá na cozinha. Quem vai dirigindo?

Paula: Eu vou dirigindo (ri) Estou esperando você lá no carro Henrique.

Vou a caminho do carro mas meus pensamentos estão bem longe dali. Entro no carro e boto uma música na esperança de me distrair e fugir dos meus pensamentos e logo recomeça o cd de Coldplay e meus pensamentos voltam mais uma vez. Não sai da minha cabeça ele falando que tentou recomeçar quando viu que tinha perdido a mulher da vida dele e me perguntando se eu não tinha o perdoado. Quando estou longe nos pensamentos tomo um levo susto e vejo que Henrique está batendo no vidro e mandando destravar o carro para que ele possa entrar.

Paula: Demorou hein?!

Henrique: Fui atrás de caçar meu celular que não estava achando em canto nenhum.

Paula: Hum sei.

Henrique: E você estava tão distraída e com pensando longe quando cheguei aqui no carro. Estava pensando no que?

Paula: Em nada,somente algumas coisas do dvd que ficaram pendentes.

Henrique: E ontem a reunião como foi?

Paula: Foi boa,resolvemos várias coisas também.

Henrique: Quem foi?

Paula: Uai pessoal de sempre amor. Márcio,Felipe..

Henrique: Vitor?

"Aonde Henrique quer chegar com essas perguntas? Será que ele ficou sabendo de algo?" me desespera por dentro só de pensar que ele possa ter desconfiado de alguma coisa.

Paula: Sim.. Érr.. ele foi e mostrou um projeto bem interessante.

Henrique: Quais projetos?

Paula: Algumas músicas,composições..

Henrique: E as suas composições?

Paula: Vou selecionar algumas minhas e outras de parceiros.

Henrique: Hum. Vamos naquele restaurante novo que abriu de comida japonesa?

Paula: Será que é boa a comida de lá?

Henrique: Amor só vamos saber isso se a gente for (ri)

Paula: É verdade,então vamos lá.

Chagando ao restaurante dou mais uma olhada no meu celular e vejo duas mensagens " Será que foi ele quem mandou mensagem?" " não acredito" "E agora o Henrique está bem na minha frente não vou poder ver quem é"

Paula: Amor vou ao banheiro retocar a maquiagem.

Henrique: Certo,vou fazer logo nosso pedido.

Entro no banheiro e imediatamente pego meu celular pra matar minha curiosidade,tinham 2 mensagens uma da Cintía e outra do Monteiro se descupando por ontem, logo desmoronam minhas expectativas que ele iria mandar alguma notícia. "Vitor sempre orgulhoso,ele não vai mandar nada aff" "ele também nem espere que não mando nada". Volto pra mesa e Henrique estava falando no celular.

Henrique: Sim dou uma passada lá e vejo se está tudo adiantado. Sim sim pode deixar. Abraços.

Paula: Demorei?

Henrique: Não

Paula: Quem era?

Henrique: Marcelo perguntando se eu podia passar lá na obra da Clínica e ver como andam as coisas por lá. Disse que os engenheiros estão devagar com as obras.

Paula: E você vai passar lá quando?

Henrique: Quarta-feira vou ter que voltar pra Brasília e ver isso.

Paula: Henrique quarta-feira é o evento do Natal do Bem lá em SP,você não vai comigo?

Henrique: Não tem como não amor,essas obras tem que adiantar logo preciso da entrega dessa clínica o mais rápido possível.

Paula: E você volta quando?

Henrique: Na sexta pela manhã ou até antes mesmo.

Não sabia se por um lado ficava aliviada de não ter que ver a presença do Vitor e Henrique no mesmo local ou triste pelo fato do Henrique não poder ir. O almoço chega e eu estou faminta. Passo o almoço todo mais pensativa e calada do que interagindo com Henrique.

Henrique: Paula você não gostou da comida daqui?

Paula: Sim gostei,até acho que deviamos vim mais vezes.

Henrique: Você ficou calada quase o almoço todo.

Paula: Estou cansada,acabamos tarde a reunião ontem só isso.

Henrique: Você dormiu lá no seu loft?

Paro em meus pensamentos por alguns segundos. "Vou ter que mentir pro Henrique,não tenho pra onde fugir"

Paula: É dormi lá.

Henrique: E porque você não voltou com sua mãe pra chácara ontem?

Paula: Porque fiquei ainda resolvendo os últimos detalhes com o Márcio,daí ficou tarde pra voltar dirigindo. Achei melhor voltar hoje pela manhã.

Henrique: Ontem liguei pra Cíntia ela disse que não estava com você.

A saliva desce a minha garganta seca por não saber realmente onde Henrique queria chegar com essas perguntas.

Paula: Sim ela foi com minha mãe. Vamos pedir a conta? Quero tirar um cochilo quando chegar em casa.

Henrique fica observando minha rápida mudança de assunto e logo pede a conta.

Henrique: Érr..Eu também acho que vou cochilar um pouco, não dormir bem essa noite preocupado com você que não dava notícias.

Paula: Cíntia esqueceu de colocar o carregador na minha bolsa,eu fico possessa com isso.

Henrique: Dar conta de todas as suas coisas não deve ser brincadeira amor (ri)

O garçom chega com conta,pagamos e vamos embora.

Henrique: Quer que eu volte dirigindo?

Paula: Sim (ri) Estou cansada,quero minha cama (ri)

Vou o caminho todo calada e observando a paisagem,a todo momento Henrique olha pra mim com cara de quem quer me perguntar mais uma vez se eu estou bem. Chegamos em casa e Flokinho como sempre pula e corre toda casa alegre por me ver. Brinco um pouco com ele e vou direto para o quarto,afinal o que eu mais precisa era me deitar e colocar meus pensamentos no lugar.

Paula: Henrique ligue o ar condicionado

Henrique: Já vai deitar?

Paula: Vou,vem deitar comigo?

Henrique: Eu tô querendo ir assistir um filme bom que vai passar na FOX,ia assistir aqui no quarto mas vou assistir lá na sala pra você descansar melhor.

Paula: Está certo amor.

Henrique me dar um beijo e sai em direção a sala. E finalmente fico sozinha com meus pensamentos. "Como posso está com uma pessoa amando outra?" "Isso não faz sentido,eu vou está engando meu coração" "ô Vitor porque você não sai dos meus pensamentos?" e acabo pegando em um sono profundo.

17 de Dezembro,Quarta - Feira
"Acordo e fico triste quando vejo que Henrique não está ao meu lado "Puts.. ele teve ir que resolver os negócios dele". Me desperto,saiu da cama e vou tomar um banho,logo lembro que hoje é o dia do Natal do Bem e a primeira vez
que vou ver Vitor depois do que aconteceu. E rapidamente meus pensamentos chegam.
"Não sei se devo ir pra esse evento ,ele vai está lá e vai levar a futura esposa... " (ESPOSA essa palavra doí quando vem a minha cabeça e junto com ela vem uma enorme vontade de chorar)
"E também não quero ver isso,mas não posso desmarcar uma coisa que já me comprometi,mais cedo ou mais tarde de alguma maneira vou ter que ver ele ao lado de outra mulher e agora sei o quanto foi doído ele me ver ao lado de outra pessoa. Porém eu precisava encontrar outro amor,eu sabia que não poderia esperá-lo,esperar por um amor onde eu não sabia onde iria chegar,eu tinha que seguir minha vida do lado de uma outra pessoa qual pensei que fosse amar ao passar do tempo,mas tive plena certeza que não,que não deixei de amar o Vitor por todo esse tempo. Cansei de me enganar e fingir que está tudo bem,de mentir pra mim e para pessoas fingindo que nunca tive algo com ele,que ele é um simples amigo e que nada passou disso,só meu coração sabe o quanto ele marcou minha vida,o quanto foi importante para mim."
Todos meus pensamentos viram uma grande bola de dúvidas e medo,e mais uma vez me pego chorando desesperadamente debaixo do chuveiro. Tento me acalmar e acabar meu banho. Saiu do banho com a maior cara de quem tava chorando "Que cara é essa Paula? Você precisa dar um jeito nessa cara o mais rápido antes que alguém perceba e lhe faça um monte de perguntas". Minha mãe bate na porta do quarto e anuncia que Cintia já estava me esperando na sala,pego o meu celular e vejo que realmente já estou atrasada,visto minha roupa rapidamente e vou dar um jeito na minha cara de choro. Meu celular vibra e é uma mensagem do Henrique.
*Amor já cheguei aqui em Brasília,não te acordei porque você estava em um sono que parecia tão bom rsrs. Beijos,te amo.
Deixo pra responder depois a mensagem dele e sigo em direção a sala onde já estão Cintia, Pietro e Carioca pra seguirmos para SP.
Cintia: Nossa demorou hein (ri)
Paula: Bem estou aqui.
Cintia: Nossa que é isso dormiu comigo foi? Bom Dia pra você.
Paula: Bom Dia só se for pra você.. Olá,Bom Dia Zé.. Bom Dia Carioca
Pietro: Bom Dia Paula (ri)
Carioca: Bom Dia
Paula: Então cadê o carro?
Pietro: Está ali, vamos.
Entro no carro e coloco meus fones de ouvido. Quando Cintia me cutuca.
Paula: Oi?
Cintia: É impressão minha ou você está estranha? não está pra papo?
Paula: Não é impressão não.
Cintia: Brigou com Henrique? Quer conversar?
Paula: Não,não brigamos. Apenas hoje não me acordei bem.
Cintia: Está certo.
Volto a botar meus fones de ouvidos e assim sigo a viagem inteira. Chegando em São Paulo atendo alguns fãs que me esperavam na porta do Hotel e subo para o meu quarto.
Cintia: Posso pedir seu almoço Paula?
Paula: Sim por favor,estou com fome (ri)
Cintia pede meu almoço e lembro que esqueci de responder a mensagem de Henrique,pego meu celular e respondo.
* Amor sentir sua falta quando acordei e já estou com saudades. Beijos.
Tinha algo forte que me impedia de colocar o 'Te amo' no final da mensagem pro Henrique. Algo estranho e ao mesmo tempo assustador.
Tiro um cochilo rápido e quando me acordo já é hora de começar a me arrumar pro evento que ia ser na área de eventos do Hotel mesmo. Vou tomar um banho por enquanto que Cintia ajeita os ultimos detalhes da minha roupa. Saiu do banho,faço minha maquiagem,escovo meus cabelos e coloco minha roupa de show. Carioca toca na porta do quarto e Cintia atende.
Carioca: Vamos lá,Paula está um pouco atrasada e já já a movimentação aqui nos corredores do hotel começam a aumentar.
Cintia: Vamos sair em 3 minutos,ela só falta passar o batom.
Carioca: Ok,estou esperando aqui fora.
Cintia: Paula vamos a movimentação nos corredores vão aumentar daqui a pouco.
Paula: Pronto acabei,vamos.
Carioca: Oi, Boa noite Paula.
Paula: Boa Noite. Cadê Felipe e Pietro?
Carioca: Eles estão lá embaixo no camarim.
Cintia: Melhor a gente ir por aquele elevador de trás
Carioca: Sim é melhor.
Chegando no camarim atendo alguns contratantes e fãs,logo fico feliz de avistar Leo vindo de mãos dadas com a Tati que também ficam felizes por me ver e me abraçam.
Leo: Paulinha que saudades.
Paula: Leo,Tati queridos saudades. Estou muito muito feliz de ver vocês aqui.
Tati: Paulinha você sumiu,estavamos com saudades.
Paula: Nossa se vocês imaginam minha vida corrida,vocês bem sabem como é (ri)
Leo: Somos nômades sempre nunca paramos em um lugar (ri) Vitor mandou um abração pra você.
Fico paralisada por alguns segundos "Como assim MANDOU? Ele não está aqui?"
Paula: Uai ele não veio?
Tati: Não,ele está com as amidalas um pouco inflamadas e achou melhor ficar em casa em repouso.
Paula: Nossa uma pena mesmo. Diga a ele que melhoras.
"Amidalas inflamadas? Isso é desculpa de se inventar?" " Paula acorda ele não veio porque não quis." No mesmo instante que a tristeza percorre por dentro de mim,eu sinto muita raiva dele "Ele não vai querer me ver mais nunca depois do que tivemos?" "Ele não está ligando pra nada que se relacione a mim".
Leo: Pode deixar Paulinha.
Felipe interrompe nossa conversa.
Felipe: Paula desculpa,mas você ainda tem que atender a imprensa e já está quase na hora de subir ao palco.
Paula: Está certo,obrigada Felipe
Tati: Então vamos indo pra assistir seu show Paulinha.
Paula: Certo. Adorei mesmo a visita de vocês,e vou marcar de fazer uma feijoada lá em casa e vocês irem com os meninos a gente precisa ter mais tempo Leo. (ri)
Leo: Sim sim pode marcar que vamos sim. Beijão Paulinha,nos encontramos lá no palco.
Tati: Beijos Paulinha. E você trate de aparecer lá em casa também.
Paula: Pode deixar. Beijinhos
Eles saem e o Felipe encaminha a imprensa para que possam me entrevistar e fazer as devidas perguntas.
E a primeira pergunta logo de cara é: 'Paula falam muito por ai que você já namorou o sertanejo Victor Chaves da dupla Victor e Leo,isso é verdade ?'
Eu não esperava aquela pergunta e não tenho tempo pra analisar minha resposta,mas o que vem a minha boca vem com uma sensação de magoa e raiva,bem diferente o que estava sentindo no meu coração,mas logo respondo 'Eu e o Vitor somos amigos de longas datas,as pessoas inventam os conto de fadas,temos diversas afinidades mas nunca namoramos,cada um está feliz com os seus escolhidos'
Continuam diversas perguntas sobre romances,carreira,turnê e etc.. mas só depois que todos jornalista saem do camarim que me dou conta da minha resposta sobre o Vitor "O que foi aquela minha resposta?" "Eu não queria falar nada daquilo" "Como eu pude falar aquelas coisas?".
Fico abismada com a minha própria resposta, "Como pode eu falei o que minha mente queria e não o que meu coração dizia." Vejo uma voz longe me acordar dos meus rápidos pensamentos.
Felipe: Paula está pronta? Você entra no palco em 2 minutos.
Paula: Estou pronta.
Felipe: Venha então.
Subo no palco,faço meu show e chega a hora do Leo entrar... ver Leo entrando sem o Vitor do lado doí meu coração de uma forma tão grande e as lágrimas chegam até meus olhos e me esforço para elas não descerem. Vem os flash daquela noite com o Vitor e a minha resposta de hoje,meu coração aperta por saber que estava tudo errado,eu estava mentindo pro meu coração. Acabo meu show e o que mais quero é subir pro meu quarto e chorar,chorar. Mas ainda tenho que pousar para várias fotos e entrevistas.
Chegando no meu quarto,tomo meu banho e quando acabo ligo para Henrique.
Paula: Amor?
Henrique: Alô?
Paula: Amor já estava dormindo era?
Henrique: Estava sim. E ai como foi o show amor?
Paula: Maravilhoso. Você deveria ter vindo,estava super lindo o evento.
Henrique: Amanhã quero matar a saudade que fiquei hoje o dia todo.
Paula: Eu também,muita saudade. Amor eu vou dormir,estou morta de cansada.
Henrique: Está certo,eu vou voltar a dormir aqui sozinho e solitário querendo meu amor.
Paula: Não fala assim que eu estou longe também.
Henrique: Beijos,te amo,te amo.
Paula: Beijos amor.
Henrique desliga o celular e me dou conta que não falo o 'Eu te amo' mais uma vez. "O que está acontecendo?" "Ele disse que ma amava e não disse nada?" "Eu tenho que fazer algo isso está errado continuar assim" "Até quando isso?". Em meio a tanta dúvidas aquilo estava me matando a dias,"Eu não posso continuar um romance por baixo de uma mentira. Amanhã vou conversar com Henrique" "Preciso contar a ele." E com essa certeza durmo."


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Notas finais do capítulo

Isto é uma FANFIC, não está em questão a conduta os personagens.



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