A Arma Escarlate - O Muiraquitã. escrita por NahHinanaru


Capítulo 3
Capitulo 3 - Como não ser nem como eu e nem como ela. O último dia de aula.


Notas iniciais do capítulo

Me odeio. Just.

Agradecer aos meus amigos que continuam lendo e opinando, e também ao Leonardo, a outra Stéh, o Gui, e o começo desse capitulo é de presente pro Lucas :3

(Fonso e Sabrina não briguem por causa do Eimi amo vocês!)

Obrigada por lerem!



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A Aula de Alquimia

Estávamos indo para aula de alquimia, ás vezes eu me pergunto por que não colocam a sala do professor Rudji em um andar mais próximo do térreo, é simplesmente uma falta de organização, alem de termos que enfrentar uma multidão de jovens nas escadarias pra entrarem em suas respectivas salas, muitas pessoas não possuem resistência pra subir toda essa escadaria, de qualquer forma, alguns de nós até o fim do já estávamos acostumados.

No Brasil é sempre a mesma coisa, um país que precisa de manutenção, e quase nunca são tomadas providencias, as responsabilidade estão sempre sendo empurradas com a barriga, e quando são tomadas, são feitas de qualquer jeito, soluções precárias, sempre acabando por deixando a real solução pra depois.

Uma verdadeira falta de respeito com todos nós.

Houve um ano, no qual grande parte dos alunos apoiaram a idéia de um elevador dentro da arvore central, mas tivemos que abandonar a idéia, pois sabíamos que isso prejudicaria a nossa arvore. Nós, os pixies, tivemos a idéia para a criação de um elevador fora da arvore ou uma espécie de transporte como a rede de chaminés. Mas esse que foi o problema. A idéia foi nossa, obviamente, Dalila não iria aceitar, no entanto se fosse sugerido por um anjo com certeza já teríamos uma solução.

Eu perdido em meus pensamentos, nem havia notado que meus amigos ficaram para trás, retornei parte do caminho quando vi que não muito longe eles estavam com um rapaz cadeirante, se não me engano já vi ele com a Nádia um dia desses.

–Oi. – cumprimentei, sem nem um pingo de interesse.

Ele sorriu, mas com tanta emoção quanto eu, nenhuma.

–Então precisa chegar no 4º andar? – perguntou Capí.

–Eu pedi pra Nádia, ela geralmente me ajuda, mas ela praticamente ignorou minha presença. – disse o rapaz.

–Nós podemos ajudar – disse Viny sorridente pro rapaz. – Seu nome é Lucas, certo?

–V-v-vo-você sabe o meu nome? – gaguejou Lucas.

–Nádia uma vez falou pra eu falar com você, mas nunca consigo te encontrar por aí. – comentou Viny todo faceiro pro rapaz.

–Quando você falou com a Nádia? – perguntou Lucas.

–Não importa. – sorriu Viny continuando – eu tenho aula de alquimia agora, podia ficar o dia todo conversando, mas no momento, temos que te ajudar a subir até o quarto andar.

–É simples, é só usar um feitiço de flutuação, e tomar cuidado pra não me derrubar... Eeeeei. – Viny pegou ele da cadeira de rodas no colo e sorriu conquistador para Lucas, enquanto ele estava meio constrangido e com uma cara de que acabara de ganhar na loteria dos bruxos.

–Aff. – eu bufei.

–Vamos indo na frente. – comentou Caimana, percebendo o sorrisinho malicioso de seu namorado para Lucas, e foi puxando minha manga fingindo desinteresse e disse: - Vamos Índio? Capí?

Eu confirmei e tomei o primeiro degrau da escadaria, e Capí disse:

–Deixa que eu levo a cadeira.

Agora eu entendia por que Lucas era amigo de Nádia, ele não parava de falar nunca!

Quando deixamos ele no quarto andar ele ficou nos segurando falando sobre um amigo da turma dele, Afonso, que estava sentindo falta do Eimi, o rapaz do primeiro ano, que ficou preso para se recuperar do grande problema que Hugo trouxe para nossa escola.

E Lucas ficou me pedindo pra dar uma chance para Nádia. Mas como de costume, fingi que não era comigo.

Resumindo, chegamos em sala de aula após Nádia. Mas incrivelmente não estávamos atrasados, entramos exatamente na hora certa.

Pegamos nosso lugar como de praxe.

Rudji entrou em sala com a pose habitual dele.

–Tenho má noticias.

Ouvi resmungos pela sala, todos já sabiam do que se tratavam, as notas.

–Como houveram grandes sumiços nos meus estoques de ingredientes esse ano, alem do grande problema de furtos dos caldeirões dos alunos, e o medo de muitos alunos para poder encarar essas escadarias, com CUCAs repreendendo todos por aí. As notas finais da maioria foram insuficiente. – Rudji então abaixou-se para pegar uma caneta que caiu aos pés dele, logo percebi que era da Nádia, ele devolveu para ela, esboçando um sorrisinho carinhoso de que um mestre demonstra a sua aluna favorita.

–Então para resolver esse problema com nota, resolvi fazer agora um trabalho extra, para compor nota. – alguns alunos fizeram um resmungo de preguiça, logo Rudji sorriu e disse: - Tuuudo bem, posso reprovar todo mundo!

Meu amigos riram disso, mas vimos do outro lado da sala, dois anjos, Abelardo e o amigo da mesma turma Leonardo, Abelardo fazia cara de desprezo pela piada do professor, e Leonardo parecia preferir vomitar a ter que usar um caldeirão novamente esse ano. Aparentemente não foi só eu que notei na má vontade dos dois pois o professor olhou sério para eles, com um certo rancor disse:

–Algum problema, Abelardo? Leonardo?

Nádia soltou uma gargalhada, sabia que ela ria do Leonardo. Uma das coisas que ela adorava fazer era se provar melhor que alquimia em toda a Korkovado, e o anjo Alves sem nenhuma aptidão na matéria era o material de gozação favorito dela, nas aulas do Rudji.

Houve uma vez que ela deu a dica de ele colocar um ingrediente secreto dela, na poção revigorante dele, afirmando que aquela folha era o segredo do sucesso dela. Tradução, ela deixou o rapaz com problemas intestinais por mais de uma semana. Depois de um tempo vim descobrir por ela, que aquilo foi uma vingança por ele a ter chamado de burra nas aulas de transfiguração.

–Então hoje terão de fazer a poção coração de gelo. Sabem bem como fazer, porém o uso do livro está liberado. Podem começar.

Fui pegar meus ingredientes tranquilamente, despejei-os em cima da mesa de forma organizada, quando eu escuto um comentário baixinho próximo ao meu ouvido:

–Cheguei primeiro que você... – era Nádia debochando do meu atraso.

–Uma única vez na vida. Parabéns. – respondi sarcástico.

–Aff, seu chato. – bufou ela.

Então comecei minha poção quando Viny retomou a idéia de irmos a Lapa essa semana.

–Então? Bar do Magal? Comemorar o fim do ano?

–Pode ser. – respondi.

–Podemos passar em um lugar antes de ir pra lá. Sei lá. Conhecer algo novo. – sugeriu Caimana.

–Sim, podemos ir ver. – disse Viny.

–Por que não vão em uma doceria que tem na lapa? – comentou Nádia, jogando um ingrediente na poção dela, sem nem remover os olhos da poção.

–Doceria? – comentou Cai sorrindo interessada.

–É! Podem haver padarias, ou barzinhos que podem vender alguns doces legais na Lapa. – disse Nádia virando rapidamente sorrindo pra Caimana e voltando pra sua poção.

–Por que mesmo cê saiu do seu lugar e veio sentar aqui? – perguntei para ela.

–Por que eu quis. – respondeu ela com o mesmo sarcasmo que usei com ela mais cedo.

Caimana quase engasgou de rir, Capí tentava segurar o riso e Viny debochado e rindo, comentou:

–Ai levou na cara.

Fiquei quieto, sabia que qualquer coisa que eu falasse não seria apropriada pro momento. Mas não muda o fato que isso me deixou furioso com ela.

–Nádia por que não vem na lapa conosco? – convidou Capí simpático, a idéia me apavorou, uma coisa é ter que agüenta-la em sala de aula, outra é ter que atura-la até na rua!

–Sim seria uma ótima idéia! – comentou Caimana, mas logo meu desespero se libertou e eu disse em falsete:

–Nãão!

–Por que não? – perguntou Viny.

–Não precisa... – começou Nádia, mas eu não a deixei terminar.

–Não é para convidá-la!

–Por que não? –provocou Viny sorrindo. Mas antes que eu pudesse responder qualquer coisa, ouvi Nádia falando.

–Sabe eu iria recusar por que tinha planos, mas acho que vou, só por que o Índio disse não.

–Como? – me espantei. Rudji olhou feio para nós e soltou um “shhiiuuu”

Então todos resolvemos voltar para poção. Mas eu já havia perdido tempo, veja só o motivo pelo qual evito falar, primeiro que consegui justamente o que não queria. Segundo, não terminei a poção a tempo, mas a Nádia já. Agora ela insistia em me ajudar na minha poção.

–Coloca pó de topázio azul. – disse ela enfiando o braço na frente para colocar o ingrediente na minha poção.

Eu afastei a mão dela, mas não adiantou nada, agora ela pegava as folhas de araucárias e colocava em infusão para mim, e eu tentei pegar de volta, mas ela não deixou.

Isso já estava me aborrecendo quando eu coloquei a espátula de bronze dentro do caldeirão e ela pegou a dela de vidro e falou:

–Deixa de ser burro. O vidro interage menos com a poção.

–Então por que não termina logo sozinha?

Peguei minhas coisas pedi licença para o professor e me retirei da sala.

Por sorte não precisava de nota nessa matéria. Mas eu simplesmente odiava ela querer se meter nas minhas coisas. Completa falta de responsabilidade. Minha vida seria bem melhor sem ela. Pelo menos, muito mais calma!

Indo pra Lapa. (bjs Magal sou sua fã)

Marcamos de nos encontramos na frente do trailer do Atlas, como de costume, Hugo estava empolgado, fazia tempo que ele não se divertia de verdade por causa das provas finais, sei disso porque encontrei com ele enquanto ia a caminho.

Nós não somos de termos conversas longas mas se até ele percebeu que eu estava indo de má vontade, é que eu realmente estava irritado com os outros por terem chamado ela. Eu desejava profundamente para ela se atrasar novamente e irmos sem ela.

Mas eu disse cedo demais, ela estava lá sentada ao lado trailer lendo um livro.

–Oi. – disse seco.

–Índio! – sorriu ela. – Oi você deve ser Hugo.

–Sim, sou. – ele respondeu normalmente. – você? Quem é?

–Nádia. – respondeu ela. – Capí já esta vindo. Ele foi buscar Atlas, um amor o Capí, sabe do meu medo de vassouras.

–Quem da nossa turma não sabe? – disse entredentes, pra ela não ouvir.

Ela simplesmente entra em pânico em todas as aulas de educação anti-fisica.

–Chegamos. – disseram Viny e Caimana juntos.

–Que livro é esse? – perguntou Caimana.

–Macunaíma. – respondeu ela sorrindo.

–Aff. – bufei, sabia muito bem porque ela estava lendo ele. Pelo mesmo motivo que ela já leu, Iracema, o Guarani, e toda a renca de livros que expresse só um pouquinho da cultura indígena.

–Índio, você sabe o que é um muiraquitã? – perguntou Nádia sem tirar os olhos do livro.

–Obvio que sei.

Logo vi Hugo enfiando a mão no bolso da calça e tirando o dicionário que era de Capí.

–Lê pra mim o que é também? – disse Nádia colocando a mão no ombro do Hugo.

Incrivelmente ele não foi rude nem nada, só disse:

–Muiraquitã, Muiraquitã é um amuleto indígena de proteção, onde há lendas indigenas (azemolas), que esses amuletos eram entregues aos guerreiros e exploradores das tribos, pelas belas amazonas, que faziam o amuleto de pedra verde em formato mais comumente de anfíbios.

–Oi gurizada – disse Atlas quando Hugo continuou:

–O Muiraquitã bruxo é completamente diferente do azemola, o bruxo...

–Temos que ir. – dissemos eu e Nádia ao mesmo tempo. O que devo admitir que me surpreendeu, eu interrompi por que eu sei exatamente como é o muiraquitã bruxo, já a Nádia com pressa? Bom, isso era novidade. Pensando bem, nem tanto. Sempre com pressa, sempre atrasada.

Enquanto passávamos pelas ruas estreitas da Lapa, tive que mandar Nádia calar a boca dela. Sabe discrição? Ta aí algo que ela não sabe ter.

Antes de irmos ao bar do Magal ela meio que nos forçou a ir em algum lugar que vendesse sorvete, de acordo com ela fazia muito tempo que ela não tomava um. Tentamos impedir admito, mas Caimana adorou a idéia, e quando as duas garotas do grupo decidem algo, odeio admitir, mas dificilmente vamos conseguir fazer mudá-las de idéia.

Quando chegamos ao bar do Magal, os vampiros já estavam lá, Mosquito e Tánathos, este ultimo que ate hoje, nem mesmo eu, sei o porque de ele continuar vindo aqui com o Mosquito, sendo que nem se move do lugar direito.

–Viny! – exclamou Mosquito – Pensei que não vinha me ver mais.

–Não viemos te ver. – comentou Caimana. – Magal! O de sempre! – gritou para o dono do bar.

–Nova garota no grupo? – comentou Magal se aproximou da mesa em que sentamos.

–Não. – respondi sério. – só uma convidada deles.

Nádia sorriu tímida e acenou a cabeça para Magal .

–Está tímida ainda. – comentou Viny. – Acho que teremos que puxá-la pra uma dança Mosquito.

–Seu nome é Mosquito? – riu Nádia.

–Não, querida. – aproximou-se sedutor dela, tomou-lhe a mão e beijou-a galante. – Sou Lazaro Vira-Lobos, ao seu dispor.

Nádia deu uma risadinha nervosa com o tratamento. Patética.

–E ele quem é? – perguntou ela menos tímida.

O vampiro Tánathos, levantou o olhar para a garota e apresentou-se.

–Meu nome é Tánathos.

–Thánatos? Como a morte?

Então vi pela primeira vez um sorriso na face dele

–Mais ou menos isso.

–Você sabia que Thánatos é filho da deusa Nyx? A personificação da noite? Nyx é a minha favorita da mitologia, patrona das bruxas, assim como a filha dela Hécate. A deusa da Magia!

–Por que será? – comentou Viny rindo.

–Qual é a dela? – perguntou Hugo achando graça de todo interesse dela voltado parao vampiro mal humorado.

–Ninguém sabe. Um dia ela apareceu no universo, assim como mágica, puff!, a única garota na historia da humanidade que tem total paciência pra chatice do Índio, e aí está ela. Ela e sua quedinha por caras chatos. – comentou Viny, em um tom diplomata, como quem está fazendo gracinha.

–Quedinha? – comentou Caimana rindo. – Essa aí ama gente chata.

–Isso explica por que ela está toda cheia de interesses em Tánathos. – comentou Mosquito.

Olhei então pra ela de novo e ela já estava sentada ao lado de Tánathos, falando sobre deuses mitológicos sombrios, sobre a morte, então notei que Tánathos havia realmente achado alguém pra ouvir toda filosofia de vida dele, ele estava falando sobre a morte com ela. Devo admitir não era uma cena que eu estava acostumado a ver, ela interagindo com outra pessoa dessa forma. Sem falar asneira. Senti um pouco de inveja, afinal, por que diabos ela reserva a versão insuportável dela pra falar comigo, e com um completo estranho ela é completamente diferente? Viny então notando minha testa franzida disse:

–Ialá Índio, Nádia tem mesmo fetiche por cara rabugento, fica de olho, por que no quesito chatice o Tánathos ganha!

–Vê se me erra.

Hugo então riu notando meu nervoso e disse:

–Isso seria ciúme? A ponto de usar uma frase minha.

–Aff.

Saí dali, ignorando tudo isso, afinal, chatice? Eu chato? Eu só gosto das coisas certas! Mania irritante de me acharem chato. Andava pelos cantos evitando ser empurrado pelas pessoas que dançavam, quando vi Alicia, uma moça morena, que já conhecia de outros carnavais.

–Olá. – veio ela sorrindo para mim.

–Oi – sorri de volta.

–Faz tempo que não te vejo por aqui. – comentou ela meio tímida, o que era assustadoramente charmoso. Quer saber?

–Quer que eu pague uma bebida para você? – sorri de volta. – Para matar a saudades.

–Tudo bem. – ela me respondeu.

Fomos até o balcão ela pediu um suco de frutas tropicais, paguei para ela, eu não estava com sede ainda.

–E seus amigos? Vieram de novo com você? – perguntou ela.

–Vieram. – respondi franzindo o cenho.

–Por que a careta? – riu ela depois de beber um pouco do suco.

–Nada não. – eu respondi e pensei. Só se nada é aquele problema que vieram trazer junto.

–Vou fingir que acredito. – brincou ela ajeitando um fio de cabelo atrás da orelha e eu deixei escapar a frase:

–Como você é linda.

–Ah, obrigada. – vi então o rosto dela corando e ela olhando constrangida pro chão. Senti que era minha deixa, levantei o rosto dela gentilmente e beijei os lábios dela.

Quando nos separamos ela riu envergonhada pra mim, mas continuamos a conversar, por um bom tempo. Ela sim era uma garota interessante, ela é inteligente, sabe agir como uma garota deve se comportar, sabe ouvir, possui responsabilidades, não é como a Nádia, que é só uma criança de seis anos que nunca amadurece!

Não demorou muito ela teve que ir embora, então me despedi de Alicia, e fui procurar pela mesa onde eles estavam, Caimana estava novamente batalhando contra o mosquito numa dança pra ver quem seduz mais o Viny, algo que eu acho simplesmente desnecessário, afinal, Caimana merecia alguém menos promiscuo que o Viny, no entanto se ela prefere assim, não sou ninguém que possa discordar. Foi a escolha deles.

Capí estava dançando com uma moça, e Atlas estava conversando com uma mulher que insistia que ele era mais novo do que aparentava, na verdade estava na cara que ela estava se jogando para ele.

Hugo agora conversava com Nádia, e Nádia tentava puxa Tánathos pra conversa, mas sem sucesso.

–Então não tem previsões para volta de Eimi? – perguntava ela.

–Ainda não, mas parece que ele vai se recuperar. – disse Hugo.

–Ah espero que ele volte. Tem um rapaz que eu conheço, Afonso, simplesmente morre de preocupações pelo rapaz, acho que ele está apaixonado.

–Não é só ele. – disse Capí enquanto sentava a mesa junto com eles. – Vocês viram aquela menina do primeiro ano? Ela quase se fingiu de doente só pra ir com ele.

Nádia então riu e disse:

–Conheço a peça. Ela mora perto da minha casa.

–Eu também espero que ele volte logo. – comentou Hugo meio cabisbaixo. Fiquei tentado a lembrá-lo quem é o culpado por tudo que está acontecendo com Barbacena, mas vi que Capí também notou que eu iria falar algo, pois sacudiu a cabeça para eu não falar nada.

–Sabe o que EU acho? – perguntou Viny se aproximando exausto e com um sorriso enorme no rosto, com o braço em volta de Caimana. – Que temos que acreditar que ele volta ano que vêm e aproveitar nosso inicio de férias começando de agora!

–Vamos nos divertir! – riu Caimana puxando Nádia para uma dança de meninas.

E descobri mais uma coisa sobre a Nádia, ela definitivamente, não sabe dançar.


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Notas finais do capítulo

O maior capitulo até agora.



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