12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 149
Capítulo 149 - Lar doce lar




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Logo pela manhã decidem retornar para a casa em que estão hospedados. Voltam a dormir e só despertam no início da tarde. Vitor levanta-se primeiro, pede comida no restaurante e deixa tudo pronto quando a refeição chega, subindo até o quarto para chamar Paula.

 

— Não vai acordar? - abre as cortinas.

— Vou! - se espreguiça.

— A comida já está lá embaixo.

— O que pediu?

 - Bobó de camarão!

— Hum...- senta-se.

— Levanta, amor! - pega seu celular.

— Já vou! - reclama.

 

Ele retorna para a o andar de baixo e liga para mãe, enquanto ela não desce.

 

— Oi!

— Oi filho! Como estão?

— Estamos bem. E meus filhos?

— Estão aqui! - ri. Vendo TV!

— Deixa eu falar com eles.

— Tá... Vitória? - chama. É o papai! - entrega.

— Oi pai!

— Oi minha princesa! Como você está?

— Até que estou bem!

— É? - ri.

— Mas vocês estão demorando! Cadê minha mamãe?

— A mamãe está dormindo! Ela está muito dorminhoca.

— Aff... Aqui também, só ficava dormindo.

— Vou falar para ela, filha! - ri. O que você tem feito?

— Um monte de coisa! Fui no cinema, assisti Frozen e foi muuuuuuuuito legal! Olha, o Vitor ficou quietinho, mas a Antônia não queria assistir! Vovó Du teve que ficar com ela no colo. E a dindin trouxe o namorado dela aqui!

— VITÓRIA! - Cíntia grita.

— Não acredito! A Cíntia tá namorando?

— Ela não te contou? Danadinha. Acho que ela vai contar depois, pai.

— Você já contou filha! - ri, enquanto vê Paula descer. A mamãe tá aqui, quer falar com ela?

— Quero!

— Tá... - entrega. É Vitória!

— Filhotinha! - sorri.

— Oi mãe! Estou com muita saudades, mamãe. Vem logo!

— Nós já vamos minha filha... Aguenta só mais um pouquinho.

— Mãe, ganhamos mais uma tartaruga.

— Vitória não conta ainda! - Dulce pede.

— Como é?

— Sim! O namorado da vó Dulce que deu.

— Namorado? Passa para vó Dulce!

— Tô, vó! - entrega.

— Oi!

— Mãe! - ri. Que história é essa?

— Vocês iam saber quando chegassem, mas essa criaturinha conta tudo.

— E você levou para conhecer as crianças sem me falar?

— Paula! Quando fomos no cinema, eles conheceram!

— Mãe! Já te falei sobre isso...

— Você vai começar, Paula? Ele tem direito de conhecer meus netos, a não ser que você não queira.

— Não é isso! Eu só peço que vocês possam ir devagar. Eles são pequenos ainda... A cabecinha deles é outra.

— Que seja! Me desculpe, não irei mais aparecer com ele perto dos seus filhos.

— Mãe! Não! Não é nada disso.

— Vítor quer falar com você! - passa para o neto.

— Oi mamãe!

— Oi meu pequeno! Tudo bem?

— Sim! Você já tá vindo?

— Ainda não filho, mas logo iremos.

— Quero falar com o papai!

— Tá bom... - passa para Vítor. É Vitor!

— Oi filhote!

— Pai, você me leva para pescar ontem?

— Filho, eu te levo para pescar sim quando eu chegar! - ri. Vamos pegar bastante peixe!

— Tá! Eu estava assistindo na TV você pescar.

— Onde?

— Aqui na TV, ué!

— Tá bom! - ri. Você está bem?

— Estou! Aprendi escrever meu nome e o seu.

— Que ótimo, meu amor! Quero ver quando chegar.

— Me dá! - puxa do irmão. A Antônia quer falar também! - entrega para irmã.

— Oi papai! A Vivi pegou do Vitor!

— Oi filha... Vou conversar com a Vivi!

— Deixa de ser fofoquinha Antônia! - Vitória briga.

— Eu não sou isso! - fica brava.

— Crianças! - pega o telefone. Vitor?

— Oi mãe, o que está havendo? - ri
— Estão discutindo! Vitória está impossível.

— Percebi!

— Ela não deixa Vitor fazer nada! Quando você chegar converse com ela.

— Iremos conversar!

— Diga a Paula para não ficar brava com a mãe dela! Eu os convidei para ir ao cinema com as crianças.

— Paula entende, mãe! Fica tranquila. Vamos almoçar, dê um beijo nos meus filhotes.

— Pode deixar! Beijos! - desligam.

— Por que está nervosa?

— Minha mãe! Já pedi para ela não apresentar os namorados assim... Eles são pequenos, podem de apegar demais e depois...

—Meu amor, está tudo bem! As crianças entendem. Para elas tudo é festa!

— Não é bem assim! - encara ele.

— Tá... Vamos comer e aproveitar! - senta-se.

 

Almoçam em silêncio. Vitor percebe que ela ainda não está bem com a história, mas não toca mais no assunto. Arrumam tudo e seguem para o mar, onde pegam a lancha novamente e seguem até uma ilha próxima.

Ficam durante toda tarde na praia, aproveitando o clima.

 

— Quer? - oferece.

— Não! - seca-se, sentando na cadeira em seguida. A água está maravilhosa! Não vai entrar?

— Vou! Daqui a pouco. Tem certeza que não quer? Está super gelada.

— Não gosto de cerveja, Vi!

— Não sabe o que está perdendo!

— Vitor pediu para você pescar com ele?

— Sim! - ri. Disse que estava me assistindo pescar. Você está brava com sua mãe?

— Não... Só, sei lá!

— Entendo! Mas não fique... Minha mãe disse que ela quem os chamou para ir no cinema junto.

— Ela deixou darem presente fora de época! Pedi tanto para não deixarem isso.

m- Ela não ia saber dizer não! Não funciona assim, amor.

— Tudo bem! Vou tentar relaxar...

— Exatamente! O importante é que eles estão bem. Por que não me falou do namorado da Cíntia?

— Como assim? - olha para ele.

— Você não sabia também?

— Não acredito! - pega o celular. Quem te falou isso?

— Vitória!

— Pedi para Cíntia esperar eu chegar! - liga para ela.

— Paula, não! Não vai brigar com ela!

— Não vou brigar!

 

Cíntia atende o telefone e Paula dá uma bronca nela por ter apresentado o namorado para as crianças sem ela estar em casa. Ao mesmo tempo marca um jantar para que possam conhecer ela e Vitor.

Algumas horas mais tarde retornam para a casa. Ela ainda fica um tempo na piscina enquanto ele aproveita para assistir um documentário.

 

— VITOR? - chama. VÍTOR?

— OI! - a escuta, olhando em sua direção pela porta de vidro.

— Me traz um roupão!

 

Pega um roupão no lavabo e leva até a piscina.

 

— Parece que vai chover! - olha o céu.

— Com o calor que fez hoje é bem provável! - veste o roupão.

— Pegamos o voo amanhã à tarde!

— Nossa mini lua de mel já vai acabar? - faz bico.

— Já! - ri.

— Mas foi bom esses dias! Eu amei. - vai até ele.

 

— Eu também! - sorri. Vamos repetir mais vezes, dou minha palavra!

— Vou cobrar e quando eu cobrar não fique bravo! - abraça-o.

— Não ficarei! - ri. E precisamos ver sobre a viagem com as crianças.

— Podia ser na Disney! O que acha? Você nunca foi também.

— Pode ser! Converse com Vitória, se ela aceitar tudo bem.

— Tá bom!

 

Pedem comida do restaurante mais uma vez para o jantar. Organizam tudo após comerem e sobem para o quarto. Do lado de fora uma forte chuva de verão começa cair, fazendo barulho sobre o telhado.

 

— Você tá bem? - vai até ela na varanda do quarto.

— Estou! - observa-o se aproximar. Por que?

— Está pensativa, olhando a chuva...

— Eu amo chuva! - sorri.

— Eu sei! - sorri. Posso fumar um charuto?

— Você trouxe isso? - olha para ele.

— Trouxe! - ri enquanto acende um. Fica aqui sentada comigo! - senta-se.

— Vou ficar! - faz o mesmo. Como será que estão as crianças? - olha no celular.

— Com certeza estão bem!

— Sim!

— Mamãe disse que Vitória não deixa Vitor fazer nada!

— Não entendo porque Vitória tem tanto ciúmes dele!

m- Desde o primeiro dia que eles chegaram em casa, que ele foi para o berço dela no nosso quarto!

— Nossa! Havia me esquecido disso. Mas será que ela lembra?

— Não sei! Mas tudo ela sente que ele rouba o espaço dela.

m- Deve ser porque ele é menino!

— Pode ser! De qualquer forma precisamos conversar com ela. Hoje enquanto eu falava com ele, ela tomou o celular dele e deu a Antônia.

— Meu Deus! Espero que eles não briguem a vida inteira.

— Não vão amor! Fica de boa.

— Você guardou suas coisas na mala?

— Guardei! Depois confere?

— Com certeza! - ri.

— Paula...- a vê submersa no telefone.

— Oi!? - responde olhando para o celular.

— Você tem se consultado com Ricardo?


 - Como assim? - olha para ele.

— Ele te ligou... Você estava no banho! Perguntou se você estava bem.

— Não tenho me consultado, não! Mas estou com alguns exames atrasados.

— Entendi!

— Não coloca coisa na sua cabeça! Fiquei de fazer alguns exames para colocar um DIU já que você não pode fazer a cirurgia ainda.

— Já podemos ver para fazer os exames!

— Que bom! Se você operar é melhor.

— Você tem tomado algum remédio?

— Não!

— Quer dizer que estamos brincando com a sorte?

— Não vai acontecer! - ri. Está tudo normal!

— Você não pode engravidar, Pulinha!

m- Eu sei Vitor! Está tudo bem.

m- Se você ver que não está normal, você me avisa que eu me previno!

— Sei! - ironiza.

— O que?

— Você odeia!

— Eu vou me odiar se você ficar grávida de novo e passar por tudo aquilo!

— Mas se acontecer não tem o que fazer!

— Não haja como uma adolescente!

— Vai começar? - o encara. Porque se for, me avisa! Sabe como posso não agir como uma adolescente? Não transando com você! Simples. - se levanta e vai para dentro.

— Paula! - apaga o charuto e vai atrás dela. Você está nervosa!

— Claro que estou! Você fala cada coisa.

— Me desculpa! Realmente passei dos limites.

— Com toda certeza passou! Já percebeu que você coloca sobre mim a responsabilidade de não engravidar? Eu não faço sozinha!

— Já falei que se for preciso eu me previno!!

— Não estou falando disso!

— Então eu não en...

— Aí Vítor! - o interrompe, deitando-se. Estou estressada! Me deixe um pouco...

— Tudo bem! - vai para o banheiro.

 

Vítor se organiza para deitar-se também. Ao chegar na cama tenta não fazer barulho e nem encostar nela.

 

— Me abraça!

m- Que? - vira-se.

— Estou com frio, me abraça!

— Ah... Tá! - se aconchega nela.

— Isso não significa que eu não esteja nervosa ainda!

— Eu sei! - sorri.

 

 

Dormem agarrados, despertando somente na tarde do outro dia. Organizam as roupas, descem as malas e seguem direto para o aeroporto. Na calada da noite chegam em casa.

 

 

— Olá? - entra, carregando uma mala.

— OI! - diz surpresa. Não avisaram que horas viriam! - vai até eles.

— Pois é! - abraça a sogra. Tudo bem?

— Sim! - sorri.

— As crianças já estão dormindo?

— Ainda não! Estavam vendo TV!

— Oi mãe...- a abraça.

— Oi filho! Nossa, está bronzeado! - riem.

— Tomou um pouco de sol! - Paula ri. Vou ver meus franguinhos! - vai até a sala.

 

 

Ao se aproximar da sala, Antônia a vê e corre até ela.

 

— OI! - a pega no colo. Minha pintinha linda! - a beija.

— MÃE! - Vitória a vê.

— Oi! - ri, colocando Antônia no chão. Tudo bem? - pega-a no colo.

— Tudo! Mãe, você demorou! - abraça Paula.

— Eu sei! Mas já cheguei...- sorri. Cadê Vitor? - olha ao redor.

— Está no banheiro com Lucy! - se aproxima.

— Oi mãe! - a abraça.

— Piriquitinhos! - chama.

— PAI! - corre.

— OI! - a pega. Que saudades!! - beija-a. Você estava com saudades de mim?

—Sim! - sorri.

— Papai!! - vai até ele.

 

— Oi minha borboletinha! - coloca Vitória no chão e pega Antônia. Te amo, muito! - abraça-a.

 

— Eu também! - faz carinho no pai.

— Está faltando um! - olha ao redor rindo.

— Está no banheiro! - ri.

— Ah sim! - coloca Antônia no chão. Tudo bem? - abraça a sogra.

— Tudo sim, querido! E você? Está bronzeado.

— Viu só? Estou da cor do pecado! - riem.

— Filho! - vê Vítor chegar. Oi! - pega-o, abraçando. Mamãe estava morrendo de saudades!

— Pai, a gente vamos pescar? - vê o pai.

— Oi! - ri, pegando-o. Nós vamos pescar, meu filho! - beija-o.

— Eu não quero nem saber, também vou!

— Você também vai dona Vitória! - riem.

— E eu?

— Também Antônia! - coloca Vítor no chão. Papai vai levar todos!

— Oba! - comemora.

— Já comeram?

— Ainda não!

— Vou preparar o jantar de vocês! - vai para a cozinha.

— Vou conversar com ela! - avisa ao marido.

— Paula, vai com calma...

— Eu sei! - sai.

 

 

Ele permanece com os filhos sentado na sala. As crianças querem saber onde estavam, o que fizeram, se era bonito e quando elas também iriam. Na cozinha Paula tenta conversar com Dulce.

 

— Só fiquei triste por não ter me contado!

— Para que?

— Mãe!

— Paula, não sei porque insisto em fazer algo com meus netos. Você implica!

— Mãe! Por favor. Não faça drama.

— Não é drama! Tudo você implica com essas crianças.

— Tá! - resolve não responder.

— Queria te contar, mas você estava indo viajar... Achei melhor contar quando voltasse. Marisa me chamou para ir no cinema e ele estava comigo, não ia deixar de chamar.

— Tudo bem! Vou tomar um banho... Cadê Cíntia?

— Saiu! Acho que dorme na cidade hoje.

— Ah sim! Já volto!

 

 

Paula vai o quarto e banha-se. Quando está terminando de se arrumar, Vítor chega.

 

— Tudo bem?

— Tudo! - sorri. Conversei com minha mãe.

 

— Que bom! - retira a camiseta. Vou para a cidade, ok?

— Agora? - se assusta.

— Começou hoje o torneio de poker! Me ligaram agora. Dá tempo deu pegar a segunda rodada.

— Vitor, está tarde!

— Você não está sozinha! - vai para o banheiro.

— Mesmo assim! - o segue. Sério... Não vai! Por favor.

— Paula! - olha-a.

— Acabamos de chegar de viagem! Você precisa descansar.

— Mas eu quero ir jogar! - retira o resto da roupa.

— Vai amanhã!

— Não vou perder o início! - entra na ducha.

— As crianças estão com saudade!

— Já coloquei elas para dormir!

— Vítor... Aí, olha... Faz o que você quiser! - sai nervosa.

 

Ela vai para a cozinha. Se serve e em seguida já guarda tudo, lavando a louça. Dulce tenta reservar algo para Vitor, mas ela e Marisa não deixam. Ele chega enquanto estão terminando.

 

— Acabou a comida?

— Ué! - o vê de pijama.

— Ué o que? Depois do show que você deu.

— Não vem com essa!

— Não vem você! Cadê a comida?

— Já joguei!

— Tem aqui...

— Não Dulce! Pode deixar. - Marisa diz. Me dê licença todo mundo, preciso falar com Vitor.

— Não estou acreditando nisso! - senta-se rindo.

— Marisa...- seca as mãos.

— Não Paula! Pode ir.

— Tá...- sai.

 

 

Quando ela vai para seu quarto, Marisa começa conversar com Vitor sobre ele querer ir para a cidade assim que chegaram de viagem. Ele tenta argumentar, mas desisti. Permanece quieto e ao fim retorna ao seu quarto comendo algumas bolachas. Paula o aguarda sentada, mas ele chega, pega seu celular e vai direto para a varanda.

 

 

— Não pedi para sua mãe dizer nada! - vai até ele que não responde. Vitor...- se aproximar.

— Vai dormir!

— Só não queria ficar sozinha! E estou mal, me desentendi com minha mãe.

— Paula... Vai dormir! - a encara.

— Não faz isso! Estávamos tão bem...

— Pois é! Estávamos. Mas você ao invés de conversar comigo e explicar o que me disse agora, não... Faz cena e depois vai para a cozinha ficar falando da nossa vida para minha mãe.

— Vítor... - tenta argumentar, mas ele interrompe.

— Isso é infantil!

— Eu não fui fazer fofoca! Só disse que você ia sair.
     

— Tá! - ironiza. Estou me dedicando as crianças faz tempo e mal tenho tempo para sair e encontrar amigos. Quando faço isso, você acha ruim!

— Eu...

— Não terminei! - aponta para ela.

— Não aponta o dedo para mim! - fica nervosa.

— Paula, você pode sair a hora que quer, fazer o que quer, mas eu nunca posso!

— Eu pedi para você ficar, não exigi que ficasse!

— Nossa! O que você fez...

m- Chega! Estou exausta. Pense o que quiser. Vou dormir no quarto das crianças!

m- Isso, vai agir feito elas!

— Para de dizer que tem se dedicado a crianças. Você é pai! E se está achando ruim ter que ficar com eles, não fique mais. Só não jogue na minha cara. Estou todo dia trabalhando mas meu coração dói por não estar aqui e você só sabe me dizer que cuida deles e não tem vida, e blábláblá!

— Eu não disse nada disso! - se levanta.

— Vá se ferrar! - abre a porta e sai, fechando com força em seguida.

 

Vitor vai atrás dela e a segura pelo braço.

 

— Nós vamos conversar como dois adultos!

— ME SOLTA!

— Paula, pare de gritar!

— Estou cansada disso! - começa chorar. Você toda vez jogando na minha cara que fica sempre com os seus filhos e que eu não deixo você sair. Caramba, só queria que ficasse comigo. Mas tudo bem! Faça o que você quiser, você não fica mais com eles.

— Não estou falando nada nesse sentido! Você distorce as coisas.

— ME SOLTA! - empurra ele.

 

Vitória abre a porta do quarto e ao ver a mãe chorar vai até ela e começa chorar também.

 

— Calma filha...

— Sai! - afasta ele.

— Paula! - a repreende.

— Deixa ela! Vem Vitória...- pega a filha no colo.

— Você não tem esse direito!

— Você que não tem! Sai daqui. - chora.

— O que está havendo? - Marisa escuta e vem. Por que vocês estão chorando? - olha para a neta e a nora.

— Esse imbecil! - abraça a filha.

— PAULA!

— Hei, Vítor! - Marisa fala firme com ele. Vai para seu quarto!

— Não fala isso perto da minha filha! - tenta ir até Vitória, mas Marisa pede que ele vá para o quarto.

 

Paula entra no quarto de Vitória com ela. Deitam-se na caminha dela até Marisa chegar e conversar com elas. Vítor retorna para o seu quarto extremamente nervoso, mas tenta se acalmar e não vai até elas.


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