"É hoje, é hoje...." - pensou Draco animado. Hoje ele encontraria sua companheira, dormiria no mesmo apartamento que ela, isso o deixava tão feliz e ao mesmo tempo nervoso. A pulseira ainda não foi devolvida a ele e isso fazia com que seu veela se sentisse triste, ele queria tê-la ao seu lado todos os momentos igual aquele dia... Ambos já haviam brigado muito nesses últimos dois dias. Até que chegaram a um consenso e resolveram vê-la, mesmo que de longe.

Flashback ON

"Seu idiota, idiota, idiota. Pare de pensar nela, eu não aguento mais isso. Da pra para! Argrhhhhhhh idiota idiota idiota...!"

"Não eu não vou atrás dela, nem tente me obrigar, não vou, não vou.... Eu vou"

– Mãnheeeee, me ajuda por favor. - Draco pediu, após perder em uma das mil brigas com seu veela. Nasrcisa chegou e encontrou seu filho se acorrentando na cama.

– Draco, o que é isso? - pediu sua mãe.

– Mãe esse veela idiota, ele quer me fazer ir atrás da Mione, mãe eu não posso. Eu quero mata-lo. - nesse momento ele sentiu uma dor forte em seu coração, não sabia de onde vinha aquilo, ele sentia uma saudade enorme chegar até ele, era como se ela o estivesse chamando, pedindo para encontra-lo. - Eu preciso encontra-la, mãe me ajude, como faço para encontra-la? Sinto que ela precisa de mim. - disse choroso.

"Veela ridículo, idiota... Pare de chorar, pare de me fazer chorar. Idiota, idiota, idiota, I.D.I.O.T.A."

– Filho, você tem que aprender a controla-lo, não pode deixar que notem entendeu? Se não você pode perde-la de vez, sei que já tem um plano para conquista-la, conheço o filho que tenho. - disse Narcisa orgulhosa do filho. - Acho que ela deve estar comprando o material dela para este novo ano em Hogwarts, mas você deve aprender a se segurar, não ser impulsivo. Entende, filho. Vamos se arrume vou levar você para um passeio no beco diagonal. E depois passar por Hogsmeade. - disse sua mãe lhe piscando o olho marota.

Draco e seu veela não poderiam estar mais satisfeitos. Iriam ver sua companheira mais cedo que pensará. Se arrumou bem rápido e desceu as escadas para encontrar sua mãe. Ambos saíram de casa e ao chegar ao jardim aparataram.

Ao chegarem ao beco diagonal, notaram que haviam muitos alunos atrasados comprando seu material. Mas Draco não sentiu o cheiro dela em lugar nenhum, sua mãe resolveu então levar seu filho para Hogsmeade de uma vez.

Draco sentindo o cheiro dela, foi guiado até a casa dos gritos, não entendeu de primeira o motivo de estar ali, mas sentiu que ali era o lugar certo para estar, era como se ali ele tivesse tido algo bom, como se o amor de sua vida tivesse se mostrado ali, o local era sagrado para ele. O motivo nem seu veela sabia.

Mas foi andando e ao entrar, pediu para que sua mãe o esperasse la fora. Ao olhar para os cômodos um singelo sorriso brotou em seu lábios, sim ele sabia ali era especial. Subiu as escadas e qual foi a sua surpresa ao se deparar com Hermione, sua Hermione na sacada, porém um pouco escondida, fazendo com que ninguém de fora a visse. Sem pensar ele foi ao seu encontro e... pera... ela estava chorando. - "Porque ela esta chorando?"– Pensou Draco.

– Aconteceu alguma coisa Hermione? - ele não queria se manifestar, mas seu lado veela e ele também estavam preocupados, isso o deixava triplamente preocupado, pois seu veela valia por dois quando se tratava de Hermione Granger. - "Veela idiota!"– pensou e foi mais uma vez recriminado pelo outro ser.

Hermione se assustou quando ouviu a voz do Draco Malfoy, ainda mas que notou um tom de preocupação em sua voz. - "Será?"– pensou ela, mas logo descartou essa possibilidade. Ao invés de lhe responder, ela apenas acenou um não com a cabeça. Se virou e ao olha-lo ali desarmado, voltou a chorar compulsivamente. Draco não sabia o que fazer, quando notou já estava abraçado a ela, cuidando dela e ela não se afastou, deixou ser cuidada por ele. Ela sentia saudades, uma saudade que ao ser abraçada por ele estava diminuindo e ele sentia isso. Foi nesse momento que Draco Malfoy se lembrou que veelas sentem o que seu companheiro sente. Ele estava sentindo tudo que ela sentia e precisava. Começou a passar a mão nos cabelos dela e Hermione se aninhou mais a ele, inconstou a cabeça no peito dele e ali ficou até se acalmar.

Mas algo aconteceu, algo que foi desprevenido a ele. Em um momento ela estava agarrada a ele, no outro se levantava e o olhava brava, irritada. Foi nesse momento que ele ouviu, os "amiguinhos" dela estavam chamando, isso o deixou irado. Ele se levantou num salto, deixando ela aturdida com o movimento repentino do garoto também.

– Hermione, o que houve? Me conta! - pediu Draco. E isso só a fez chorar mais.

– Fique longe de mim Malfoy, nunca mais chegue perto de mim. Entendeu? Estou cansada das suas brincadeiras ridículas, de ser maltratada por você. Me deixe em paz. - ela disse secando cada lágrima que caia e olhando com um olhar mortal - Vai ser muito melhor se agirmos como se nunca nos víssemos daqui para frente. Acredite.

– Mas Hermione, eu estou diferente. Estou mudado, quero ser seu amigo, lhe ajudar. Por favor? - pediu Draco o que fez ficar meio chocada, Draco Malfoy nunca pedia por favor.

– Não Malfoy, vamos fazer do meu jeito. Assim posso não lhe odiar mais do que já odeio. E sei que você também me odeia. - dito isso ela saiu correndo para fora da casa dos gritos.

Draco sentiu uma forte dor no peito. A cabeça começava a doer, ele estava ficando mal, muito mal. Precisava sair dali o mais rápido possível e pedir ajuda, se não seria capaz de desmaiar e ele não acordaria mais.

– NÃOOO - Gritou - Chega, nós não vamos desistir assim tão fácil, me entendeu. Veela idiota! - declarou por fim.

Saiu da casa dos gritos muito mal, porém ao chegar perto da Dedos de Mel, a viu sorrir para os amigos e abraçar o Weasley, aquilo o deixou pior, machucado ainda mais. Não tinha nem forças para confronta-lo, como seu veela queria. E foi caminhando com muita dificuldade, deu apenas uns quatros passos da loja e sentiu o cheiro dela emanar todo seu ser. Era demais, ela havia saído da loja com o Potter e o Weasley ao seu lado, ele olhou para trás apenas para notar as mãos unidas dela e do cenoura ambulante.

Não aguentou e caiu no chão, só conseguiu reagir depois de ver Blasio chegando ao seu lado.

– DRACOOOO, DRACOO. NÃO AMIGO, NÃO FAZ ISSO COMIGO. ENTENDEU? ACORDA VAI, ANDA DRACO MALFOY SE LEVANTE, VOCÊ NÃO VAI DESISTIR EU NÃO DEIXO. - Zabine estava louco, chorando horrores, até olhar Hermione ali parada sem saber o que fazer ou o que dizer.

Hermione não sabia o que pensar, Draco estava passando mal e pelo jeito que Blasio ficou era algo realmente serio que já vinha acontecendo a muito tempo. Sem pensar ela como uma boa Grifinória foi até ele e o ajudou a levantar. Zabine se soltou no mesmo momento de Draco e se retirou mais ao longe, avisando a Hermione que iria chamar a mãe de Draco ela assentiu com a cabeça enquanto colocava o mesmo em um banco na praça.

– Você esta bem? - Ela perguntou ainda o segurando.

– Si- Sim. Obrigada Hermione. - Ele disse lhe dando um pequeno sorriso amarelo. - " Era tão bom estar ali, abraçado a ela. MINHA... MINHA... MINHA.... MINHA MIONE!"– Ele pensou, assim como seu veela que estava satisfeito com a aproximação repentina da mesma em lhe ajudar.

Passados um poucos minutos em que seus amigos estavam parados, ele ouviu o cenoura chegar perto, mas antes de o mesmo fazer algo contra vida daquele ser que estava tentando rouba-la dele, a mesma o mandou entrar com Harry no Três vassouras.

Ela mesma sabia que não devia ter feito isso, ficar ao lado dele. Mas era boa demais para deixar qualquer pessoa passando mal em sua frente e não ajudar, mesmo ela sendo um Malfoy. Gina e Luna resolveram ficar perto dela, assim Rony se sentiria melhor. Enquanto Hermione ficava quieta e sem perceber passando a mão nos cabelos de Draco o deixando ainda mais feliz, ele apenas colocou sua cabeça no ombro da castanha, para assim cheirar seu cabelo. Gina e Luna notaram o que Draco fazia e inconscientemente Hermione também, mas o Malfoy agindo daquela forma tão adorada, a idolatrando sem nem ela mesmo notar era estranho, muito estranho. Ambas se olharam e decidiram que iriam conversar com a amiga depois e preferiram não interromper os dois, ficando só uns passos mais ao longe.

– Esta melhor Draco? Que- Quer dizer Malfoy? - perguntou Hermione meio nervosa, pois só agora notará o que estava fazendo.

– Uhum. - disse apenas e cheirando ainda mais o pescoço dela o que só a fez arrepiar inteira.

– Ok, então. - disse Hermione se afastando. Draco ao notar isso se sentiu rejeitado novamente e a puxou pela cintura, a abraçando para que ela não se movesse ou saísse de perto dele.

– Malfoy me solta. Malfoy? - Hermione aos poucos foi perdendo a paciência. - MALFOYYYYY dá para me soltar. A.G.O.R.A. - nisso ele apenas obedeceu.

Narcisa chegou neste momento com Blasio ao seu lado, preocupada com o filho. Chegou já chorando. Mesmo Blasio tentando dizer que estava tudo bem.

– Draco, Draco querido você esta bem? - ele apenas assentiu - Ô meu filho, você me deixou tão preocupada, vamos para casa, você precisa descansar. - virando-se para Hermione, ela apenas lhe deu um sorriso sincero e disse - Obrigada querida, não sei o que seria de Draco neste momento se não tivesse o ajudado. Obrigada mesmo. - assim Narcisa e Draco aparataram e voltaram para casa.

Flashback OFF

Draco já com seu malão em mãos desceu para sala, encontrando sua mãe e seu pai, aparataram em frente ao lindo castelo de Hogwarts. Narcisa entregou a pulseira a seu filho e após a própria professora Minerva chegar, voltaram para a mansão. Deixando Draco e seu veela sob os cuidados apenas da escola e de seu amigo Zabine. Bom era isso que o sr. e a sra. Malfoy pensavam.