12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 147
Capítulo 147 - Ilhabela


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, olá!
Os caps serão mais curtos agora, ok? Para poder ser postado com mais frequência.



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Embarcam rumo ao destino, chegando ao local poucas horas depois.

 

— Que casa linda! - retira os óculos observando.

— Sim! - faz o mesmo. Vamos! - pega uma mala. Pegue a outra aqui! - entrega a ela.

— Amei! - sorri.

— Podíamos fazer assim em Angra. Mas você vendeu!

— Não usávamos lá! Não tinha necessidade.

— Íamos usar agora!

— Depois de anos!

— Mas foi um presente!

— Vamos brigar? - encara ele.

— Não! - abre a porta. Que cheirosa! Deixaram limpinha!

— Aí que linda, Vi! - se encanta. Nem acredito que vamos ficar aqui! - se joga no sofá. Sozinhos! - fecha os olhos, aproveitando.

— Está cansada, é? - ri.

— Você não? - se senta.

— Muito! - vai até ela. Amo eles, mas eles cansam!

— Sim! - ri. Mas, sabe que já está dando saudade?

— Sei bem! Não ia falar nada, mas também estou sentindo. Essa hora estão vendo televisão! - olha no relógio.

— Sim! - deita no colo dele.

— O que vamos fazer primeiro?

— Comer! - riem.

— Vamos em um restaurante que tem por aqui então!

— Ok!

 

 

Se arrumam e saem até um restaurante próximo, a pé mesmo. Sentam-se de frente para o mar e fazem os pedidos.

 

— Vai querer beber o que?

— Uma caipirinha! Vamos? Não consigo beber sozinha.

— Vamos sim! - chama o garçom. Olá, tudo bem!? - sorri. Vamos querer uma caipirinha!

— Certo! Só um minuto. - sai.

— É lindo, né? - observa ela olhando o mar.

— Sou apaixonada pelo mar. Pelo sol, pela lua! E por você! - manda beijo. Estou tão fofinha!

— Estou vendo! - riem. Nem parece a pessoa reclamona que estava em casa! - ironiza, enquanto olha o celular.

— O que tanto mexe?

— Minha mãe! - mostra a mensagem. Mandando fotos deles. Deve ter mandado no seu.

— Sim, mas deixei na casa. - pega o celular dele. Meus pimpolhos! Te contei da Vitória falando dos coelhos gêmeos? - devolve para ele.

— Sim! - riem.

— Ela ficou impressionada! Devia ter filmado a cara dela. Agora todo bichinho que nascer junto ela acha que são igual aos irmãos. - ri.

— Vitória é uma figura! E vai aprontar muito com nossas mães. Ela consegue fazer todo mundo de besta!

— Nem me fale! Quando voltarmos vai ser dureza colocar ela nos eixos. Você acha que devemos contratar mais uma babá?

— Não, amor... Por enquanto não. Estou em casa ainda, então consigo dar conta com a Lucy. E estão indo os três para a escola agora!

— Sim! Ok então... Porque não queria contratar ninguém mesmo.

— Te falei que vi seu irmão?

— Ele falou! Jantaram no shopping né?

— Sim! Falei para ele que vinha para Ilhabela.

— Essa parte ele não me contou!

— Eu pedi para não contar! - ri. Vai querer ir pro mar hoje ou só curtir piscina?

— Não sei ainda! Vou pensar. Você vai colocar a sunga?

— Vou, por que?

— Nada! Não trouxe o seu shortinho. Só a sunga mesmo.

— Tá!

 

Conversam sobre o ambiente, o clima, a cor do mar até que a refeição e a bebida chega.

 

— Vai com calma! - vê Paula beber. Você é fraca para bebida!

— Estou calma! Só estava com sede. E está uma delícia! Experimenta! - entrega para ele.

 

Terminam a refeição e então saem andando pelas ruas. No caminho Paula pede o chapéu que ele está para fazer umas fotos. 

— Vai ali...- indica.

— Tá!

— Natural!

— Estou sendo! - ri, enquanto faz a pose.

— Pronto! - ele tira. Ficou linda! - sorri.

— Obrigada!

— Pode ficar com o chapéu! Está sol.

— Tá bom! Vamos ali ver? - aponta um lugar com algumas flores.

— Vamos! - caminham.

— Que coisa linda! Será que dá para levar uma muda para meu jardim?

— Paula! - ri.

— Uai, é verdade! - se abaixa para ver a flor.

 

Vitor se diverte com ela, querendo pegar até pedra para levar para o jardim. Retornam para a casa em que estão e ela coloca um biquíni. Resolvem ficar na piscina mesmo.

 

— Aqui é bem distante do movimento, né?

— Sim! - observa ela na piscina.

— Não vem ninguém aqui?

— Como assim?

— Não vai vir ninguém aqui enquanto estivermos aqui?

— Não, uai! Só nós. Quero dizer, acho que amanhã vem alguém limpar pra gente.

— Só amanhã, né!?

— Sim, hoje íamos descansar! Por que?

— Não vai entrar? - começa tirar o biquíni.

— O que você está fazendo? - começa olhar para os lados, para ver se não teria alguém olhando.

— Você disse que não vem ninguém aqui! - joga nele. Sempre quis fazer isso na fazenda, mas é impossível! Não vem? - nada até ele.

— Se alguém nos ver...- começa a tirar a roupa.

— Não vai acontecer nada! - ri.

— Sei! - pula na piscina.

— Quanto tempo não tomamos banho de piscina juntos? - abraça-o.

—  Não faço ideia! - sorri.

— Acho que assim nunca nadamos!

— Nunca deu tempo! Tinha sempre alguém em casa, sempre as crianças... Impossível! - a acaricia. E é tão bom...

— É maravilhoso!

 

Aproxima sua boca da dele, que a acaricia sem se preocupar com o lugar, com o tempo, com qualquer coisa que você pudesse surgir ali, naquele exato momento. Estavam livres, nus de qualquer preocupação ou medo. Ele coloca-a sobre seu colo e se divertem, como dois recém apaixonados, sem juízo e receio.

Passam algum tempo ainda na piscina, onde observam o sol se despedir sobre o mar.

 

— Agora, como saímos? - riem.

— Vai você antes e depois eu vou!

— Espertinha você!

— Sou mesmo! - aperta a bunda dele

— Sai! - tira a mão dela rindo. Vou sair e te trago uma toalha! - vai até a borda e sai, entrando correndo para casa.

 

Retorna com um roupão para ela. Paula sai da piscina e na cozinha começam ver o que irão comer.

 

— Restaurante de novo? - olha para ele.

— Eu cozinho!

— Cozinha o que? Ovo?

— Você está muito engraçadinha!

— Meu amor, - vai até ele - você não precisa saber cozinhar, você faz coisas melhores! - beija-o.

— Não adianta vir com chamego, não! - riem, enquanto beijam-se. Vou pedir comida no restaurante. Jantamos aqui então?

— Pode ser! Acho ótimo! Pelo menos não preciso colocar roupa. Estou com uma preguiça! - deita no sofá. Vou ligar lá em casa para saber das crianças...

 

Disca o número de Dulce que não atende. Tenta o mesmo com o de Cíntia.

— Ninguém está atendendo!

— Liga no de casa mesmo!

— Verdade! - disca.

 

O telefone chama, mas logo cai na caixa postal.

 

— Estou me preocupando! - levanta do sofá. Vou ligar para sua mãe! - disca novamente. Marisa?

— Oi!

— Graças a Deus alguém atendeu! Está em casa?

— Sim! Estava vindo aqui na sala atender o da casa, mas cheguei já tinha parado de tocar. Era você?

— Sim! Liguei no de todos e ninguém atendeu!

— Estávamos dando comida para as crianças!  - ri.

— Ah sim! - ri. Como eles estão?

— Estão bem querida! Antônia foi ao dentista, Vitória começou o inglês. Foram as aulas certinho. Comeram no horário certo.

— Que ótimo!! - ri. Nem parece que são as avós que estão cuidando!

— Ah... Mas rolou um bolinho agora tarde! - riem.

— Sabia que tinha coisa!

— Comeram só um pedacinho! Eu juro.

— Vou confiar! - ri.

— Estão aproveitando?

— Sim! É lindo aqui. Um dia iremos trazer todos.

— Que bom! Curtam bastante e não se preocupe com os filhotes. Estamos cuidando bem!

— Estou vendo! - ri. O que o dentista falou?

— Estava com uma cárie! Mas já tirou.

— Nossa! É de tanto doce que ela come.

— Senti uma indireta! - ri.

— Não sogra! - riem. O pior é que todos damos doce para ela! Mas agora vamos diminuir isso.

— Sim! Já estou me controlando.

— Vitor quer falar com você! - vê ele pedindo o telefone.

— Tá bom!

— Oi mãe! - pega.

— Oi! Tudo bem?

— Sim! Não fica atendendo Paula, se não ela não vai deixar você e Dulce em paz.

— Vítor! - Paula briga com ele.

— Ela é mãe, filho! - riem. Eu ia querer ligar toda hora!

— Sei! Não ficaram bravos que não trouxemos eles?

— Vitória ficou! Você conhece a filha que tem. Falou que vocês passeiam, mas nunca levam ela! Tem que programar alguma viagem com ela.

— Vamos pensar nisso depois! - ri.

— Tem que pensar mesmo! Você precisa ver ela falando que ela estava super chateada que vocês não levavam ela para passear em lugar nenhum, aí me pediu para levar ela no shopping.

— Você levou?

— Não, Vitor! Não levei. Fica tranquilo.

— Na verdade, leva! - olha para Paula.

— Leva para onde? - Paula pergunta preocupada.

— Para o shopping! - responde ela.

— Ah! Pode levar!

— Mãe, leve eles! Acho que Paula deixou o cartão deles aí...

— Vou levar então... Vou ver um filme para levar eles no cinema.

— Boa sorte! - riem. Agora vou desligar! Preciso pedir comida.

— Tá bom! Dê um beijo em Paula.

— Tá bom! Tchau! - desliga. Ela estava contando que Vitória falou um monte que passeamos e nunca levamos ela. Que estava chateada!

— Ai que dó! - ri.

— Temos que programar algo!

— Sim! Em breve.

— Vai querer comer o que?

— Escolhe aí!

 

Vitor faz os pedidos enquanto ela toma um banho. Em seguida ele a acompanha. Ao saírem, abrem uma garrafa de vinho e sentam-se na varanda.

 

— Vai ficar de roupão o tempo todo?

— Vai dizer que não gosta?

— É... Eu gosto! - respira fundo.

— O que foi? - observa-o pensativo.

— Nada! Só pensando...

— No que? - vai até ele, sentando-se em seu colo.

— Em tudo! A gente aqui... Nesse lugar tão bonito. Podendo viver uma coisa que eu nunca imaginei que poderíamos.

— Por que não imaginou?

— Porque a vida foi dura com a gente. Muito dura! - se emociona.

— O que foi Vitor? - acaricia.

— Nada! - sorri emocionado. Só que me sinto tão bem tendo você, Pulinha! - acaricia o rosto dela. Minha borboleta...- sorri. Muito obrigada por não desistir da gente nem quando eu achei que era melhor desistir!

— Vitor... Eu desisti da gente. Eu segui e você também. Mas tem uma coisa chamada amor que não deixa quem se ama desistir assim! E aí a vida deu um jeito de nos colocar frente a frente de novo... E agora estamos aqui! - olha o céu. Juntos!

— Juntos e Shallow now!

— Sim! - riem. Ainda não acredito no que o Luan me fez...

— Esquece isso! Ela está começando. Tem muita coisa ainda para ir aprendendo...

— Você tem razão! - se levanta.

— Onde vai?

— Vem comigo! - sai caminhando.

 

Pega o vinho e vai atrás dela. Observa-a ligar o som, onde toca Coldplay. A música deles.

 

— Fazer amor ao som de Coldplay é bom, não é? - retira o roupão.

— Nunca experimentei! - coloca o vinho sobre a bancada.

— Então vamos experimentar! - vai até ele. Bem... Temos muita coisa para experimentar nesses próximos dias! - retira o roupão dele.

— Temos sim...

 

Ela o afasta até o sofá central, descendo sobre o corpo dele, trilhando um caminho de fogo até fazê-lo chamar por si. Senta-se sobre Vitor e cavalgam toda a saudade que estavam de momentos em que todo calor do mundo parecia se juntar a pele deles.

Vítor amou-a como se não houvesse amanhã, investindo vagarosamente, querendo apreciar cada momento, cada palavra saindo da boca de ambos, fechando os olhos a cada vez que ela chamava seu nome. Aumentou o ritmo quando ela já cravava as unhas em suas costas, quase gritando de tanto prazer, ficando mole em seus braços após sentir o ápice invadi-la. O prazer para ele estava chegando e como era gostoso sussurrar o nome dela, gemer alto enquanto sentia que iria explodir. Saber que estavam felizes porque no momento mais íntimo eles eram perfeitos, um só corpo, uma só alma. Deitou-se puxando a cabeça dela para encostar-se em seu peito, acarinhando-a as costas.

 

— Seria clichê eu dizer que te amo?

— Seria bobo você não dizer! - ri.

— Então tá... Eu te amo! - riem.

— Eu te amo. I love you. je t'aime. Jeg elsker dig...

— Qual idioma esse último?

— Dinamarquês! - ri.

— Ah...- olha-o. Sempre esqueço que sou casada com um descendente de dinamarquês! - riem.

— Amor é assim, né? A mesma coisa, em qualquer lugar do mundo. Em qualquer tempo!

— É... - levanta-se.

— Onde vai? - se assusta.

— Cadê seu celular?

— Não sei - procura. O que foi Paula?

— Preciso escrever uma coisa! - começa procurar. Me ajuda, Vi!

— Calma! - levanta. Aqui! - entrega para ela.

— Tá... - senta-se na poltrona e começa escrever.

 

Vítor ri dela. Aproveita e serve-se com uma taça de vinho enquanto a aguarda compor. Vai até a entrada da varanda e aprecia a vista. A campainha toca e ele sai em direção a porta.

— Vitor! - o vê indo até a porta.

— Oi? - olha-a.

— Você está pelado, amor! - ri.

— Ah! - se olha. Meu Deus! - pega o roupão.

 

Ele pega a comida que pediram com o entregador. Paula coloca o celular dele sobre a mesa e começa organizar para comerem.

— Vou ficar assim! Tem problema?

— Não! Também irei! - retira o roupão. Santa liberdade! - riem.

— Vamos comer ali no chão?

— Sim!

 

Levam os pratos até o chão da sala. Começam a comer e experimentar cada prato que pediram.

— Esse é bom! - coloca na boca dela.

— É ótimo! - fecha os olhos. Sabe do que estou lembrando? Quando fui ver filme na sua casa e pedimos comida mediterrânea!

— Lembro! - ri. Os molhos! - riem.

— Você me beijou aquele dia...

— Beijei! Não como eu queria... Mas beijei! - sorri.

— Eu também queria mais! Mas precisava acalmar você... Deixar as coisas irem com calma.

— Sei! - ri. Você queria meu corpo!

— Naquela noite eu tive seu corpo, com doce de leite ainda!

— Hum... Não seria nada mal agora!

— Não mesmo! - ri.

— Mas... - pega um macarrão. Podemos reproduzir para nós mesmos, a dama e o vagabundo! - coloca metade na boca.

— Amo! - pega a outra metade.

 

Reproduzem a dama e o vagabundo entre muitas risadas. Terminam a noite e iniciam a madrugada entrelaçados no chão da casa.

Ao amanhecer, Paula chama-o para a cama. Sobem até o andar de cima ainda sonolentos e deitam-se. Minutos depois são acordados novamente pelo celular tocando.

 

— É o seu! O meu ficou lá embaixo! - vira-se.

— Aí...- pega seu celular. É chamada de vídeo da sua mãe! - cutuca ele. E agora?

— Uai, atende!

— Meu Deus!! - cobre-se com o lençol e atende. Oi! - sorri.

— Oi mãe!!

— Oi meu amor! - ri.

— Cadê o papai?

— Tá aqui! Pera... Vítor! - chama. É Vitória! Ele está dorminhoco Vivi! - aguarda ele se espreguiçar.

— Oi filha! - sorri.

— Ôh pai, você anda viajando, né? E nem me leva! Deixa eu e os manos aqui.

— Vivi! - riem. Vamos tentar viajar no seu aniversário, tá? Você escolhe para onde quer ir. Temos que ver se a mamãe não tem trabalho.

— Tá! Eu vou pensando até lá.

— Tá bom! - ri. Cadê os manos?

— Estão aqui, ó! - mostra os gêmeos comendo.

— Oi! - sorri feliz ao ver os filhos. Antônia, Vítor... - chama.

— Oi mamãe!

— Oi meu príncipe! Você está bem?

— Aham!

— Antônia...

— Oi! - da tchau.

— Você foi ao dentista, minha borboletinha?

— Fui! Tirei um bichão do meu dente.

— É!? - riem. Agora tem que cuidar! Escovar todo dia igual a mamãe ensinou.

 

Vitor conversa um pouco com os gêmeos e logo Vitória assume a conversa novamente, pedindo que voltem para casa. Marisa pega o celular quando ela se cansa.

— Estão dormindo?

— Não mãe! Estávamos fazendo outra coisa.

— Estou vendo!! - riem.

— Vitor é besta, Marisa! - grita para a sogra.

— Vamos dormir agora, tá? Mais tarde ligamos novamente.

— Tá bom filho, aproveitem! Beijos.

 

Entrega o telefone para ela e ajeita-se na cama.

 

— Não tenho mais idade para dormir no chão! - ri.

— Nem eu! - se aconchega nele.

— Amor...

— Oi?

— Está cansada?

— Depende para que!

— Quero aproveitar cada minuto desses momentos históricos, sozinhos! - riem.

 

Escorrega sobre o corpo dela, embaixo do lençol. Paula aproveita cada sensação, sem ter que abafar seu prazer. Brindam o nascer do sol mais uma vez, pele com pele, suor com suor. Conversam, brincam, se acariciam, voltam a se amar e adormecem, despertando somente pela tarde.

 

 

 

 

 

 

 

 


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