O tempo vai passando, os gêmeos vão ganhando cada vez mais peso e preenchendo de alegria a família toda que não para de chegar para visitá-los. Vitor retorna ao trabalho e Paula continua o tratamento psicológico, evoluindo na melhora cada vez mais.

— Oi...- se aproxima.
— Oi filha! - a vê. Estava lendo essa matéria...- mostra.
— Sobre o que é?
— Amamentação!
— Depois me passa que vou ler...
— As crianças estão dormindo?
— Sim...- senta-se cansada. Graças a Deus! Nossa... Estou tão cansada. Quando Vitor não está em casa parece que não dou conta de tudo.
— Ele logo chega para te ajudar!
— Mas não é justo... Ele trabalha o tempo todo, praticamente tenta vir todos os dias para casa, nem dorme direito e já retorna para a estrada.
— Paula, eu entendo sua preocupação... Mas nunca o vi reclamar, pelo contrário, ele faz tudo isso com tanto amor e quer ajudar porque é pai, é obrigação dele também. Quer fazer sua unha?
— Não... Não vai dar tempo! Antônia tem dormido bem pouco, sentido cólicas...
— Já ligou para Carolina?
— Já sim! Ela me indicou fazer as massagens... Estou fazendo mas ela ainda sente um pouquinho de dor.
— E Vitor?
— Só deu nos primeiros dias, lembra? Desde então não deu mais! - seu telefone toca. Vitor! - pega. Oi amor! - atende.
— Está tudo bem por aí?
— Está sim!
— Como estão as crianças?
— Estão bem Vi! Dormindo nesse momento, os três...
— Aproveite para descansar!
— Estou fazendo isso! - ri. Me dando ao luxo de sentar um pouquinho na sala...
— Que bom! - riem. Chego na madrugada, deixe algo para mim comer...
— Vou deixar...
— Amanhã não tenho show, pensei que poderíamos tentar sair um pouco... Só nós dois!
— Vamos tentar sim! Vou preparar mamãe e Cíntia para cuidarem da turminha! - olha para mãe.
— Ótimo! - ri. Coloque sua mãe para fazer algo!
— Vitor! - riem.
— Estou brincando! Ela tem feito muito por nós...
— Sim, tem sim! - sorri.
— Está conseguindo amamentar tranquilamente?
— Está doendo ainda, Vi... E hoje vi que está rachando mais ainda.
— Fale com Carolina!
— Ela disse que é normal e que pode chegar até sangrar...
— Pelo amor de Deus... tomara que isso não ocorra.
— Sim!! Mas enfim, de qualquer forma são ossos do ofício de toda mamãe e quero tanto amamentar eles!
— Sim, eu sei... Vou desligar, dormir um pouco e mais tarde telefono novamente.
— Tudo bem! Descanse que a noite aqui será longa.
— Quem ouve pensa que faremos loucuras!
— Bom, na verdade isso é as consequências das nossas loucuras! - riem.
— As mais lindas que já vivi na vida! - ri. Amo você, pequena... Fique bem que estou chegando!
— Também te amo! Muito...- sorri.
— Beijos de língua!! Muitos.
— Muitos, muitos! Até mais tarde...- desligam.
— O que ele queria!?
— Saber como estão as coisas... Mãe, ele quer sair para jantar amanhã, só nós dois...
— Fico com as crianças, não se preocupe! Você precisa sair um pouco.
— Obrigada! Faz tanto tempo que não temos qualquer momento juntos.
— Você já passou por isso... Não é a primeira gravidez!
— Sim e não! Ao menos nas outras nós ainda... Nessa não.
— É normal Paula!
— Eu sei! Nilmar já chegou da cidade?
— Já! Está na adega com a namorada.
— O que? - se levanta. Na minha adega?
— Uai, filha...
— É cada uma!

Paula vai até a adega e bate na porta, já abrindo.

— Oi!
— Oi...- olha para ela.
— Estão ocupados?
— Não... Estávamos jogando e bebendo! - mostra.
— Hum...
— Por que?
— Nada...- pensa. Fiquem à vontade! - se retira.

Ao retornar para seu quarto Dulce a observa.

— O que foi?
— Nada...
— Paula...- se levanta atrás dela. O que houve?
— Não houve nada, mãe!
— Posso pedir que ele saia de lá!
— Não! Imagina. Ele tem que se divertir e vai demorar muito para que eu e Vitor retornemos aquele lugar juntos...- entra no quarto.
— Paula...- entra também. Logo vocês conseguem se organizar! Tenha calma também.
— Oi, meu príncipe... - sorri. Acordou! - o pega.
— Ele precisa tomar um sol!
— Sim... Você fica com Antônia enquanto dou uma volta com ele?
— Vai lá!
— Obrigada!

Se retira do quarto com Vitor nos braços rumo à parte externa da casa. Na varanda deita o bebê em uma das caminhas para que possa se refrescar um pouco enquanto o sol bate calmamente.

— Mamãe, sou tão lindo! - sorri, arrumando o bebê.

Canta para o filho enquanto ele dorme novamente sob o calor do sol. Na casa Vitória acorda e pede pela mãe. Lucy a leva até Paula.

— Oi princesa! Vem aqui com a mamãe...- estende a mão. Olha quem está aqui filha! - a traz para seu colo.
— O Vitu...
— Sim! - ri.
— O que ele está fazendo? - olha para Paula.
— Está tomando um solzinho... Igual a mamãe te levava para tomar quando você era do tamanho dele, bem pequenenininha! - arruma o cabelo da bebê. Dormiu bem?
— Sim!
— Quer comer algo?
— Não...- deita no colo da mãe.

Paula passa um bom tempo com os filhos, sentada na varanda enquanto observa cuidarem dos cavalos. Retorna para casa para amamentar Antônia e Vitor e dar comida para Vitória. O resto da tarde passa em uma correria, mesmo recebendo a ajuda de todos fica extremamente cansada.

— Não vai jantar?
— Agora não...- troca o filho.
— Quer que eu guarde?
— Não! Estou sem fome, mãe. Deixe só a do Vitor mesmo.
— Mas você não comeu nada!
— E não quero comer, que coisa...
— Que irritação hein Paula? Nossa...- fecha a porta do quarto e sai.

Dulce fica com Vitória enquanto Paula cuida dos gêmeos. Vítor chega mais cedo em casa, surpreendendo a todos.

— Boa noite!
— Chegou mais cedo!
— Sim...- carrega a mala para dentro. O avião recebeu liberação para decolar mais cedo, daí viemos. Como estão? - cumprimenta a todos.
— Bem! Paula que está em um nervo só... Meu Deus!
— É... Imagino! Mas é que ela nem tem dormido direito, por isso fica...
— Sim...
— Vou vê-la! Vivi já está dormindo?
— Sim! A coloquei agora pouco.
— Ok...- vai para o quarto. Pulinha? - abre a porta.
— Vi? - sai do banheiro com Antônia no colo. Amor...- vai até ele. Que bom que você chegou mais cedo! - começa chorar o abraçando.
— O que houve? - se preocupa. Pulinha...- a acaricia. O que houve?
— Não aguento! Não consigo dar conta de tudo... Antônia está com cólica, Vitor não tem sugado meu leite direito e Vitória quer meu colo, mas não consigo estar com ela! - chora.
— Calma! - limpa as lágrimas dela. Vem se sentar um pouco...- a leva para cama. Me dê Antônia...- pega a filha do colo dela.

Vítor coloca a filha no berço e retorna a cama, deitando a Paula.

— Durma! - beija-a.
— Mas...
— Durma! - sorri.

Ele se levanta e retira a jaqueta e a camiseta que está vestido. Pega a filha novamente e coloca sobre seu peito, a acalmando. Segue para a cozinha e pede para Diva deixar pronto os suplementos das crianças. Ao retornar passa pelo quarto de Vitória e confere se está tudo bem, indo ao quarto de Antônia.

— Passarinho de toda cor, gente de toda cor... Amarelo, rosa e azul, me aceite como eu sou...- começa cantar. Eu sou amarelo claro, sou meio errado pra lidar com amor...

Canta por longos e longos minutos até que Antônia para de resmungar e adormece tranquila. A leva de volta ao seu quarto, coloca-a sobre o berço e pega Vitor que acordou. Começa a conversar com o filho sentado sobre a varanda até notar que ele está com fome. Alimenta-o com o suplemento e o bebê adormece. Ás 4 da manhã sai para a cozinha para comer e escuta Vitória chorar no quarto, indo até a filha.

— Papai está aqui! - segura a mão dela. Foi só um sonho ruim, isso não existe...- acaricia a cabeça dela. Logo, logo você acorda e estará tudo bem! Nada de ruim irá te acontecer - beija a mão dela - papai jamais vai deixar!

Vitória se acalma do pesadelo e volta a cozinha para comer. Ao terminar vai para seu quarto e encontra Paula sentada na cama.

— Olá!
— Oi...- sorri. Onde estava?
— Comendo! Acordou agora?
— Já tem uns minutos... Estava vendo se os bebês estavam bem.
— Estão!
— Sim! Não acordaram para mamar...
— Vitor mamou o suplemento!
— Eu queria amamentar...
— Você precisa descansar Paula! Se acumular de coisa não te faz conseguir fazer sequer uma. Sei que amamentar é importante, mas não se cobre tanto... Através do seu leite eles recebem toda sua energia e se você está estressada, irritada, eles sentirão isso.
— É...- os observa. Mas só consigo descansar quando você está aqui!
— Estarei sempre aqui! Vou tomar um banho... Já venho! - vai para o banheiro.

Enquanto ele se arruma para dormir ela ajeita a cama, anda pelas redes sociais, lê as notícias que saíram sobre o nascimento das crianças.

— Você tinha lido? - mostra para Vítor que acaba de sair do banheiro.
— Não! Você sabe que não leio...
— Sei...- se levanta. Mas foram todas bem simpáticas com nós...
— Menos mal!
— Olha aqui...
— O que? - olha.
— Dê um sorrisinho sexy...- ri quando ele encara. Pronto! - tira a foto.
— Amanhã vamos jantar?
— Vamos! Minha mãe disse que ficará com as crianças.
— Ok!
— Estou com saudades de nós dois... Só nós dois!
— Eu também estou! Vamos nos organizar, Pulinha... É tudo uma questão de tempo e estaremos novamente como sempre fomos! - sorri.

Vitor vai até a cozinha buscar água para trazer ao quarto e ela aproveita para publicar a foto dele.

A beleza, de dentro e de fora, de um papai dedicado que só conseguiu tomar banho às 5:00AM, após deixar a mamãe aqui descansar um pouco enquanto cuidava sozinho dos nossos filhotes! Amo você @victorchaves e nossos filhos são honrados em ter você como pai! Quanto amor, quanto orgulho! ❤️❤️

#papaipresente #dedicado #amoroso #faztudo #meuamordavidainteira #amotantoquenemseidizer #nossoamordeborboleta #transformador ❤️

Desliga o celular e coloca ao lado, deitando-se. Ele chega ao quarto, deixa a garrafa com água e o copo na bancada e tira a camiseta, se deitando.

— Vamos descansar um pouquinho...- a puxa para seus braços.
— Não gosto de reclamar... Eles são minha vida e eu não deveria reclamar que estou cansada, que estou...
— Você é um ser humano, Paula! E se continuar a enfiar essas coisas na cabeça não vai conseguir descansar a alma, o corpo, a mente... Por favor, Pulinha, a vida não é assim. Ser mãe não é para ser um martírio.
— Eu sei! - fecha os olhos, apertando-se sobre ele.
— Durma bem, sem se preocupar! - beija a cabeça dela e desliga o abajur.

Conseguem dormir até as oito da manhã, quando são acordados por Vitória. Se arrumam e seguem para tomar café da manhã com a filha, aproveitando que os gêmeos ainda dormem. O tempo vai passando, um dia de cada vez, dois meses se vão e Paula consegue receber alta do tratamento psicológico, sem utilizar medicamentos. Vítor reduz ainda mais a rotina de shows, aproveitando que Leo começa outros projetos na vida pra poder descansar e ajudar a esposa.

— Vem aqui filha! - a segura. Calma, Vitória! - termina de arruma-la. Que linda! - sorri. Está uma princesa de verdade! - riem.
— Meu Deus! - chega ao quarto e a vê. Como você é linda, meu amor! - sorri. Vem aqui, me dê um abraço!

Vitória vai até o pai o abraçando e mostrando seu vestido de borboletas. O casamento de Ricardo e Carolina chegou e eles são padrinhos e a bebê a daminha. Terminam de se arrumar, deixam os gêmeos prontos para ficarem com as avós e seguem para a cidade, onde ocorrerá a cerimônia.

— Espera que te ajudo! - desce do carro e vai até a porta de Paula. Vem! - segura a mão dela.
— Obrigada! - desce.
— Você está linda! - sorri.
— Obrigada! - retribui o sorriso. Pegue Vitória!
— Sim...- abre a porta do carro. Vem filha! - a pega no colo.

Entram no local e são encaminhados pela cerimonialista ao ambiente em que devem ficar.

— Vi, - se abaixa - pega essa escova de cabelo que está dentro da minha bolsa!
— Espera...- abre a bolsa e pega. Aqui! - entrega. Deixa a mamãe pentear seu cabelo! - a puxa. Amor, me dê a coroa de flores...
— Toma! - entrega.
— Vamos colocar! - arruma no cabelo de Vitória. Está torto Vítor?
— Não! - ele olha. Está lindo! - sorri para filha. Ela adorou esse vestido! - riem.

A cerimonialista conversa com eles e leva Vitória para se posicionar. Paula e Vitor entram no altar junto com outros padrinhos minutos depois. Aguardam ansiosos Vitória que ao entrar chama atenção de todos os presentes.
A cerimônia ocorre e ao saírem do altar Vítor pega a filha e seguem para conversar com Carolina e Ricardo.

— Parabéns! - sorri.
— Obrigada queridos! Vitória está tão linda! - acaricia a bebê.
— Agradecemos de coração por terem vindo! Obrigada mesmo...
— Imagina! É uma honra para nós... Mas infelizmente não conseguiremos ficar para a festa...
— Compreendemos! Paula havia conversado comigo já Vítor... Sinto muito, mas sabemos que os gêmeos precisam de vocês.
— Sim... Mas não faltarão oportunidades!
— Não mesmo! - sorriem.

Se despedem dos noivos e retornam para a fazenda.

— Já chegaram? - os recebe.
— Não íamos ficar para a festa!
— Mesmo assim! - ajuda Paula retirar as sandálias.
— Como estão as crianças?
— Estão bem! Acordaram, dei o leite que você deixou e eles dormiram novamente.
— Que bom... Comeram tudo?
— Sim!
— Ótimo! - sorri. Vitória estava tão linda... Você precisa ver os vídeos!
— Me mostre! - sorri.

Dulce fica na sala com Vitória enquanto Paula e Vitor seguem para o quarto, para se trocarem.

— Evite postar fotos da Vivi, ok!? Sei que não gosta que peço isso, mas é melhor para nossa família, acredite em mim!
— Está tudo bem! Não postarei nada.
— Certo...- vai até os berços. Estão dormindo, tranquilos...
— Sim! - vai até ele. São tão lindos... Não vou me cansar de dizer isso! - riem.
— São sim! - envolve seu braço sobre ela.
— Você ainda quer operar? - olha para ele. Ricardo pode planejar tudo...
— Preciso pensar sobre isso, meu amor... Nós dois! Educar novas vidas é extremamente complicado...
— Sim...
— Vou pensar e depois vemos...
— Certo! - beija-o. Vou mostrar os vídeos para mamãe...
— Pode ir, fico aqui!
— Ok!

Paula leva o celular e envia para Dulce as fotos e vídeos de Vitória no casamento. Assistem novamente e se derretem de tanto amor. Enquanto Paula sai para dar banho e trocar a filha, a mãe resolve publicar algo sobre a bebê.

Minha princesa, vovó “du” te ama

Os comentários começam a surgir e em questão de tempo vários sites publicam a foto de Vitória. Vitor recebe em seu celular as matérias.

Mãe: Ela estava linda!
— Quem publicou essa foto?
Mãe: Vai começar filho?
— Pedi a Paula para não publicar foto nenhuma.
Mãe: Já me arrependi de ter te mostrado algo!

Ele deixa o celular de lado e vai atrás de Paula.

— Pulinha...- entra.
— Oi! - sorri.
— Você publicou algo de Vitória?
— Não! Por que?
— Vários sites estão mostrando a foto dela!
— Minha mãe...- pensa. Ela deva ter publicado algo. Por favor, amor...
— Está tudo bem! Mas só peca para se controlarem um pouco... Uberlândia tem ficado perigosa e Vitória começa a ir pra escola em breve. Ás vezes vocês não pensam sobre isso, mas eu penso! Meus sobrinhos já sabem se defender, podem correr, gritar e ainda é perigoso... Imagina Vitória!
— Eu sei! Vou conversar com eles... Calmamente!
— Obrigada! Vou olhar os bebês...- sai.

Dulce vem até Paula e comenta sobre ter publicado.

— Ele já sabe! Já viu as matérias...- pega um livro e entrega para a filha.
— Ficou bravo?
— Não... Mas prefere que não publiquemos nada porque se preocupa com Vitória, principalmente porque ela começará a estudar!
— Não tinha pensado nisso! Pensei depois quando vi aquele tanto de matéria falando. Vou apagar!
— Não... Agora já foi, está tudo bem.
— Não, acho melhor... Mesmo que já tenha viralizado.
— Ok!

Ela pega o celular e apaga a foto. No mesmo instante varias pessoas enchem sua caixa de mensagem e outras publicações de comentários acusando Vitor de ter pedido que apagasse.

— Como essa gente é chata!
— O que foi?
— Estão falando que foi Vítor que me obrigou a apagar!
— Aff! Nem se estresse mãe.
— Como não? Olha aqui...- mostra a mensagem.
— Que gente chata mesmo! Mas nem ligue...

A noite passa e Paula aproveita para dar atenção a Vitória enquanto Vítor cuida dos bebês. A filha logo dorme e ela se senta com a mãe para tomar um suco. Vítor aparece lendo algo no celular.

— O que foi? - o vê.
— Estão me falando um monte no meu perfil... Mas até agora não entendi!
— É culpa minha Vítor... Apaguei a foto que publiquei e estão dizendo que foi você que me obrigou.
— Que absurdo!
— Sim! Me desculpe...
— Não precisa se desculpar Vítor... A ignorância das pessoas me assusta. Não precisam me ofender por isso!
— Sim!
— Tem até matéria do tal Leo Dias! Olha aqui...- entrega para Paula.
— “Victor Chaves causa desconforto na família ao proibir que qualquer familiar publique fotos dos filhos. O cantor teria proibido que as visitas tirem fotos das crianças, não permitindo que entrem com o celular na casa que divide com a também cantora Paula Fernandes, situada em uma condomínio nobre reservado para fazendas em Uberlândia, Minas Gerais” - lê. Que absurdo! Vou falar com esse babaca.
— Não! Não vai falar nada. Deixe ele se engasgar no veneno...
— Que confusão fui arrumar!
— Não Dulce! O problema não sou eu, não é você, não é Paula... É a imaginação, a mania das pessoas em saírem dizendo o que não sabe.
— Olha só o que tem escrito ainda... “A atitude do cantor estaria irritando a esposa que inclusive já chegou a pedir o divórcio há algum tempo atrás.” Meu Deus! Quanto absurdo...
— Sim!
— Vou até dormir...- se levanta. Porque isso é palhaçada!
— Descanse mãe e nem ligue para isso...
— Farei isso! Boa noite...- sai.

Vitor senta-se com Paula e terminam de tomar o chá, conversando sobre o ocorrido. Ela fica lendo o que está ocorrendo e vê uma nova publicação de Dulce.

Paula conheceu Vitor quando ainda era uma adolescente. A educação, a sensibilidade e o talento conquistaram a todos, inclusive a mim. Toda mãe sabe quando um filho está feliz! Ás vezes não podemos impedir que eles vivam histórias erradas acreditando nessa felicidade por saber que isso faz parte do caminho que devem percorrer. Mas quando estão verdadeiramente felizes nós sabemos e ficamos mais felizes ainda por eles e com eles. Eles são felizes! Minha florzinha é ainda mais feliz ao lado de Vitor, um homem honrado e do qual temos muito orgulho de ser família. Ele protege a ela, aos filhos e a nós com muito respeito e não merece, como nós também não merecemos, tamanha injustiça baseada em fatos irreais. Somos uma família e por isso nos protegemos sempre! Amo minha família, amo você minha filha linda e amo você meu genro incrível e sempre apoiarei as decisões de vocês pro melhor de Vitória, Antônia e Vitor! ❤️

— Que fofa! - sorri.
— Ela não precisava se preocupar! - lê a mensagem. Essas pessoas são tão maldosas... Sua mãe não tinha que passar por isso.
— Está tudo bem! Vamos nos deitar? - se levanta.
— Vamos! - a acompanha.

Seguem para o quarto e aproveitam para descansar enquanto os gêmeos ainda dormem.

Continua...