Juntos Por Ela escrita por Little Flower


Capítulo 6
Raiva


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO EDITADO :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/465832/chapter/6

[Tobias]

Se eu fosse um covarde eu teria dado um tapa na face de Lynn pelo seu descaramento. Minha mão formiga para fazer exatamente o que minha mente e minha raiva instruí...

Não, Tobias! Advirto-me. Ela não deixa de ser uma garota. Apesar de tudo, me contento em lhe empurrar de leve.

— O que significa isso, Lynn? — digo controlando minha raiva. Minha respiração pesada.

Ela está com os olhos arregalados de incredulidade e susto? Talvez.

— Porque me empurrou? — pergunta ela, uma mistura de fúria e surpresa.

— Ainda pergunta? — respiro fundo e digo um tom obvio — na noite anterior você colocou um fim no nosso relacionamento.

Sua expressão muda. Está abatida agora. Não consigo sentir culpa. Nem piedade. Suas palavras foram duras demais para mim noite passada, eu não vejo o porquê ser gentil com ela.

— Sim, mas eu passei a madruga inteira em claro pensando no erro que cometi ao terminar com você, Quatro... — seu tom é como veludo. E eu duvido muito quanto ao seu discurso.

Ela pousa sua mão em meu peito.

Balanço a cabeça em negativa.

— Como é? — rio sem humor.

— Eu pensei muito... e pedi que viesse até aqui para conversarmos a respeito. — diz com a voz neutra, eu afasto para o lado e tiro sua mão de cima de mim.

Minha indignação está contida. E estou começando a sentir a cólera vindo para mim. O que ela acha que eu sou? Um idiota?

Enrugo a testa.

— Arrã. E eu não entendo o porquê ter vindo, afinal! — eu digo e ela se choca.

— O que aconteceu com você, Quatro? Porque, é claro que você não pode estar falando sério não é? — ela espera que eu a acompanhe na risada, com esperanças de que eu esteja blefando.

Mas não estou.

Ela alisa o cabelo.

— De jeito nenhum, Lynn.

— Não posso acreditar nisso! Eu sei que tivemos um desentendimento, eu sei que eu falei asneiras, mas não é para tanto não é, meu amorzinho. Chega de fazer esse joguinho sem graça e me perdoar. — novamente ela se aproxima de mim, descendo e subindo seus dedos em meu braço e faz biquinho.

Eu permaneço sério e cruzo os braços. Não é orgulho. Sinto como se não houvesse mais sentido estar com ela... Eu quem madruguei pensando no que faria para aplacar sua ausência. Refletindo bastante sobre tudo em geral.

E eu cheguei à conclusão de que os momentos que tive ao lado de Lynn foram bons, na época, mas não agora.

Recordo de tudo que passamos juntos, numa sequência rápida, minha mente formula cenas de nosso namoro, o quanto cada carícia, cada beijo, não pareceu tão real. Não envolvente. Era um daqueles relacionamentos que não teria futuro. Eu gostava de curtir, de festas... Porém eu sempre fui submisso a ela.

Foi como se as vendas imaginárias que existiam sobre meus olhos tivessem caído. Dando-me uma ampla visão do que eu vivi ao lado dela, que não foi 'verdadeiro'. E eu percebo de que não me importava nem lidava com essa palavra há bastante tempo.

Verdadeiro.

O nome de Tris surge em minha mente nesse momento... verdadeiro. Não demoro muito para pensar e logo associo os dois. Com Tris era verdadeiro, nossa amizade. Meu peito se aperta como se tivesse alguma coisa errada.

— Eu estou falando com você, Quatro! — Lynn grita e posso sentir a irritação em sua voz.

— Ah! Sim? — pisco os olhos sarcasticamente.

— Não posso acreditar que está fazendo isso comigo! — ela põe as mãos em frente a boca e seus olhos marejam.

Não me deixo ser tocado por sua postura. Ela não costuma chorar por nada, muito menos um garoto. Se eu tivesse a convicção do seu “amor autentico” talvez só assim acreditasse. Em nossas brigas ela apenas fingia. Então permaneço firme e frio.

Mas não é hora de jogar tudo em sua cara, ainda assim.

— Por favor, Lynn. Não faça isso consigo mesma! — eu digo ainda de braços cruzados.

— Quatro! Não ouse em... — diz ela enxugando as " lágrimas ".

— Não há mais nada que eu possa fazer, Lynn. Você rompeu. Eu contestei, você não quis considerar. Vamos ser francos, não queremos que seu ' futuro ' promissor seja afetado certo? — fingi uma expressão de pavor.

E ela semicerra os olhos.

— Isso não tem a ver conosco não é? É por causa daquele bebê! Que você e a careta estão cuidando. Como é? Vocês decidiram constituir uma família? — ri descontroladamente.

—— Isso não interessa a você. De qualquer forma. Suas palavras de noite passada estão martelando até agora!

— Eu continuo com o conceito de que você não irá aguentar por muito tempo. É apenas questão de tempo para que você perceba isso! — grita ela — e volte correndo para mim.

Respiro fundo.

Minha cabeça querendo explodir, assim como eu. Inspiro e respiro... consigo controlar-me.

— Sinto muito viu? — eu sibilo — Adeus, Lynn. Eu espero que encontre alguém que ature suas decisões estúpidas. — repito suas palavras e a deixo para trás.

Sorrio um pouco ao virar.

Tem um sabor muito bom em minha boca. Ela grita meu nome uma, duas vezes e grunhi. Ameaçando fazer alguma coisa que não entendo direito, quando percebe que eu não vou lhe dar atenção.

Enquanto ando limpo minha boca com a mão, tirando o gosto e vestígios de gloss.

Eu sinto um pouco de orgulho de mim mesmo.

É possível uma pessoa mudar tanto em tão pouco tempo? Pois há alguns dias eu era louco por aquela garota, agora nem quero ter algum tipo de contato com ela. Talvez o choque de realidade serviu de alguma coisa. De qualquer forma eu me sinto leve demais.

Suspiro aliviado.

Tiro as chaves do carro e a giro entre os dedos. Lembro-me de Tris. Tris! Volto meus olhos para a entrada da escola e a fluidez de alunos é mínima. Quase ninguém.

Aproximo-me de um menino ruivo com sardas em suas maçãs do rosto e cutuco seu ombro.

— Hey, cara. — ele é da minha turma de espanhol.

— Humm. Olá, Quatro. — o menino se remexe nervoso. — que surpresa!

— Sim. — eu sorrio brevemente — por um acaso você viu Beatrice? — por mais que Tris pense que não é relevante, ela é muito visada nessa escola. Porque quem mais se destacaria por sempre ganhar notas altas em tudo?

— Beatrice — pensa o garoto e continua — na verdade sim. Eu a vi ir embora com uma menina morena e um menino de cabelos claros do clube de informática.

— Ah, ok. Obrigado. — trocamos um toque de punhos.

— E ela parecia estar com sangue nos olhos! Nunca a vi daquele jeito. — comenta.

Vinco a testa e dou um breve aceno com a cabeça.

Dou as costas e caminho em direção do meu carro. Na maioria das vezes Tris não está de bom humor. Não comigo presente no mesmo lugar Eu também não a suportava tanto também. Mas talvez as brincadeiras que Peter, Eric e eu fazíamos com ela fossem razão suficiente para ganhar seu pior lado.

Encolho os ombros. Deixando o pensamento de lado.

Eu devia ter falado com ela antes, mas estava ocupado com meus amigos, achei melhor estarem cientes sobre Clara o quanto antes. No início eles ficaram boquiabertos com a decisão. Especialmente ao contar que Tris estava junto. Mas não houve resistência, exceção de Peter e Eric. Eu não posso afirmar realmente se eles aceitaram a ideia alegremente. E que abraçaram-na. No fundo eles se perguntavam o que havia de errado comigo. Eu estou árduo para saber responde-la.  

Levando em conta que eles são o tipo de pessoas que qualquer coisa que significasse "aprisionamento" era motivo para cair fora o quanto antes.

— Você está drogado, Quatro? Fumou uma? — indagou Eric perplexo.

Apesar de me acharem louco, estavam dispostos a conhece-la. O que me causou esperanças.

Clara. Seu nome me traz à lembrança de seu pequeno rosto, o quanto ela se agita ao me ver. O quão agradável é seu perfume delicado de bebê. O quão especial é tê-la em meus braços. Uma emoção deliciosa e acolhedora aquece meu coração. Eu necessito vê-la.

E eu me lembro o motivo que me conduz ao prosseguir na decisão. É porque mesmo nesse curto espaço de tempo, ela se tornou algo extremamente importante para mim.

Um sorriso escapa dos meus lábios. Entretanto, eu sempre vou me remoer de remorso por chegar a pensar em quase abandoná-la novamente. O sorriso que tinha vacilado, volto a esboçar por ter meu coração batendo irregular com o pensamento de que a verei logo.

[...]

— Tris? — grito ao pôr um pé dentro de casa. Em resposta tenho o silêncio. — Tris? — novamente nada.

O lugar está muito quieto. Ela já devia ter pego Clara na casa da Sra. Brown.

Deixo a chave no gancho na parede e caminho varrendo com os olhos cada parte da casa à procura de ambas.

— Tris?!

Nada.

— Beatrice?! — grito ao topo da escada.

Respiro fundo.

Freio-me, resistindo a vontade de ir até o seu quarto e checar se elas não estão lá. Fracasso e já estou subindo degrau por degrau acima. Minha mão se ergue para a maçaneta prateada... Um tempo pensando, giro-a e coloco minha cabeça para dentro.

— Tris? — murmuro.

Meus olhos se mechem para captar algum movimento. Ela não está lá, vejo sua mochila jogada ao pé da cama.

Suspiro. Fecho a porta.

Olho no quarto de Clara. Nada. No banheiro. Nada. Desço as escadas tendo confirmado que elas não estão em casa. Fico um pouco incomodado por Tris não ter dito nada a mim; após chegar à sala, desabo no sofá e checo meu celular. Inúmeras notificações de redes sociais. Porém nenhuma delas é de Tris.

A resposta óbvia é que Tris a levou em um passeio. E não há nada de errado nisso. A não ser terem me deixado de fora. Completo em pensamento. Sinto-me cansado de repente. Apesar do treino de hoje ter sido cancelado. Decido por não ligar para Tris.

A solidão é ruim. Eu estou acostumado com a presença de Tris nessa casa, um tempo antes de Andrew e Natalie Prior deixarem-me responsável pela baixinha Marcus se despediu de mim, talvez para sempre. O que me aliviou um tanto, pois ele não era o melhor modelo de pai. A única família que eu possuía depois que minha mãe morreu.

Ponho meu celular na mesinha no espaço entre os dois sofás, deito meio desconfortável abraçado a uma almofada, tentando com que a sensação me deixe... Aos poucos meus olhos vão se fechando e acabo adormecendo.

.

.

[Tris]

Eu caminho de volta para casa com Ana no carrinho, seus olhos estão brilhantes e atentos às novas cores ao seu redor. Para nos distrair um pouco levo Aninha ao parque, embora minha vontade maior fosse esperar Tobias e espanca-lo até a morte. Entretanto isso não é possível, mediante a importância de sua presença para Ana. E eu não tinha motivos para estar assim.

Porém se eu pensava que a ideia de espairecer minha mente daria certo, ela esvaiu completamente, pois ao me deparar com Tobias no sofá, meu coração acelera e a raiva retorna. DEUS! O que está acontecendo comigo? Ainda que ele esteja uma gracinha ressoando tranquilamente. Balanço minha cabeça. Eu o odeio! Grito em pensamento para me lembrar. Eu não me importo com ele, mas então porque eu me sinto de certa forma " traída "?

— Fique aqui um momento Aninha. — eu murmuro ao bebê. Ela me olha e dá um sorriso banguelo, retribuo.

Deixo-a perto ao outro sofá menor. Para evitar que aconteça alguma coisa a ela. Tenho uma ideia. Caminho com um sorriso diabólico até a cozinha, uma vontade de rir vem até mim e eu comprimo os lábios para não fazer nenhum ruído. Tobias vai querer minha cabeça numa bandeja de prata! Hilário! Mas nada me faz querer desistir.

Além disso ele é digno do tratamento especial que irei concedê-lo.

Pego o jarro de cristal com uma mão na alça e a outra sob ela, para sustentar seu peso. Após enche-la até a borda eu ando cautelosamente, fazendo meu caminho até a sala novamente silenciosamente, alguns respingos caem em mim, mas não dou a mínima.

Fico em frente a Tobias e analiso por um segundo se faço aquilo ou não. Não vou voltar atrás! Sem hesitar eu libero a água do jarro nele, o local mais atingido é do peitoral para cima. Primeiro ele arfa e tosse tremendamente desesperado, depois se põe de pé ainda tossindo e me olha alarmado tanto quanto incrédulo.

— Mas... o que é isso? — arfa novamente. — Tris?

— É que eu gritei tantas vezes, e nada de você acordar... — eu digo inocentemente, transformando minha voz em algo doce como mel. — daí eu tive essa ideia. — dou de ombros.

— Mas o que você tem na cabeça garota? — diz ele rindo.

Enrugo a testa.

— Você não está bravo? — indago, surpresa e confusa. E apesar de tudo decepcionada.

Ele me olha com aqueles olhos divertidos.

— Bravo? É claro que estou! — diz ele e subitamente sua expressão se torna séria e dura. — mas não iria adiantar eu ir para cima de você de qualquer forma, não é? Ou começar uma briga. — dá de ombros, se virando e espanando a água da blusa.

Estremeço e deixo o jarro no chão.

— Mas você mereceu, além de tudo! — cruzo os braços e faço uma carranca. Passando por ele e esbarrando de propósito em seu braço, o que não é uma atitude inteligente, pois o meu ombro fica dolorido, ponho-me de frente para suas costas, não me deixo intimidar pelo seu tamanho.

Ele se vira e olha para baixo. Para mim.

— Eu merecia? Você pode me dizer o porquê, Beatrice? — ele diz o meu nome com um tom estranho. Ele não grita, nem explode como eu achei que faria. — e então assim eu esqueço que você foi a um passeio e não me comunicou.

Eu rio sem humor.

— Você é tão sínico, Quatro! — eu cuspo seu apelido ridículo. Que tanto detesto. Minha raiva se espalhando pelo meu corpo correndo como choque.

Ele arregala os olhos, como uma criança assustada e recua dois passos. Eu quase me arrependo de ter dito aquilo, se não fosse minha ira.

— Tris? — sibila ele totalmente perdido.

Não resisto e começo a esbofeteá-lo com toda minha força e raiva. Grunhido todas as ofensas possíveis e que me vem à mente.

— Não se faça de inocente, Tobias! Você sabe o que fez, agora assuma!

— Pare com isso Tris! — segura meus braços, me impedindo de agredi-lo mais. Dói um pouco, mas não reclamo. Estou furiosa!

— Solte-me! Agora! Já não basta ter agarrado Lynn?! — cuspo.

De repente seus olhos ficam distantes, ocos por um tempo e ele deixa meus braços caírem. Sinto dormência.

— Você viu! — exclama.

Eu semicerro os olhos em resposta.

— Não é o que você está pensando, Tris... — começa se explicando.

Eu fico em silêncio por um momento. Ponderando. Como não? Eu os vi. Não pode ter sido minha imaginação porque o beijo foi real demais.

— Como não? Você parecia bastante concentrado no que fazia não é mesmo?

Ele grunhe.

— Ela pediu para conversamos, eu aceitei. Mas no fim ela acabou me agarrando... e foi quando você viu. Como, eu não sei. — sinto o cheiro de interrogatório no ar.

Eu bufo. Mas a revelação é um alivio a mim. Sinto a raiva que sinto dele se esvair aos poucos, como um balão secando. Respiro até melhor. Porém não fico totalmente alegre. Aliás ele teve uma parcela de culpa.

— Você está brava? — ele repete minhas palavras e sorri de lado.

— Não — Pigarreio — Claro que não!

— Mesmo? Porque eu acho que o jarro "acidental" com a água e forma ríspida que me tratou contando com os tapas, diz o contrário! Além disso estou dolorido! — aquele olhar divertido.

— Ótimo. — eu digo e sento perto de Ana. Satisfeita.

Ele rir.

Ele riu! Essas mudanças de humor estão cada vez mais estranhas. Tanto comigo tanto com Tobias.

— Lynn foi tão cordial hoje quanto ontem. Mas eu acho que isso não lhe importa.

Eu fico surpresa por suas palavras. Eu gostaria de saber, de escutar seu desabafo, mas reprimo à vontade.

— Tem razão. Tendo em vista a pessoa " maravilhosa " que ela é. E vamos fazer outro acordo sim? Nada de tocar no nome dela ok?

— Fechado. — assim sem pestanejos ou censuras só um meneio de cabeça.

Decido não dizer mais nada.

Seu rosto se ilumina ao olhar o bebê e ele sorrir abertamente. Sinto-me culpada por ele não ter tido oportunidade de ter contato com ela antes dos meus surtos.

— Negativo! Você está molhado! — impeço que ele a pegue.

Ele grunhe visivelmente aborrecido.

— Sem problemas! — diz ele dando um sorriso de lado e uma piscadela.

Enrugo a testa e o encaro desconfiada. O seu olhar é sugestivo, então espero de tudo. Num movimento rápido ele tira a blusa por cima da cabeça. Seu peitoral exposto. E enxuga a pele um pouco.

Arregalo os olhos. Assustada.

Ele tira minhas mãos do seu caminho e finalmente pega Ana nos braços.

— Oi, Clarinha. Sentiu minha falta? Eu senti a sua. Desculpe falar só agora com você, pois uma maluca me atacou! — diz Tobias docemente a ela e olha de soslaio para mim. Ela balbucia e faz sons desconexos. Mas posso ver sua alegria ao vê-lo.

Eu bufo.

— Lembre-se da trégua. — murmuro.

— Eu acho que eu quem deveria lhe relembrar. Já que você é a mais insensata de nós dois... — diz concentrado em Ana.

Semicerro os olhos.

— Não banque o espertinho comigo, Tobias.

— Quem jogou água em mim por estar com ciúmes? — agora ele me fita.

— Não diga asneiras Tobias! — eu faço uma carranca. Mas minha voz falha e meu coração perde uma batida. Cruzo os braços.

Ele não faz piadinhas depois disso. Sua expressão é séria agora.

— Desculpe-me, Tris... — ele diz, suas palavras não parecem se prender somente a isso, há algo mais nelas, como um pedido antigo. Meu coração pula loucamente. Minha respiração vacila. E sem aviso prévio ele deposita um beijo em minha bochecha delicadamente. Fico estática no lugar. O local onde seus lábios quentes tocaram formiga, com o fantasma do beijo. Ele continua me fitando e diz: — de verdade.

Eu meneio a cabeça atordoada. Perdendo-me naquele mar azul.

No fundo ele sabe o que fez. Talvez não se lembre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Peçam desculpas do Tob :3
Eu disse que as coisas ~ nem sempre são o que parece haha!
Espero que tenham gostado do capitulo! Até semana que vem sai capítulo novo da fic mais fofa e querida por vos (ou não) rs
Beijos da Lay e da Ana Clara ♥