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Capítulo 119
Capitulo 119




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DIAS DEPOIS...

Paula pousa em Milão com Cintia, Dulce, Marisa e Vitória. Seguem para o hotel onde ela telefona para Vitor.

— Pulinha! - atende.
— Oi, amor! - sorri. Já chegamos, ok?
— Estão todas bem?
— Estamos sim! E você?
— Também estou...
— Diva arrumou suas coisas?
— Arrumou sim! - ri. Não como você... Mas arrumou bem bonitinho!
— Que bom! - riem. Você já está indo para o show?
— Não! Só mais tarde...
— Não se esquece do...
— Protetor! Toda vez você fala isso... Não me esqueço mais. Vou até pegar aqui...- vai para o banheiro.
— Deixei um extra dentro do balcão...
— Tá...- pega e retorna ao quarto. Eu já ia esquecendo... Diva mandou perguntar se você quer que detetizem a casa!
— Sim! Seria ótimo fazerem isso enquanto estou viajando com Vitória. E se você tiver em casa, vá dormir na outra parte... Não fique na Sede.
— Pode deixar, vou avisar ela!
— Entregue o dinheiro a ela também...
— Ok!
— E tem mais... Pague já o salário dela desse mês.
— Vou pagar... Está tudo na pasta de despesa e no cofre?
— Sim! Deixei separado o salário dela no cofre, o resto já depositei...
— E o da Lucy e Sol?
— Eu já paguei!
— Tudo bem! Quanta coisa para resolver...- deita-se na cama. Só você mesma para organizar tudo isso!
— Para você ver e dar valor! - riem.
— Sempre dou valor, não minta!
— Sim... Não nego.
— Cadê Vitória? Como ela está?
— Vitória já foi passear, acredita!? - ri. Sua mãe e minha mãe saíram com ela, a levaram em um parque de flores que tem aqui.
— Que bom! - ri. Mande fotos dela! Está frio aí?
— Está um pouco frio sim, mas nada tão insuportável...
— Você ficou sozinha?
— Não! Cíntia está tomando um banho, vou aguardar ela sair que irei tomar também.
— Se cuide!
— Sei me cuidar. Você quer alguma coisa de Milão?
— Um vinho! Para abrirmos quando você chegar.
— Ótimo! - sorri. Vou comprar! Preciso ir, amor... Vou tomar banho, depois nos falamos.
— Ok! Te amo.
— Eu te amo também! Se cuida, pass ao protetor, leva uma roupa de frio, nunca se sabe né...
— Pode deixar! - sorri. Beijos de língua!
— Muitos, muitos! - riem.

Terminam de se despedir e desligam os celulares. Cíntia sai do banho e Paula entra. Ao sair escuta a filha na porta que logo é aberta.

— Meu amorzinho! - ri. Que flores são essas? - se abaixa.
— "Da mamãe..."
— Muito obrigada! - a beija. Papai ligou para saber de você... Me dê o celular, mãe?
— Aqui! - entrega.
— Olha aqui filha...- tenta tirar foto dela com as flores. Filha...- ela não olha. Tá bom...- tira sem a bebê olhar mesmo. Olha que lindo! - mostra. Cadê Marisa?
— Foi para o quarto dela descansar.
— Ok! Vou terminar aqui - se levanta - e vamos sair para comer.
— Não filha! Vai você... Você e Cíntia! Dou banho em Vitória e ela fica comigo até vocês chegarem... Já comemos e ela está cansadinha.
— Tudo bem então! Dê para mamãe essas flores...- pega. Vou guardar aqui, tá? - coloca em um vaso.

Paula pega uma roupa na mala e se troca. Termina de se arrumar passando uma leve maquiagem enquanto Dulce banha a neta para descansar. Algum tempo depois saem ela e Cíntia por Milão... Comem, visitam lugares, tiram fotos, se divertem e voltam para o hotel. A noite já havia chegado, Paula entra em seu quarto na ponta dos pés, a mãe a vê, se despede e sai, deixando ela e Vitória sozinhas.

— Own mamãe...- cobre a filha.

Toma mais um banho, se perfuma e se deita ao lado da bebê. Nos quatro dias seguintes tudo se repetiu, mas cada vez mais com mais emoção, mais diversão principalmente com a Vitória brincando com Tiago Arancam, com as avós, com a mãe, a madrinha e todos que ela via na rua durante os passeios.

No telefone...

— Que horas você chega? Já sabe?
— Já sim! Estarei em Uberlândia às 15H00.
— Tudo bem!
— Vai me buscar no aeroporto? - sorri.
— Acho melhor te esperar em casa, Elias vai...
— É...- se chateia mas não diz. Me espere em casa então, peça para Diva fazer algo para comermos quando chegar.
— Ok! Pedirei...
— Vá até nosso quarto e confere uma coisa para mim...
— Ah não... Estou ocupado aqui no escritório! Quando você chegar você vê.
— Credo Vitor, é só...
— Amor, não dá para sair daqui agora... Estou esperando carregar um arquivo.
— Que seja! - respira fundo. Preciso desligar... Até mais tarde! - desliga.

Vitor começa rir e Tatianna o encara.

— Que sacanagem você faz com ela, toda vez! - riem.
— Vou fazer uma surpresa! Ela está pensando que estou em casa.
— Enfim, faça como quiser...- ri.

Vitor almoça com a cunhada e o irmão e espera a tarde chegar. Próximo ao horário do voo que Paula chegaria, ele vai para para o aeroporto, comprando flores no caminho. Ao chegar lá a aguarda no hangar. Não espera muito e vê que o avião chegou, se levanta e fica mais perto da porta de desembarque até ver Vitória que o enxerga de longe sorrindo enquanto segura a mão da mãe.

— Olha lá filha! - ri quando ela se solta da mão dela e corre.

Vitor se abaixa e aguarda a filha chegar, a abraçando.

— Minha vida! - beija-a. Você está linda! - ri.
— Estava falando de você no voo!
— Oi! - se levanta sorrindo. Estava com saudades! - se aproxima dela e se beijam.
— Me falou que não viria...
— Estava brincando com você! - ri. Nem em casa eu estava, passei a manhã toda no Leo. Olá! - observa Marisa, Dulce e Cíntia se aproximarem e as cumprimentam. Aqui Pulinha...- entrega as flores. Não fica brava comigo...- a beija novamente. Eu te amo! - riem.
— Vamos para casa! - sorri.

Vitor leva as malas para o carro e saem do aeroporto, deixam Marisa na casa dela e seguem para a Fazenda. Ao chegarem Diva as recepciona, Vitória não para de falar e Paula desce as malas com a mãe.

— Toma Vivi...- entrega para filha. Dê para a Didi e para Lucy o presente! - sorri.

A bebê entrega os presentes de todos na casa, inclusive o do pai. Lucy a pega e leva para passear pela fazenda, porque ela está toda cheia de energia enquanto a mãe está só o cansaço.

— Vem descansar, Pulinha...- estende a mão para ela e vão para o quarto. Deita aqui...- a leva até a cama. Vou tirar seus sapatos...- retira os calçados dela. Quer tomar um banho antes?
— Não! Tomo depois... Estou muito cansada! - se ajeita nos travesseiros. Liga o ar...
— Vou ligar! - faz o que ela pede e deita-se com ela.

Ele a observa, acariciando sua pele por um longo tempo até vê-la adormecer. As horas passam, a noite chega e ele cuida de tudo enquanto Paula descansa.

— Vitória venha aqui...- puxa a filha. Você brincou com aquele cantor?
— "Sim"
— Quem deixou você brincar com ele?
— "A mamãe..."
— Ê mamãe! Eu vou ficar com ciúmes! - faz careta e ela ri.
— Vitor? - se aproxima.
— Oi...
— Paula está dormindo ainda? O jantar está pronto...
— Prepare o prato dela que levarei no quarto, ela está muito cansada.
— Tudo bem...- retorna para a cozinha.

Vitor leva a filha para a sala de jantar para comer com a avó e a madrinha enquanto ele vai para o quarto.

— Oi...
— Olá! - sorri.
— Já tomou banho?
— Sim! - passa um creme nos braços.
— Trouxe seu jantar! - coloca a bandeja na cama.
— Vitória está com quem?
— Com sua mãe, ela está dando comida para ela.
— Já deram banho?
— Sim! Eu dei...
— Tirei algumas fotos dela, pegue meu celular para ver...
— Senta aqui primeiro, vem comer...
— Espera...- guarda seus cremes e senta-se na cama.
— Quer suco? - coloca em um copo. Toma...- entrega para ela.
— Obrigada! - bebe. Como foram seus shows?
— Foram bons! Preciso te contar sobre Leo e Tatianna...
— Se separaram? Tati não me ligou...
Pois é... Parece que eles conversaram, Tati não quer mais, mas estão convivendo como amigos pelas crianças. O divórcio sai em breve...
— Não vou dizer que sinto muito, porque sei que estão fazendo o melhor para cada um.
— Sim! É o que penso também. Quer? - oferece um pouco de comida.
— Sim! - abre a boca e ele coloca.
— Pulinha... Ricardo ligou aqui quando você esteve fora.
— Para que? - limpa a boca.
— Lembra os últimos exames que fizemos?
— Sim, tem umas duas semanas...
— Acredito que seja para falar deles.
— Será que houve alguma alteração? - se preocupa.
— Não... Não deve ter havido nada grave, senão ele me falaria.
— É... Mas não sei! Agora estou com medo... Será que é muito tarde para ligar para ele?
— Amanhã ligamos... Não se preocupe!
— Não me preocupar? - pega o celular. Se ele quer falar conosco é porque algo ocorreu! - disca o número do médico.
— Paula!
— Vitor, eram os outros exames de fertilidade... Para fazer o acompanhamento do tratamento, são importante, preciso saber. Alô! - Ricardo atende. Ricardo, cheguei hoje de viagem, me perdoa ligar agora!
— Imagina Paula, está tudo bem! Como está?
— Bem, só um pouco preocupada! Vitor me falou que você queria falar conosco.
— Quero sim!
— O que houve Ricardo? É algo no exame de fertilidade?
— Não é nada ruim Paula, pelo contrário, está tudo bem com vocês e tenho certeza que ficarão melhores ainda.
— Que ótimo Ricardo! Fico mais aliviada...- sorri.
— Fique sim! Não há nada de irregular.
— É... Mas já estamos há tanto tempo nisso que...
— Minha querida, precisam persistir... Não acontece do dia para noite, mas irá acontecer, tenha fé!
— Sim! É verdade. Enfim, não vou te atrapalhar mais, muito obrigada meu amigo!
— Eu que agradeço, qualquer coisa é só ligar. Até mais! - desligam.

Ela coloca o celular ao lado e explica para Vitor o que o médico falou.

— Engraçado que sonhei que estava grávida há duas noites atrás...
— Vai ser real!
— Você ainda acha que vai?
— Você não pode desanimar!
— Já fazem mais de quatro meses que estamos tentando...
— Sim, mas é assim mesmo... O melhor é curtir as tentativas sem frustração!
— Aí Vitor! - riem.
— É a verdade...- ri. Agora coma...- coloca mais um pouco na boca dela. Por favor, não fique pensando muito nisso. Te garanto, logo você estará grávida e vamos viver tudo isso com mais maturidade e amor.
— É...- sorri.

Vitor a observa comer. Vitória chega no quarto e eles se deitam para assistir a um filme com a filha. A bebê dorme e então ele a leva para o quarto dela. Ao retornar Paula está terminando de arrumar a cama para eles dormirem.

— Você sabe se minha mãe já se deitou?
— Já sim Pulinha... Fui buscar esse chá para você ela estava saindo para o quarto! Tome... - entrega.
— Obrigada, Vitor! - pega.
— Vitor!? - olha para ela. Ás vezes acho estranho você me chamar de Vitor...- riem.
— Você me chama de Paula...
— Te chamo mais de Pulinha do que de Paula...
— É... Isso é verdade! - se deita. Não sai do quarto desde que cheguei!
— Você está cansada! É normal. Vou tomar um banho Paula! - ironiza.
— Ok, Vitor! - riem.

Ela coloca mais um filme e ao sair do banheiro ele se deita aconchegado nela e assistem. Na manhã seguinte Paula se levanta, toma os remédios, faz sua higiene e procura na bolsa sua caderneta. Senta-se na bancada do quarto e abre para ver suas anotações.

— Ué...- observa. Meu Deus! - se levanta e sai do quarto atrás de Cíntia. Cíntia? - chega na cozinha.
— Bom dia Paula!
— Bom dia Diva! A Cíntia já acordou?
— Não...
— Tá...- vai até o quarto onde a prima está. Cíntia? - entra.
— Hum? - se assusta.
— Cíntia, me ajuda aqui...- senta na cama.
— O que houve, Paula?
— Minhas regras... - olha preocupada. O Ricardo me avisou que com esses remédios meu ciclo menstrual sofreria uma transformação, pequenos atrasos normais de 3/4 dias. Como nunca tive controle desde que Vitória nasceu, não percebi... Mas olha...- mostra. Sempre anoto o dia para bater com o remédio e está atrasado!
— Paula! - pega. Está atrasada há duas semanas...
— Sim, Cíntia! Duas semanas...- se levanta da cama.
— Você está...
— Não sei! - a interrompe. Não sei! Eu...- respira fundo. Eu não sei se estou grávida.
— Não sabe ou tem medo de saber?
— Tenho medo de me ferir! Ontem mesmo liguei para Ricardo e ele me falou que deu tudo certo os últimos exames. Mas fico... E se eu fizer o teste igual aquela vez e der negativo?
— Você não percebeu mais nenhuma mudança!?
— Não... Só tenho me sentido cansada, mas é pela viagem todos esses dias!
— Ligue para Ricardo! - se levanta. Marque uma consulta... Avise o Vítor!
— Não! - olha para ela. Por favor! Deixa o Vítor fora...
— De novo Paula?
— Cíntia, preciso saber que estou grávida e depois conto a ele!
— Não concordo! De jeito nenhum... A gente viu como acabou isso da última vez.
— Claro, a gente viu mesmo Cíntia! - sai do quarto.
— Paula! - se toca no que falou. Paula, espera... - tenta falar com ela, mas ela some pela casa.

Paula vai para o escritório, marca na clínica de Ricardo alguns exames para fazer e vai para o quarto da filha.


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