12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 100
Capitulo 98




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Com o tempo eles conseguem comer em paz e rindo como sempre comem. A tarde chega e Paula prepara a piscina para que possam ir.

— Vou trocar de roupa amor! Olhe elas...
— Lucy está ali também, pode ir!
— Já volto...- vai para seu quarto.

Enquanto Paula se troca, Vítor brinca com as filhas na piscina. As crianças estão sobre uma bóia que Lucy ajuda segurar atenta.

— Coloquei esse maiô, mas não gostei! - chega na sala mostrando para Cíntia.
— Por que? Ficou lindo em você.
— Sei lá... Está meio estranho. - se olha. Vou trocar! - volta para o quarto e coloca um biquíni. Agora sim! - sorri.
— Deixa só Vítor ver! - se levanta do sofá.
— O que tem? Só tem mulheres lá fora...
— E os seguranças?
— Se for assim não vou vestir biquíni nunca na vida! Vamos...- saem.

Já na piscina, Paula se deita em uma espreguiçadeira e tira algumas fotos. Vítor sai da piscina e se seca.

— Está muito bonita!
— Obrigada! - sorri. Cíntia pensou que você não gostaria!
— Não falei que ele não gostaria! - fecha o livro que estava lendo. Falei que o biquíni era pequeno demais e que ele poderia achar ruim!
— E não pensou errado! - senta-se com Paula, pegando seu suco. Me deixe ver as fotos que tirou! - pega o celular dela. Nem pense em postar! - olha para ela.
— E por que não?
— Porque não!
— Me dê aqui! - pega o celular de volta. Maria está bem?
— Está!
— Não perguntou da mãe?
— Sim! Mas disse que ela precisou ir e ela aceitou numa boa.
— Entendi...
— Me manda as fotos que você tirou...
— Quais?
— As que tirou agora...
— Ah...- envia para ele. Pronto!
— Papai! - Maria grita enquanto sai da piscina.
— Cuidado pequena! - Paula senta-se. Vem se secar para não escorregar! - pega a toalha.
— Tia... Tem chocolate? - Paula a seca.
— Tem sim! - sorri. Você busca lá dentro Cíntia?
— Sim! - se levanta. Já volto! - passa a mão no cabelo de Maria.
— Filha, você não está com fome? Comemos outra coisa e depois você come o chocolate.
— Não! Comi bastante no almoço... Está muito bom tia Paula!
— Que bom que gostou! - pega o pente. Deixa eu pentear seu cabelo!
— Pai, para onde vou depois?
— Depois? - olha para Paula.
— Como assim Maria?
— É... Eu tenho que voltar pro hospital?
— Não, meu amor! - a acaricia. Você vai para casa! - sorri.
— Mas vou ficar longe de você?
— Não! De forma alguma... Lembra que conversamos que eu estarei sempre com você? Papai sempre estará presente na sua vida, mesmo que a gente não more junto.
— Mas nunca vou poder morar com você?
— Claro que vai! Você só precisa crescer mais um pouco... Porque enquanto estiver pequena precisa ficar com a sua mãe.
— Minha mãe está legal! Mas não queria viver longe de você! - o abraça.
— E você não vai Maria! Sempre que precisar de mim, estarei junto de você... Não importa onde você esteja vivendo. Se é aqui, se é em Campinas! Irei te visitar sempre, participar de toda sua vida. E você sempre poderá vir para cá.
— Em breve você terá seu quartinho aqui! E todas as suas coisas estarão aqui também...- sorri.
— Sério?
— Sim! - passa a mão sobre os cabelos dela.
— Você não é chata tia Paula... Eu gosto tanto de você! - a abraça. Minha mãe não falou a verdade!
— Sua mãe falou que tia Paula era chata?
— É...Mas não é verdade! - Paula e Vítor se olham.
— Eu te adoro Maria! E irei sempre cuidar de você com o Papai.
— Eu sei! - sorri mexendo no cabelo da Paula. Olha o chocolateeee!!! - diz eufórica quando vê Cíntia chegar.
— Posso sentar na piscina para comer? - pega um e olha para eles.
— Pode! Mas na beirada...
— Tá! - sai correndo.
— Camila não nos deixará em paz!
— Não se preocupe! Isso é errado... Vou conversar com Laura.
— Deixa a justiça fora disso Vítor!
— Pulinha ela não pode fazer isso... É alienação parental.
— Vítor o importante é o que Maria pensa!
— Tudo bem... Vou lá cuidar dela! Me dê meu celular ali...- aponta.
— Toma! - entrega. Duvido você postar uma das minhas fotos no seu Instagram!
— Postar para que? - se levanta.
— Uai... Só estou dizendo que duvido.
— Se eu postar o que ganho...?
— Não sei! - deita-se fazendo charme.
— Ah pelo amor de Deus! - Cíntia começa rir. Parem por aqui! - riem.
— Já te disse milhões de vezes que não gosto de ficar expondo você...- deita-se sobre ela, apoiando-se sobre os braços para não cair sobre seu corpo.
— Mas outras pessoas você expõe...
— Você sente tanta falta mesmo deu publicar coisas com foto sua? Porque a maioria das coisas que tem lá são para você. - se levanta.
— Não sei... Já conversamos sobre isso! - coloca o óculos de sol. Agora vai... Maria está sozinha na beirada! Peça para Lucy trazer Vitoria para sombra...
— Tchau! - vai até a piscina.
— Paula! - Cíntia olha para ela.
— Que?
— Coerção sexual, é isso mesmo?
— Que palhaçada! - riem. Não é nada disso!
— Ela posta coisas lindas para você! Não sei porque se sente assim.
— Não me sinto de nenhuma forma Cíntia! Me sentia... Hoje não mais. Quando você se casar, vai entender que o tempo vai passando e as coisas vão se tornando rotina... Pura rotina. Vítor já não conversava comigo como antes, a gente não se relacionava como antes, ele já não me dizia coisas bonitas como antes! - olha para ela que ri. Não ri não! Ele é tão bonitinho me falando coisas bonitas...- riem. Mas depois que aconteceu tudo aquilo, principalmente depois do Roberto, as coisas voltaram ao normal!
— Imagina que não iam voltar! Você o provocou mais que tudo...
— Não provoquei ninguém! - olha para piscina, observando ele segurar Vitoria e apoiar Maria para não cair.
— Ele é um bom pai! - Cíntia observa. Se tivéssemos tido um pai assim né...?
— É... Vitor é um excelente homem! Um excelente pai.
— Não me admira ele querer ter outros filhos.
— Mas olha ali...- aponta. Onde cabe outra criança ali Cíntia?
— Ah Paula! Por favor... Nada ver! - ri. Filhos sempre cabem nos braços de seus pais. Há sempre um jeito...

Paula fica em silêncio e dá tchau para Maria quando ela o olha da piscina sorrindo. Algum tempo depois entra com Cíntia e elas brincam com Maria enquanto Vítor cuida de Vitoria do lado de fora. Saem da piscina horas depois e se sentam para comer um lanche que Sol preparou.

— Cíntia, vamos brincar de pega pega?
— Vamos! - sorri. Quero só ver se você consegue me pegar!
— Ah... Vou ficar triste! Por que só Cíntia para brincar?
— Não tia Paula... Eu ia chamar você agora! E o Papai também!
— Então tá bom! - riem.
— E a Vitória?
— A Vitória vai brincar também! - passa a mão no cabelo da filha.
— Então vamos! - desce da cadeira.
— Calma...- segura a cadeira. Você já terminou?
— Já sim! Comi tudo...
— Então vamos! Vem Vitor...

Correm pro gramado e decidem que quem começa é Maria. Ela corre atrás do pai e o pega com facilidade.

— Mas é muito bobo mesmo! - Paula ri.
— Quem é bobo Paula? - encara ela.
— Nem vem! - começa correr. Corre! - empurra Cíntia rindo.
— Ahhhhhhhh! Pega ela papai...- Maria se acaba de rir.

Paula corre o gramado todo e Vítor não consegue pegá-la, então pega Cintia que volta correr atrás de Paula e enfim a pega.

— Uhul! - corre rindo.
— Ê Paula bobinha! - Vítor ri.
— Agora mamãe vai pegar a Vitória...- finge que corre atrás da filha que vai para os braços do pai. PEGUEI! - rela no braço de Vítor e corre. Aiai... Vítor bobão!

Cíntia e Maria riem da cara do Vitor vendo que ela o enganou. Paula se aproxima delas e aguardam ele correr com Vitória nos braços. Ele pega Maria que consegue pegar Paula que passa a brincadeira para Cíntia que não se esforça muito para pegar Vítor novamente.

— O que vocês têm contra mim? - ri.

Lucy chega para pegar Vitória do colo dele que já demonstra estar com sono. A leva para dentro para dormir enquanto eles continuam brincando. Se divertem por um bom tempo, mas Paula aconselha Maria ir tomar banho e descansar, porque já havia se esforçado muito.

— Ah tia Paula! - fica triste.
— Sim, sim meu anjo... Já brincamos um monte! Lá dentro brincamos mais depois. Agora você precisa descansar.
— Está bem!
— Vem Maria! - Dulce a grita da porta. Tia Dulce vai dar banho em você...- a segura pela mão e entram.
— Por falar nisso... Vou tomar banho também! - recolhe suas coisas e entra.

Paula retira a saída de banho e decide dar mais um mergulho. Mas antes que faça isso, Vítor a puxa da beirada da piscina e leva pro gramado.

— Eu sou bobão?
— Por favor! - riem. Você é muito bobão! - se solta dele e corre. Vem! - o chama. Vamos ver se você me pega mesmo!
— É sério isso? - a observa.
— Muito sério por sinal! - ri.

Vitor corre atrás dela e consegue alcançá-la. Ao entrelaçar seus braços sobre ela, acaba se desequilibrando e os dois caem no chão.

— Retiro o que eu disse! - ri. Você não é tão bobão assim! - deita-se sobre ele.
— Não me importo nenhum pouco em ser bobão! - tenta beija-lá mas ela se esquiva.
— Calma aí...- sai de cima dele. As coisas não são assim não!
— Pulinha...- a puxa deitando-se sobre ela. Eu sou muito bobão por você deixa de ser tão dura comigo! - a acaricia.
— Eu sei! - sorri, enlaçando suas mãos sobre o pescoço dele.

Ficam se olhando por alguns segundos, até se entregaram a um beijo que trazia o quanto se desejam, o quanto de amor existia entre eles e eles eram capazes de colocar dentro de um beijo.

— Eu te amo! - escorrega as mãos sobre os braços dele.
— Eu sei disso também! - percorre o corpo dela com as mãos, colocando a perna dela sobre seu quadril. E não me importaria em te amar aqui!
— Mas eu sim! - ri. Pode ir parando... Quando penso que você não fica mais louco! - olha para ele.
— Eu não me importo com ninguém, se é dia ou noite, se é cama, mesa ou grama... Eu te amo tanto que não pensaria duas vezes em meu entregar para você em qualquer tempo, lugar...
— Mas existe uma coisinha chamada bom senso! - o empurra. E precisamos ter! - ri. Mesmo que estejamos em nossa casa!

Ele deita-se na grama olhando o céu e estica o braço para ela deitar sobre e assim ela faz.

— Que horas aparecem as estrelas?
— Uai amor... Daqui a pouco! - ri. A verdade é que elas sempre estão ali! Elas não vão embora.
— Disso eu sei! - se aconchega no peito dele.
— Lembra de nós dois naquele ponto ônibus?
— Sim! - ri. Perto do bar do Sérgio Reis!
— Isso! Lá eu te falei sobre uma constelação...
— Eu lembro... A andrômeda.
— Eu nem sabia onde estava no céu e fingi que estava em um canto lá só para te mostrar!
— Você acha que eu não sabia? - riem. Mas deixei você falar... Eu já te amava, não me atreveria em te interromper!
— Hoje não me ama mais? Porque vive me interrompendo!
— Naquela época não éramos casados! - ri.
— Um casamento pode mudar o comportamento... E até matar o respeito.
— Pode! - olha para ele. Mas se a gente ama, casamento é simplesmente nada.
— Não sei mais como é minha vida sem você...- sorri, colocando o cabelo dela para trás. Fugi tanto de nós dois, tanto de todo amor que eu tinha... Por medo! Medo de amar demais e acabar do jeito que estou... Caído, entregue, sem sentido estando longe de você. O problema é que eu pensava que isso era ruim...
— Já foi! - sorri. Nós estamos aqui... Um pro outro! - beija-o.
— PAULA? - gritam.
— E com pessoas nos atrapalhando! - riem.
— PAULA? - novamente.
— ESTOU AQUI! - se levanta, tirando a grama do corpo.
— VITÓRIA QUER VOCÊ! ESTÁ CHORANDO...
— JÁ VOU! Vem...- estende a mão para ele.
— Não... Vou ficar aqui mais um pouquinho.
— Tudo bem então! Depois recolha as coisas da piscina...
— Recolho... Pode ir! - sorrir.

Ele a observa sair e pega o celular do bolso. Fica olhando as fotos que ela tirou de tarde e ri sozinho do quanto sua Pulinha era danada. Em sua mente vem uma letra que iniciou há algum tempo e não terminou ao ouvir Vitória chamar por si... Mas naquele momento, ali sozinho com a foto dela, já tinha o final que já tanto amava.


TEU! @paulafernandes ❤️

Teu jeito rima com o meu
O tom albino da tua pele me contrasta
Meu toque até te escolheu
Pra te fazer casa

Meu bem, tu tem minha saudade
Minha verdade, meu querer
Então se deixa ser
Mais de mim ter
Mais de mim que já é, que já tem

Eu não me importaria
De dividir um colchão com você
Dar meu cabelo pra de nós tu encher
E me afogar no teu corpo metido à travesseiro

Não contestaria um pedido de carinho teu
Café mais amargo, tua toalha jogada no quarto
Nenhum traço do que é teu

Meu jeito rima com o teu
O tom de noite da tua pele me contrasta
Teu toque até me aprendeu
Em ti fiz minha casa

Meu bem tu tem minha saudade
Minha verdade, minhas canções
Então me deixa ser
Mais de ti ter
Mais de ti que já sou
Que me deu

(foto: @paulafernandes/edição:@victorchaves - Letra: @victorchaves com todo amor para o ser mais lindo da minha vida)

Se levanta e vai para piscina, recolhe tudo e entra em casa. Ao passar pela porte vê Maria com Dulce no sofá, enquanto a sogra lê uma história para ela.

— Pai! - sorri ao vê-lo.
— Oi! - coloca as coisas no chão e se aproxima delas. Tudo bem?
— Tudo! Tia Du está lendo uma história para mim.
— Estou vendo! - sorri.
— Pai, vou ter que ir embora hoje?
— Ainda não sei filha! Precisamos ligar para sua mãe e se ela permitir você pode dormir aqui...
— Ah...- se entristece.
— Maria...- vai até o sofá e se senta ao lado dela. Eu e sua mãe somos seus pais, mas enquanto você for pequena existe muita coisa que você não vai gostar, como por exemplo ter que ficar longe do papai ás vezes. Nós temos um acordo de que alguns dias você fica aqui e outros tem que ficar com a mamãe... Hoje é um dia que você tem que ficar com ela, mas como saiu do hospital ela concordou em você vir aqui.
— Então quer dizer que não posso dormir aqui hoje?
— Nós vamos pedir a ela... Mas se ela disser que não, preciso te levar! - segura a mão dela. E você não pode ficar brava com ela! Estamos cuidando de você.
— Não vou ficar...
— Vou ligar para ela! - beija a cabeça da filha e pega o telefone, dirigindo-se ao escritório.
— Você acha que ela vai deixar tia?
— Não sei meu amor... Mas tomara que sim, né!? - sorri. E se não deixar, não tem problema! Logo, logo já é seu dia de vir para cá novamente e vamos brincar um monte.
— Oba! - ri.
— Oi! - Cíntia chega.
— Oi... Olha tia Cíntia! - mostra o livro.
— Que máximo! Quem estava lendo isso para você?
— Tia Dulce!
— Que bacana! Quero ler um para você. Escolhe outro ai...
— Deixa eu ver...- pega um na mesa. Esse aqui! - entrega.
— Vamos lá então...

Cíntia conta a historia para Maria, enquanto Vítor fala com Camila no telefone.

— Amanhã de manhã a deixo no aeroporto!
— Não se atrase! Não tem outro voo para Campinas amanhã.
— Não iremos nos atrasar... E obrigada, ela ficará feliz.
— Imagino! Preciso desligar, até amanhã! - desliga.

Vítor fica olhando para o telefone pensando na grosseria dela, mas se lembra que foi bem pior pela manhã.

— Maria! - fecha a porta do escritório. Tenho uma novidade! - vai até ela. Você vai poder dormir aqui hoje!
— Ebaaaa! - bate palmas.
— Sério? - Paula chega já tomada banho. Então vamos escolher o que comer lá na cozinha.
— Vamos! - saem.

Paula senta Maria na bancada e lhe serve um pouco de suco. Escolhem pro jantar uma rodada de batata frita de todos os jeitos. Diga começa preparar enquanto elas preparam a sobremesa.

— Cadê os morangos Maria!?
— Aqui! - empurra a tijela com morangos.
— Coloque eles encima da torta... Um por um. - mostra.
— Tá bom! - sobe na bancada e começa.

Após o banho Vítor vai ao quarto de Vitoria e observa a filha dormir tranquila. Caminha até a cozinha e escuta as risadas vindas de lá.

— Que farra boa! - pega um copo. O que teremos pro jantar?
— Batata frita!
— Que comida saudável...
— Só uma vez!
— Sei! - bebe água.
— Pai, cadê a vovó?
— Vovó teve um compromisso! - coloca o copo na bancada. Não pode vir... Mas amanhã ela vai te ver no aeroporto.
— Tá.
— Será que José melhorou?
— Acredito que sim! Tati não ligou para falar nada.
— Tomara! - observa Maria terminar de colocar os morangos. Agora...- ajeita um que caiu. Vai para a geladeira! - leva.
— Vamos brincar de dança da cadeira? - desce da bancada.
— Filha do céu...- riem. Papai já levou um esporro no pega pega!
— Vamos Maria! Adoro dança da cadeira...
— Peguem essas cadeiras aqui!
— Tá!

Levam as cadeiras para um canto da cozinha, ligam o aparelho de som para tocar Piração.

— Diva, controla o som!
— Como se eu não tivesse nada mais interessante para fazer!
— Deixa de besteira! - riem.

Começam girar entorno das cadeiras, Vítor vai logo atras de Paula que se acaba de rir por ele nunca saber a direção.

— Para lá amor! - vira ele para frente. Mão para trás Vítor! Ahhhh! - senta. Senta Vítor! - puxa ele.
— Papai não sabe brincar! - riem.
— Mãe... Ficou de fora!
— Se você não tivesse puxado Vítor eu sentaria nessa aí né!
— Tira uma cadeira! - ri.

Se levantam e começam a brincadeira novamente. Paula empurra Vítor, ensinando novamente para que direção ele tem que ir.

— Tem que tirar Vítor e Paula de perto!
— Nada ver! - responde a sogra que agora controla o som.
— Tudo a ver! Paula fica te ajudando...

Dulce espera Vítor ficar perdido na brincadeira e para a música. Todos sentam e ele fica de fora.

— Não valeu! - aponta para Dulce.
— Valeu sim! - ri da cara dele.
— Saiu amor! Não tem jeito...- riem.

Continuam a brincar e por fim, Cíntia vence a dança da cadeira. Chega a hora do jantar e se sentam todos a mesa para comer batata frita com todo tipo de ingrediente possível.



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Notas finais do capítulo

Pessoal, a música que Vítor coloca no Instagram se chama na verdade TUA é do duo AnaVitoria. Beijos



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