12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 1
O reencontro


Notas iniciais do capítulo

Em um passado não muito distante, para ser mais precisa a mais de uma década, Paula Fernandes e Vitor Chaves se conheceram durante uma viagem para Barretos, São Paulo. Início de carreira, passaram a trabalhar para o mesmo selo musical. Os anos passaram e muita coisa aconteceu... Muita coisa mesmo!

Heis que surge 2013, Paula gravaria seu segundo DVD, titulado de "Um Ser Amor..."



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Paula gravaria em breve seu mais novo trabalho, e acabava de entrar na fase de escolha de repertório e participações.

Paula:– Monteiro eu estive pensando em convidar os meninos, o Victor e Leo. Nossas parcerias sempre deram certo e creio que podemos combinar com eles um lançamento. O que você acha? Dai dava pra chamar eles pra reunião na próxima semana.

Monteiro:– Acho ótimo Paula, Não Precisa mesmo foi um grande sucesso, até a gringa gostou (ri)

Paula rindo: - Você viu rapaz? Fiquei surpresa. Aiaiai, vou ligar para eles então agora mesmo. Licencinha.

Paula caminha até seu celular e disca o número do Leo, preferiu falar diretamente com ele.

Leo sempre alegre atende: - Alô Paulinha, tudo bom minha querida?

Paula:– Olá parceiro hehe tudo ótimo se você aceitar um convite meu ...

Leo levanta da mesa onde estão Vitor, a mãe e a Tatianna:– Pois diga, seu convite é sempre bem vindo Pulinha.

Paula:– Então, como comentei com você a pouco tempo, estou entrando em Pré Produção pra o novo DVD e eu gostaria muito que você e Vitor participassem desse meu projeto.

Leo olha para Vitor que devolve:– Mas isso é será mais que uma honra, não quero nem saber a data (ri) estamos dentro.

Paula rindo:– Que maravilha, fico muito feliz Leo. Mas você não acha melhor falar com o Vitor?

Leo:– Nós é quem ficamos. Vitor está aqui e já topou.

Paula aliviada:– Que ótimo então, porque vou precisar dos serviços de compositor dele (ri) Mas isso quero tratar com vocês na próxima semana, no Domingo em especial , será nossa reunião de repertório e queria muito eu estivessem presentes, se possível.

Leo:– O Paulinha que pena, no Domingo tenho um compromisso mas o Vitor pode ir sem problema algum.

Paula:– Tem certeza Leo? Também quero que me ajudem um pouco, creio que será importante a opinião de vocês como produtores também.

Leo:– Pulinha acabei de falar com ele aqui ele já aceitou. Fala a hora e o local que ele estará ai depois me passará tudo.

Paula:– Que bom então, olha será aqui no meu escritório ás 19:00h, tudo bem?

Leo despontado:– Sim, acabei de passar aqui para ele, estará aí sem falta, desculpe por não poder ir viu? Mas realmente não posso desmarcar o compromisso, é um encontro que prometi a tempos, desculpa Paulinha.

Paula:– Meu querido sem problemas, como está Tati e as crianças?

Leo sorrindo:– Lindos e muito bem, Tati e mãe mandando um beijão aqui para você e te cobrando uma visita. Vitor disse que não fala contigo agora porque está comendo aqui, você conhece (ri)

Paula rindo:– Ai que lindas, devolve o beijo em cada uma delas e diz que assim eu puder estarei aí. Sim conheço bem, mande um abraço a ele Leo ( diz com calma e naturalidade )

Leo:– Recados dados. Como anda a vida aí?

Paula:– Corrida mas maravilhosa. Leo meu anjo temos muito o que prosear ainda (ri) Temos que marcar uma hora

Leo rindo:– Sim Paulinha, vamos marcar sem falta.

Paula:– Foi maravilhoso falar com você meu amigo (diz com voz mansa) Manda beijos em todos aí e um abração na tia Léia olha, eu tomando a liberdade (ri) estes dias ela me deixou um recadinho no Facebook, mas lá não tem como responder (ri)

Leo rindo:– Ela será sua tia sempre. Vou passar tudo aqui Paulinha e não esqueça do nosso prosear viu ? (ri) Beijão e tudo bom, fica com Deus

Paula:– Beijos Leozito (sorri)

Paula desliga o IPhone e vai até a sala onde está Márcio mexendo no computador de edições.

Monteiro:– Vi que aceitaram, oba teremos Vitor ... e Leo claro (ri)

Paula ri:– Monteiro, Monteiro ... Teremos sim e estou feliz (sorri) Tem um problema, Leo não virá na reunião mas Vitor confirmou que estará sem falta.

Monteiro:– Vai dar um tempo nos preparativos do casamento é?

Paula séria se vira pegando um papeis: - Não sei Marcio, ele confirmou. Bem vou indo agora malhar um pouco (ri) com aquela carrascaa da sua mulher ( se aproxima de Monteiro e o abraça em despedida) Fecha o escritório para mim, ok? E aaaa não esquece de combinar certinho com o Pietro, o Felipe para não se atrasar Domingo, por favor afff odeio atrasos. Besoss.

Paula vai saindo e pegando algumas papeladas.

Enquanto isso em Uberlândia ...

Vitor enquanto cumprimenta a Mariléia que acaba de chegar: - Pelo visto ela vai querer lançar algo novo?

Marléia:– Ela quem?, indo em direção ao Leo abraça-lo.

Leo:– Sim Vitor, a Paula tia. Inclusive mandou um abraço super especial para você tia, falou do recado que você deixou a ela no Face, te chamou de tia e tudo (ri)

Mariéia indo cumprimentar o resto:– Que linda (ri) pensei que ela nem ia ver. E claro eu sou tia dela, fui um dia e não vou deixar nunca.

Vitor se sente incomodado:– Bem vou indo então. Tchau tchau pessoal.

......... Domingo, Belo Horizonte ás 18:57hrs.

Paula em pé enquanto os demais da sala conversavam sobre o repertório: - Só falta o Felipe e o Vitor é?

Pietro:– Sim Paulinha.

A campainha toca e Paula sai:– Deve ser algum deles (ri) Os demais continuam conversando.

Era o Felipe que entra já passando alguns papeis para a Paula assinar que diz: - Felipe você não viu se o Vitor está lá por baixo não? Só falta ele.

Felipe:– Não tem ninguém deles lá não.

Nisso Vitor viu que já estava se atrasando, avisou Claudia que no dia estava trabalhando em SP de sairia a Belo Horizonte a negócios e por lá ficaria e só retornaria na Segunda de manhã. Chega ao prédio do escritório já ás 19:04hrs e corre para o 14º andar onde Paula já estava iniciando a reunião.

Paula:– Bem, vamos começando e assim que quem falta chegar, entra. Bem meninos grandes (ri) eu resolvi fazer hoje essa reunião para que possamos decidir as questões de arranjos e repertório, ou melhor começar a decidir porque não quero prolongar hoje, estou um pouco indisposta (faz beiço) mas nada grave (sorri) O que acham de começarmos então ...

A campainha toca e Dulce que estava presente se levanta para atender. – Obrigado mãe, deve ser o Vitor.

Vitor enruga a testa e adentra assim que Dulce abre: - Atrasado? Tudo bem dona Dulce? (cumprimenta)

Dulce sorrindo corresponde:– Sem problema, estão te aguardando.

Paula pede licença e sai da sala para receber Vitor: - Olá, que bom que veio ( sorri timidamente)

Vitor corresponde indo abraça-la desconfortável: - Perdão o atraso Paula, o transito continua lotado.

Paula da retribui da mesma forma e o guia até a sala onde os demais esperam: - Não se preocupe, entre.

Vitor entra: - Boa Noite a todos. Como vai Nilmar? (que balança a cabeça em confirmação) Cintia (da uma piscada).

Paula sorri e o guia até a cadeira reservada a ele que fica de lado a sua na ponta e a frente do Monteiro: - Por favor ..

Vitor senta ainda desconfortável mas calmo com a situação: - Obrigado. Do que falavam, se posso saber? ( sorri olhando para a Paula que se senta)

Paula retribui gentilmente e logo desfaz o sorriso: - Sobre os arranjos, canções, enfim nem começamos ( sorri e logo desvia)

Vitor abafa um sorriso pegando uns papeis que trouxe: - Claro. Então Paula, Leo me contou que a intenção era lançar algo novo (olha para os presente manuseando a mão, que balança a cabeça em aprovação) e por isso eu trouxe aqui umas canções que vocês podem dar uma olhada (entrega os papeis pra Paula que o olha em admiração e desvia assim como ele) são canções antigas (se virando e olhando para Dona Dulce) que resolvi aguardar um momento e creio que chegou (sorri e volta a olhar para a Paula que passa os papeis ficando com um na mão)

Paula sorrindo: - Esta eu conheço (ri e olha para ele, que corresponde mordendo o lábio inferior). Paula logo desfaz seu entusiasmo sem explicação e diz : - Nós vamos analisar né Monteiro? Mas queremos que você participe dessa parte Vitor, na questão dos arranjos.

Paula coloca um fio de cabelo atrás da orelha e continua falando, dominando a sala e os olhos do Vitor que sem nem mesmo perceberam se viam agarrados nela, que logo ao sentir aquilo desviavam. Passados já alguns assuntos.

Pietro: - Creio nessa parte nós podemos frisar bem Paula, a questão da Luz e tal, cenário né? Vamos ter que resolver quando Guto estiver.

Paula terminando de analisar alguns papeis, levanta a cabeça: - Sim Pietro, e creio que para a Lua entra as canções que já cantamos nos shows mesmo, mas agora colocar Além da Vida. O que você acha?

Pietro: - Ótima ideia, temos que pensar como vamos fazer para colocar estas canções em menos de 2 minutos para ir na Playlist, neste momento mas que 3 não será possível.

Vitor se inclina para frente cruza as mãos na mesa, olha pra Paula e diz: - Se me permitem? Paula balança a cabeça e confirma.

Vitor: - Creio que aí caberia um Pout Pourry, até porque são canções longas. Além da Vida mesmo, que conheço bem (ri e olha para Paula que corresponde timidamente) fui acordado em uma madrugada para ouvir ( todos sorriem) é algo bem instrumental, então se tirar esta estrutura podemos comprometer a canção e isso não seria legal. Então pensei que ela poderia finalizar ou começar esse Pout e assim é possível fazer um arranjo que encaixe as demais sem que percam suas bases ( diz profissionalmente)

Monteiro olhando para Vitor: - Achei excelente a ideia, porque perder essa base como das demais canções era nossa maior preocupação. O que vocês acham?

Paula passando a mão no cabelo e se movendo na cadeira giratória: - Adorei, e isso vai valorizar mais ainda as canções.

Pietro concorda com a cabeça: - Exatamente.

Paula se levanta e vai até a TV instalada logo atrás dela e a liga: - Este programa aqui vai ajudar agente editar e ter uma ideia do tempo que podemos usar entre um arranjo e outro.

Paula manuseia com precisão o controle, mostrando passo a passo dos processos. Assuntos foram, vieram e a tensão entre Paula e Vitor parecia não acabar, o desconforto que ainda sentiam não havia ido embora. Paula se senta novamente e escuta atenciosa Felipe falar sobre a questão do espaço o do local que tratariam na próxima reunião. Vitor não parava de mover as mãos e volta e meia se pegava olhando para Paula que correspondia sem graça enquanto examinava ao mesmo tempo outros papeis.

Felipe: - E o que você acha Paula?

Paula havia viajado uns minutos, pega de surpresa passa a mão na nuca e vê todos olhando para ela: - Aaaa ... tudo certo.

Concordam com a cabeça.

Felipe percebendo a situação: - E você Vitor?

Vitor levanta a cabeça, descruza as mãos: - Acho ótimo. ( um leve sorriso que para na ponta da mesa onde Paula está e retribui)

Paula logo desvia e ajeitando os papeis sobre ela: - Bem, acho que por hoje acabou né? (sorri)

Todos concordam e vão se levantando e retirando da sala onde Vitor permanece em pé.

Vitor se vira pra Paula que á esta em pé: - Paula eu queria tratar com você e o Monteiro, esta questão das canções. Tenho uns papeis aqui e queria você lesse, são do Ecad, quero garantir os direitos autorais de todas estas canções para você .

Paula passa os dedos de leve sobre a testa tirando o cabelo surpresa, quando Monteiro propõe: - Vitor você te que ir agora? ( Vitor nega com a cabeça) Então porque não saímos para jantar e tratamos disso?

Vitor esfrega as mãos e olha pra Paula: Por mim .. tudo bem. Pode ser Paula?

Paula não esperava aquele convite e mesmo ainda com uma leve indisposição aceita: - Claro. Pode ser o restaurante daqui de baixo né? É ótimo e tem um filé de peixe sensacional

Vitor (sorri) Vitor levanta os olhos e sorri: - Vamos lá.

Monteiro: - Vou arrumar aqueles papeis ali na outra sala e desligar os monitores e já vamos.

Vitor vai até a Paula que está guardando algumas coisas: - Lindo lugar. Diz ele sorrindo.

Paula corresponde de imediato se apronta a postura, antes curvada sobre uma bancada: - A ... obrigado, quis que ele ficasse minha cara.

Vitor sorri: - Conseguiu. Tem o seu jeito. Como seus traços, tudo imprimido aqui.

Paula sorri: - Sim. Tem vários lugares, ambientes que me sinto muito bem. Quer conhecer?

Vitor aprova. Vão andando pelos espaços e Paula vai falando o que pensou quando resolveu aquilo ali. Ela falava com excitação, sorrindo. Vitor não pensou sentir aquilo, mas um conforto em estar ali e presenciar mais uma vez a forma que ela falava, os jeitos que ele percebeu que não haviam mudado, o fez bem, o aqueceu. Pararam na sala principal, onde havia um grande estofado que poderia virar um sofá cama assim que alguém precisasse descansar. Monteiro estava lá e assim partiram para o restaurante. Quando estraram no elevador, Vitor que estava ao lado de Paula a questionou: - Está tudo bem?

Paula sem entender o calor que a voz de Vitor ao seu ouvido, ainda fazia: - Sim, está sim.

Desceram ao restaurante e assim que recepcionados foram encaminhados para uma mesa reservada. Paula se senta e pede ao garçom: - Por favor, me vê uma água bem gelada (sorri)

Garçom sorri: - Sim senhorita. Algo a mais para os senhores?.

Vitor estava reparando em Paula e percebeu que ela estava um pouco desconfortável.

Monteiro: - Traga um bom vinho, pode indicar Vitor?

Vitor tira o olhar de Paula, intrigado: - Um Rasputine, russo.

Os três analisam o cardápio. Paula está bebendo sua água e olhando fixamente para as opções.

Vitor se apronta no pedido: Um filé de peixe magro ao vinho branco e um magret de pato.

Paula sorri com a cabeça baixa olhando no cardápio, Vitor percebi e sorri sozinho.

Monteiro: - Vou de rosbife ao molho tártaro.

Paula: - Vitela ao Porto com compota de frutas secas.

O garçom sai com os pedidos anotados. O vinho chega e é servido. Monteiro promovendo um brinde: - Aos negócios ?

Vitor e Paula o acompanham. Vitor após bebericar um gole de vinho: - Então Paula é só assinar os papeis que ( o telefone de Monteiro o interrompe)

Monteiro se retira a um local reservado: - Desculpem, com licença.

Paula o segue com os olhos, não acreditando que vai ficar ali sozinha com o Vitor, ela olha para Vitor e sorri pegando sua taça e bebendo mais um gole de vinho.

Vitor percebe: - Então ... é assinar os papeis e isso te reserva o direito de ter todos os créditos autorais pelo resultado da divulgação das canções.

Paula o interrompe pondo a taça novamente a boca: Canções? Pensei que você me daria só uma para o DVD.

Vitor sorri enquanto bebe seu vinho: - Não. Trouxe aquelas para ficar com você. Paula põe a taca à mesa: - Atuais?

Vitor ri: Não.

Paula abaixa a cabeça: - Menos mal. Me impressiona você confiar seus sentimentos a mim em forma de letras, e tantas letras ... pensei que fizesse isso somente a mulher... da sua vida , que confiasse ... ( Paula sorri revendo o cardápio maliciosamente)

Vitor percebe o jogo e sorri, até ser cortado por Monteiro que retorna: - Me desculpem mas terei que ir ...

Paula interrompe: - Ir? Não, mas .. o que houve?

Monteio: - Desculpe Paulinha, mas houve um problema lá em casa, eu explico depois. Vitor ( Vitor se levanta para cumprimenta-lo) me desculpe, vou deixar minha parte aqui...

Vitor interrompe: De forma alguma. Espero que resolva o problema.

Paula fica atônita com a situação e se levanta: - Monteiro quer que eu vá?

Monteiro a acalmando: - De maneira nenhuma, fique e termine seu jantar com o Vitor. Tchau e juízo.

Os dois se sentam e Vitor tenta quebrar o gelo que se instaurou: - Quer ir?

Paula o olha: - Não. Me diz ... como vai os preparativos do casamento?

Vitor não evita sorrir: - Melhor, impossível ( ri) E o Henrique, trabalhando? Se for mais comodo para você, o convide para jantar aqui conosco.

Paula seria: - Comodo? Henrique está em Brasília em uma Conferencia.

Vitor se ajeita : - Não quis que soasse como ironia, não foi minha intenção.

Paula sorri: - Não pergunto de Claudia porque sei que está trabalhando.

Vitor devolve: - Não sabia que dentistas trabalhavam aos Domingos, pensei que ele estivesse aqui, desculpe.

Paula olha para o lado: - Os pratos vem chegando São servidos e travam uma quase inexistente conversa, vencida pelos olhares.

Vitor limpando a boca: - Você gostou da comida?

Paula faz o mesmo: - Como aqui desde que comprei o escritório, é muito saborosa. E você? (sorri)

Vitor retribui: - Obrigado pela indicação do prato.

Paula aprova com a cabeça enquanto põe de lado os talheres ao lado e respira olhando para os lados ate colocar em um ato ligeiro as mãos sobre a mesa Vitor percebe e levanta a cabeça. Preocupado limpa a boca e se levanta de forma ágil em direção a Paula que se sente tonta e quase cai para o lado.

Vitor: - Se apoia em mim (colocando o braço dela sobre pescoço dele)

Paula fecha os olhos: - Ta tudo bem, acho que foi vinho.

Vitor a levanta: - Vou te levar ao escritório para se deitar um pouco. Por favor Garçom (Vitor chama) ela não está sentindo bem, podemos sair pelos fundos?

Garçom: - Sim senhor.

Vitor pega no bolso de trás com uma mão livre a carteira, já que a outra está segurando Paula pela cintura, que se apoia em Vitor: - Pegue e pague a conta, depois passo para recolher aqui o cartão.

Vitor entrega o cartão ao garçom com rapidez: - Você sabe que ninguém pode saber disso?

Garçom enquanto passa a maquina com pressa para Vitor digitar a senha: Sim senhor.

Vitor: - Pronto e obrigado, me chame de Vitor. Onde é a saída? (enquanto olha Paula para ver se está bem)

Garçom apreensivo com a situação: - Logo ali Vitor. Vitor segue segurando Paula até a saída dos fundos onde adentra o elevador, aperta 14 º andar: - Onde está a chave do escritório? Paula?

Paula inda tonta: - No bolso lateral interior da minha jaqueta.

Vitor coloca a mão sobre ela que corresponde ao toque se retraindo. Chegam ao andar, Vitor coloca Paula no colo preocupado passa a mão sobre a testa dela para ver se estava com febre. Pega a chave e passa sobre a fechadura abrindo a porta e depois a fechando com a perna. Vitor caminha a sala principal onde tinha o sofá cama, e de leve repousa Paula que passa a mão sobre seu cabelo segurando-se. Vitor corresponde ao toque fechando os olhos sem nem mesmo perceber, repousa Paula: - Vou pegar uma água para você.

Caminha até a cozinha e pega um copo de água gelada, retornando a sala passa a mão sobre os cabelos de Paula e segue em direção a nuca, pondo-a acima de seu braço, enquanto o outro a ajuda beber.

Vitor: - está tudo bem?

Paula um pouco assustada: - Não me deixa sozinha aqui.

Vitor coloca o copo a bancada ao fundo do sofá cama e retorna para ela acariciando o cabelo: - Não vou deixar você aqui nesse estado.

Vitor retira seus sapatos e os de Paula e se vira para retirar sua jaqueta. Em resposta ao toque que tanto te agradava, Paula segura nos braços de Vitor que fecha os olhos.

Vitor se retira colocando a jaqueta ao lado sem retirar os olhos dela: - Assim ta melhor? Calor um pouco, vou ... ligar o ar. Já volto.

Vitor vai até a parede de frente onde está o sistema de refrigeração e o liga. Retorna para o sofá e pega um lençol que estava sobre a bancada e coloca nos pés da Paula. Vitor a vê ainda parada e se preocupa: - Paula quer ir ao médico?

Paula não responde, não em palavras mas sim em lágrimas que assim que Vitor vê se aproxima mais: - Você está chorando? Porque Paula? (coloca a mão sobre o rosto dela e a puxa para seu peito, abraçando-a) Não suporto ver você chorar.

Vitor fecha os olhos e beija sua cabeça, alguns minutos depois ele não se contem e começa e chorar: - Porque você não me perdoou?

Paula o aperta mais sobre o corpo: - Eu te perdoei , só que tem coisas que não são fáceis assim Vitor.

Paula se agarra mais forte a ele, que faz o mesmo até vira-la de frente e começa a toca-la, Paula não resiste e fecha os olhos impulsionando a cabeça para trás.

Vitor: - Você... As bocas se encontram no ápice do desejo, Paula passa a mão sobre a nuca de Vitor impulsionando sua boca cada vez mais fundo quando sente a mão Vitor subir por entre sua blusa a deitando sobre o sofá cama, Paula entregue ao desejo do momento: - Vitor ...

Vitor tira sua blusa. Aos poucos desabotoa cada botão da calça da Paula. Descendo a calça aos pés, Vitor trilhava um caminho de caricias e beijos, fazendo Paula se contorcer agarrando-se aos cabelos de Vitor que escorregava por suas coxas: - Vitor, por favor ... Vitor suavemente corre mãos sobre o corpo de Paula e vai empurrando sua blusa acima de sua cabeça onde a tira enquanto a beija. Escorre as mãos para as costas de Paula onde desabotoa seu sutiã o puxando e jogando ao lado. Paula sentia seu corpo estremecer. Vitor correu a mão para baixo de sua calcinha, única parte que a ainda a vestia: Vitor... De leve ele escorregava a mão acariciando enquanto a boca trilhava tortuosos caminhos sobre os seios, mais abaixo ... abaixo ... Vitor enquanto beija o corpo de Paula: - Você me faz tanta falta Paula: Vitor ... Paula sentia o desejo de Vitor sobre si, e procurava com as mãos a pele ... o ardor .. Vitor puxa sua calça e Paula o ajuda a tirar a cueca. Ambos gritavam o desejo em corpos sedentos de si mesmos, carne a carne e aos poucos Paula foi se sentindo entrada, morada de alguém que nunca deveria ter saído. Vitor se introduzia aos poucos fazendo Paula se contorcem e agarrar-se mais sobre seu corpo. Rendida escorregava as mãos parte por parte do que sentia necessidade. Vitor a beija a ponta do nariz e com a boca, inicia uma lenta travessia seguindo o rastro de suas mãos até os seios, onde acaricia-os e os beija um por um fazendo Paula se revirar. Seus quadris dançavam em resposta pedindo cada vez mais que aquilo não tivesse fim, até que não suporta mais e sente-se ... plena ... ao desejo que pensava não ter mais. Vitor se vira colocando Paula sobre si, que começa a trilhar o seu caminho de beijos, iniciando na orelha fazendo Vitor se jogar ao prazer, desce aos olhos fechados, ao nariz, a boca e aos poucos toma posse do que lhe foi dado.

Descia ao pescoço e Vitor se contorcia: - Paula não faz ...

Aos poucos descia sobre o peito onde por vezes quis se deitar, beijava, acariciava ... beijava, acariciava em ritmo que Vitor registrou pelo desejo de tê-la mais em mais. A segurou firme e sem folego a virou de bruços deitando sobre ela que não tinha ar e nem palavras. Vitor fecha os olhos e se agarra aos braços de Paula, os colocando acima da cabeça dela. Com a cabeça nos cabelos dela vai até os ombros e segurando os braços trilha mais um caminho de caricias: - Não tinha .... intenção ... disso ...

Paula: -Ah Vitor ...

Vitor a vira novamente que cansada repousa sobre seu peito. Vitor a acaricia até vê-la pegar no sono. Com as mãos enrola o cabelo dela em um coque que prende com um rabicó que estava na jaqueta. Com cuidado para não acorda-la se levanta e a deixa no sofá dormindo, enquanto caminha até a cozinha para se refrescar comágua Vitor senta na poltrona ao lado do sofá cama e a observa por alguns minutos e sorri. Assim que põe o copo na bancada Vitor se junta a ela, a envolveu em si e em pouco tempo adormece ...

Quando Paula abre os olhos, Vitor ainda esta dormindo e ela leva m um impulso a mão sobre seu peito repousando.

Ele se mexe e passa mão sobre a cintura dela: - Já acordou?

Paula: - Não queria te acordar.

Vitor se espreguiça com Paula deitada sobre ele: - Não acordou. Eu me cansei ontem logo depois peguei no sono.

Paula levanta se ajeita no sofá e fica de costas para Vitor que não entende sua atitude, apreensiva: - Ontem não podia ter acontecido, não ta certo isso Vitor.

Vitor se senta ao lado dela: - Me controlei desde que pisei aqui, não podia mesmo Paula e tentei ... desculpa.

Paula se vira pra ele e levanta a cabeça: - Eu queria que você me amasse Vitor.

Se deita a trazendo junto sobre si: - E eu senti você de novo e mim, não tem preço.

Paula acariciando seu peito: - Vitor ...

Vitor: - Diz.

Paula fechando os olhos: - O que aconteceu com a a gente ? Por que Vitor ... por que você fez isso, a Claudia é a mulher da sua vida então?

Vitor se vira para ela: - Vi a mulher da minha vida nos braços de outro ( abaixa a cabeça e começa a mexer nas mãos) ... perdi minha cabeça Paula, eu só queria ... tentar uma família então e esquecer do que não estava resolvido.

Se vira para ela que o olha impaciente.

Paula suspira: - Isso não podia ter acontecido Vitor.

Vitor olha pra ela se levantando: - .. ainda tenho que pegar meu cartão lá embaixo e ir pedir um taxi.

Paula: - Te levo até o aeroporto.

Vitor sorri pra ela eu retribui enquanto se trocam. Arrumado, os dois seguem para o restaurante onde Vitor pega seu cartão.

Sorrindo ao atendente: - Bom Dia a todos a vocês, tchau tchau.

Caminha até Paula e juntos seguem para a garagem: -Tem certeza que quer me levar?

Paula vira pra ele pegando o óculos de sol em sua bolsa: - Sim, ta tudo bem só vou evitar de pegar o celular por agora.

Vitor se sente culpado: - Desculpas Paula eu tinha ...

Paula o interrompe colocando o óculos se vira pra ele: - Somos grandes e responsáveis pelo que fazemos.

Seguem para o carro, Vitor questiona: - Quer que eu guie?

Paula sorri: - Ta tudo bem, pode entrar sem medo(ri)

Vitor ri e entra, coloca o cinto de segurança. Paula funciona o carro e segue pelas ruas de BH enquanto procura um disco pra rodar: - Coldplay, pode ser?

Vitor sorri pra ela: - Não poderia ser melhor.

Paula retribui o sorriso e a música começa tocar: - Vou passar pra abastecer e assim descemos para tomar café, você deve estar com fome.

Vitor: - Por mim tudo bem.

O silencio se instaura , a música toca. Vitor percebe a distancia que ficou:- O que está pensando? ( Fala sem olhar diretamente para ela que continua impassível)

Paula: - Vitor quando você disse sobre a mulher da sua vida, a Claudia ...

Vitor: - Paula eu já expliquei.

Paula insiste: - Eu sei, mas depois você falou que quando viu que perdeu ..

Vitor interrompe olhando pra ela: - Foi o que você ouviu, acredita em mim.

Paula resolve não falar mais sobre o assunto: - Estamos chegando.

A rede de Postos que Paula abastece é uma grande filial em Minas Gerais. Entra no local e estaciona o carro próximo a bomba.

Abre o vidro: - Fecha para mim (sorri)

O atendente abastece completando. Paula fecha o vidro e olha pra Vitor: - Vou deixar no estacionamento e entraremos pela lateral para não chamar atenção. Vitor balança a cabeça aprovando. O carro segue e em distantes estão andando pelo estacionamento rumo a lateral da conveniência. Paula aponta pro lado indicando uma mesa ao fundo: - Vamos ali.

Seguem e se sentam, Vitor chama com a mão um atendente: - Vou pedir um Café forte (enquanto passa as duas mãos no cabelo)

Paula ri: - Apresentável, não se preocupe. Vou acompanha-lo em um café forte também (sorri para atendente) Nos traz pão de queijo.

Vitor ri: - Que bom então.

Paula resolve pegar o celular enquanto Vitor a olha fazer: - Muitas ligações? (se desaponta)

Paula ainda olhando: - Um pouco.

Paula percebe que Vitor não faz o mesmo e o sente incomodado, desconfortável: - Vitor ... (se vira para ela) foi algo que aconteceu porque os dois permitiu ...

Vitor coloca a mão sobre a mesa: - Mas deveria ter evitado. Mas ... Paula você vai carregar isso de que forma? (intrigado)

Paula abaixa a cabeça e guarda o celular: - Como deve Vitor. Vamos deixar isso só entre nós, não adianta ... (passa a mão no cabelo)

Vitor interrompe se afastando da mesa quando o café chega: - Sim.

O silêncio mais um vez tomou conta do lugar. Pensativos e visivelmente desconfortáveis, olhando para lados entre um e outro gole do café, se encontram no mesmo segundo que se desviam: - Estranho né (sorri com a cabeça baixa comendo)

Paula olha e corresponde: O que?

Vitor levanta a cabeça e fita: A gente.

Paula termina seu café e enlaça as mãos a colocando embaixo do queixo aguardando Vitor terminar:- Qual o horário do seu voo?

Vitor limpa a boca com o papel posto à mesa e a olha: - Daqui 40 minutos. Ás 9:55hrs.

Paula desfaz as mãos e as coloca na bolsa pegando a carteira: - Daqui 25 minutos estamos lá.

Vitor retira o cartão: - Nem pense Paula, por favor.

Paula se contrapõe: - Não, eu pago, deixe.

Vitor acena para a atendente que vem com a conta e a máquina de cartão: - Não discuta.

Paula resmunga: - Então dividimos, OK?

Vitor impassível: - Não (passa a senha na máquina) Obrigado. (diz a atendente que se afasta)

Paula se levanta contrariada: - Vamos.

Seguem para o carro onde mais uma vez o silêncio reina. Se olham algumas vezes, pensam ...: - Se fosse assim, deixava você pagar a conta (sorri virado para a janela)

Paula muda a marcha, virando a esquerda. Sorri: - Da próxima, pense bem.

Vitor retribui sem olhar para ela: - Sim.

O gps marca direitas, esquerdas, leste, oeste e o carro permanece em silêncio. Paula chega ao caminho direto do aeroporto e Vitor vai ajeitando para descer: -Não se esqueça de assinar os papéis do Ecad. (Retira o cinto de segurança)

Paula para no acostamento e desliga o carro. Tira as mãos do volante e se virando para ele diz: - Boa viagem Vitor (sorri desconfortável)

Vitor se vira a olha irretocavelmente: - Espero não te causar problemas.

Paula ri e se vira para frente: - Você é um problema.

Vitor alcança seu sorriso e busca seu rosto com as mãos: - Você é linda sorrindo.

Paula fica sem graça com a situação e segura a mão do Vitor: - Melhor você ir. Se aproxima e Paula não resiste. Corresponde passando as mãos sobre a cabeça de Vitor que se afasta sem folego, deixando-a anestesiada.

Ainda com as mãos sobre o rosto dela, Vitor se afasta: - Os papéis ... não esquece de assinar.

Desajeito se vira e abre a porta do carro e sem sair olha mais uma vez: - Fique bem ...e qualquer coisa me avise (passa a mão no cabelo impaciente)

Paula estava imóvel, não tinha reflexos da situação: - é .., eu, eu vou assinar sim e te aviso (se vira para frente)

Vitor se aproxima mais uma vez: - Então tchau e obrigado (a toca no rosto fazendo Paula se contorcer no banco, que aprova com a cabeça)

Planta outro beijo mais calmo nos lábios e sai do carro.

Paula o vê se distanciar, vez e outra olhava pra trás. Dando vida ao motor do carro, se afasta.


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Notas finais do capítulo

Isto é uma FANFIC, ou seja, não está em questão a conduta dos personagens!



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