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Capítulo 136
Capítulo 136




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ALGUMAS SEMANAS DEPOIS...

 

 

 

— O que está havendo? - pega um pedaço de pão. 

— Oi? - olha para ele. Seu pão não é esse! - troca o pão da mão dele. 

— O que está havendo com você? Não dormiu a noite toda, ficava sonhando, te busquei para cama duas vezes! 

— Estou preocupada com algumas coisas! 

— Beatriz diria que sou seu marido e que as preocupações precisam ser divididas...

— Sério? - riem. 

— O que foi, Pulinha? - olha-a seriamente. 

— Mamãe me falou que Nilmar resolveu agora jogar poker... E que perdeu uma fortuna no último jogo! Você poderia...

— O que? - interrompe. Ensinar ele a jogar? Ou mostrar para ele que não se pode jogar tanto dinheiro em uma mesa de poker sem ser profissional? 

— Por isso não queria dizer nada a você! 

— Paula... - para de comer. 

— Ele é meu irmão! Sei que fez coisa errada, mas... Sua irmã também fazia coisas erradas e você sempre concertava mesmo não concordando e ela mudou... Não mudou? 

— O que quer que eu faça? 

— Que ajude ele... Que mostre a ele que com poker não se brinca! Você joga muito bem, vive ganhando uma fortuna também, porque se pensa que não sei que você joga a dinheiro, está muito enganado! 

— Mas perco uma fortuna também! 

— O que não representa nada para você! Amor...- segura a mão dele. Ajuda meu irmão, por favor! 

— Quando ele vem? 

— Amanhã, para a ceia de Natal! 

— Ok... Depois das festas eu converso com ele. 

— Muito obrigada! - sorri. 

— E que fique claro que estou fazendo isso por você! 

— Está claro e eu agradeço! Vou arrumar as últimas coisas para a ceia...- se levanta. Os bebês estão com minha mãe no jardim e Vitória já foi passear com Lucy... Consegui encontrar o que ela pediu de Natal! Amanhã faça os biscoitos com ela. 

— Onde achou? 

— O Edu conseguiu para mim em uma loja de importados em BH! 

— Hum...- bebe seu café. 

— Já volto! - se retira. 

 

Paula organiza o closet dos gêmeos e já deixa separada as roupas para a ceia de Natal, fazendo o mesmo no de Vitória. Senta-se com Diva para decidir o cardápio e já pela tarde vai ao supermercado com a mãe comprar o necessário. Toda a família de Vitor de BH e Brasília viriam para a festa, assim como a de Paula de Sete Lagoas. O dia é corrido para eles que mal se veem e quando chega à noite, após as crianças já dormirem, sentam-se à beira da piscina para conversar. 

 

— Acho que comprei tudo para a ceia...

— Se faltar algo eu busco amanhã! 

— Certo! Quer um queijinho? 

— Quero! - abre a boca e ela coloca. Um salame também...

— Folgado, hein? - ele abre a boca e ela coloca. Estava pensando... Os bebês já estão com seis meses, podemos viajar! 

— Ótimo! - sorri. Para onde quer ir? 

— Para onde quer me levar? 

— Não sei... Escolha o lugar que iremos. 

— Pensei na Disney... Vitória nunca conheceu e...

— As crianças vão? 

— Claro! Você não pensou que eu ia deixar eles...- ri. Pensou? 

— Você mesma falou que eles estão grandinhos... 

— Mas não para ficarem sem nós! 

— Paula, tem minha mãe aqui, a sua mãe...

— Vitor, eles mamam em mim ainda! 

— Mas não o tempo todo! 

— Mas ainda mamam... Que maluquice! Não vamos viajar sozinhos. 

— Porque você não quer! 

— Vitor... Vai começar!? 

— Não é começar... É que... Enfim...

— Melhor parar... 

— Pulinha eu só...

— Vitor...- senta-se no colo dele. Chega! Amanhã já é véspera de Natal, vai ser a primeira vez que receberemos toda a nossa família, vai ser muito especial e precisamos estar bem... Um dia vamos viajar, só eu e você, quantas vezes quisermos. 

— Quando eles fizerem 18 anos... 

— Vitor! Desfaça essa cara de quem comeu e não gostou e vamos aproveitar o resto da noite...- sai do colo dele. 

— Nem comi e já não gostei! 

— Você é muito depravado as vezes! Não gosto disso se não é o momento certo... 

— O que foi que fiz? Não falei nada que... Você que está sendo depravada! 

— Sirva nosso vinho antes que briguemos de verdade... 

— O que foi que Vitória pediu de Natal? - serve o vinho. 

— A Poppy do Trolls! - ri. E uma bicicleta! 

— Vamos dar os dois? 

— Acho que ela merece, né? 

— Sim! Ela sempre merece... E a bicicleta já comprou? 

— Já havia comprado! Só a tal Poppy que eu não achava e Edu achou para mim. Ela vai ficar tão feliz! - sorri. 

— E os gêmeos? 

— Não comprei nada... Eles não entendem nada ainda! 

— Sim... 

— Um brinde! - pega a taça. 

— Ao que? - levanta a sua. 

— A nós dois...- brindam. O que comprou de presente para mim? 

— Presente? - a olha. 

— Sim! De Natal! - sorri. 

— Nada! Não pensei que...

— Você não me comprou nada? 

— Não pensei que eu tivesse que comprar. 

— Eu comprei para você! 

— Mas eu não pedi! 

—Credo Vitor! Você é tão...

— Pelo amor de Deus, você vai fazer questão de presente? Já te dei os gêmeos esse ano... 

—Me deu? Que eu saiba eu participei da fabricação. 

— É, mas... 

— Não sei porque fui comprar alguma coisa para você! 

— A gente dá presente sem esperar nada em troca! 

— Não estou esperando algo em troca, mas esperava que ao menos você fosse mais... Enfim! Esquece. Besteira minha pensar que você vai se importar com coisas pequenas que fazem um enorme diferença na vida de um casal como eu. 

— Que drama Paula! - a encara. 

— Drama!? Tudo bem... Vou entrar! 

— Pelo amor de Deus... - a vê se levantar e sair. Você vai fazer isso por conta de um presente? Você faz questão de coisas tão idiotas. 

— Está vendo como você é? - volta. Você enxerga ser idiota isso porque só vê o lado material! Mas caramba... Uma esposa não pode querer esperar que seu marido te presenteie no Natal? 

— Nem é Natal! A ceia é amanhã. 

— Não importa! Você é muito desligado com nossa vida como um casal e me machuca as vezes ver que você me enxerga só como quem se importa com coisas materiais. 

— Pode parar por aí! - se levanta. Não te enxergo assim... 

— Ah não? Acabou de dizer que me importo com coisas idiotas. Escute bem Vitor... Eu gostar de me vestir bem, de usar marcas, de frequentar bons lugares não diz quem sou! Eu sei quem eu sou e ninguém nesse mundo pode me julgar pelo conforto que gosto de me proporcionar. Nunca te pedi sapatos, joias, roupas, só te peço sempre que preste um pouco de atenção na gente e não vá deixando as coisas idiotas que você diz para lá... Porque elas são importantes. 

—Não deixo para lá! Deixe de ser tão... Desculpa! Não pensei que um presente fosse tão importante! 

— Não é...- segue para a casa. Venha pra dentro, vai chover! 

— Me diz o que preciso aprender para melhorar nossa vida de casal... 

— Vem para dentro que te mostro! 

 

 

Vitor recolhe as coisas da piscina e vai para casa onde Paula o aguarda escorada na porta. 

 

— Oi...

— Oi... 

— Sozinho? 

— Sim! Minha esposa me deixou por acreditar que eu não comprei um presente de Natal para ela! 

— Meu marido também por acreditar que eu dava para importância para presentes! 

—Acho que a gente pode se divertir enquanto eles não voltam! - sorri. 

—Claro...- ri. Indica algum lugar? - coloca as coisas em cima da mesa. 

—Sim... Me acompanha! - caminha para o quarto. 

— Pulinha... Os bebês! 

— Estão com minha mãe hoje! 

 

Vitor acompanha ela no quarto. Ao entrar tranca a porta. 

 

— Paula? 

— Já vou...- fala do closet.

— O que está fazendo? - liga o aparelho de som tocando Marisa Monte. 

— Arrumando seu presente...

— Meu presente...? - se vira e a vê. 

— Sim! 

— Você está linda! Muito linda. 

— Queria ficar... 

— Ás vezes parece ser impossível...- se aproxima dela. Porque você já é linda! - sorri. 

— Amo você, seu teimoso...

— Não sou teimoso! - a vira de costas. Você quem é! - sussurra, desabotoando o sutiã dela. E eu te amo...- retira a peça. 

— Vitor...- fecha os olhos. 

— O que quer que eu faça? - coloca o cabelo dela de lado. 

— O que sempre faz...- vira-se para ele. 

 

Beijam-se caminhando até a cama onde compartilham uma chama incansável que acompanha a força da tempestade que estava do lado de fora. Paula aconchega-se nele, misturando sua respiração a dele. 

 

— Você está proibido de encostar em mim amanhã! 

— Por que? - riem. 

— Porque já usou seu presente... 

— Que bela desculpa! Meu presente mesmo é você existir para mim...- olha-a. E nada mais nessa vida supera isso! 

— Você acha que Deus me fez para você? 

— Tenho certeza que Deus me fez para você! - beijam-se. 

— Está ouvindo? - olha ao redor. 

— Não...- olha para a porta. Tem alguém na porta chamando, Pulinha! 

— Ué...- se levanta pegando seu robe e indo atender. 

— Vou tomar um banho, depois você vem? - se levanta. 

— Sim! - abre a porta. Oi mãe, o que houve? - pega Vitória. 

— Ela estava chorando! Não ouviu? 

— Não! - acaricia a filha. O que aconteceu?

— Disse que estava com dorzinha na barriga, mas acho que teve pesadelo! 

— Está tudo bem minha princesa! - a beija. Vamos dormir aqui com a mamãe... E os bebês? 

— Estão dormindo! 

— Vou pedir para Vitor ir buscá-los para eu amamentar. 

— Ok! 

— Boa noite! 

— Boa noite...- volta para a o quarto. 

— Você teve um sonho ruim filha? - fecha a porta e leva Vitória para sua cama. Já passou! - a cobre. Você vai dormir aqui do ladinho da mamãe e do papai...- sorri. E vai ficar tudo bem! 

 

Paula conversa com Vitória até que ela pegue no sono. Vitor termina seu banho e vai para o quarto. 

 

— O que aconteceu? - vê a filha. 

— Ela teve um pesadelo... Estava chorando! Busque os bebês no quarto da Antônia... Vou dar mama. 

— Ok! - vai até o quarto da filha. Oi...- Dulce abre. 

— Oi... Pegue aqui! 

 

Leva o carrinho com as crianças até o quarto e os coloca na cama ao lado de Vitória. Paula foi tomar banho e ao sair os vê acordado ainda. 

 

— Acordados? 

— Acho que estão com fome! 

— Eu tenho certeza! - ri. Vou deixar dormirem aqui, ok? 

— Sim! Vou me deitar aqui do ladinho de Vitória...- deita-se.

— Ok... 

 

Paula termina de amamentar os bebês e se aconchega na cama com eles. Na manhã seguinte ao despertar não encontra Vitor na cama. 

 

— Eita! - levantas os pé. Vitor! - ri. O que está fazendo no chão? 

— Tentando dormir! - olha para ela. 

— Por que foi para o chão? - se levanta. 

— Vi sua calcinha! - segura a perna dela.

— Não viu, estou sem! - solta-se dele.

— Vitória se mexeu a noite toda... Praticamente cai no chão! - senta-se. 

— Os bebês já estão acordando...- observa. Vai dando banho neles para mim enquanto me arrumo...- entra no banheiro. 

 

Vitor banha primeiro o filho que acordou e ao retornar ao quarto entrega-o para Paula amamentar, levando Antônia que acordou em seguida. Vitória desperta e se deita nos pés da mãe. 

 

— Acordou mocinha? - retorna com a filha. 

— Papai, quero toti. 

— Jajá  faremos! - coloca Antônia no carrinho. Tudo bem? - pega Vitória. 

— Dê um banho nela, a arrume e leve para tomar café que já irei...

— Posso escovar meus dentes antes? - ri. 

— Claro, vou deixar você se dar esse luxo! - riem. 

— Papai já vem...- a coloca na poltrona e vai para o banheiro. 

 

Vitor se higieniza e segue para o quarto de Vitória, onde arruma a filha e retorna ao quarto do casal, pegando os gêmeos e indo para a cozinha para Paula se arrumar. 

 

— Bom dia! 

— Está de babá hoje? - o vê com as crianças. 

— Todos os dias...- senta Vitória na cadeirinha. 

— Oi amores...- Diva conversa com eles nos carrinhos. Vocês estão lindos! - sorri. E você princesa? - beija Vitória. 

— Didi, cadê a toti? 

— Já vou fazer... Calma! - riem. E Paula? - vai até o armário pegar a mamadeira de Vitória. 

— Está se arrumando! 

— Sol está lá fora, conferindo os preparativos...

— Hum...- pega um mamão. Minha mãe já veio? 

— Ainda não... Mas duas tias da Paula já chegaram, estão no orquidário com a Dulce. 

— Chegaram faz tempo? 

— Não! Tem uns 10 minutos apenas... 

— Entendi! 

— Bom dia Diva! 

— Bom dia Paulinha! - sorri. 

— Minhas tias chegaram? 

— Sim! Neuza e Cazilda... 

— Que ótimo! - sorri. E Cíntia? 

— Não chegou ainda.

— Já deveria ter chego! Meu irmão também... Que horas o pessoal de BH vem? 

— Devem estar no Leo... Ontem Camila postou no Instagram uma foto lá. 

— Poderiam ter vindo para cá já... 

— Não... Melhor lá mesmo! - brinca.

— Muda nunca hein Vitor!? 

— Ué... - olha-a. 

— Minha família também deveria não ter vindo ainda? 

— Paula... Hoje é véspera de Natal! Deu, né!? Falo uma coisa e você vai longe na interpretação totalmente errônea. 

— Vocês já amanhecem se estranhando! - entrega a mamadeira de Vitória. 

— Nem parece que ontem à noite me chamava de amor, que...

— Ah me poupe! - olha para ele. Vai começar a falar dos meus momentos de fraqueza? 

— Fraqueza! - ri. Está ouvindo Diva? 

— Não quero ouvir sobre as intimidades de vocês! - se retira. 

— Vitor...- o encara. 

— Nem fale nada! - se levanta.

— Papai tá bravo? - olha para mãe. 

— Não, amor...- vai até a filha. Papai e mamãe estão brincando de conversar bravos... 

— Está vendo!? 

— Estou vendo que está ficando insuportável...- sai em direção ao quarto. 

 

Paula termina seu café da manhã e vai em busca das tias e de sua mãe junto dos filhos. 

 

— Aí meu Deusu, tia! - pega Vitória no colo. 

— Oi! - sorri, cumprimentando as tias. Estou tão feliz com vocês aqui! - riem. 

— Cadê seu pão de mel? 

— Embolorou! - fecha a cara. 

— Eita, mas já brigaram? 

— Como sempre né, mãe... Vitor é difícil, meu Deus! 

— Ah não sei... A noite eles são uma coisa, de dia outra! - diz para as irmãs. 

— Pelo menos à noite tá sendo alguma coisa, imprestavel seria se nem à noite fizesse algo... Acredite Paula, aturar dia e noite sem ser nada que é insuportável! Então aproveite a noite...

— Meu Deus tia! - ri. 

— Tá dando conta de você!? Porque se não der minha filha, aí você não tem que aturar ele... 

— Tia, eu aturo ele difícil do jeito que ele é; mas não abro mão dele, não! - ri. Não deixo ele para outra mulher, nunca! 

— Então aguenta! - riem. 

— E olha lá... Vem vindo! - ri. 

— Se achando! - Dulce comenta. 

— Bom dia... Quanta moça linda! - cumprimenta as tias dela. Na flor da idade! - ri. 

— Começou... Dou um caldo! 

— Opa! Eu acredito que você de uma galinhada inteira... 

—Tá conversando!? Meu Deus...- pega a bebê. 

— Já conversamos titia! - sorri. 

— Meus filhos são sempre inteligentes, desde que pertenciam só a mim! 

— Aí Vitor... Nos poupe! - dá um tapa nele. Vamos tomar café! - vai saindo e chama as irmãs. 

— Vamos! - riem. Não vem Paulinha? 

— Não tia... Já tomei... Vou levar as crianças para tomar um solzinho... Podem ir e fiquem à vontade! 

— Depois nos vemos! 

 

 

Vitor pega o filho do colo da tia da Paula e a segue até o jardim. 

 

— Minha mãe me ligou... Disse que estão vindo. 

— Hum...- senta-se e pega Antônia no colo. Bom dia Elias...- vê o funcionário se aproximar. 

— Bom dia! - sorri. 

— Oi Elias...- Vitória dá tchau. 

— Oi mocinha! - riem. Vitor... Vim avisar que chegou!

— Ótimo! - coloca o filho no carrinho. Mais tarde irei até lá... 

— Certo! Até mais... Tchau Vitória! - sai. 

— Tchau Elias! - sorri.

— Você gosta do Elias filha? - deita-se no gramado com ela. 

— Sim! - sobe nele. Papai, e o Noel? 

— Ele vem mais tarde! Vamos fazer os biscoitos para ele comer... 

— Oba! - bate palmas. 

— Leo virá!? 

— Sim... Por que pergunta? 

— Porque pensei que eles iriam viajar com amigos... Vi a Tati comentar algo! 

— Hum... Não sei então. Eu achava que viria, se não vier... Depois telefono a ele! 

— Tudo bem...

— Você está bem? 

— Uai... Estou! Que pergunta...

— Se irrita até porque pergunto se está bem. 

— Você age como se nada tivesse ocorrido mais cedo! Sua cena ridícula mais cedo na frente da nossa filha... 

— Me perdoe... Não foi minha intenção deixar você entender aquilo. Jamais pensaria algo assim a respeito da sua família... Você sabe o quanto gosto deles e me sinto feliz com você feliz junto das suas tias, suas primas. Eu fiz apenas uma brincadeira quanto a minha família. 

— Não gostei mesmo, nem da brincadeira com sua família! 

— Tudo bem Paula! Já me desculpei...

— Tá... Você precisa arrumar o karaokê para mais tarde! - sorri. Já imagino como será! - ri. 

 

 

À tarde chega depressa. Eles recebem as famílias e já começam a se divertir. Alguns vão para a piscina, outros cavalgam enquanto Paula e Vitor se dividem para dar atenção a todos. Quando a noite surge, começam a se preparar. 

 

 

— VITOR? - corre para o closet. 

— Oi! - vira-se para ela. 

— Fecha aqui para mim! - vira para que ele feche o vestido. 

— Mamãe...- entra no quarto. Olha meu vestido! - gira. 

— Está linda, meu amor! - riem. 

— E o papai? - coloca a mão na cintura. 

— Lindão papai! 

— Lindão? - ri. Obrigada! - manda beijo para ela. E a mamãe? 

— Linda! - bate palmas. 

— Sim filha... Sua mamãe está deslumbrante! - a observa. Muito linda! 

— Obrigada! - retribui o olhar. 

— Vou ver os maninhos...- sai. 

— Fez os biscoitos com ela? 

— Fiz sim... - se aproxima dela. 

— Edu mandou o presente dela pela Cíntia... Já guardei! - observa ele se aproximar. 

— Amanhã colocamos na árvore...- passa a mão sobre os braços dela. 

— O que foi? 

— Amo você! - olha-a. Tenho vontade de trancar aquela porta, não deixar ninguém entrar, tirar toda essa roupa e amar você... Te acariciar à noite toda, a madrugada toda, o dia todo...- passa a mão sobre o rosto dela. 

— Demorei muito para me maquiar... Mas, depois, quando todos estiverem se divertindo e as crianças dormindo... Posso vir aqui e deixar você fazer o que quiser comigo! 

— Me comprometo a entreter um por um dessa festa... Compramos muitas bebidas, né!? - riem. 

— Você não presta e eu amo isso...- beijam-se.

 

Vitor a sobe em seu colo, encostando-a sobre uma das prateleiras de seu closet. 

 

— Posso entrar? - alguém chama na porta. 

— Meu Deus! - revira os olhos. 

— Pode! - responde enquanto se recompõe. 

— Vim trazer as crianças...- entra com o carrinho dos gêmeos. Já os troquei, estão limpinhos e arrumados para ver papai noel. 

— Fofuras da minha vida! - sorri ao vê-los. 

— Está muito bonita Dulce! 

— Obrigada, meu genro! Hoje você também está lindo... Passou até batom! - indica para ele limpar a boca. 

— Peguei um pouquinho da Paula! - pisca e sai para o banheiro. 

—O que estavam fazendo? 

— Oi? - arruma a roupa do filho no carrinho. 

— Vocês dois... Eu hein! 

— O que mãe? - a olha. 

— Limpe-se e não demorem... Estão todos lá embaixo já... 

— Pode ir levando as crianças? Vou retocar minha maquiagem e já vou... 

— Tudo bem! 

 

Dulce retorna com os netos para a sala principal da casa, onde começa tirar fotos de Vitória na árvore de Natal com os irmãos. Paula e Vitor logo chegam e se juntam aos filhos para as fotos de família. 

 

— Agora vem mãe, Marisa, Paula, Leo, Tati, crianças... Vem todo mundo! 

 

Se juntam todos e Diva tira a foto para eles. Descem para o salão de festas preparado no gramado da Fazenda e começam a se divertir com o Karaokê, 

 

— Tia Neuza está arrasando! - ri. 

— Ela está achando que está arrasando! - riem. 

— Como você está Nilmar? 

— Estou bem Paulinha... 

— E aquele problema... 

— Não tem problema algum! Vou beber um drink...- sai. 

 

Paula fica sem graça e Vitor percebe de longe enquanto conversa com uns tios. 

 

— Já volto! - se retira sorrindo. O que houve!? - segura o braço dela. 

— Depois conversamos! - sorri. Estão todos se divertindo, né!? - abre um botão da camisa dele. 

— Estão! - olha em volta. Ainda bem! 

— Estou muito feliz em receber eles na nossa casa e estar comemorando com todos juntos! 

— Eu estou feliz que você esteja feliz! 

— Olha Vitória... - olha para a filha rodopiando com a tia. 

— Não para! - riem. Dança o tempo todo com todos! 

— Os gêmeos já dormiram... Os coloquei no quarto. 

— Estão sozinhos!?

— Não! Diva ficou com eles. 

— Nem na ceia de Natal a Diva nos deixa! 

— Sim! - sorri. Ela nunca nos deixa! Vou ver um drink... 

— Não se limite, vá em frente! - dá um selinho nela e volta onde estão os tios. 

 

A madrugada não demora pousar sobre a Fazenda Hortense. Os convidados se divertem como nunca e Paula aproveita a balada com Vitor e a família após a ceia. 

 

— Até o chão, amor...- ri dele dançando. 

— Isso definitivamente não é para mim! - se aproxima dela rindo. 

— EU AMO! - rodopia ao som de Anitta. UHUL! - se aproxima da sogra e continuam a dançar. 

 

Vitor sai da roda rindo e vai até o bar montado na festa. 

 

— Me vê uma água! - pede.

— Aqui! - entregam. 

— Obrigado! - se retira. 

— Vitória dormiu! - chega da sede onde levou a bebê para dormir. 

— Obrigado Cíntia...

— Cadê Paula!? 

— Lá no meio! - aponta. 

— Vi! - ri. Está alegrinha, né!? 

— Ôh! - riem. 

— Vou lá! - vai até a pista. 

— O Vitor, vem dançar essa comigo! - o chama. 

— Vamos! - vai até a tia de Paula rindo. 

 

Dançam juntos até Paula chegar e começar a dançar com ele. Aos poucos os convidados vão se despedindo, seguindo cada um para seu destino com o dia já clareando no céu. Dulce está sentada com o Vitor e Cíntia enquanto Paula canta no Karaokê com Leo. 

 

— Ela passou dos limites hoje! 

— Um pouquinho...- a olha. Ás vezes é bom! 

— Parece mais maluquinha do que já é! - riem. Vou me deitar! - se levanta. 

— Também já vou tia! - a acompanha. 

— Boa noite ou bom dia né! Até mais tarde! - se despedem. 

 

Tatianna chama Leo para irem embora, o que só acontece depois de muito custo. Vitor se despede da cunhada e do irmão e retorna para a pista onde Paula ainda canta. 

 

— Vem cantar essa! - chama ele. Ainda bem que agora encontrei você...- aponta. Eu realmente não sei, o que eu fiz para merecer, você! 

— Porque ninguém...- pega o microfone. Dava nada por mim, quem dava eu não tava a fim, até desacreditei de mim...

“ - O meu coração

Já estava acostumado

Com a solidão

Quem diria que ao meu lado

Você iria ficar

Você veio pra ficar

Você que me faz feliz

Você que me faz cantar - apontam um para o outro.  Assim...” - cantam. 

— Vamos nos deitar! - ri enquanto ela dança. 

— Escuta a música...- fecha os olhos e pega na mão dele. Essa é a nossa música! 

— É a nossa música! Linda música. Nossa história. Mas agora vamos, né!? - segura ela quando ela tropeça no vestido.

— Opa! - ri. Acho que bebi um drink a mais, Vi...- olha para ele preocupada. Que maluca eu sou! Não podia beber! - Está tudo bem! - ri da preocupação dela. 

—  E os bebês? Como vou dar mama assim!? 

— Vem...- a segura no colo. Vamos tomar um banho e descansar, amanhã você estará nova em folha! - segue para a sede.

 

Ela não para de falar durante todo o caminho e Vitor ri mais ainda da situação dela. Ao chegarem no quarto ele a coloca na cama e retorna para fechar a porta. Ao voltar a vê se despir.

 

— Chegou a hora da gente se divertir! - puxa as alças do vestido. 

— Pulinha...

—  Eu pensei que você me chamaria mais cedo da festa...- se aproxima dele. 

— Estávamos ocupados com os convidados, juro que vontade não me faltou! - desce o zíper do vestido dela quando ela se vira. Mas, - a vira de volta para si - você precisa de um banho agora... 

— Vitor, você não me quer? - coloca a mão dentro da calça dele.

— Paula! - ri da ousadia dela. 

— Me quer! - sorri. Me quer muito...- sente-o. 

— Sim, eu te quero muito... A toda hora! Mas agora não vai dar...- tira a mão dela. 

— Vitor, não seja chato! - beija-o. Eu quero muito! - começa desabotoar a camisa dele. Estou quente... Queimando! - olha para ele. E você não é o único que apaga meu fogo? 

— Você é demais! - ri. Eu amo você! - segura o rosto dela. E gostaria muito de apagar o nosso fogo agora... Mas nessas circunstâncias eu não posso e não vou transar com você!  Você está um pouquinho bebada e por mais que nos amemos muito e eu sei que você quer e eu quero, eu não posso porque amanhã você acordará sem se lembrar direito do quanto eu te amei, do quanto eu te desejei, pedacinho por pedacinho... E não quero isso! Você não merece isso, eu não mereço isso. - sorri para ela. Vou te dar um banho e vamos dormir, agarradinhos... 

—Mas não quero só dormir! 

— Nem eu! Mas você não está totalmente sã Pulinha, não podemos fazer assim! Eu não consigo, por mais que eu te deseje muito. 

— Vi...- se entristece. Por favor! - implora. Não seja tão certinho agora! - beija o peito dele.

— Nunca irei tocar no teu corpo para você não se lembrar no outro dia...- beija-a. Vem tomar banho! - a leva até o banheiro. 

 

Ele a banha, ainda relutando com as investidas dela. Ao deita-la, serve um copo de leite quente.

 

— Não quero... olha pra ele. 

— Só um pouco... Para você acordar melhor! 

 

Ela bebe e ele se deita ao lado dela a aguardando dormir, o que não demora muito. Levanta, toma seu banho e ao se deitar se recorda dos biscoitos que Vitória colocou na árvore para o papai noel. Vai até a sala e os come, bebendo um pouco do leite que a filha deixou para o bom velhinho. 

 

Na manhã seguinte Vitória entra no quarto dos pais antes mesmo dos irmãos acordarem. 

 

— Pai! - sobe nele. Papai! - bate no braço dele. 

— Oi...- abre os olhos com dificuldade. 

— Vamos ver o papai noel! 

— Filha...- olha o celular ao lado. Está muito cedo! - vê a hora. 

— Vivi? - Paula se vira. Já acordada? - estranha. Deita aqui...

— Não mamãe... O papai noel veio aqui deixar meu presente, eu dei os biscoitos para ele... vamos lá ver! - desce da cama. 

— Você comeu os biscoitos? - olha para Vitor. 

— Sim! - se levanta. Vamos lá! 

— Que dor de cabeça! - levanta e veste seu robe. 

— Normal! - olha para ela. 

— Já sei! - o encara. 

 

Na sala se deparam com a alegria de Vitória vendo que o bom velhinho havia comido os biscoitos que ela deixou. 

 

— Onde será que ele deixou seu presente? 

— Cadê papai? - começa olhar debaixo da árvore. 

— Aqui amor...- puxa uma caixa. Olha que enorme! 

— E tem outro aqui filha...- entrega para a bebê. Vamos abrir? 

 

Vitória abre o presente maior e pula de felicidade ao ver a bicicleta. 

 

— Uma bumbum! - bate palmas. 

— Sim! - riem. 

— Gostou filha? 

— Muito! - tira os papéis da bicicleta para montar. 

— Abre esse antes...- mostra o outro. 

— Ajuda papai...- retira o embrulho. POPPY! - grita. A POPPY! - abraça a boneca pulando. AMO VOCÊ POPPY! - beija a bonequinha. 

— Filha, deixa eu ver! - sorri com a alegria dela. 

— Papai é a POPPY! 

—Que linda Vivi...- abraça a filha. Você gostou? 

—Eu amo a Poppy, mamãe...

— Own...  E eu te amo minha pitucha! - beija-a.

— Posso levar a Poppy para tomar toti, papai? 

— Pode sim! - sorri. 

— Didi, OLHA MINHA POPPY! - sai correndo. 

— Acho que ela gostou mais da Poppy! 

— Bom dia! - chega com uma caixa em mãos. 

— Bom dia mãe! 

— Cadê Vitória? Vim dar meu presente! 

— Vivi! - chama. A vovó Du veio trazer um presente. 

— Onde? - chega com a Poppy. Olha minha Poppy! - mostra. 

— Mas é linda essa Poppy! - pega. E a vovó trouxe uma coisa para você...- abaixa-se. Abre! - ajuda a neta a abrir. 

 

Dulce presenteia Vitória com um patinete que a neta já sai empurrando pela casa. Paula e Vitor retornam ao quarto para se arrumarem para o café da manhã e organizarem as crianças para irem almoçar na fazenda do Leo. 

 

— Vitória quer levar a Poppy e o patinete! 

— Ah não filha...- segura a bolsa dos gêmeos. Na fazendo do titio você vai brincar de outras coisas! 

— Por favor, mamãe! - implora. 

— Vivi... 

— Por favorzinho...

—Leve só a Poppy! 

— Não! O titinete também...

— Titinete! - riem dela. 

— Leva isso...- Vitor pega. Vamos! Já estamos super atrasados...- sai para fora. 

 

 

Passam o dia na fazenda do Leo com a família toda reunida. O entrosamento entre os parentes de Paula com os de Vitor era tão bom quanto o carinho que um nutria pela família do outro. Os dias foram passando e a virada de ano foi novamente em família, dessa vez em BH na antiga cobertura de Paula. Após alguns dias na cidade, eles retornam para Uberlândia. 

 

 

— Aquela ideia que sua mãe deu... O que acha!? - senta-se no colo dele comendo uma maçã. 

— Você que tem que ver...- se ajeita no sofá com ela em seu colo. 

— Mas como vou viajar sem vocês? Sei lá... É estranho! 

—Da mesma forma que vai a trabalho! 

— Não é a mesma coisa Vi... 

— Então não vai! 

— Ao mesmo tempo eu penso que deveria me dar esse tempo, não acha? 

— Acho sim! 

— Mas eu seria uma boa mãe deixando meus filhos e uma boa esposa deixando você nas nossas férias para ir viajar com um grupo de mulheres? 

— Não vai deixar de ser mãe e nem de ser minha esposa! - continua concentrado na televisão. 

— Isso eu sei! - olha para ele. 

— Pera aí Pulinha...- empurra ela um pouquinho para o lado. 

— Você está me ouvindo? 

— Bicho, estou te ouvindo e estou tentando também ver o documentário... É sensacional, senta aí e assiste comigo! 

— As crianças dormiram e o que a gente vai fazer é assistir TV! - senta no sofá. 

— Você quer fazer o que? 

— Nada! - se levanta. Mas queria que você pudesse ao menos me ajudar a tomar essa decisão. 

— Não posso dizer o que você tem que fazer porque depois você vai jogar na minha cara... 

— Nossa Vitor! 

— O que? - a encara. Estou falando sério. Se eu disser para você ir e algo ocorrer aqui, você vai me culpar. Se eu falar para você não ir, você vai sempre pensar que poderia ter ido! Então não sei, amor... É você quem tem que decidir. Por mim tudo bem o que você quiser. 

— Não me ajudou...

 

Vai até a cozinha e retorna com um vinho em mãos e duas taças. 

 

— Tô...- entrega para ele. 

— Obrigada! - pega. 

— Acredito que não irei! - se joga no sofá. 

— Vai ficar sofrendo? - bebe o vinho. 

— Só fico agoniada...

— Sei... 

 

O documentário termina e coloca em um filme. 

 

— Vem aqui...- a chama para seu colo. 

— Já acabou seu documentário? - deita no colo dele.

— Já sim! Seria bom se você tivesse prestado atenção, era muito interessante... Sobre alimentação! 

— Você deveria voltar a malhar um pouco... 

— Vou pensar nisso! 

— Vamos dançar? - ri. 

— Dançar? - olha para ela. 

— Sim! - se levanta e pega o controle da televisão. Me deu vontade de dançar! - coloca uma música para tocar na TV. Vem! - estende a mão. 

— Fala sério!? - vai até ela. 

— Vamos...- começam a dançar. Sente a música! - encosta a cabeça nele. 

 

 

Dançam ao som de um blues, rindo da ideia maluca e da sensação de paz que os causavam. 

 

— Já cansei! - senta no sofá rindo. 

— Ah Vitor... - ri. 

— Dance você para mim! 

— Como quiser! - solta o cabelo e coloca uma canção dele para tocar. 

 

Vitor a observa rodopiar e sorri por dentro e por fora. Ao terminar a canção ele aplaude. 

 

— Obrigada! - agradece rindo. Foi um prazer enorme me apresentar para você! 

— Eu quem agradeço! - ri. Tem algum doce na geladeira? - vai para a cozinha. 

— Diva fez pudim hoje! - o acompanha. 

— Hum! - abre a geladeira e pega o doce. A cara está boa! Me dê uma colher aí... 

— Vitor coma no potinho certinho... Não vá enfiar a colher aí! 

— Só vou dar uma colherada, não quero muito... Você já está me chamando de gordo! - pega a colher e tira um pedaço. 

— Eu!? Só falei que você poderia voltar a malhar... Você chegou a falar com meu irmão? 

— Não! Ele fugiu de mim todos os dias possíveis...

— É...- senta-se pensativa. Eu tento falar com ele, mas ele finge que não tem nada. 

— Vou falar com ele... Uma hora não terá como fugir mais. 

— Não sei! Talvez seja melhor nem tocarmos nisso. É a vida dele, ele faz o que quiser! 

— Até parece que você não ficará se incomodando.

 

Durante a conversa são interrompidos por Vitória que chega na cozinha com a sua Poppy.

 

— Hei, mocinha...- a pega no colo. O que foi filha? 

— A toti, papai...

— Verdade Vivi! - levanta. Sua toti... Mamãe esqueceu! - começa a preparar. Dê uma olhada nos gêmeos, Vitor... 

— Vamos lá ver seus irmãozinhos...- se retira. 

 

Vitor confere se os filhos estão bem e retorna para a sala onde Paula os aguarda para amamentar Vitória. A bebê logo dorme novamente. 

 

— Leva ela, amor...

— Você vai se deitar? 

— Vou! Estou com sono.

— Ok! - pega a filha e leva até o quarto dela, indo para o seu em seguida. Pulinha? - fecha a porta. 

— Hum!? - aparece passando um creme nos braços. 

— Nada! Pensei que não estivesse aqui ainda. 

— Ela ficou bem? 

— Sim, não resmungou... Deve estar muito cansada, andou o dia todo naquele patinete. 

— Sim! - deita-se. Vai se deitar agora? 

— Vou! 

 

Retira sua camiseta e deita-se ao lado dela, aconchegando-se. 

 

— Está cheirosa! - beija o pescoço dela. 

— Obrigada! - ri. O que vamos fazer amanhã? 

— Não quero pensar sobre amanhã...- desliza a mão sobre o corpo dela. Hoje nem acabou ainda...

— Sei! - sorri. Que dia começam seus ensaios? - retrai-se ao sentir a mão dele embaixo da camisola. 

—Quer saber mesmo? - retira a roupa íntima dela. 

— Não! - vira-se para ele, beijando-o. 

 

Ele se coloca sobre o corpo dela, retirando a camisola que ainda a vestia. Se amam na madrugada, permanecendo até o dia amanhecer se curtindo, adormecendo abraçados horas mais tarde. 

 

 

— MAMÃE! - bate na porta. Didi, acorda ela! - olha para Diva. 

— Meu amor, mamãe já acordará! Vamos tomar café... 

— Ah Didi! - sai brava.

 

Vão para cozinha e se encontram com Lucy que está alimentando os gêmeos. 

 

— Não acordaram ainda? 

— Não! - senta Vitória na mesa. Jaja devem acordar... 

— Sim! 

 

No quarto Paula acorda e se assusta ao ver a hora. Deixa Vitor dormir e se arruma, seguindo atrás dos filhos. 

 

 

— Bom dia... Perdi totalmente a noção das horas! - beija Vitória. Bom dia meu benzinho... 

— Mamãe, fui te acordar e você não me ouviu! 

— Desculpa... Mamãe estava cansada! - beija os gêmeos. Já estão comendo? - sorri. 

— Sim! - sorri. Dei mamão com aveia... 

— Ótimo Lucy! - senta-se. 

— Um café forte? 

— Não Diva... Pode ser um suco! - pega um pedaço de bolo. 

—Ok! - começa a preparar. Vitor ainda está dormindo? 

— Sim! Prepare depois o café dele com o pão que eu levarei para ele no quarto. Vitória, vamos comer uma frutinha, né!? - vê a filha comendo bolacha. 

— Agora não! - responde comendo. 

—Coisa feia responder com a boca cheia! 

—Aqui! - entrega o suco para ela. Vou preparar as coisas do Vitor! 

— Vivi...- pega uma maçã e corta. Come...- coloca na cadeirinha dela. 

—Sua mãe vem aqui? 

—Não sei Diva... Acho que hoje não! 

 

 

Terminam de comer e ela vai com os filhos até o quarto. Diva a ajuda com a bandeja de café da manhã para Vitor. 

 

— Pode deixar aí Diva...

— Papai! - sobe na cama. 

— Acordem o papai! - coloca os gêmeos na cama. 

— Eu vou acordar! - mexe no nariz dele. Papai! 

 

Os gêmeos riem da irmã, tentando se encostarem no pai também. 

 

 

— Vamos...- coloca-os de barriga para baixo. Vamos engatinhar...- ajuda os filhos. Chamem o papai! - ri. 

 

Vitor acorda assustado e se depara com os filhos. 

 

— Bom dia! - sorri. 

— Bom dia! 

— Quanta gente nessa cama! - se senta. 

— Viemos trazer seu café! - pega a bandeja e entrega para ele. 

— Hum...- pega. Muito obrigada por essa gentileza! 

— Vamos dizer que você mereça... 

— Nunca ganhei um café na cama durante esses anos de casados... Só agora mereço? - pega a xícara de café. 

— Me poupe! - riem. 

— O que quer, filha? - vê Antônia tentando falar. 

— Acho que é pão! Mas, não, não... Não pode comer esse pão ainda...- pega ela no colo. 

 

Toma seu café dividindo com Vitória. Logo depois se levanta e ajuda Paula com as crianças. Vão até o estúdio organizar algumas pendências para as próximas reuniões. 

 

— Você quer subir aqui? - observa o filho tentar se levantar na bancada do piano. Vem! - coloca-o na cadeira. Um mini músico! - ri.

—Coloca a Antônia! - sorri. 

—Vem aqui filha! - pega ela no chão e coloca ao lado do irmão. 

—Vou tirar uma foto! - riem. 

 

Paula fotografa a cena e resolve publicar nas redes sociais. 

 

 

Bom dia amores!! ♥️

E essa duplinha arrasando no piano!? kkkk

#meusbebes #mamaefeliz #Vitoriaestavanabateria 

 

 

 


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