12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 115
Capitulo 114


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Para mim conseguir postar mais frequentemente, vou publicar uns capítulos mais curtos. Mas, se eu ver que fica muito cortada a história e vocês acharem ruim, me avisem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/465962/chapter/115

Paula se vira para ele e o acaricia. Vitor se aproxima e a envolve em seus braços, beijando seu pescoço. Ela se deixa levar pelos carinhos dele, o corpo dele tão próximo ao seu, o cheiro inebriando. Beijam-se intensamente, deitando na cama enquanto continuam se acariciando. Paula desamarra o roupão de Vitor e beija seu corpo até se assustar com um barulho comum!

— "Papai!" - bate na porta.
— Vitória! - fecha o roupão de Vitor e coloca seu vestido com pressa.
— "Ô papai" - bate.
— Já vai Vivi...- abre a porta. Oi! - sorri quando ela entra e vai direto para a cama.
— Vem aqui! - Vitor se senta e pega ela. Já papou?
— "Nam..." - segura a mão dele.
— Então vamos papar! Vem com a mamãe...- a pega no colo. Se troque Vitor e vamos esperar você! - sai do quarto.

Ele se arruma e se encontra com elas na sala de jantar. A família janta junto seguindo depois para a sala assistirem um filme. Depois de algum tempo...

— Meu Deus...- olha para Vitor concentrado na TV.
— Que?
— Não pensei que gostasse tanto de filme de princesinha.
— Eu sou uma princesa!
— Você é uma princesona, mesmo! - riem.
— Hum... Vou achar meu príncipe encantado!
— Está certo! Só cuidado para não ser sapo.
— Ás vezes se ele for sapo é melhor... Dai você já vem sabendo dos podres.
— Não seu caso peguei o sapo!
— Que sapo o que? - olha para ela. Você pegou um príncipe cheirando a rosas!
— Aham! - ri dele. Nunca! Um sapo velho ainda...
— Está me chamando de velho?
— Não comece! É uma brincadeira, não tem nada ver com idade.
— Sei... Você está me chamando de velho!
— Aí Vitor! - encara ele.
— Brincadeira! - ri.
— Vamos dormir... Já passou da hora de Vitória dormir. - se levanta.
— Leve ela para dormir no quarto dela.
— Não! Ela vai dormir no nosso Vitor...
— Paula, já estamos acostumando ela no quartinho dela! Por favor...
— Por favor digo eu...- pega a filha do colo dele. Não demore para vir dormir...
— Eu já irei! - se levanta. Cíntia, amanhã você me conta como foi o final... Minha aposta é que esse príncipe aí - aponta para a TV - vai ficar com a loirinha!
— Por que com a loirinha? - Paula retorna. Você gosta de loiras?
— Olha aí... Porque morena é paranóica! - mexe no cabelo dela e vai para o quarto.
— Palhaço! Volta para Claudia! - segue ele.
— Paula! - ri. O que você tem hoje? - para no corredor e ela passa por ele.
— Uai, nada! - entram no quarto.
— Vai colocar ela na nossa cama?
— Sim...- deita a filha.
— Hum...- observa.
— Que? - olha para ele.
— Pensei que dormiríamos nós dois...
— E vamos! Olha o tamanho da nossa cama...

Paula vai para o closet e coloca sua camisola, retornando para o quarto. Vitor se arruma para dormir e deita-se também cada um de um lado com Vitória no meio. Ele se remexe na cama por vários minutos, não conseguindo pegar no sono.

— Vitor...- acende o abajur. O que você tem? Quer parar de se mexer? Vitória vai acordar...- sussurra.
— Não consigo dormir! Simples...- se levanta.
— Onde você vai? - ele sai sem responder ela.

Ela olha a filha, cobrindo-a mais um pouco e se levanta atrás de Vitor.

— Saiu da cama para dormir no sofá? Virou moda isso...- vê ele deitado.
— Conversamos que educaríamos Vitória juntos...
— Não me diga... Você é o primeiro que descumpre isso!
— Paula, vá para seu quarto! Me deixa em paz.
— Deixe de ser grosso! É nosso quarto... Não tem porque você ficar dormindo no sofá.
— Seu quarto! - se senta. É seu quarto porque você não me obedece!
— Não sou sua filha, sou sua esposa! Não te devo obediência.
— Se combinamos de Vitória dormir no quarto dela, porque colocar ela no nosso quarto? Paula, perdemos nossa privacidade, perdemos...
— Pelo amor de Deus! Tudo isso porque você quer transar
— Que? - olha para ela. Vai dormir! - deita-se novamente.
— Vitor...
— Sai daqui Paula! Estou falando sério...- vira-se.
— Você está agindo feito uma criança!
— Uhum! - puxa uma cobertinha que levou para a sala.
— Vitor! - pega uma almofada. Pare com isso... Vamos para o quarto...
— Não vou!
— Vitor! - joga a almofada nele que devolve jogando nela. Aí Vitor! - passa a mão no braço. Vamos para o quarto...- vai até ele. Não tem sentido você dormir aqui se tem seu lugar lá... Pare com essa birra, por favor.
— Não durmo confortável com Vitória na cama! Tenho medo de machucar ela...- se vira para ela. Ela tem o quartinho dela, havíamos conversado...
— Tudo bem! - ergue as mãos em sinal. Me rendo! A partir de amanhã Vitória volta para o quartinho dela. Mas não vamos mexer nela hoje...
— Não estou pedindo para fazer isso...
— Vem! Vamos dormir...
— Vou colocar o colchão no chão...- se levanta do sofá.
— Tá Vitor... Aquela cama enorme...
— Mas eu me mexo muito! - seguem para o quarto.
— Pegue o colchão aí...- indica a porta do quarto de hóspedes.

Ela o ajuda e levam juntos o colchão até o quarto. Paula prepara para que ele possa dormir confortável .

— Deita comigo...- sussurra.
— Vou arrumar Vitória na cama...- ajeita a filha e coloca os travesseiros para a proteger de qualquer queda. Pronto...- vai até ele e se deita. Vê se dorme...- se aconchega nos braços dele.
— Não estou com sono...- a beija.
— Mas vai ter que estar! - ri baixo. Porque eu estou morrendo de sono e Vitória vai acordar para mamar...
— Hum...- se emaranha nos cabelos dela.
— Vitor...- ri afastando ele. Pare com isso!
— Nossa Paula! - encara ela. Meu Deus! - se vira para o lado.
— Que!?
— Nada, né! - se arruma.
— Vitor...
— Estou com saudades de você! É muito? - olha para ela novamente.
— Não, amor... Eu só...
— Está tudo bem! Apaga o abajur...

Paula apaga as luzes e eles adormecem um tempo depois. Vitória acorda na madrugada e a mãe se levanta para amamenta-la, ficando com ela até ela dormir novamente. Retorna para o colchão no chão e Vitor está roncando, grava o ronco dele no celular.

WHATS ON

— Para você não dizer que não ronca... Tá aqui: (manda áudio) socorro.

WHATS OFF

Coloca o celular de lado e se aproxima dele o acariciando.

— Hei...- sussurra no ouvido. Vi...
— Hum? - desperta assustado. O que foi? - se vira para com pressa.
— Shiuuuuuu! Não foi nada...
— Uai, porque me acordou? - boceja.
— Quer sair daqui? Vitória já mamou, só vai acordar mais tarde...
— Sair daqui?
— Você está dormindo ainda! - ri o beijando.

Ele entende a intenção dela e escorrega rapidamente as mãos para a sua camisola, a subindo pelo corpo.

— Espera! - segura a mão dele. Aqui?
— O que tem?
— Vitória está aqui do lado...
— Quando eu te falo...
— Ok! Amanhã ela vai para o quarto dela! Venha...- se levanta e estende a mão para ele.
— Onde quer ir? - riem baixinho.

Saem do quarto relutando entre a sede de terem um ao outro e o silêncio que precisam fazer. Ainda no corredor ele termina de retirar a camisola dela e sem se largarem abrem a primeira porta que encontram, entrando no quarto de hóspedes.

— Sem barulho! - diz ofegante observando ele retirar o que lhe vestia.
— Sem barulho...

Se aproxima dela, a envolvendo em seus braços. Paula seguro o riso que a consome. Segura as lágrimas que a atormentam para sair. Segura a sensação de ter que ir e voltar de um mundo paralelo enquanto está nos braços dele. Vitor a joga na cama e explora seu corpo minuciosamente, fazendo-a se contorcer e implorar para que ele não pare. Os minutos se prolongam, as posições se invertem, a perturbação se faz presente. O calor começa escorrer na pele. As mãos amassam os lençóis para conter a vontade incessante de explodir de tanto amor, de tanto querer um habitar o íntimo do outro e de lá não sair mais. Paula pressiona-se sobre o corpo dele, excitando-o a buscar o ar a cada carícia.
Amam-se na pressa, no desespero, no silêncio, como se um incêndio se alastrasse pelos corpos sem ninguém pode conter.

— Onde vai...? - o vê se levantar.
— No banheiro! - entra no banheiro do quarto.
— Precisamos voltar para o quarto...- senta-se na cama.
— Eu sei! - retorna. Nossa, que calor! - veste a samba canção.
— O ar está desligado e você está parecendo um pimentão de vermelho! - sorri.
— Você não está diferente...- vai até ela.
— Eu sei! - beija-o. Meu corpo está queimando mesmo... Você precisa tirar essa barba Vitor, me machuca muito.
— Vou tirar! É que me esqueci. Vem! - a pega no colo e ela ri.
— Que cavalheiro... Nem um pouco intencionado! - saem do quarto.
— Só estou sendo um gentleman! - riem.

Entram no quarto deles em silêncio e vão até o colchão. Paula desce do colo dele e se deita, cobrindo-se.

— Pega minha camisola lá...
— Depois pega!
— Depois não! - empurra ele. Vai lá pegar agora!
— Afff! - Vitor vai até a porta e pega a camisola dela no chão, retornando ao quarto.
— Como acordei para dar mamá para Vitória, você se levanta de manhã quando ela acordar.
— Daqui a pouco você quer dizer! - deita.
— Isso! - deita sobre o peito dele. Boa noite...- fecha os olhos.
— Boa noite! - beija a cabeça dela.

Paula não demora dez minutos para cair em sono pesado. Vitor ainda a observa por um bom tempo até conseguir dormir. Cinco horas mais tarde Vitória desperta na cama, se sentando ainda sonolenta. Olha os pais no chão e desce até eles, deitando-se sobre os dois. Vitor leva um susto até perceber ser a bebê e começa rir.

— Vitória...- segura ela. Bom dia! - sorri para a pequena. Sua preguiçosinha! - deita ela no seu braço, abraçando-a. Vamos dormir mais um pouquinho...

Ele até tenta, mas Vitória fica mexendo em seu nariz sem nenhum interesse em dormir. Vitor então resolve levantar com a filha, vai para o banheiro e ela o acompanha, troca-se no closet e ela vai atrás.

— Agora vamos na cozinha, Didi já colocou seu café...- pega-a no colo.
— Mamãe...- aponta para Paula.
— Mamãe vai dormir mais um pouquinho...- abre a porta e sai. Deixa ela mimir, né...

Na cozinha Sol prepara a mesa do café enquanto Diva corta o bolo na bancada.

— Bom dia! - sorri ao ver eles.
— Bom dia Sol! Fala bom dia Vitória...- olha para Vitória que se nega a falar. Tudo bem! - senta-se. Bom dia Diva!
— Bom dia amores...- leva o bolo para a mesa. Bolinho de laranja, como nossa Vitória ama...- olha para ela. Acordou agora?
— Tem um tempinho já... Eu e Paula estávamos dormindo no chão e ela desceu da cama e subiu em nós. - ri. Acordei assustado!
— Porque dormiriam no chão?
— Ela dormiu na nossa cama essa noite, estava muito desconfortável para mim.
— Hum... Que café ou chá?
— Café né Diva... Fraco que toma chá! Café com leite, sem açúcar.
— Está querendo emagrecer?
— Preciso emagrecer! Minha esposa é muito bonita para ficar com um velho barrigudo.
— Isso eu concordo!
— Está me chamando de velho barrigudo? - pega um pedaço de bolo para Vitória.
— Estou! Porque é o que você é. - entrega a xícara com café e leite para ele.
— Babaca!
— Você!
— Bom dia!
— "Dindinha!" - bate palma.
— Oi amor! - beija-a. Minha princesinha! - pega ela no colo abraçando. Paula está dormindo!?
— Está sim Cíntia...- bebe o café. Como terminou o filme?
— O príncipe ficou com a morena! - se senta.
— Que doido! Eu ficaria com a loira.
— Deixa a Paula ouvir...- riem.
— Nem conte! - ri.

Tomam café conversando sobre tudo. Algodão chega na cozinha e Vitória desce do colo para brincar com o cachorro. Lilika e Flokinho correm pela casa até Vitor brigar com eles por estarem carregando os chinelos.

— Daqui! - puxa da boca do Flokinho. Não pode! Que coisa. Vai para fora! - o cachorro corre para os quartos.
— Esquece Vitor! - Cintia ri dele. Você não vai conseguir domar eles.
— Pelo amor de Deus! Paula coloca muita mãnha nesses cachorros. Vem Vitória...- chama a filha. Vamos trocar de roupa e arrumar o cabelo...- segura na mão da filha e vão para o quarto dela.

Ele arruma a bebê e vai para seu quarto mandando a filha acordar a Paula, mas ela já havia se levantado.

— Vitor? - vem do banheiro com Vitória atrás.
— Oi? - joga-se na cama.
— Tira esse colchão dai, leva de volta no quarto e arruma essa cama.
— Já levantei cedo com Vitória! Não venha, não...
— O que uma coisa tem a ver com a outra? Eu carreguei ela na minha barriga, senti as dores, acordo para fazer mamadeira, faço dormir e ainda tenho que cuidar dos negócios da casa e do escritório. Então deixe de ser mole e arrume a merda dessa cama logo!
— Por que está nervosa? - olha para ela.
— Não estou nervosa!
— Você está nervosa sim... Tivemos uma madrugada maravilhosa, você dormiu mais que eu e acorda nesse humor?
— Quem disse que foi maravilhosa! - recolhe os travesseiros do chão e joga na cama. Não falei que foi maravilhosa!
— Ah é!? - ri. Ok, então... Vou me lembrar disso quando você estiver me apertando, estiver...
— Cala boca! - riem. Arruma essa cama, por favor! - o beija e sai do quarto com Vitória.

Ao chegar na sala cumprimenta Cíntia que está com os cachorros e já conta a ela sobre o nervoso do Vítor com eles de manhã.

— Ele fala assim mas ama eles! - ri.
— Paula, algodão acabou com o sapato da Vitória!
— Sério? Tem que ensinar eles não pegarem os sapatos...

Paula toma café na presença da prima e com a filha brincando com Diva na cozinha. Depois de arrumar o quarto, Vitor chega e senta-se junto.

— Poderíamos aproveitar hoje e ir na cidade...
— Fazer o que? - olha para ele.
— Visitar o arquiteto que vai reformar a fazenda...
— Você não desistiu dessa reforma!
— Não mesmo! Quero tudo de vidro ali e mudar aqui um pouco... Colocar uma mesa toda de madeira que comprei.
— Então já que vamos fazer isso, poderíamos ampliar a cozinha e mexer de vez no quarto para Maria...
— Sim! Pode ser...
— Então nós vamos, levamos Vitória?
— Não! Você fica com ela Cíntia até Lucy chegar?
— Fico sim, Vitor!
— Vou me arrumar e já venho...
— Não demore Paula!

Ela se arruma e dez minutos depois eles já estão na estrada. Ao chegarem na cidade vão para o escritório de um arquiteto amigo de Vitor.

— Quanto tempo! - o cumprimenta.
— Pois é! - sorri.
— Sentem, por favor! Que prazer conhecê-la Paula! - olha para ela.
— Obrigada! - senta-se.
— Vitor me falou sobre o projeto pelo telefone e eu fiz uma amostra do que vocês poderiam gostar... Vou abrir aqui! - mexe no computador.

Quase duas horas depois saem da sala com o projeto de mudança pronto. Resolvem almoçar no shopping e já aproveitar para ver alguns móveis que terão que trocar.

— Olha aqui, amor...- aponta para uma loja. Aquelas cadeiras parecem a do projeto!
— As pretas?
— Sim!
— Vamos ver...- entram na loja.

Uma vendedora os atende, levando-os até as cadeiras que gostaram. Paula analisa cada detalhe.

— Gostou?
— Gostei sim! Mas não vai ficar muito escuro?
— Você quis cozinha clara! Deixa a área pra lazer mais rústica...
— Não sei...
— Fizemos o projeto com o gosto de cada um, Pulinha...
— Não gosto de casa escura!
— Nossa casa não é escura... Isso aí vai ficar na outra parte da casa.
— Tudo bem... Precisamos levar quantas para aquela mesa?
— 10!

Fecham a compra das cadeiras e escolhem algumas peças para a decoração do quarto da Maria, acertam da loja entregar na fazenda e vão para o restaurante do shopping.

— Quero ir ao banheiro... Será que no restaurante tem?
— Nesse japonês, não! Tem que usar o do shopping.
— Então espera aqui que vou lá...
— Dá a bolsa...
— Não! Tem papel aqui.
— Pelo amor de Deus! - ri. Tem papel no banheiro...
— Mas não é limpo igual o meu!
— Tá... Vai logo!

Ele senta-se na poltrona enquanto ela vai ao banheiro, tira foto dela indo para tirar sarro dela depois. Quando ela retorna faz o mesmo.

— Por que está fotografando? - se aproxima rindo.
— Look do dia para ir ao toalete!
— Vai se ferrar! - riem.

Pega na mão dele e saem até o restaurante japonês.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Continua!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "12 anos em 12" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.