12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12
Logo pela manhã decidem retornar para a casa em que estão hospedados. Voltam a dormir e só despertam no início da tarde. Vitor levanta-se primeiro, pede comida no restaurante e deixa tudo pronto quando a refeição chega, subindo até o quarto para chamar Paula.
— Não vai acordar? - abre as cortinas.
— Vou! - se espreguiça.
— A comida já está lá embaixo.
— O que pediu?
- Bobó de camarão!
— Hum...- senta-se.
— Levanta, amor! - pega seu celular.
— Já vou! - reclama.
Ele retorna para a o andar de baixo e liga para mãe, enquanto ela não desce.
— Oi!
— Oi filho! Como estão?
— Estamos bem. E meus filhos?
— Estão aqui! - ri. Vendo TV!
— Deixa eu falar com eles.
— Tá... Vitória? - chama. É o papai! - entrega.
— Oi pai!
— Oi minha princesa! Como você está?
— Até que estou bem!
— É? - ri.
— Mas vocês estão demorando! Cadê minha mamãe?
— A mamãe está dormindo! Ela está muito dorminhoca.
— Aff... Aqui também, só ficava dormindo.
— Vou falar para ela, filha! - ri. O que você tem feito?
— Um monte de coisa! Fui no cinema, assisti Frozen e foi muuuuuuuuito legal! Olha, o Vitor ficou quietinho, mas a Antônia não queria assistir! Vovó Du teve que ficar com ela no colo. E a dindin trouxe o namorado dela aqui!
— VITÓRIA! - Cíntia grita.
— Não acredito! A Cíntia tá namorando?
— Ela não te contou? Danadinha. Acho que ela vai contar depois, pai.
— Você já contou filha! - ri, enquanto vê Paula descer. A mamãe tá aqui, quer falar com ela?
— Quero!
— Tá... - entrega. É Vitória!
— Filhotinha! - sorri.
— Oi mãe! Estou com muita saudades, mamãe. Vem logo!
— Nós já vamos minha filha... Aguenta só mais um pouquinho.
— Mãe, ganhamos mais uma tartaruga.
— Vitória não conta ainda! - Dulce pede.
— Como é?
— Sim! O namorado da vó Dulce que deu.
— Namorado? Passa para vó Dulce!
— Tô, vó! - entrega.
— Oi!
— Mãe! - ri. Que história é essa?
— Vocês iam saber quando chegassem, mas essa criaturinha conta tudo.
— E você levou para conhecer as crianças sem me falar?
— Paula! Quando fomos no cinema, eles conheceram!
— Mãe! Já te falei sobre isso...
— Você vai começar, Paula? Ele tem direito de conhecer meus netos, a não ser que você não queira.
— Não é isso! Eu só peço que vocês possam ir devagar. Eles são pequenos ainda... A cabecinha deles é outra.
— Que seja! Me desculpe, não irei mais aparecer com ele perto dos seus filhos.
— Mãe! Não! Não é nada disso.
— Vítor quer falar com você! - passa para o neto.
— Oi mamãe!
— Oi meu pequeno! Tudo bem?
— Sim! Você já tá vindo?
— Ainda não filho, mas logo iremos.
— Quero falar com o papai!
— Tá bom... - passa para Vítor. É Vitor!
— Oi filhote!
— Pai, você me leva para pescar ontem?
— Filho, eu te levo para pescar sim quando eu chegar! - ri. Vamos pegar bastante peixe!
— Tá! Eu estava assistindo na TV você pescar.
— Onde?
— Aqui na TV, ué!
— Tá bom! - ri. Você está bem?
— Estou! Aprendi escrever meu nome e o seu.
— Que ótimo, meu amor! Quero ver quando chegar.
— Me dá! - puxa do irmão. A Antônia quer falar também! - entrega para irmã.
— Oi papai! A Vivi pegou do Vitor!
— Oi filha... Vou conversar com a Vivi!
— Deixa de ser fofoquinha Antônia! - Vitória briga.
— Eu não sou isso! - fica brava.
— Crianças! - pega o telefone. Vitor?
— Oi mãe, o que está havendo? - ri
— Estão discutindo! Vitória está impossível.
— Percebi!
— Ela não deixa Vitor fazer nada! Quando você chegar converse com ela.
— Iremos conversar!
— Diga a Paula para não ficar brava com a mãe dela! Eu os convidei para ir ao cinema com as crianças.
— Paula entende, mãe! Fica tranquila. Vamos almoçar, dê um beijo nos meus filhotes.
— Pode deixar! Beijos! - desligam.
— Por que está nervosa?
— Minha mãe! Já pedi para ela não apresentar os namorados assim... Eles são pequenos, podem de apegar demais e depois...
—Meu amor, está tudo bem! As crianças entendem. Para elas tudo é festa!
— Não é bem assim! - encara ele.
— Tá... Vamos comer e aproveitar! - senta-se.
Almoçam em silêncio. Vitor percebe que ela ainda não está bem com a história, mas não toca mais no assunto. Arrumam tudo e seguem para o mar, onde pegam a lancha novamente e seguem até uma ilha próxima.
Ficam durante toda tarde na praia, aproveitando o clima.
— Quer? - oferece.
— Não! - seca-se, sentando na cadeira em seguida. A água está maravilhosa! Não vai entrar?
— Vou! Daqui a pouco. Tem certeza que não quer? Está super gelada.
— Não gosto de cerveja, Vi!
— Não sabe o que está perdendo!
— Vitor pediu para você pescar com ele?
— Sim! - ri. Disse que estava me assistindo pescar. Você está brava com sua mãe?
— Não... Só, sei lá!
— Entendo! Mas não fique... Minha mãe disse que ela quem os chamou para ir no cinema junto.
— Ela deixou darem presente fora de época! Pedi tanto para não deixarem isso.
m- Ela não ia saber dizer não! Não funciona assim, amor.
— Tudo bem! Vou tentar relaxar...
— Exatamente! O importante é que eles estão bem. Por que não me falou do namorado da Cíntia?
— Como assim? - olha para ele.
— Você não sabia também?
— Não acredito! - pega o celular. Quem te falou isso?
— Vitória!
— Pedi para Cíntia esperar eu chegar! - liga para ela.
— Paula, não! Não vai brigar com ela!
— Não vou brigar!
Cíntia atende o telefone e Paula dá uma bronca nela por ter apresentado o namorado para as crianças sem ela estar em casa. Ao mesmo tempo marca um jantar para que possam conhecer ela e Vitor.
Algumas horas mais tarde retornam para a casa. Ela ainda fica um tempo na piscina enquanto ele aproveita para assistir um documentário.
— VITOR? - chama. VÍTOR?
— OI! - a escuta, olhando em sua direção pela porta de vidro.
— Me traz um roupão!
Pega um roupão no lavabo e leva até a piscina.
— Parece que vai chover! - olha o céu.
— Com o calor que fez hoje é bem provável! - veste o roupão.
— Pegamos o voo amanhã à tarde!
— Nossa mini lua de mel já vai acabar? - faz bico.
— Já! - ri.
— Mas foi bom esses dias! Eu amei. - vai até ele.
— Eu também! - sorri. Vamos repetir mais vezes, dou minha palavra!
— Vou cobrar e quando eu cobrar não fique bravo! - abraça-o.
— Não ficarei! - ri. E precisamos ver sobre a viagem com as crianças.
— Podia ser na Disney! O que acha? Você nunca foi também.
— Pode ser! Converse com Vitória, se ela aceitar tudo bem.
— Tá bom!
Pedem comida do restaurante mais uma vez para o jantar. Organizam tudo após comerem e sobem para o quarto. Do lado de fora uma forte chuva de verão começa cair, fazendo barulho sobre o telhado.
— Você tá bem? - vai até ela na varanda do quarto.
— Estou! - observa-o se aproximar. Por que?
— Está pensativa, olhando a chuva...
— Eu amo chuva! - sorri.
— Eu sei! - sorri. Posso fumar um charuto?
— Você trouxe isso? - olha para ele.
— Trouxe! - ri enquanto acende um. Fica aqui sentada comigo! - senta-se.
— Vou ficar! - faz o mesmo. Como será que estão as crianças? - olha no celular.
— Com certeza estão bem!
— Sim!
— Mamãe disse que Vitória não deixa Vitor fazer nada!
— Não entendo porque Vitória tem tanto ciúmes dele!
m- Desde o primeiro dia que eles chegaram em casa, que ele foi para o berço dela no nosso quarto!
— Nossa! Havia me esquecido disso. Mas será que ela lembra?
— Não sei! Mas tudo ela sente que ele rouba o espaço dela.
m- Deve ser porque ele é menino!
— Pode ser! De qualquer forma precisamos conversar com ela. Hoje enquanto eu falava com ele, ela tomou o celular dele e deu a Antônia.
— Meu Deus! Espero que eles não briguem a vida inteira.
— Não vão amor! Fica de boa.
— Você guardou suas coisas na mala?
— Guardei! Depois confere?
— Com certeza! - ri.
— Paula...- a vê submersa no telefone.
— Oi!? - responde olhando para o celular.
— Você tem se consultado com Ricardo?
- Como assim? - olha para ele.
— Ele te ligou... Você estava no banho! Perguntou se você estava bem.
— Não tenho me consultado, não! Mas estou com alguns exames atrasados.
— Entendi!
— Não coloca coisa na sua cabeça! Fiquei de fazer alguns exames para colocar um DIU já que você não pode fazer a cirurgia ainda.
— Já podemos ver para fazer os exames!
— Que bom! Se você operar é melhor.
— Você tem tomado algum remédio?
— Não!
— Quer dizer que estamos brincando com a sorte?
— Não vai acontecer! - ri. Está tudo normal!
— Você não pode engravidar, Pulinha!
m- Eu sei Vitor! Está tudo bem.
m- Se você ver que não está normal, você me avisa que eu me previno!
— Sei! - ironiza.
— O que?
— Você odeia!
— Eu vou me odiar se você ficar grávida de novo e passar por tudo aquilo!
— Mas se acontecer não tem o que fazer!
— Não haja como uma adolescente!
— Vai começar? - o encara. Porque se for, me avisa! Sabe como posso não agir como uma adolescente? Não transando com você! Simples. - se levanta e vai para dentro.
— Paula! - apaga o charuto e vai atrás dela. Você está nervosa!
— Claro que estou! Você fala cada coisa.
— Me desculpa! Realmente passei dos limites.
— Com toda certeza passou! Já percebeu que você coloca sobre mim a responsabilidade de não engravidar? Eu não faço sozinha!
— Já falei que se for preciso eu me previno!!
— Não estou falando disso!
— Então eu não en...
— Aí Vítor! - o interrompe, deitando-se. Estou estressada! Me deixe um pouco...
— Tudo bem! - vai para o banheiro.
Vítor se organiza para deitar-se também. Ao chegar na cama tenta não fazer barulho e nem encostar nela.
— Me abraça!
m- Que? - vira-se.
— Estou com frio, me abraça!
— Ah... Tá! - se aconchega nela.
— Isso não significa que eu não esteja nervosa ainda!
— Eu sei! - sorri.
Dormem agarrados, despertando somente na tarde do outro dia. Organizam as roupas, descem as malas e seguem direto para o aeroporto. Na calada da noite chegam em casa.
— Olá? - entra, carregando uma mala.
— OI! - diz surpresa. Não avisaram que horas viriam! - vai até eles.
— Pois é! - abraça a sogra. Tudo bem?
— Sim! - sorri.
— As crianças já estão dormindo?
— Ainda não! Estavam vendo TV!
— Oi mãe...- a abraça.
— Oi filho! Nossa, está bronzeado! - riem.
— Tomou um pouco de sol! - Paula ri. Vou ver meus franguinhos! - vai até a sala.
Ao se aproximar da sala, Antônia a vê e corre até ela.
— OI! - a pega no colo. Minha pintinha linda! - a beija.
— MÃE! - Vitória a vê.
— Oi! - ri, colocando Antônia no chão. Tudo bem? - pega-a no colo.
— Tudo! Mãe, você demorou! - abraça Paula.
— Eu sei! Mas já cheguei...- sorri. Cadê Vitor? - olha ao redor.
— Está no banheiro com Lucy! - se aproxima.
— Oi mãe! - a abraça.
— Piriquitinhos! - chama.
— PAI! - corre.
— OI! - a pega. Que saudades!! - beija-a. Você estava com saudades de mim?
—Sim! - sorri.
— Papai!! - vai até ele.
— Oi minha borboletinha! - coloca Vitória no chão e pega Antônia. Te amo, muito! - abraça-a.
— Eu também! - faz carinho no pai.
— Está faltando um! - olha ao redor rindo.
— Está no banheiro! - ri.
— Ah sim! - coloca Antônia no chão. Tudo bem? - abraça a sogra.
— Tudo sim, querido! E você? Está bronzeado.
— Viu só? Estou da cor do pecado! - riem.
— Filho! - vê Vítor chegar. Oi! - pega-o, abraçando. Mamãe estava morrendo de saudades!
— Pai, a gente vamos pescar? - vê o pai.
— Oi! - ri, pegando-o. Nós vamos pescar, meu filho! - beija-o.
— Eu não quero nem saber, também vou!
— Você também vai dona Vitória! - riem.
— E eu?
— Também Antônia! - coloca Vítor no chão. Papai vai levar todos!
— Oba! - comemora.
— Já comeram?
— Ainda não!
— Vou preparar o jantar de vocês! - vai para a cozinha.
— Vou conversar com ela! - avisa ao marido.
— Paula, vai com calma...
— Eu sei! - sai.
Ele permanece com os filhos sentado na sala. As crianças querem saber onde estavam, o que fizeram, se era bonito e quando elas também iriam. Na cozinha Paula tenta conversar com Dulce.
— Só fiquei triste por não ter me contado!
— Para que?
— Mãe!
— Paula, não sei porque insisto em fazer algo com meus netos. Você implica!
— Mãe! Por favor. Não faça drama.
— Não é drama! Tudo você implica com essas crianças.
— Tá! - resolve não responder.
— Queria te contar, mas você estava indo viajar... Achei melhor contar quando voltasse. Marisa me chamou para ir no cinema e ele estava comigo, não ia deixar de chamar.
— Tudo bem! Vou tomar um banho... Cadê Cíntia?
— Saiu! Acho que dorme na cidade hoje.
— Ah sim! Já volto!
Paula vai o quarto e banha-se. Quando está terminando de se arrumar, Vítor chega.
— Tudo bem?
— Tudo! - sorri. Conversei com minha mãe.
— Que bom! - retira a camiseta. Vou para a cidade, ok?
— Agora? - se assusta.
— Começou hoje o torneio de poker! Me ligaram agora. Dá tempo deu pegar a segunda rodada.
— Vitor, está tarde!
— Você não está sozinha! - vai para o banheiro.
— Mesmo assim! - o segue. Sério... Não vai! Por favor.
— Paula! - olha-a.
— Acabamos de chegar de viagem! Você precisa descansar.
— Mas eu quero ir jogar! - retira o resto da roupa.
— Vai amanhã!
— Não vou perder o início! - entra na ducha.
— As crianças estão com saudade!
— Já coloquei elas para dormir!
— Vítor... Aí, olha... Faz o que você quiser! - sai nervosa.
Ela vai para a cozinha. Se serve e em seguida já guarda tudo, lavando a louça. Dulce tenta reservar algo para Vitor, mas ela e Marisa não deixam. Ele chega enquanto estão terminando.
— Acabou a comida?
— Ué! - o vê de pijama.
— Ué o que? Depois do show que você deu.
— Não vem com essa!
— Não vem você! Cadê a comida?
— Já joguei!
— Tem aqui...
— Não Dulce! Pode deixar. - Marisa diz. Me dê licença todo mundo, preciso falar com Vitor.
— Não estou acreditando nisso! - senta-se rindo.
— Marisa...- seca as mãos.
— Não Paula! Pode ir.
— Tá...- sai.
Quando ela vai para seu quarto, Marisa começa conversar com Vitor sobre ele querer ir para a cidade assim que chegaram de viagem. Ele tenta argumentar, mas desisti. Permanece quieto e ao fim retorna ao seu quarto comendo algumas bolachas. Paula o aguarda sentada, mas ele chega, pega seu celular e vai direto para a varanda.
— Não pedi para sua mãe dizer nada! - vai até ele que não responde. Vitor...- se aproximar.
— Vai dormir!
— Só não queria ficar sozinha! E estou mal, me desentendi com minha mãe.
— Paula... Vai dormir! - a encara.
— Não faz isso! Estávamos tão bem...
— Pois é! Estávamos. Mas você ao invés de conversar comigo e explicar o que me disse agora, não... Faz cena e depois vai para a cozinha ficar falando da nossa vida para minha mãe.
— Vítor... - tenta argumentar, mas ele interrompe.
— Isso é infantil!
— Eu não fui fazer fofoca! Só disse que você ia sair.
— Tá! - ironiza. Estou me dedicando as crianças faz tempo e mal tenho tempo para sair e encontrar amigos. Quando faço isso, você acha ruim!
— Eu...
— Não terminei! - aponta para ela.
— Não aponta o dedo para mim! - fica nervosa.
— Paula, você pode sair a hora que quer, fazer o que quer, mas eu nunca posso!
— Eu pedi para você ficar, não exigi que ficasse!
— Nossa! O que você fez...
m- Chega! Estou exausta. Pense o que quiser. Vou dormir no quarto das crianças!
m- Isso, vai agir feito elas!
— Para de dizer que tem se dedicado a crianças. Você é pai! E se está achando ruim ter que ficar com eles, não fique mais. Só não jogue na minha cara. Estou todo dia trabalhando mas meu coração dói por não estar aqui e você só sabe me dizer que cuida deles e não tem vida, e blábláblá!
— Eu não disse nada disso! - se levanta.
— Vá se ferrar! - abre a porta e sai, fechando com força em seguida.
Vitor vai atrás dela e a segura pelo braço.
— Nós vamos conversar como dois adultos!
— ME SOLTA!
— Paula, pare de gritar!
— Estou cansada disso! - começa chorar. Você toda vez jogando na minha cara que fica sempre com os seus filhos e que eu não deixo você sair. Caramba, só queria que ficasse comigo. Mas tudo bem! Faça o que você quiser, você não fica mais com eles.
— Não estou falando nada nesse sentido! Você distorce as coisas.
— ME SOLTA! - empurra ele.
Vitória abre a porta do quarto e ao ver a mãe chorar vai até ela e começa chorar também.
— Calma filha...
— Sai! - afasta ele.
— Paula! - a repreende.
— Deixa ela! Vem Vitória...- pega a filha no colo.
— Você não tem esse direito!
— Você que não tem! Sai daqui. - chora.
— O que está havendo? - Marisa escuta e vem. Por que vocês estão chorando? - olha para a neta e a nora.
— Esse imbecil! - abraça a filha.
— PAULA!
— Hei, Vítor! - Marisa fala firme com ele. Vai para seu quarto!
— Não fala isso perto da minha filha! - tenta ir até Vitória, mas Marisa pede que ele vá para o quarto.
Paula entra no quarto de Vitória com ela. Deitam-se na caminha dela até Marisa chegar e conversar com elas. Vítor retorna para o seu quarto extremamente nervoso, mas tenta se acalmar e não vai até elas.
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