12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 135
Capítulo 135




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Pela manhã são acordados pelos gêmeos chorando ao mesmo tempo.

— Meu Deus! - se levanta. Vitor, me ajuda!
— Estou indo! - se levanta sonolento.
— Pega Vitor que vou amamentar Antônia...- pega a filha.
— Vem filho! - pega-o. Calminha rapaz... Que escândalo é esse! - coloca a chupeta na boca dele.

Paula amamenta a filha e já a arruma enquanto Vitor faz o mesmo com o outro bebê.

— Aí ti coisinha maisi linda da minha vida! - ri com a filha sorrindo. Mamãe vai tirar uma fotinha! - pega o celular. Vamos colocar o laço...- arruma. Own meu deusu! - tira. Linda! - ri.

WHATS ON
GRUPO FAMÍLIA CHAVES ♥️

— Bom diaaaaaa!!! ♥️♥️♥️♥️
— Ahhhhhh naooooo ♥️♥️ não aguento isso logo de manhã, quero morderrrrr
— Venha nos ver! Kkkkkkkk
— Aí Paula, porque fazer isso comigo logo de manhã? Aí zentiiiii, meu coração de titia não aguenta!!!
— Bonequinha do tiooooo ♥️
— Vovó está chegandoooooo
— Obaaaaa venha vovó porque hoje acordamos na ativa, mamãe quer ajuda Kkkkkkkk
— Tira do Vitorrrrrr
— Vou tirar... Ele está com o papai esperando para mamar!

— Papai está me trocando ainda... kkkkkkkkkkk
— Ohhhh meu deusuuuuu! Tudo sorrindo... Aí Paula! Que aperto no peito... To com tanta saudade deles!!!!
— Quando você vem?
— Provavelmente semana que vem! Quero aproveitar essas delícias! E Vitória?
— Não veio ainda aqui... Deve estar dormindo! Aaaaa acabou de chegar - vê a filha entrar. Kkkkkkkkkk

WHATS OFF

— Meu amor! - se abaixa. Bom dia! - sorri.
— Mamãe... Olha meus zuculos.
— Óculos! - riem. E são da vovó Vitória! Não pode colocar...
— Pode sim! - coloca.
— Meu Deus! - ri. Vovó Marisa vem vindo pegar os zuculos dela! - a beija.
— Manda para ela, mãe...

WHATS ON
GRUPO FAMÍLIA CHAVES

— Mandou eu enviar para você Marisa!

— KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
— Vitória é show! KKKKKKK puxou o titio Leo kkkkkkkkkk
— Ahhhh Vivi sapeca kkkkkkkk
— Meu Deusssss, estou chegando kkkk
— Paula só no Whats né... E eu aqui!
— Ah pronto!!!!!!!! Você não estava trocando o Vitor?
— Já terminei, pode dar mama...
— Palhaço KKKKKK

WHATS OFF

— Babaca! - pega o filho rindo. Vá se arrumar para ficar com eles e eu poder ir depois...
— Bom dia né...- se aproxima dela.
— Bom dia! - beijam-se.
— Mamãe! Não, não... Não pode beijar ainda.
— Uai...- riem.
— É só mocinha...
— A mamãe já é uma mocinha...
— Não, não! - faz com o dedo.
— Dona espertinha...- riem. Senta aqui com a mamãe... Cuida da Antônia enquanto eu dou mama para o maninho...
— Tá...- sobe na cama e fica ao lado da bebê.

Depois de todos arrumados e alimentados seguem para cozinha para tomar café.

— Bom dia!
— Bom dia turminha...- ri deles todos juntos. Madrugaram?
— Diva, acredita que acordaram chorando juntos? Meu Deus! - senta-se.
— Se acostumem! É a vida de gêmeos...
— Nossa! Nunca imaginei que chorariam ao mesmo tempo.
— E você princesa? - olha para Vitória. O que quer comer agora de café da manhã?
— Toti! - levanta as mãos.
— Vamos fazer sua toti então...- pega a mamadeira.

Diva prepara a mamadeira de Vitória que deita no colo do pai para mamar enquanto ele toma café.

— Você vai fazer o que hoje?
— Vou para o estúdio! Por que?
— Para ajudar nossas mães olharem os bebês! Vou começar a ensaiar hoje...
— Peça para Lucy e leve Vitória e Cíntia com você.
— Farei isso!
— A gente vai ter que contratar alguém, Paula!
— E por quê? Dei conta de dois pequenos, não vou dar conta desses? - pega o neto do colo de Paula. Você está acordado, meu amor!
— Marisa está chegando, mãe...
— Ótimo! - senta-se. O pessoal da banda chega daqui a pouco... Bia ligou.
— Ela vem junto, né!? - sorri. Estou morrendo de saudades.
— Filhote, papai precisa ir... Vai com a mamãe! - coloca no colo de Paula. Até mais tarde! - beija a filha.
— Você não vem para o almoço?
— Provavelmente não Pulinha... Vou almoçar por lá! Beijinho...- beija-a. Tchau princesinha...- se despede de Antônia. E tchau meu rapazinho lindo... É...- ri do filho sorrindo. Senhor sorridente! - beija-o. Até mais tarde Dulce! - se despede da sogra. Tchau Diva! - sai.
— Tchau!
— O papai...
— Foi trabalhar, amorzinho... Termina de mamar que mamãe vai te trocar!
— Dormiram bem essa noite?
— Os bebês?
— Sim... Você e Vitor sempre dormem.
— Mãe...
— Que!? - ri.
— Dormiram muito bem... Só acordaram os dois juntos chorando, acredita?
— Acredito... Normal! Uma hora isso ia acontecer.
— Hum... Filha, vamos! - se levanta com ela no colo. Vamos se trocar porque preciso começar a trabalhar! - vai para o quarto.

Arruma Vitória e pega os brinquedos dela levando até a sala onde ensaiará. Recepciona Marisa que chega e deixa as coisas do gêmeos encaminhadas para que elas não tenham tanto trabalho. O pessoal da banda chega junto de Bia e Monteiro. Ela os recepciona e vai para a sala que ensaiará. Organizam as coisas, conversam sobre o repertório e começam.

— Mamãe tá dançando, din...- ri.
— Sim! - ri dela. Vamos dançar com ela! - segura na mão de Vitória.

Enquanto Paula canta Vitória dança no meio de todos. Ao final do ensaio saem para almoçar.

— Vem atí...- segura na mão de Monteiro. Óh o pixinho ali...- mostra para ele.
— Meu Deus Vitória... Ele é lindo, né!?
— Não... É pixinho mesmo!
— Ah sim! - cai na gargalhada.
— Vem ver meus maninhos...- puxa ele.
— Vamos lá...
— Vovó? - bate no vestido de Marisa. Cadê o Vitu?
— Aqui! - ri. Ele está dormindo...
— Atí ó...- aponta para o carrinho mostrando a Monteiro.

Monteiro conversa com Marisa sobre as crianças e Paula chega para amamenta-los.

— Mamãe...- sobe no sofá.
— Oi...- a ajuda.
— Deixa eu pegar! - coloca a mão em Antônia.
— Não, amor... Ela é pequenininha ainda!
— Por favor! Dá um potinho só...
— Vivi... Ela está mamando! Marisa, coloca Vitor no colo dela um pouquinho...
— Aqui ó... Senta direitinho! - coloca o bebê no colo dela. Cuidado, hein!? - senta-se ao lado. Ele é bebezinho... Conversa com ele, Vivi.
— Oi...- sorri. Oi, oi...- segura a mão dele. Ele não fala oi? - olha para Marisa.
— Não! - riem. Ele é um bebê...

Paula termina de amamenta-los e aproveita para brincar um pouco com Vitória que implorou a ela.

— Você já almoçou?
— Já!
— Senta! Vamos jogar...
— Você não vai almoçar Paula?
— Traga aqui para mim mãe... Vou almoçando enquanto brinco com Vitória, ela quer brincar comigo!
— Você que sabe...- sai para buscar.
— Filha... Pega a outra parte do trenzinho ali...- aponta.
— Esse?
— Isso, amor...
— Tó...- entrega.
— Vou ligar a TV um pouquinho, ok?
— Pode ligar Marisa, fique à vontade...
— Leo ia passar em um programa regional agora na hora do almoço!
— Que máximo... Liga aí para vermos!
— Mamãe!
— Oi! - olha para ela.
— Quero um chocolate...
— Não, não Vitória! Hoje não é dia e seu pai enche o saco...
— Mamãe...- faz birra.
— Não Vitória! E sem birra, pare agora!
— Aqui...- entrega o prato para Paula.
— Quer comer aqui com a mamãe? Hum... que delicia! - começa comer. Olha que delicinha o purê que Diva fez... Quer?
— Naum! - pega o brinquedo.
— Pode ficar brava... Não me importo! Olha o tio Leo na TV! - sorri ao ver o cunhado.
— Titio! - olha atenta. Titio Leo! - aponta.
— Isso! - riem.

Paula almoça e brinca com Vitória ao mesmo tempo enquanto a banda descansa para retornar ao ensaio. Tempo depois auxilia Marisa dar banho nos gêmeos enquanto Dulce e Lucy arrumam Vitória para dormir.

— Prontinho! - sorri. Antônia já dormiu... Vitor é mais tinhoso, mas logo dorme, Ma...
— Sem problemas! Pode ir trabalhar que vou ficar com eles...
— Vitor não me mandou nenhuma mensagem! - olha o celular. Não gosto quando ele fica sem me dar notícias...
— Deve estar concentrado no estúdio!
— Só pode... Vou ligar para ele! - disca o número.
— Oi...- atende.
— Oi! Tudo bem?
— Tudo! E por aí?
— Tudo bem também... Não me mandou notícias!
— Esqueci que tenho que enviar cada coisa que faço para você...
— Ixe... Está nervoso? Precisa ser grosso assim? Não tem que me mandar cada coisa que faz, basta me dizer se está bem. Me desculpe se me preocupo!
— Desculpa! Não quis ser grosso.
— Mas foi!
— Tá Pulinha... Estou bem sim e agradeço a preocupação.
— A mesma que você não tem comigo!
— Está de TPM, né!?
— Não estou de merda nenhuma... - desliga.
— O que é isso Paula? - olha para a nora. O que houve?
— Seu filho! Sendo um imbecil...- sai do quarto.

Retorna ao estúdio e começo a ensaiar novamente, mas erra algumas musicas.

— O que está havendo Paulinha? Você já errou umas três vezes...
— Não estou muito bem! Podemos parar? Vamos descansar... Aproveitem Uberlândia, amanhã retornamos, ok!?
— Tudo bem!

Os meninos da banda retornam para a cidade, mas Monteiro e Bia ficam na fazenda com ela.

— O que houve querida? - olha para ela.
— Nada demais! - sorri. Vamos tomar café! - os leva para a cozinha.
— Vitor brigou com você? - Diva a serve na sala de jantar.
— O...- pensa em como ela deve saber.
— Acabou de chegar com flores!
— Vou mandar ele enfiar no...- se levanta da mesa.
— Oi...- a vê. Preciso desligar Leo, depois te telefono! - desliga a ligação em que estava. Me perdoa por mais cedo! - se aproxima dela. Realmente estava nervoso, mas isso não é desculpa! - entrega as flores. Amo você e me preocupo com você sim, você sabe que me preocupo!
— Não quero flores! Quero que você me respeite e que se meu jeito de te amar é tão ruim, que você então pegue suas coisas e vá embora!
— Não é para tanto Paula! Me perdoe.
— Não é para tanto? Apenas estava preocupada com você.
— Estou pedindo desculpas! Estava nervoso.
— Não tenho nada ver com suas coisas e de hoje em diante não ligo para mais para te incomodar! - retorna a sala de jantar.

Vitor respira fundo e vai para o quarto. Toma um banho e se deita para ver televisão. Minutos depois ela chega.

— Vai ficar vendo televisão enquanto eu me viro com as crianças?
— Estou vendo você se virar... Até onde sei nem com eles você está e sim nossas mães.
— Para sua informação eu acabei de amamentar os gêmeos e Vitória acordou querendo atenção, mas de três não dou conta! O problema é que tenho que cuidar sozinha, né!? Igual eu fiz... Fiz com o dedo! - bate à porta do quarto.
— Meu Deus! - se levanta e vai até onde ela está com os filhos.
— Oi papai...- Vitória o vê.
— Oi...- sorri. Boa tarde Bia! - cumprimenta-a. Monteiro! - faz o mesmo.
— Estava em estúdio?
— Sim! Havia uma canção nova para mixar...
— Que máximo! - sorri.
— Ficou muito linda! Uma pena que não tenho o arquivo aqui para mostrar, mas depois mando!
— Vou aguardar!
— Pai, olha...- Vitória mostra o trem se movendo.
— Nossa! - finge surpresa. Você que fez isso?
— Sim! - sorri.
— É lindo, filha.
— Peguei o Vitu hoje...
— Pegou? - ri. Que bom... Tem que ajudar a mamãe cuidar deles enquanto o papai não está em casa!
— Sim... O tio Leo passou na tv! - diz contente.
— Você assistiu?
— Sim! - bate palmas.
— Ele vai ficar muito feliz em saber! - sorri.
— Vitor, quer doce de leite?
— Oi Dulce... Não, muito obrigada! Mais tarde como.
— Ok! Vocês querem? - oferece ao restante.
— Eu vou querer Dulce...
— Vou buscar!
— Quero um pouquinho mãe...
— Tá!
— Eu também! - Vitória pede.
— Não filha... Hoje não é dia de doce!
— Vitor, pega Antônia... Vou trocar o Vitor.
— Me dê aqui! - segura. Oi bebezinha...- pega a mão dela.
— Antônia é muito da paz...
— Sim! - ri. Vitor é mais tinhoso... Demora mais para dormir, mama mais tempo, chora mais... Mas ainda assim é muito bonzinho. Mas Antônia é sossego puro...
— Vitória era tranquila?
— Vitória era... Muito tranquila também! Vivia dormindo... Hoje que é espoleta! - riem.

Conversam mais um tempo. Paula retorna do quarto com o filho que vai para o colo de Bia para ela comer o doce de leite.

— Já posso cavalgar?
— Acredito que sim! As crianças vão fazer quase cinco meses...- ri.
— Então vou cavalgar um pouco!
— Pode ir... Vou ficar com as crianças, Marisa foi tomar um banho e já vem. E Vitor pode ir trabalhar...
— Ok... Daqui a pouco irei! Pulinha...- se levanta. Queria falar com você antes de você ir!
— Ok... Vou no quarto me trocar! - se retira.
— Vai com a vovó filha...- entrega a filha que estava em seu colo.

Vai até o quarto e a encontra no closet se trocando.

— Paula...
— Sim? - o olha.
— Para que essa situação?
— Situação?
— Sim! Por favor...
— Vitor, eu...
— Paula, não gosto de ter que dizer o que as pessoas devem saber. Não te dou razões para ter ciúmes e tão pouco lhe dou razões para pensar que não te amo e que não me preocupo com você. Estava nervoso, não deveria ter respondido você daquela forma, mas você precisa se controlar também!
— Exagerei! Eu sei.
— Não basta saber... Precisamos querer manter nosso relacionamento.
— Você pensa que não quero?
— Não estou dizendo isso! Está vendo como você é? Nem digo nada e você já interpreta as coisas...
— Ok Vitor! - vai saindo.
— Não está ok! - segura seu braço. Somos casados e ultimamente tenho a sensação que isso está pesando.
— Pesando? Quer arrumar desculpa para pedir o divórcio!?
— Paula! Quero arrumar uma solução para gente voltar a se entender... Amo você! E você sabe o quanto.

Ela se senta na poltrona pensativa e ele faz o mesmo.

— Estamos vivendo no automático... De novo!
— Estávamos bem ontem...
— Sério? Não estávamos como realmente somos. Estou cansado de pedir que você confie em mim...
— Vitor, pelo amor de Deus, só liguei para saber se você estava bem! Caramba... Você passou mal, me escondeu, foi internado, voltou para casa, já foi trabalhar e eu não posso querer ligar para você para saber se você está bem?
— Paula...
— Nada de Paula... Tudo isso por conta da droga de uma ligação. Já te disse, não vou te incomodar mais...
— Esse é o problema!
— Não! - se levanta. Não quero mais falar disso.
— Senta!
— Não vou sentar e você não manda em mim!
— Então ok... Quero o divórcio!
— Não! Você não quer...- aponta o dedo para ele. Você quer me tirar do sério, quer que siga suas ordens e mesmo que um dia queira, eu jamais vou te dar! Lembra que foi isso que disse a mim? É isso que digo a você. - sai.

Vitor a segue e avisa na sala que vai sair. Vai até o estábulo e pega seu cavalo, seguindo Paula.

— Por que veio atrás de mim? Também preciso dos meus momentos...
— Não quero me separar de você!
— E você acha que eu acreditei que você queria?
— Pare o cavalo... Vamos conversar direito! - desce do cavalo.
— Vitor...- faz o mesmo. Juro que nem sei porque estamos fazendo isso!
— Porque não quero viver no automático. Você é minha esposa, minha amiga, minha companheira... Paula você é minha amante e isso quer dizer que devemos continuar com nossas loucuras, com uma paixão que parece não ter fim e não ir perdendo a graça e vivendo as coisas por necessidade. A gente se ama, mas só se amar não basta em um relacionamento... Precisamos nos entender e ajudar um ao outro.
— Me desculpe ter sido grossa com você também... Não era minha intensão como também não foi minha intenção te ligar para te controlar.
— Eu sei que não... Ás vezes perco a cabeça por idiotice e quero colocar a culpa em você.
— Pois é... Ainda bem que reconhece! - senta-se no chão.
— Vem aqui...- senta-se e a chama para se sentar em seu colo.

Paula aconchega-se sobre ele que a abraça.

— Eu te amo muito...
— Eu sei! - a aperta. Vamos para o show comigo amanhã...?
— Onde? No Rio?
— Sim...
— E os bebês Vitor? Não da...
— É só um dia... Vamos de jato e voltamos na mesma noite.
— Vou ver...
— Converso com minha mãe para ficar aqui...
— Tudo bem! - sorri. Amanhã a tarde o pessoal da banda vai embora... Não consegui terminar os ensaios hoje.
— Por que?
— Não gosto de ficar assim com você, Vitor! Me machuca...- olha para ele.
— Já está tudo bem! - sorri.
— Vamos voltar! Preciso amamentar as crianças...- se levanta.
— Fazer o que, né!? - levanta.
— Precisamos montar a árvore com Vitória... Era para ter montado aquele dia e aconteceu tanta coisa!
— Sim...

Sobem nos cavalos e retornam para a fazenda. Paula amamenta os filhos e dá banho em Vitória para que ela possa jantar.

— Vou tomar um banho Marisa...
— Pode ir! Os bebês dormiram e eu irei também enquanto Lucy dá a janta de Vivi...
— Ok!! Até daqui a pouco...- sai do quarto da filha. Diva...- a vê no corredor. Coloque o jantar na sala de jantar... Bia e Monteiro estão aí hoje.
— Estou colocando já!
— Ótimo! - sorri. Vou tomar um banho e já vou...
— Certo!

Entra em seu quarto e se depara com Vitor ainda de roupão vendo televisão.

— Você deve estar muito cansado! - fecha a porta. Ou é preguiça mesmo né...
— Preguiça mesmo!
— Sei! Vou tomar um banho... Os gêmeos estão dormindo e Vitória já está jantando. Se arrume porque vamos jantar com a Bia e o Monteiro... Não coloque samba canção... e nem calça também Vitor...
— Vou nu!
— Não seria uma má ideia se fosse só comigo! - sobe na cama.
— Por falar nisso... Tenho uma coisa aqui para você! - pega a sacola do chão. Tome...- entrega.
— O que é? - pega animada. Hum...- começa rir.
— O que foi?
— Nada... Que bom que comprou... Estava precisando mesmo! - retira a lingerie de dentro do embrulho. Essa é linda! - sorri. Tati que escolheu?
— Que sacanagem Paula... Eu que escolhi né?
— Está prendado! - ri.
— Não começa!
— Vitor queria ver sua cara entrando em uma loja de...
— Paula! - a encara.
— Não falo mais! - ri. Obrigada! - se aproxima dele, beijando-o. As crianças estão sendo bem cuidadas e estão todos se arrumando para jantar...
— E...?
— Podemos tomar um banho demorado!
— Um demorado de quanto tempo...? - - levantam-se da cama.
— 20 minutos....
— Agora percebi que estamos casados mesmo!
— Besta! - riem.
— Ao menos uma hora...- a abraça.
— Quarenta minutos...
— Quarenta e cinco...
— Cinquenta e não se fala mais nisso!
— Uma hora! - a pega no colo e leva até o banheiro, fechando a porta.

Ao saírem do banho seguem para a sala de jantar onde os aguardam.

— Vou buscar um vinho! - sai.
— Onde estava?
— Tomando banho...- senta-se.
— Demorou...
— Vitor também estava tomando banho Cíntia...
— Ah... Sempre dou bola a fora! - riem.
— Mãe, você precisa falar essas coisas assim? - olha para Dulce.
— Ué... Todo mundo aqui já fez...
— Mãe! - a repreende. Cadê Vitória? - muda de assunto.
— Já jantou e Lucy levou ela para dormir!
— Certo...

Vitor retorna com o vinho e serve a todos. Jantam conversando sobre as coisas do dia a dia.

— Bom... O jantar estava excelente, a sobremesa maravilhosa, mas eu irei me deitar agora! - se levanta. Estou cansado!
— Também irei...
— Sol já preparou o quarto de vocês!
— Sim, ela mostrou para nós Paulinha!
— Tenham todos uma boa noite de sono e até amanhã! - se despedem.
— Boa noite! - respondem.
— Também vou me deitar um pouco... Vocês querem que eu durma com os bebês para descansarem?
— Não Marisa! Imagina... Vá descansar você e muito obrigada!
— Boa noite então...- se retira.

Vitor, Paula, Dulce e Cíntia ainda ficam um tempo conversando até as duas decidirem ir se deitar também.

— Vamos também Vi...- se levanta. vou ver as crianças como estão!
— Vai indo, vou guardar o vinho...
— Certo!

Ela passa pelo quarto de Vitória e confere que está tudo bem com a filha, seguindo para os dos gêmeos e levando-os para seu quarto.

— Vem você...- pega Antônia. Dorme bem meu anjinho...- a coloca no berço. E agora você...- pega Vitor. Se comporte rapazinho...- sorri, cobrindo-o.

Paula vai até o closet e troca-se com o presente que Vitor a deu, buscando por ele em seguida.

— O que está fazendo?
— Estava lavando as taças...- seca as mãos.
— Hum...
— Está linda! - a observa sorrindo.
— Obrigada! - retribui o sorriso aproximando-se. Você falou com sua mãe?
— Falei sim, ela disse que ficará para ajudar sem problemas...
— Então posso ir com você! - sorri.
— Você irá comigo! Léo já estará no Rio... Ele tem algumas palestras por lá e irá de manhã.
— Ótimo! Assim irá só nós dois...- coloca as mãos sobre ele.
— Toda vez que você vem...
— Não começa! - riem.

Vitor enlace seus braços sobre o corpo dela, beijando-a.

— Só vim beber água! - Marisa aparece abrindo a geladeira e assustando os dois.
— Claro... Fique a vontade mãe...
— Estou! - sorri os observando.
— Leva uma jarra de água...- pega a jarra e entrega a ela. Agora vai dormir! - beija a cabeça dela. Durma bem, com os anjinhos...
— Obrigada filho! Durmam bem também... Ou melhor, não durmam! - se retira.
— Ás vezes queria a casa vazia! As vezes não... Quase sempre! Sempre. - olha para Paula.
— Sei! - ri. Vamos nos deitar! - segura a mão dele e seguem para o quarto.

No corredor Vitor a empurra sobre a porta de um quarto de visitas, abrindo.

— 20...
— Se você der minutos novamente para nosso amor, desisto de você! - retira a camiseta.
— Não falo mais nada! Prometo...- retira seu robe. Quer retirar o resto ou vou ter que fazer isso?
— Não se incomode! - sorri, aproximando-se.

Ele a toca como se estivesse acariciando seu violão em um desses momentos em que se conecta consigo mesmo. Paula se deleita em suas mãos, como nos velhos tempos, sem preocupações, sem pressa, sem problemas. São dois se confundindo em um só. Mãos que tocam a alma e arrepiam seus próprios espíritos. Entre altos suspiros e abafados clamores se amam no chão, sem meios termos e sem qualquer vergonha.

— Hei...- beija sua nuca.
— Oi...- sorri, virando-se para ele. Foi tão bom! - deita-se sobre seu peito.
— Precisamos recuperar nossa paixão, cada vez mais!
— Super concordo! - ri. Estou ansiosa para ir com você no show de amanhã!
— Vai ser lindo!
— Sim!
— Podemos ir à tarde... Aproveitarmos o hotel!
— Claro! - riem. Não posso abusar das nossas mães...
— Paula sem falar de filhos! Aqui somos eu e você sem filhos.
— Sem filhos! - olha para ele. Você lembra de nós antes dos babys?
— Não...- ri. Melhoramos depois deles...
— Você ficou mais safado!
— Eu perdi o medo de te tocar... Tinha receio apenas.
— Sei...- ri.
— E olha quem fala, não é? Mesas...
— Vitor, pare! - ri. Não gosto de falar, apenas fazer!
— Ao menos assumiu...- riem.
— Amo amar você... Amo que me ame como ninguém nunca conseguiu! - acaricia o rosto dele que segura a mão dela beijando.
— Quer ir para a banheira?
— Jacuzzi, Vitor! - corrige.
— Qualquer coisa...- ri. Voce entendeu! - riem.

Voltam a se beijar até a porta se abrir.

— MÃE! - puxa o robe e joga sobre eles.
— O que é isso? - olha para eles no chão. Vocês não tem o quarto de vocês?
— Mãe, pelo amor de Deus... Saia!
— Cada uma! - fecha a porta.
— Vi...- o vê se levantar.
— Se levante! - veste sua calça e recolhe a cueca e camiseta do chão.
— Não fica bravo! - coloca o robe e entrega a lingerie para ele.
— Não estou! - beija-a. Fazer o que, né!? - ri.
— Vou falar com ela!
— Te espero na jacuzzi! - sai do quarto sem falar com Dulce.
— Paula...- olha para a filha.
— O que veio fazer para cá?
— Lá estava quente demais... O ar quebrou! Resolvi vir nesse quarto, não fazia ideia que estavam aqui dentro! Você e Vitor...
— O que tem? Somos casados, adultos... A gente se ama e gosta de sexo. Normal!
— Não estou falando disso! Me desculpe ter entrado... Ele ficou bravo?
— Não... Mas agora que sabe que a gente vem para cá, tenha cautela da próxima vez.
— Terei! Por que usam aqui? O quarto de vocês é lindo, espaçoso...
— Porque os bebês dormem lá! Ás vezes queremos estar a sós... Sem nos preocuparmos tanto.
— Entendo! - acaricia o cabelo dela. Durma bem e peça desculpas por mim a ele!
— Está tudo bem, mãe...- beija-a. Até amanhã! - se retira.

Ao chegar em seu quarto Vitor já está no banheiro.

— E aí?
— Pediu para que me desculpasse com você por ela...- retira o robe e entra com ele.
— Está tudo bem! Só é estranho toda vez, dentro da nossa casa, termos que explicar porque fazemos as coisas ou ficarmos constrangidos...
— Daqui algum tempo ninguém vai precisar ficar aqui além de nós...- senta-se no colo dele. Mas precisamos aguentar... Preciso de ajuda com os gêmeos e elas que me ajudam, como ninguém.
— Mas ainda assim acho que devemos treinar uma pessoa ou até duas para ficarem aqui!
— Não quero mais gente estranha na minha casa! Imagina se fosse uma babá abrindo aquela porta? Vendo suas coisas...
— Paula! - riem.
— Teria inveja de mim! - o acaricia.
— Você está se achando demais por pouca coisa!
— Você não é pouca coisa! É tudo que eu tenho e parte de tudo que eu sou...

Beijam-se ferozmente e fazem da água mais uma vez uma confidente. Ao saírem arrumam a cama e Vitor leva os bebês para ela amamentar.

— Veja que horas são...
— 4h00min...
— Obrigada!

Antônia se alimenta primeiro, dormindo já em seguida. Vitor se alimenta logo em seguida, mas fica acordado ainda por um tempo.

— Vá dormir...- beija-a. Eu o faço dormir novamente...
— Obrigada! Estou exausta... - entrega o filho e deita-se cansada. Aí não...- se levanta. Preciso ver Vitória...- sai para ver a filha e retorna em seguida. Dormindo! - joga-se na cama.
— Descanse! - ri.
— Você deve estar cansado também...
— Estou! Mas aguento... Ele dormindo já irei para cama...
— Tudo bem...- cobre-se.

Vitor embala o filho por um tempo ainda até que ele pega no sono. O coloca no berço e deita-se, apagando a luz do abajur.

Continua...


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