12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 137
Capítulo 137




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Paula resolve não viajar nas férias e aproveita o mês ao lado dos filhos e de Vitor. Já de volta aos palcos, sai em uma mini turnê pelo Sul. 

 

 

...”STORIES”...

 

Oi amores... Boa tarde! Acabei de chegar aqui em Porto Alegre... Hoje tem show!!! - sorri. Turnê nova, tudo novo para vocês! 

Não vou mentir, estou com saudades da minha casinha sim, dos meus bebezinhos, do maridinho...- ri. Mas vocês me energizam muito e me fazem muito feliz! 

Quero ver todo mundo mais tarde!! Beijinhos...

 

...”STORIES”...

— Vitor ligou... Disse que depois te telefonava novamente.

— Tudo bem! Será que os bebês estão bem?

— Estão Paula! Você precisa desencanar um pouco...

— É impossível! 

 

Telefona para a mãe para saber dos filhos. Ao chegar no hotel telefona para Vitor.

— Oi, amor! Queria falar comigo? - retira os sapatos.

— Só saber se chegou bem!

— Cheguei sim! - deita-se. Mas queria estar em casa!

— Somos dois! Mas, não podemos... As crianças estão bem?

— Sim! Falei com minha mãe agora pouco, estão tranquilos.

— Menos mal! Amanhã eu já retorno pra casa e ficarei com eles.

— Eu chego um pouquinho mais tarde que você.

— Tudo bem! Me avise que te busco no aeroporto.

— Não precisa Vi, eu deixei meu carro lá no hangar.

— Que linda mulher independente!!

— Viu só!? - riem. Aprendendo com meu marido.

— Excelente! - ri. Vai descansar para o show... Mais tarde nos falamos. -           -  Vai dormir?

— Não... Vou sair para malhar um pouco com o Leo.

— Você é muito besta mesmo! - ri.

— O que? Não estou brincando Paula... Eu vou realmente sair para malhar com o Leo. Mando foto para você, aguarde!

— Não vi roupa de malhar na sua mala!

— Eu coloquei depois! Agora preciso ir, descanse, viu? Mais tarde te telefono para conversarmos mais.

— Me manda a foto! - ri.

— Vou mandar sua palhaça! - ri.

— Falando sério agora... Eu amo muito você, até sua barriguinha mais saliente e principalmente suas coxas, sua bunda e todo aquele monumento que é meu!

— Me senti mais inspirado pra malhar...- riem. Leo está chamando - escuta - vou ter que desligar. Mais tarde nos falamos... Beijos de língua. - desligam.

— Na língua de quem? - escuta Vitor.

— Da minha esposa! - se levanta rindo. Vamos!?

— Vamos lá! Começar colocar você para queimar umas calorias. 

 

Descem para a academia e Vitor coloca seus fones para malhar. Ficam algum tempo até serem encontrados por algumas fãs. Leo começa a conversar com elas enquanto Vitor termina a esteira.

— Oi! - desce e as cumprimenta. Estou todo suado!

 

Conversa um pouco com elas também e resolve subir deixando Leo ainda dando atenção as mulheres. Ao chegar no quarto Paula o telefona.

— Oi amor!

— Oi! Já malhou?

— Sim, senhora! - ri. Cheguei agora ao quarto!

— Demorou né mocinho!?

— Chegaram algumas fãs e eu as atendi...

— Vi foto no Instagram!

— Ahhh! Por isso a indagação difamatória...

— Começou falar difícil!

— Vou tomar um banho, depois telefono! Estou todo suado...

— Queria estar aí agora... Íamos suar mais.

— Não tenho dúvidas de que íamos mesmo... - sorri.

— Muito! Ôh...

— Mas é besta! - ri dela.

— Quando chegar em casa minha mãe vai para BH, você vai ficar sozinho com os bebês à noite... Sua mãe vai de manhã te ajudar.

— Uau! Eu vou ficar com os três?

— Não Vitor... Eu vou lá buscar eles para você, tá benzinho?

— Hahaha! - ironiza. Amor, é sério... Não dou conta dos bebês e Vitória sozinho.

— Aí Vitor! Claro que dá... Se esforça um pouco. Não posso pedir para sua mãe ir à noite se ela já vai de manhã.

— Nem vou falar nada! Já falei o que penso...

— E eu já respondi também! Vai tomar seu banho, depois nos falamos...

— Vou! Beijos pimpolha...- desliga. 

 

 

Paula vai para o instagram onde observa todo o movimento e se depara com uma publicação de uns desenhos. Salva as fotos e resolve publicar uma nos stories. 

 

...STORIES...

 

 

Amei tanto aquele desenho! Achei muito eu e Vitor! - sorri. Muito obrigada a quem fez, amei muito!!!! Vou mostrar a ele! 

 

...STORIES...

 

WHATS ON

— Amor... olha o desenho que postei no stories! ♥️ 

       Muito nossa cara kkkkkkkk tá       tomando banho ainda? 

 

WHATS OFF

 

Coloca o celular na cama e vai até a janela observar a paisagem. Batem na porta e ela permite entrar.

— Vim trazer...- entra com uma roupa.

— Vou colocar essa para recepcionar no camarim.

— Mandaram um convite para você! - entrega a ela. Esqueci de entregar antes. Chegou lá em Udi mesmo quando estávamos saindo, joguei na bolsa para te entregar e lembrei agora.

— Sobre o que é? - abre.

— Parece que um jantar...

— É um jantar mesmo! - lê. Em um restaurante que vai abrir em Uberlândia...

— Hum...

— Legal! - fecha o convite e entrega para Cíntia novamente. Depois vejo se vou... Mas é bem provável que não... Você sabe como é Vitor. - deita-se.

— Podíamos sair um pouco para conhecer a cidade...

— Estou cansada... Queria dormir um pouquinho. Você pediu algo para mim comer?

— Vou pedir então...

— Está bem! 

 

Paula liga a televisão enquanto Cíntia faz os pedidos pelo telefone. 

 

WHATS ON...

— Acabei de ver! Sai agora do banho...

— Oi!! Ainda bem que apareceu... Gostou do desenho?

— Amei! Mas me desenharam de shortinho e barba KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

— NUUUUU agora que reparei! Kkkkkkkkk

— Preciso me depilar um pouco!

— Uhum, vai nessa!

— Uai, você não se depila? Eu também vou.

— Me depilo porque não dá né querido... Ou você prefere sem depilar? Você que sabe! Me pouparia da dor kkkkkkkkkkkkkkkkkk

— Conversa besta! kkkkk mas realmente prefiro da forma que você fica...

— Já se trocou?

— Ainda não... Me deitei para responder você. Por que? Quer nudes?

— Opa! Pode mandar...

— Quer de que lugar?

— Daquele lá mesmo que eu gosto! ♥

— Paula, Paula! Kkkkkkk

— Por falar em nudes, postei aquela foto que tiraram na gravação do clipe. ♥️

— Eu vi! 

— Nem curtiu? Credo!

— Não... Nem vou! Por mim não tinha postado.

— Por isso nem peço a você kkkkkkkk

— O dia que eu postei e apareceu só o cantinho que eu estava sem camisa, você falou horrores e eu tive que apagar!

— ÓBVIO! Um monte de mulher assanhada para cima de você.

— Sei... Só que isso não vai valer mais! Se você faz o que não gosto, tenho liberdade para fazer como quero.

— Não tem liberdade! E chega desse assunto.

— Uhum...

— Cadê a foto da malhação? Quero ver!

— Tá vendo? Você acha que vou deixar você postar isso??? Tá lindo demaissssssssssssss meu branquinho  ♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️

— Vou postar essa! 

 

WHATS OFF...

 

Vitor vai até o Instagram e publica a foto. 

Paula logo curte e comenta.

 

“@paulafernandes: Eita homê lindo! Força na peruca!!!!! Kkkkkkkkkk” 

 

WHATS ON...

— Sem graça hein Vitor!

— Por que? Você até comentou.

— Comentei por comentar, mas te falei para não postar!

— Que horas você chega?

— Na madrugada...

 

Conversam por mais algum tempo até Paula ter que começar a se preparar. Na noite fazem os shows e logo em seguida Vitor voa para Uberlândia.

— Oi...- a cumprimenta e coloca as malas para dentro.

— Foi um bom voo? - o ajuda.

— Sim! Foi tranquilo...

— Paula falou com você?

— Falou sim Dulce... Amanhã de manhã peça para Elias para te levar até o aeroporto.

— Obrigada!

— Estão todos dormindo?

— Estão! As mamadeiras dos gêmeos já estão prontas... Coloquei na bancada do seu quarto.

— Tudo bem! E Vitória?

— Dormiu bem... Mas deve acordar daqui a pouco.

— Pode ir dormir Dulce, eu cuido agora...

— Vou indo então... Boa noite! - se retira. 

 

Vitor vai para seu quarto e toma um banho rápido. Na cozinha pega algo para comer e volta para o quarto observar os filhos. 

Vitória acorda e ele leva ela para sua cama. Não demora muito e ele amamenta os gêmeos que acordaram também.

— Filho, vamos dormir.... - pega Vitor no colo que acordou novamente. Pelo amor de Deus! - balança no colo. O que foi? - o bebê começa rir e ele ri junto. Meu amorzinho, precisamos dormir! Mamãe chega logo para você sentir o cheirinho dela... 

O bebê demora adormecer, fazendo com que o pai só consiga se deitar duas horas depois. O dia logo amanhece e sem dormir sequer quatro horas, Vitor já é acordado pela filha mais velha. Se levanta cansado e arruma a filha. Retorna ao quarto e Antônia já está acordada fazendo caminhãozinho com a boca.

 

— Bom dia! - beija a filha. Acordou esperta! - sorri. 

Arruma também Antônia e antes que termine o filho também desperta.

— Calma, calma! - coloca a chupeta na boca dele com Antônia no colo. Vitória? - procura pela filha. VIVI? - a chama.

— Oi! - aparece correndo.

— Vá chamar a Diva para o papai...

— Naum...- sobe na cama.

— Vitória! - a olha. Por favor, o papai está pedindo!

— Naum, naum... Tô cansada! - deita.

— Cansada de que? - ri. Levanta filha... Vai lá chamar a Didi para segurar Antônia.

— Naum! - começa pular na cama dos pais.

— Vitória, estou mandando! - olha para a filha que nem escuta o que ele diz. Calma filho! - vai até Vitor que chora no berço. 

Coloca Antônia no berço e pega Vitor, mas a filha resolve começar a chorar também por conta do pai que a deixou.

— Não, meu amor! - a acaricia. Fique calminha minha bebê... O papai está aqui! - tenta consolar ela. Vivi, venha aqui conversar com a Antônia...

— Naum! - continua pulando.

— Meu Deus Vitória... Ajude o papai a cuidar dos seus irmãozinhos.

— NAUM! - grita.

— Que isso filha? Não pode gritar, que coisa mais feia Vitória... Você parece com isso, desça da cama agora! - a repreende nervoso. 

Vitória começa chorar pela bronca do pai e se retira do quarto correndo chamando pela mãe.

— Meu Deus... Isso não está acontecendo! - pega Antônia também no colo e equilibra os bebês seguindo pela casa atrás de Vitória. DIVA? - chama. DIVA, ESTÁ ME OUVINDO?

— Oi! - vem correndo. Que escândalo!

— Bicho, me ajuda aqui!

— Calma! - pega Vitor do colo dele, mas o filho não para de chorar querendo o pai.

— Calma meu filho! - o acaricia. Vitória passou por aqui?

— Passou correndo e chorando... Lucy pegou ela lá fora chamando a mãe. Você bateu nela?

— Claro que não! Dei uma bronca apenas porque ela estava gritando.

— Vitória está terrível!

— Arrume Vitor para mim...

— Vou arrumar! - vai para o quarto do bebê acalmando-o. 

 

Faz a mamadeira da filha com ela no colo. Quando está a alimentando, Vitória chega na cozinha e pede o mama dela. Faz uma enorme birra porque não aceita que Lucy faça, querendo que o pai prepare. Ele entrega a filha mais nova para Lucy e faz a vontade de Vitória.

— Quer deitar no sofá? - entrega para ela.

— Colinho! - ergue os braços. 

 

O pai a pega e senta-se com ela no colo. Diva chega com o Vitor no colo e o amamenta. Enquanto tentam entreter as crianças para fiquem calmas, Marisa chega na fazenda.

— Bom dia! - coloca a bolsa no sofá.

— Bom dia! - a vê. Bença! - segura a mão da mãe que vem cumprimenta-lo.

— Deus te abençoe! Oi pequena princesa da vovó...- beija Vitória.

— Mamãe não veio ainda gogó “Maisa”... Só papai.

— Sim! - ri. Mas logo ela chega também! - vai ver os outros netos. Antônia, bonequinha de minha vida...- beija. E você menininho sorriso? - ri com o neto sorrindo para ela. Dormiram bem essa noite?

— Eles dormiram... Eu que não!

— Por que?

— Vitor foi dormir super tarde e quando eu consegui dormir Vitória já levantou...  E hoje amanheceram inspirados na birra.

— Eita! - senta-se. Teremos um longo dia! 

— Nem me fale! Vou precisar ir na cidade comprar algumas coisas... Levo Vitória.

— Sem problemas! - bebe um pouco de café. Paula chega que horas?

— Ela falou, mas eu já me esqueci... Por falar nela, preciso telefonar para saber se está tudo bem... Não me ligou mais. 

 

Conversam por um bom tempo ainda na mesa de café. Em seguida Vitor deixa os filhos brincando e telefona para a esposa que logo atende e informa que está bem e chegará à noite por conta do tempo e impedimento para poder voar.

— Filho?

— Oi mãe...

— Onde você está?

— Na varanda! - se levanta.

— Cadê a roupa das crianças?

— Quais? - vai até ela.

— As sujas! Vou levar para lavar.

— Estão no cesto deles, nos quartos.

— Me ajuda pegar então e levar para lavanderia porque Lucy vai falar para funcionaria como lavar... - saem do quarto.

 

Ele organiza as roupas com a mãe e depois resolve arrumar a biblioteca que tem no quarto de Vitória.

— PAPAAAIII? - entra.

— Oi!

— Vamu brincar!

— Você quer brincar de quê? - guarda um livro.

— Com os auau... - começa mexer nas gavetas.

— O que está fazendo?

— Ô papai olha...- mostra para ele uma blusa de cachorrinho.

— É linda, mas não vamos colocar porque você já está com uma roupa e não é legal ficar sujando... A tia Cida não pode ficar lavando muita roupa toda hora. 

 

Vitória guarda a camiseta e fecha a gaveta. Vitor sai com ela do quarto e com a mãe e os outros filhos vão para o gramado da fazenda.

— Cuidado Vivi! - a filha começa correr. Vocês querem correr também? - ri ao ver os gêmeos rindo com a irmã.

— Mais são lindos demais! - ri dos netos. Paula está bem?

— Sim... Só preocupada com o irmão dela dando trabalho.

— Entendo... 

Vitor desce os filhos do carrinho e começa brincar com eles. Os cachorros logo chegam perto e ele precisa redobrar a atenção. Na parte da tarde vai ao shopping com Vitória e compra alguns outros livros para a filha, um presente para Paula e alguns vinhos. Ao chegarem em casa, a filha acaba dormindo e ele pega os gêmeos para a mãe poder ir embora.

— Tem certeza que dará conta? Posso ficar aqui mais um pouco.

— Não mãe! Pode ir...- dá um pedaço de maçã para o filho. Sei que vai sair com suas amigas hoje, não se preocupe! - sorri.

— Bom... Tudo bem! - começa se despedir. Já dormiram mais cedo, estão mais calmos, daqui a pouco você dá um banho e pede pra Sol preparar a jantinha deles. - beija o Vitor.

— Sim! Vai tranquila...- sorri. Dê tchau para vovó, meu amor...- ri do filho. 

— Beijos! - se despede e sai.

— Tchau, tchau... - a acompanha até a porta. 

 

Retorna para o interior da casa e senta-se no chão da sala com o filho e Antônia que já estava brincando entretida.

— Deixa o papai ver isso...- estende a mão. Que lindo! - a filha entrega. É de colocar aqui filhota! - arruma o brinquedo. 

Enquanto brincam Sol começa preparar o jantar. Vitória acorda e senta-se com eles para brincar, o que não dá muito certo...

— Dá! - toma da mão do irmão que chora.

— Vitória! Ôh Vivi... Não faz isso!

— É meu! - balança os ombros.

— Não é só seu! Eu comprei para todos vocês.

— Naum...

— Não sabe outra palavra né Vitória? - a observa. Poxa filha...

— Cadê mamãe? - levanta.

— Ela já vem Vivi...

— Liga - pega o celular dele.

— Ligar para a mamãe?

— Sim!

— Ela está viajando agora, não vai poder atender a gente. Quer tomar banho?

— Você vai dar banho papai?

— Sim...

— Quero!

— LUCY? - levanta-se.

— Oi! - aparece.

— Fica com os gêmeos que vou dar banho em Vitória... Darei neles depois.

— Fico sim!

— Obrigada! Vamos...- segura na mão dela. 

 

No banheiro do quarto da filha Vitor prepara a banheira de Vitória que a enche com suas bonecas.

— Vem! - a coloca.

— Olha papai... Você é essa. - entrega uma boneca para Vitor.

— Ah... Obrigada! Eu amei... Sou ruiva! - ri. Eu sou sua amiga?

— Sim! - ri.

— Vamos passear amiga? - fala com voz de mulher mexendo o brinquedo. 

— Vamos! - Vitória aproxima a boneca da dele.

— Onde nós iremos?

— Hum... Dexâ eu pensar... Eu quelo ir a casa da gogó Maísa...

— Eu acho melhor então você tomar um banho para depois irmos né, amiga?

— Ah naum papai...

— Ahhhhh simmm!!!! - faz cócegas nela que ri. Vamos tomar banho sua sujeira! - começa a banhá-la. 

 

A banha e leva para jantar, seguindo com os gêmeos para o banho.

— Depois desse dia prometo ajudar ainda mais a mamãe... - lava-os. Vocês são gêmeos... Não precisariam estar tomando banho juntos por isso. Mas é que eu quero tomar banho também... E se eu for dar banho um por um, que horas vou descansar? - olha para eles. Não interpretem mal meus filhos... Eu amo vocês, mas confesso que estou cansado! - eles começam rir das caras e bocas do pai falando. O que estão rindo? - ri. Estou apenas dizendo a verdade...

— Quer ajuda? - se aproxima.

— Oi Sol! - se assusta.

— Desculpa!

— Imagina! - riem. Quero ajuda sim... Já pode pegar Vitor aqui... Vou lavar o cabelinho de Antônia.

— Certo! 

 

Sol arruma Vitor e alguns minutos depois Antônia também já está pronta. Banhados, arrumados e perfumados sentam-se à mesa e com a ajuda das funcionárias, Vitor alimenta os filhos. Algumas horas mais tarde, depois de muito entreter as crianças com histórias, brincadeiras e os cachorros, acabam dormindo. 

Cada um em seu quarto, ele vai para seu banho com direito a espuma na banheira para relaxar.

— Nem me aguardou para retirar sua roupa! - escora-se na porta observando-o.

— Você demorou! - sorri.

— Sei...- se aproxima. Tentei vir o mais rápido possível - retira sua jaqueta - não ia perder de ver nudes pessoalmente! - riem. Tem espaço para mim? - retira a roupa.

— Tem! Só não posso te garantir que será maravilhoso estar aqui comigo.

— Por que? - entra. Aí que quentinha...- senta-se.

— Porque estou extremamente cansado!

— Sério? - riem. Seus filhotinhos te sugaram a energia hoje?

— Muito! Preciso te contar as coisas que nossa primogênita aprontou hoje...

— Imagino que tenham sido várias coisas...- desliza a perna sobre a dele.

— Foi sim! Uma mistura de sentimentos dentro daquele serzinho que parece se questionar: “Era tudo meu e agora eu tenho que dividir com dois!”

— Logo ela entrará na escola e entenderá mais sobre isso.

— Por falar em escola... Você já fechou com a que nos vimos?

— Fechei sim! - sorri. Ela começa mês que vem!  É um método totalmente inovador.... A filha do Ricardo me ajudou a decidir...

— Sim, ela está se formando nesse método de ensino.

— Ela contou!

— E como foram os show...?

— Muito bons! Mas estou ansiosa é pela nova turnê... Apresentar canção nova e por aí vai.

— Não caia nessa pilha... Vai com calma...

— Estou calma! - sorri se aproximando dele. Ficou com saudades de mim? - beija-o.

— Muitas saudades! - a abraça sobre seu corpo, beijando-a.

— Me beija devagar....- sussurra.

— Onde? - desliza seu rosto sobre ela.

— Você sabe...- beija a orelha dele. 

 

Vitor vai descendo sobre o corpo dela, deixando sua marca por um caminho traçado entre mordidas e afagos que causam espasmos de pequenos risos em Paula, até que perde todo o sentido e automaticamente fecha os olhos curvando como se entregasse toda a sua vida naquele momento para ele.

— Devagar...- ofega. Isso...- sorri. Você me deixa...- geme baixinha.

— Alto! - aparece emerso, buscando a respiração que perdera por minutos embaixo d’água.

— O que você quer alto? - passa os pés sobre o pescoço dele.

— Sua voz...- coloca seus dedos delicadamente sobre a intimidade dela. Deixa eu ver...

— Hum... - segura-se na borda da banheira. Não faz isso!

— Não? - puxa-a com a outra mão para si.

— Faz! - beijam-se. Mais...- curva-se com a cabeça para trás deixando seu corpo ainda mais a mostra e vulnerável para ele. Faz o que quiser... - diz alto. Só não garanto suportar por tanto tempo...-  morde os lábios segurando a sensação prazerosa que estavam lhe tirando a sanidade.

— Eu te amo tanto! - segura o rosto dela. Você nem faz ideia! - ela sorri com os olhos ainda fechados. E hoje quero te revirar do avesso para mostrar isso!

— Vitor...- se aproxima do ouvido dele rindo. O que houve que você está tão sedento assim? - sobe no colo dele, derramando água para todo lado.

— Nada...- passa a mão sobre as costas dela. Tem dias que a gente quer ser mais feroz um pouco...

— Hum...- entende. E você quer que eu te autorize a ser feroz comigo...?

— Sim! - sorri maliciosamente.

— Só hoje...? - morde os lábios.

— Não... De agora em diante toda vez que quisermos ser...

— Gosto desse jeito maduro que a gente aprende, sabia? Em como vamos melhorando...

 

Vitor ri alto, jogando a cabeça para trás e é surpreendido pelas mãos dela que o tocam intimamente, fazendo-o se contorcer.

— Não estava nos planos você comandar nada! - respira fundo, aproveitando a sensação.

— Shiu...- coloca a mão na boca dele. Você está cansado... Cuidou dos nossos bebezinhos hoje sozinho... Merece um carinho a mais... - beija-o.

— Não irei reclamar...- a posiciona sobre si. 

 

Terminam a madrugada da melhor forma que podem. De manhã Paula acorda com o braço de Vitor sobre ela.

— Vi...- tenta tirar. Vitor...? - o chama e ele não responde. 

 

Empurra novamente e consegue tirá-lo de si.

— Bom dia! - beija-o.

— Hum? - se assusta.

— Nada! - ri. Pode dormir! - acaricia o rosto dele. Vou ver as crianças...

 

Paula puxa o robe que estava nos pés da cama e veste-se seguindo para o banheiro. Depois de se arrumar vai para os quartos dos filhos e observa-os por um tempo, todos ainda dormindo profundamente. Na cozinha cumprimenta Sol, Diva e Lucy que preparam a mesa para o café da manhã. Telefona para Cíntia e combinam de irem ao salão na parte da tarde. Retorna ao seu quarto e deita-se novamente... Vitória chega logo atrás e vai abraçar a mãe.

— Você acordou! - sorri, beijando-a. Estava com saudades da mamãe? - passa a mão na cabeça dela.

— Sim! - sorri.

— Eu também estava minha vida! - beija novamente. Quem cuidou de você?

— Papai! Ôh mamãe, ele brigou comigo...

— O papai?

— Sim! E eu fiquei bem tiste...

— Ô meu Deus... Por que papai brigou com você, minha princesa?

— Num sei...- deita no colo da mãe.

— Filha...- beija a cabeça dela. Você fez algo errado Vivi?

— Naum...

— Não mesmo? - olha para ela.

— Naum!

— Hum... O papai te ama muito filha e você também ama ele, né?

— Sim!

— Então... Ele só está tentando te educar. Nós iremos fazer isso algumas vezes, mesmo que você não entenda.

— Ele tá dormindo? - aponta.

— Sim! - ri.

— O papai dorme um monte...

— Você acha? - ri.

— Uhum!

— Você foi passear com ele ontem?

— Fui...- desce da cama.

— Onde vai?

— Pegar minha toti! - sai do quarto correndo.

— Amor...- beija ele. Acorda, acorda, acorda... - continua beijando ele por todo o rosto. Temos que responder umas questões para que eu possa enviar para uma revista.

— Que? - se espreguiça.

— Preciso responder umas perguntas de uma revista... Eu e você!

— Ah Paula...- senta-se.

— O que foi? - o observa.

— Você não me avisou nada sobre isso!

— Eu sei... Mas é que não deu tempo! Você não vai ficar bravo, né? - senta-se no colo dele.

— Paula...

— Sim...? - beija-o. Acordou animadinho...- puxa o lençol.

— Paula!

— Hum? - ri. Tão lindo...- acaricia o corpo dele.

— Para com isso... Me deixa levantar...

— Por que tão rápido...? - coloca a mão dele sobre sua cintura.

— Você não vai me convencer...

— Sério? - abre o robe.

— Seríssimo! Uma coisa não tem nada ver com outra...

— Então tudo bem...- fecha sua roupa.

— Odeio que você faça isso! - a puxa. 

 

Paula cai na cama rindo com ele sobre si.

— Se cobre! - puxa o lençol e joga em cima dele. Vitória já esteve aqui hoje...- beija-o.

— Ela já acordou? - cheira-a.

— Sim! E daqui a pouco deve voltar aqui...- puxa os cabelos dele.

— Fecha a porta!

— Está fechada! - sorri.

— Hum...- pisca para ela. 

 

Vitor retira o robe de Paula e beija-a o corpo, deslizando-se sobre as curvas dela. Entorpecidos pelo momento não percebem que a filha entrou no quarto.

— MAMÃAAAAAIE! - corre até a cama.

— VITÓRIA! - sai de cima de Paula.

— Acordou papai? - sobe na cama.

— Acordei! - começa rir de nervoso.

— Filha...- se cobre.

— Mamãe olha a Manu...- entrega uma boneca para a mãe.

— Linda...- senta-se.

— Vamu brincar...

— Depois que tomarmos café, nós brincamos!

— Tá...- desce da cama. Vou lá na Didi...- sai do quarto novamente.

— Meu Deus! - olha para Vitor.

— Já passamos dos limites...

— Não tínhamos como saber que ela apareceria...

— Tínhamos sim! - se levanta com o lençol. Inclusive você disse que a porta estava fechada!

— Tá bom, amor...- começa rir. Ela não entende ainda!

— Poxa... Mas é estranho, né?

— Eu sei...- vai até ele. Está tudo bem já!

— Que revista é essa que você quer que eu dê entrevista?

— Não é dar entrevista... É uma iniciativa de uma revista...

 

Paula continua explicando para ele a respeito da revista que pediu para eles falarem sobre a depressão que já enfrentaram. Arrumam-se e seguem para a cozinha onde tomam café com Vitória e depois com os gêmeos que acordaram. Na tarde passam um tempo todos juntos na piscina e depois deixam os filhos com Lucy e Clara que ajuda brincando com Vitória para darem a entrevista através do telefone. À noite jantam com os filhos novamente e aproveitam o tempo ao máximo ao lado das crianças. Quando dormem, vão para o quarto e deitam-se para Paula ver a novela.

— Só você para querer ver novela mesmo! - pega um livro.

— Eu gosto! - come um pouco de doce de leite. Quer?

— Não! Estou tentando emagrecer...

— Depois de ter comido duas vezes esse doce à tarde?

— Sim! - riem. Deixe eu ler meu livro agora... E ouça essa televisão baixo. 

— Uhum...- finge que nem ouviu. 

 

Assiste aos capítulos e começa rir em determinada cena.

— Olha aí Vi...- ri. Vou me vestir de branca de neve igual a Nádia... Você será o que? Anão ou príncipe?

— Que? - olha para ela tentando entender.

— Na tv, amor...- aponta. A Nádia tem varias fantasias e hoje ela está vestida de branca de neve!

— Ah pronto...- ele olha. Cada coisa!

— Uai, cada um tem suas fantasias! Você não tem? - olha para ele.

— Aham... Vou me vestir de um dos três porquinhos! - volta a folhear o livro.

— E eu me visto de lobo mau? - riem. Acho melhor eu ser chapeuzinho vermelho e você lobo mau ou caçador...

— Hum...- se olham e começam a rir. Nuuu, Pulinha... - se levanta. Te comprei um presente...- pega no closet.

— Uhul!! - se anima. Amo presentes! - sorri.

— Aqui! - entrega.

— Obrigada! - beijam-se.

— Espero que goste! - senta na cama novamente.

— Vamos ver...- abre a caixa. Que maravilhoso, amor! - retira.

— Achei sua cara quando vi na vitrine.

— Olha só! - coloca no rosto. Ainnnnn! - se olha no espelho. Achei perfeito! - ri. Amei muito mesmo! Caramba... É muito eu esse óculos... Obrigada meu branquinho mais lindo...- pula no colo dele.

— Aí! - ri. Você pula em mim como se eu fosse um jovenzinho...

— Vai começar? Você é melhor que jovenzinho! Vamos ficar mais um tempo longe um do outro...- passa a mão sobre o peito dele. Compromissos... Infelizmente...

— Eu sei... Será muito ruim mesmo!

— Por isso quero aproveitar cada segundinho perto de você... Seu corpo no meu, sua intensidade na minha...- olha-o.

— No que está pensando...? - coloca um fio de cabelo dela para trás.

— Em uma surpresa... Algo que a gente se torne mais íntimo, que seja mais intenso...

— Nossa, o que poderia ser isso?

— Fique deitado...- se levanta. Curta o som...- liga o play. Eu já volto! - sorri. Pode fumar seu charuto...- olha-o seduzindo.

— Olhe lá o que fará...

— Espere! - vai para o closet. 

 

Vitor começa ficar impaciente por conta da demora e fica na varanda observando o campo.

— Vi...

— Oi! - vira-se. Não foi eu que te dei essa! - a vê.

— Eu sei! Eu mesmo quem me dei... Para poder ser sua.

— Eu amei!

— Prometo que amará muito mais! 

 

Paula puxa a poltrona até o centro do quarto. Pede para Vitor se sentar e volta a mexer no som. Posiciona-se novamente na frente dele.

— O que vai fazer?

— Você já sabe...- pisca. Nunca te fiz antes... Casamos tão depressa e aí veio as crianças, problemas, enfim... Tanta coisa! - vira-se de costas.

— Paula...- se acomoda na poltrona.

— Sim...? - retira o robe e vira-se novamente para ele.

— Nada...- sorri. Você é linda...

— Obrigada! 

 

Ela se aproxima dele e retira a sandália. Aos poucos retira peça por peça entre sorrisos e risos de uma intimidade compartilhada como nunca viveram antes nem juntos e nem com qualquer outra pessoa. Naquele momento sabiam que o relacionamento entre eles se fortificava, amadurecia, criava uma raiz profunda que não se quebraria tão facilmente, não importando o rumo que suas vidas tomassem. 

 

ALGUNS MESES DEPOIS...

— Oi Paula! - ela entra no quarto. 

— Oi!? Você não me responde, não me atende... Fugiu de mim o dia todo, aproveitou que sua mãe estava aqui em casa para não ter que falar nada.

— Depois do escândalo que você fez ontem quer que eu ache normal?

— Não fiz escândalo! Você estava cheio de graça com aquela nutricionista...

— Paula! - a interrompe. Nem termine de falar sua paranoia. Pelo amor de Deus, cresça caramba!

— Crescer? Você quem precisa crescer. Precisa saber me respeitar.

— Te respeitar significa não falar com mais ninguém nessa vida? Sério mesmo Paula... Está ficando insuportável essa situação, depois nós conversamos. - fecha sua bolsa.

— Não tem o que conversar! Vitor, estamos casados há três anos, temos 3 filhos, construímos nossa família depois de muito sofrimento para agora você agir assim? - começa chorar.

— Agir assim de que jeito Paula? Meu Deus... Seu ciúmes está sendo doentio, está afastando a gente, machucando nossa relação. Por que isso? Havíamos mudado tanto e agora você volta com isso de novo.

— Só o meu ciúmes? Não fui a um jantar com meus amigos depois do showzinho que você deu...

— Não foi porque não quis!

— Não fui porque você é chantagista! Você jogou baixo comigo, você insinuou coisas que não haviam como se eu fosse sua propriedade... e eu não sou!

— Também não sou sua propriedade Paula! E você não me diz com quem falo, como falo ou deixo de falar. Que isso fique bem claro, PELA ÚLTIMA VEZ!

— Não grite comigo! - chora.

— Estou tentando me controlar, mas você está tornando isso insuportável! 

— EU? SOU SEMPRE EU A ESTERICA, A ERRADA!

— CHEGA! - aponta o dedo para ela. JÁ CHEGA! - coloca a bolsa nas costas. Eu estou indo viajar, fazer shows e quando eu voltar nós vamos conversar... Estávamos bem há uns meses atrás, era como se nada mais nessa vida afastasse a gente. Até você voltar a ser infantil... Controladora.

— Preste atenção nas suas palavras... Quem sempre foi controlador aqui é você!

— Não aguento mais ouvir tudo isso...- pega seu celular sobre a cama e a carteira. Estou indo...

— Eu não aguento mais você! - chora. Não aguento mais você ser cheio de si para cima dos outros, pensar que não enxergo sua gentileza exacerbada com tantas mulheres...

— Você está maluca Paula!

— É, POSSO ESTAR MALUCA! E VOCÊ ESTÁ O QUE? - se coloca na frente dele.

— Me deixe sair antes que a gente se machuque mais! Não suporto mais nossas brigas por tanta besteira, por tanta minhoca que você coloca na sua cabeça. Sua confiança em mim não existe!

— A sua em mim também não! Porque alguém que me conhece há anos chegar ao ponto de querer controlar quem dividiria camarim comigo em show, é um tanto absurdo! Ou você pensou que eu não saberia? Que eu não desconfiaria que Cíntia ficava reorganizando quem da produção ou da banda que ficaria comigo, para afastar, propositalmente, quem você não quisesse que estivesse perto de mim.

— Eu estava te protegendo!

— NÃO! VOCÊ ESTAVA ME VIGIANDO, CONTROLANDO MINHA VIDA, DESCONFIANDO DO MEU AMOR, DA MINHA INTEGRIDADE! VOCÊ INTERFERIU ATÉ NO MEU PROFISSIONAL POR LOUCURA DA SUA CABEÇA E É EU QUE ESTOU ERRADA!

— Me deixe sair!

— Vai continuar fugindo...

— Não Paula! Eu só quero sumir daqui e pensar no que fazer... Porque assim não dá para viver mais.

— Tem outra pessoa, não é? - segura os braços dele. Você já conheceu outra pessoa...- chora.

— Pare com isso Paula! - a segura. Você está doente, Paula! Está cega, mergulhada em absurdos...

— ME SOLTA! - o empurra. Sai daqui!

— Vou sair! - a observa. Talvez o melhor para gente é eu sair definitivamente da sua vida, do seu caminho... E aí você faz como quiser, eu não serei mais problema! - se emociona.

— Está vendo? - o encara. Está vendo como você é? Existe outra pessoa e para você sair desse casamento quer dar um jeito de me fazer ser a louca!

— Meu Deus...- ri de nervoso.

— Você não pensa nos seus filhos! Não respeita nossa família...

— NÃO FALE DAS CRIANÇAS!

— PARE DE GRITAR COMIGO! - joga a almofada nele, que acaba batendo na bancada e derrubando o arranjo de flor. Olha o que você faz comigo...- senta-se na cama chorando. Você tem que ser sozinho, pro resto da sua vida! - o olha diretamente. 

 

Vitor se retira do quarto, batendo à porta ao sair. Ao escutar toda a discussão e o barulho de algo quebrando, Marisa se dirige até o quarto e encontra o filho no corredor que não diz nada e segue caminho como se não houvesse ninguém na frente. Entra no cômodo e encontra Paula...

— O que aconteceu? Ele te machucou? - vai até ela.

— Não! - chora.

— Meu Deus Paula... O que está havendo com vocês dois? - a abraça.

— Eu não sei! - se agarra a sogra. Marisa...- chora. Acho que ele conheceu outra pessoa...

— Não, minha querida...- enxuga o rosto dela. Ele te ama tanto... Não pense isso, Paula.

— Ele não me quer mais! E no fundo Marisa eu não quero mais viver assim também! - chora ao ter que admitir.

— Paula...

— Não dá! Juro... Não dá! 

 

Marisa tenta consola-la enquanto Vitor segue viagem pensando em tudo que começou a ocorrer nos últimos tempos entre os dois. Distantes por alguns dias, quando voltam a se reencontrar tomam uma decisão importante a respeito de suas vidas. 


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