Salva-me Veela escrita por NynaGMalfoy


Capítulo 3
Capítulo 3: Companheira


Notas iniciais do capítulo

Heyyyy peoples..... Estranhando a minha aparição hoje???
Pois então, hoje é o aniversário de uma de nossa leitoras e ela me pediu para fazer um capitulo nesse dia especial para ela.
Então esta ai!!!!
Happy B-day Alassea Fenix e muitos anos de vida flor *.*



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‘’A dor era enorme, meus ossos mesmo depois da transformação estão sensíveis, eu estou sensível. Parecia ter levado mil crucius juntos, e olha que eu já estava acostumado a levar crucius e isso não chegou nem perto da dor que senti na madrugada do meu aniversário de 17 anos.’’

Draco acordou e se viu em sua cama. Alguém enquanto estava inconsciente, sentindo a transformação o machucar o havia carregado, ele imaginou ser obra de sua cabeça no momento, como se pudesse existir luz em meio a escuridão. Mas não, era seu pai, seu velho pai o estava fitando naquele momento, foi ele quem cuidou de todas as formas possíveis do filho. Sofria junto, lágrimas escapavam de seus olhos a todo momento, sua mãe estava mal também, seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar. Mesmo se sentindo muito mal, Draco se movimentou pedindo para que a mãe se aproximasse dele. Narcisa se sentou ao lado do filho na cama ainda chorando, passou a mão pelo cabelo loiro branquíssimo de Draco, agora mais branco que nunca, analisou seu rosto, tudo, seu filho se já era perfeito tornou-se ainda mais lindo, angelical até. Fez carinho em seu filho, de forma tão calorosa que o fez chorar, Draco sabia que não era só ele chorando naquele momento, sentia o veela dentro de si se desmanchar com a cena que via, com os olhos de sua mãe demonstrando o quanto perturbada estava com aquilo, o veela senti o que os olhos dela queriam dizer, sentia a rejeição antes mesmo de saber quem era sua companheira e isso o destruiu de todas as formas.

Draco quase caiu numa inconsciência que para ele fora sobrenatural, seu veela antes mesmo de “despertar” já se sentia morrendo, para que não dormisse, pois sentia que se isso acontecesse não acordaria mais, se levantou e se sentou na cama. Sua mãe notou o movimento brusco do filho, mas isso se dava pelo fato do veela ela sabia, ele já estava sentindo que seria difícil, até impossível. Estava na hora de contar, eles deviam isso ao filho.

– Draco, querido. Sabemos que você não se encontra num bom estado, mas precisamos conversar. – disse Lucius.

– Vocês querem me contar quem é minha companheira não é? – os pais assentiram ao que filho dissera. – Não precisa. Já sei quem ela é. Só queria saber como descobriram que era ela? E por que justo ela? Vocês tem culpa de tudo que esta acontecendo comigo, vocês me ensinaram a odiá-la e agora só ela pode me salvar. Que ironia do destino não? Se sabiam, porque me fizeram crescer assim? Fingindo assim, como vocês detestar os nascidos-trouxas, porque sei que vocês nunca foram a favor de Voldemort, só morriam de medo dele, assim como todo mundo. Então me digam, por que me ensinaram a tratar mal Hermione Granger? – Draco disse explosivo e acido, não era preciso ser um gênio para saber quem seria a única a não ama-lo nunca. Só podia ser ela, era ela.

– C-o-m-o... Como descobriu? – disse Narcisa amedrontada. Mas Draco apenas a olhou cansado, era fácil e o modo como haviam dito na noite passada sobre sua companheira o fez ver nitidamente que se tratava dela, ainda mais porque quando sua mãe tirou sua pulseira na transformação o veela notará que o cheiro tinha sumido e enquanto se mostrava procurava em meio as lembranças o cheiro dela e foi quando ele percebeu, em todos os momentos foi ela, por isso a cisma, por isso estava sempre perto, mas ao invés de trata-la bem, fez o contrário durante 7 anos ele a maltratou, tudo por culpa de seus pais.

– Filho, sua mãe morria a cada dia que te ensinávamos a parecer mal – disse Lucius irritado, sabia que o filho tinha razão, mas ambos os pais estavam morrendo junto no processo, desde o inicio. – Quando descobrimos que você a maltratou no seu segundo ano, sua mãe não resistiu lembra? Ela pediu, chegou a quase implorar para não fazer isso. Não precisava maltrata-la, mas mesmo assim você fazia. Lembra-se? – disse – Descobrimos quando você tinha 5 anos e estávamos no mundo trouxa a mando de Voldemort, levamos você e você se encantou por uma menina, ela se chamava Hermione, a pulseira que carregava sempre em seu braço, sua mãe tirou dela, naquele dia, sem que a família dela notasse, o frasco tem o cheiro dela. Por isso a pulseira sempre o acalmou.

Draco mais calmo, se lembrou do dia em questão, a qual seu pai e sua mãe lhe pediam para tratar Hermione bem, pelo menos não a perturba-la e ele não o fez. - “Idiota, você Draco é um idiota.” – pensou.

– Pai, mãe. Por favor, me deem a pulseira. Não poso ficar sem ela, vocês devem entender, que ficarei longe dela na escola e não quero fazer nenhuma loucura. Por favor? – pediu.

– Sim filho, lhe entregaremos. Mas deve saber das novidades, Minerva irá vir aqui, pois na escola seu horário será diferente dos demais. Blasio virá também, pedimos para que ele viesse, pois vocês são grandes amigos e você precisará de um amigo que saiba na escola, mas deixaremos você contar. – Draco assentiu ele sabia que as coisas iriam mudar. – Agora deixaremos você descansar, pois Blasio virá em meia hora conversar com você. – Narcisa depositou um beijo na testa do filho e assim o casal saiu pela porta deixando o menino loiro sozinho.

Draco se levantou com dificuldade e encaminhou-se para o banheiro, resolveu tomar um banho e ficar apresentável. Ao se olhar no espelho notou o quanto ficará perfeito, mais alto, o cabelo esbranquiçara-se, o rosto mais velho, como um homem, um homem perfeito. Mas nada disso irá importar para Hermione, nada vai mudar para ela. Ele será o mesmo Draco que a maltratará sempre, seu veela não gostava dessas lembranças e ele estava sem a pulseira no momento o que tornava tudo pior, pois a outra parte a queria mais que tudo naquele momento. Draco deixou-se vagar pelas lembranças apenas dela, quando a via sem que ninguém percebesse, no fundo ele sabia que até mesmo o Draco a amava, e por isso se sentia vulnerável, por isso a maltratava para não sentir, mas era impossível ela era perfeita. Sempre fora perfeita pra ele. Com isso começou a chorar, mas em meio ao banho não se viam as lágrimas apenas a agua caindo por seu corpo.

Com a hora marcada Blasio Zabine chegou e foi para a biblioteca, que era onde a família Malfoy se encontrava no momento, junto a senhora Minerva, sua professora de Transfiguração. Mas não foi essa a surpresa dele, ao chegar a sala e sim um Draco diferente, um totalmente diferente para ele que o conhecia desde pequeno. Olhou espantado para todos, ali agora notará o diretor de Hogwarts que se encontrava perto a lareira, onde assim só fora notado no momento que estava dentro da sala. Algo estava errado, ele sentiu e tinha haver com a nova aparência de Draco.

– Blasio querido que bom que chegou. Estávamos lhe esperando. – disse Narcisa em meio a um falso sorriso.

– Olá tia, como esta? – disse depositando um beijo na mão de sua tia Narcisa. – Melhor como todos estão? – disse virando-se para o resto da sala onde apenas fora respondido por sorrisos forçados, menos é claro, do sorriso do diretor, ele sempre forá um homem e tanto.

– Precisava falar com você Blasio. Mas não queria lhe contar sozinho, por isso pedi para que me encontrasse com o resto das pessoas. – disse Draco olhando o amigo. – Zabine, eu.. eu sou um Veela, bom meia parte veela. Parte essa herdada por minha mãe. – disse Draco ao amigo.

– Espere. Impossível Veelas – machos não existem. Não há registro deles na história. – disse Zabine, Draco não lhe explicará o que era um veela porque ambos haviam estudado eles, mas quem mais gostou foi Blasio, por isso pesquisou muito sobre eles, algo que deixava Draco cansado na época, pelo entusiasmo do amigo.

– Existem, certas exceções e eu sou uma delas, como você sabe veelas tem sua companheira, bom eu já sei quem é a minha e se essa companheira antes dos meus 18 anos me rejeitar irei cair em sono profundo até o dia de meu próximo aniversário e assim morrer. – disse Draco de uma vez só, fazendo o amigo ficar zonzo, mas entender tudo. Draco não queria drama, nem enrolação. Só queria deitar e descansar, sonhar com Hermione – veela idiota.” – pensou mas foi por si mesmo repreendido.

– Tá ok. Tudo bem, entendi ok. Mas então é por isso que você esta diferente. Certo? Você mudou para ser perfeito, como os veelas são. – Draco apenas balançou a cabeça assentindo. – Mas a pergunta é... Quem é sua companheira? Porque eu sei que nenhuma menina iria resistir a você, ainda mais agora. Você não vai morrer não é? – disse um Zabine preocupado.

– Ai esta a questão senhor Zabine. A companheira de Draco esta de certa forma comprometida com outro rapaz. Ambos estudam em Hogwarts e por isso esta aqui. Irá cuidar de Malfoy, ele terá horários diferentes do resto dos alunos, mais especificamente de sua companheira, no entanto, as aulas são a maioria com a turma dela, onde também se encontra seu namorado. – disse Minerva, mas parou ao ouvir um barulho vindo de Draco, seu veela, havia detestado a noticia, mais ainda ouvir a palavra namorado o deixava louco de ciúmes, raiva, queria deixar sua companheira o mais afastada possível de qualquer homem na Terra.

– Bom, ok. Podemos dar um jeito nisso. Eles não teriam nenhum momento deles professora? – perguntou Lucius também aturdido com a noticia de um possível namorado.

– Sim. Tenho algo que vou anunciar quando chegarmos em Hogwarts, mas deixo aqui avisado de antemão que Draco e Hermione Granger irão dividir um apartamento, como monitores-chefes esse ano das suas respectivas casas. – disse se manifestando pela primeira vez o professor Dumbledore, deixando todos com um “o” perfeito estampado em seus rostos. Mas o primeiro a se manifestar foi Zabine.

– Hermione? Hermione Granger??? Sério Draco? Ta querendo morrer??? Porque ela... hum me diga quer mesmo morrer?? – perguntou Blasio horrorizado com a noticia, pois se lembrava bem o que Draco havia feito a ela todos os anos em Hogwarts, não tinha preconceito, era só o medo de perder o amigo se manifestando.

– Sim, Blasio. É a Hermione, "MINHA" Hermione, entendeu? – falou um Draco/ veela.

– Cara, estamos ferrados. Professores o que faremos? Não quero ver meu amigo morto. – perguntou já querendo chorar, pois sentia a morte de seu melhor amigo vindo rápido, rápido demais.

– Como o veela tem um ciúmes incontrolável, Draco entrará em suas aulas cinco minutos depois do professor chegar e sairá cinco minutos antes da aula terminar. Senhorita Granger, assim será levada em todas as aulas compartilhadas a dividir com uma menina e sentará bem longe do senhor Weasley. Draco não fará nenhuma de suas refeições com os demais alunos, comendo assim em seu apartamento. Se quiser o acompanhar, poderá senhor Zabine, assim não o deixará sozinho. Ele não poderá passear pelo colégio em nenhum momento e não poderá sair do castelo aos fins de semana, podendo se quiser passar em casa. Draco chegará em Hogwarts na hora de recolher, pois vamos espera-lo em frente ao castelo daqui dois dias, quando voltam as aulas. – disse Minerva, mas voltou a falar ao se lembrar de algo. – E Narcisa, não esqueça de devolver a pulseira a Draco, vamos manter seu veela bem calmo sim. – Narcisa apenas assentiu.

Eram muitas restrições, tudo para o bem de ambos, tanto Draco quanto Hermione podiam sofrer nessa história inteira. Mas para Draco já valia a pena tê-la toda noite perto de si, no mesmo local. Não deixaria de vê-la em momento algum, apenas fora de seu dormitório, mas sabendo como a castanha era, sabia que sempre a veria ali estudando.

Dois dias.... Só dois dias e assim poderia ver Hermione, sua companheira.


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Notas finais do capítulo

Seguinte nem sabia que nome dar a esse capitulo, mas esta ai.... até sábado!!!!
Gostaram???

xoxo