Yin Yang escrita por Beatrice Ricci


Capítulo 7
Amiga


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo fresquinho.
Estou super agradecidas aos comentários que recebi até aqui, obrigada a todos.



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A senhora, uma cabra com um qipao vermelho claro, levanta-se do chão com dificuldade se apoiando no ombro da felina, nota que a guerreira possuí sangue nas patas, mas não a questiona, está atordoada de mais para preocupa-se com alguém que acabou de conhecer. Quando está em pé a agradece, depois aos seus amigos.

 Olhos cor azul safira vagam pelo lugar a procura de algo, precisamente por um colar, o desespero toma conta ao não encontrar o objeto precioso, de repente uma voz chega aos seus ouvidos, vira-se  em direção de onde partiu a voz, um individuo com roupas pretas e uma mascara da mesma cor está parado alguns metros de distância, os cincos furiosos se posicionam a espera de qualquer ataque do sujeito, a figura encapuzada não espera muito, ergue um colar de cordão azul com pedra de diamante, a cabra grita ordenando que o devolva, antes que a figura diga quaisquer palavras Tigresa avança o atacando, entretanto é parada com o desvio do mesmo.

— Sempre desconfiada Tigresa.

A confusão em seu rosto se torna nítida, se afasta quando vê que o sujeito irá tirar a mascara, se surpreende ao ver o rosto familiar.

— Song?

— Olá Tigresa.

Os quatros furiosos demonstram a mesma surpresa da líder, Po que estava sentando sobre o chão com o semblante embobado ainda pelos acontecimentos passados com a amiga, ao escutar o nome conhecido corre de encontro a ela, fica a sua frente. Uma leoparda das neves, igual a Tai Lung. a

Abraça com certa dificuldade por estar com o braço enfaixado, seus amigos trocam olhares, a líder dos quatro furiosos sente ferver o rosto, cerra os punhos para controlar a raiva de ver seu amigo tão perto da leoparda causando  ódio.

Quando ambos separam-se, Tigresa dá um passo a frente para estar junto a eles.

— O que faz aqui? – pergunta secamente.

— Vim ajudar.

—Ajudar? – Ela ri. Uma risada de deboche e incredulidade. 

— Sim, estava passando por perto quando escutei os gritos da senhora, resolvi ajuda-la, mas como vi que vocês tinham o controle da situação resolvi esperar, peguei o colar do bandido crocodilo quando ele fugiu de você.

A senhora se aproxima com enorme sorriso demostrando todos os dentes amarelos da boca, pega da pata da leoparda a joia agradecendo em seguida, Tigresa revira os olhos, Song desvia a mirada da cabra até as patas da felina cobertas de sangue, arqueia uma das sobrancelhas, a guerreira percebe a direção dos os olhos da ex-bandida, coloca as patas por detrás das costas por reflexo, ambas se desafiam com os olhos, Po não diz nada por sentir o clima tenso que se instalou no ambiente, Macaco interrompe com um grito, todos miram o primata rapidamente pensando que sejam os bandidos, mas não são.

— Meus biscoitos! Eles levaram meus biscoitos!

— São só biscoitos Macaco. – fala Víbora que está próxima a ele.

— Víbora tem razão Macaco. – concorda Po vendo os olhos marejados do amigo.

— Porque não foi sua comida. – responde.

O panda sorri de canto na maneira que o amigo age, como se fosse uma criança que acaba de perder seus doces, olhos marejados, os lábios em forma de biquinho e o semblante triste. Desvia a mirada dele para o lugar onde estava sua mochila, quando faz o que sucede em seguida são os gritos desesperado por sua parte, roda o lugar em busca da bolsa, se senta no chão derrotado da mesma maneira de seu amigo, ambos lamentam a perda de seus bens, Tigresa espera o drama dos dois guerreiros para em seguida começar a falar, sua mochila também foi levada com os medicamentos, roupas, e alimentos, porém não está com o mesmo drama.

— Vamos acampar aqui essa noite. – fala com determinação, eles concordam.

— Nada disso. – interrompe a cabra. – Vocês podem ficar na minha hospedaria o tempo que precisarem, é uma honra receber os mestres do palácio de jade.

— Como você sabe que somos do palácio de jade? – pergunta aproximando-se da cabra com olhar interrogador causando medo. – Responda.

— Eu-eu, vocês são famosos por aqui.

— Me responda outra pergunta: o que você fazia sozinha nessa floresta, com uma joia tão cara?

A cabra retrocede alguns passos devido o olhar acusador da mestra de kung fu, Song entra na frente da mulher.

— E de sua natureza desconfiar dos outros não é Tigresa?

A felina não a responde em vez disso dá as costas e distancia-se, sua expressão é séria, passa pelos amigos para em seguida adentrar a floresta, não balbucia nenhuma palavra, os quatros furiosos trocam olhares, como se quisessem perguntar quem iria atrás dela, nenhum deles se manifesta por segundos seguintes, o panda decide que deve busca-la, mas é impedido por Víbora. Ela lhe dá um sorriso demonstrando serenidade, pede que a deixe por alguns minutos, pois conhecendo Tigresa como ela é, só precisa aliviar o estresse, concorda, logo após agradece a velha senhora aceitando a oferta de passar a noite na hospedaria.

Tigresa aleija-se do grupo em busca de tranquilidade, seu olfato e audição superior encontram um rio, apoia-se na beirada perto de algumas pedras a fim de lavar as patas sujas de sangue; limpas as usa para beber um pouco de água, ao terminar senta-se no gramado em posição de lótus para meditar, o cheiro de sangue impregnou-se alarmando seu instinto, não sabe o porquê ao inalar o odor tem a vontade de atacar. Respira profundamente repetindo a si mesma as palavras: "paz interior", ainda não a conseguiu, mas se até Po a obteve não será difícil para ela.

Permanece assim por alguns minutos até certo pensamento invadir a mente, poderia nadar naquele rio, ninguém a veria, mas seu senso de responsabilidade apta alertando para não ser imprudente, com tudo decide mergulhar, deixa as roupas no solo, assim como as sandálias, está completamente nua, entra na água gelada colocando um pé em seguida o outro, nada para o meio do rio acariciando o liquido com os braços e patas, não se lembra a ultima vez que esteve desfrutando dessa sensação.

Mergulha mais profundo, seu corpo escultural devido anos de treino desliza pela água com suavidade, como uma sereia, emerge depois para respirar, maldito pulmões, gostaria de aproveitar mais, sorri quando pensa em uma situação nada inocente nesse rio com certo amigo, balança a cabeça para que esses pensamentos voem.

— Tigresa.

Seu rosto vai até a figura verde que desliza pelo solo, revira os olhos dando um longo suspiro, não queria sair da água ainda, preferia ficar sentido o líquido gelado relaxar seus músculos, como se todos os problemas desaparecessem, quando Víbora a chama novamente prende a respiração para afundar.

"Está fazendo birra" – pensa a serpente.

Espera a amiga emergir para depois começar a falar, a guerreira não se importa, não a escuta e nem faz questão, Víbora solta o ar pelas narinas, irritada, percebe que suas palavras são ignoradas.

— Me deixa em paz Víbora.

Depois do silêncio feito no lugar, as primeiras palavras balbuciadas pela felina saíram num tom irritado, virou-se para vê-la, nota seu olhar vagando em seu rosto, espera por breves segundos quaisquer palavras.

— Tigresa eu sei que você anda irritada esses dias por causa dos seus pesadelos – fala,  suspirando gravemente. Conhece a expressão feita em seu rosto quando não quer falar de um assunto. -, mas você precisa manter o foco, Song não é alguém que represente risco a nós.

— Para você não... – diz abaixando a voz. – Eu só quero ter paz, estou cansada desses pesadelos, a cada noite é o mesmo, e agora nessa missão... Eu não sei o que fazer. – resmunga, franzindo a testa mirando o vazio.

— Eu poderia lhe ajudar se me contar como são os pesadelos.

— Não quero. – responde. Aproxima-se da margem , mas não saí, encara a amiga como se pedisse que ela fosse para assim se vestir.

— Estarei esperando no mesmo lugar que os bandidos atacaram, Po e outros estão na hospedaria da senhora. Eu só voltei para te buscar. 

A deixa sozinha em seguida.

Ao sair Tigresa passa as patas pelo rosto para aliviar a tensão, não gosta de ver amiga triste quando não lhe conta algo, não a culpa por se irritar, sorri ao lembrar as vezes que a viu daquela forma, a ultima vez foi quando não concordou que a maquiasse para o festival do amor e da amizade.

Deixando esses pensamentos de lado pega a roupa que estava sobre o chão amoutada, para livra-se do excesso de água sacode o corpo. Percebe que está anoitecendo, ficou tanto tempo nadando que esquecera o tempo.

Todos os guerreiros estão em seus quartos, exceto Tigresa que ainda não chegara; os machos ficaram em um e as fêmeas em outro, como a dona da hospedaria lhes ordenou.

Em um dos quartos, Po está sentando sobre a beirada da cama admirando o colar, o mesmo que seu pai achou em seu ursinho de pelúcia, mira com atenção cada detalhe, tenta lembrar de onde poderia ter o visto, é como um djavú, tem a certeza que o objeto de madeira em formato de sol é familiar, sendo que a palavra yang gravada nele confirma esse pensamento.

De qualquer forma não iria se preocupar com isso agora, está em uma missão, é dever se concentrar, ao contrário dos amigos, principalmente Macaco, esse pula na cama que irá dormir como se fosse um pula-pula, o convida para pular também, porém se recusa.

 De repente lembra-se de Tigresa, a onde ela estaria agora? Preocupa-se por ela, não perdoaria se alguém a machucasse; é quando sua mente vem o flash back dela o beijando na bochecha e em seguida a lambendo, leva os dedos no local, após deixar o colar sobre o colo, sente um arrepio por toda a espinha, seus olhos vagam o vácuo por segundos, poderia continuar lembrando-se dela por horas, se Garça não o chamasse, agradece mentalmente com ironia pela interrupção da ave.

— Está tudo bem com você Po? – pergunta, com preocupação.

— Claro está tudo ótimo... – ri frouxamente, sem alegria. Pega o colar sobre o colo e coloca no bolso. – Por que não estaria?

— Não sei. Você estava mirando o vazio feito bobo agora pouco.

Espera alguns segundos antes de respondê-lo.

— Eu - eu, quer saber eu vou dar uma volta por aí. – o responde.

Com nervosismo deixa o amigo, para depois atravessar o quarto em disparada, os três furiosos se entreolham, deixando suas distrações de lado.

— O que deu nele? – pergunta Louva-a-deus.

— Deve estar com dor de barriga. – responde Macaco, com um riso no final.

Ao sair do quarto.

Po suspira para aliviar a tensão que a pergunta de Garça lhe causou, em seguida resolve andar para distrair-se, mas antes que possa dar mais um passo, vê na sua frente Song.

Suas orbitas oculares se tornam redondas, sua boca se abre, como se uma mosca estivesse preparada para entrar, a bela figura feminina está vestida com uma belíssima camisola bege transparente, demonstrando seus atributos femininos.

A leoparda das neves sorri cinicamente para o panda, ficam assim, quando ele percebe que há duas pessoas atrás da amiga, mas não muda sua postura, só no instante que escuta a voz familiar, é Tigresa que o chamou num tom sombrio, fazendo-o reagir imediatamente, ela o fuzila com os olhos, entretanto não faz e não diz nada, abre a porta do quarto em que ficará com Víbora e Song, e entra, a serpente a segue logo em seguida, deixando-os a sós.

— Você está bem Po?

O questionamento da leoparda o faz voltar à realidade, afirma balançando a cabeça, mas para si nega, não gostou do olhar que Tigresa o fez. Fecha os olhos pesadamente, tempo suficiente para Song lhe dar um beijo na bochecha, ao abri-los vê sua calda passando pela porta e assim o deixando-o.

"Um beijo de boa noite" – pensa sorrindo de lado

Dentro do quarto, Tigresa está deitada com a cabeça apoiada na cabeceira da cama de braços cruzados, a amiga a encara com semblante de questionamento, poderia perguntar o que está acontecendo, pois nota os olhos da amiga num tom de vermelho intenso na direção da leoparda, essa está distraída olhando-se no enorme espelho pregado na parede branca.

Song não se importa com o que aconteceu , foi coincidência encontrar Po justamente quando  saía do banheiro, só não esperava que Víbora e Tigresa aparecessem também.

— Que tal minha camisola Víbora? – pergunta, sem mirá-la.

— É linda Song. – responde, com um sorriso forçando. A camisola é linda, admite, porém não quer deixar Tigresa mais chateada do que está.

A líder dos cinco furiosos revira os olhos com o elogio, nunca se vestiu com uma roupa dessas para dormir, na verdade não faz questão, pois acha roupas incomodas, por isso de vez em quando dorme nua, todavia se sentiria bem se Po a mirasse como viu Song, parecia que a queimava com os olhos.

A dama dançarina possuí mais curvas femininas do que ela, se Po a visse com uma camisola igual na certa zombaria, porque para a guerreira seu corpo é como de um macho, resolve que o melhor nesse momento é dormir.

°°°

O panda revira-se na cama com um sorriso bobo no rosto, pelo seu gesto está sonhado, é nítido.

Um tapete abafa seus passos. Tudo parece mais silencioso ali, ou mais escuro, não chega a pensar por que realmente está ali, só o fez, toca algo macio e peludo, o que queria, desliza sua pata pelo local avantajando, nota a respiração descompassada, mas não se detém, um sorriso brota de seus lábios, aproxima o rosto à figura deitada sobre a cama, morde o lóbulo de sua orelha com carinho, com esse gesto o indivíduo acorda sobressaltado.

— Tigresa o que faz aqui? – pergunta. Sente que seu coração se detinha.

— Te amar. – responde.

O hálito de sua voz chegou ao seu nariz como se fosse roçá-lo, a aproximação de seu rosto ao dela o congela instantaneamente, a sensação inexplicável o impede de proferir qualquer som, deveria sair dali, sua mente diz a si mesmo.

Não consegue vê-la por causa da escuridão, e nem é preciso, sua pata caricia seu ombro até o peito, ele está apoiado com as costas na cama permitindo acesso ao seu rosto, sente seu pelo se arrepiar com o contato da felina.

— Você me ama?

Ele sente que essas palavras alcançam sua mente, não quer respondê-la com medo de sua reação, a guerreira sorri, em seguida beija sua bochecha de forma provocadora, o corpo do panda fica cada vez mais tenso, fez silêncio depois do qual, foi quebrado por sua resposta.

— Te amo.

Ao escutar isso deixa a bochecha do urso, os dois rostos se encontram a centímetros, apenas. E sem mais nada a perguntar, uniu seus lábios ao dele num beijo avassalador, sua pata desliza a dele apertando com força, mas nada que fosse machucá-lo, cerra os olhos para desfrutar do beijo, o cheiro da felina invade suas narinas, um aroma sufocante e bom, que o faz a desejar.

Leva as mãos na sua nuca ordenando mais contanto, o beijo é aproveitando como se não houvesse amanhã, deixa-se conduzir pelo instinto a puxando para cima de sua barriga, seus corações acompanham o ritmo desesperado dos lábios, suas respirações se tornam apressadas, quando se separam é pela falta de ar, respiram profundamente recompondo o oxigênio.

Ele recomeça a beijá-la de forma lenta, saboreando o gosto dos lábios, seus dedos vão a sua barriga, percebe que não está vestida, não a questiona sobre a roupa, em vez disso a beija profundamente, sente-se amado por ela.

Po acorda brutalmente, olha em volta do quarto vendo que os amigos dormem, suspira depositando a pata sobre a testa. Teve outro sonho com Tigresa, ao contrário dos outros, que eram pesadelos e lembranças fantasiosas, esse foi como se estivesse com ela de verdade, sentindo seus lábios.

Nega com a cabeça o sonho impossível com a amiga.

De repente escuta um som, vaga com o olhar em todas as direções do quarto para encontrar o responsável, mas nenhum dos os amigos o fez, franze a testa em confusão, levanta-se da cama indo até Macaco, o primata ronca alto, assim como Louva-a-deus. O cutuca com o dedo indicador, lhe chamando, não obtém resposta, faz o mesmo ato novamente, desta vez o amigo abre os olhos sonolento.

— Escutei um barulho. – fala Po.

— Também escutei. – afirma o primata.

— Sério?

— Sim, o de você me chamando!

Ele se vira irritado a fim de não ver o rosto do panda.

O dragão guerreiro bufa com o mau humor do colega e o deixa dormir, entretanto não pregaria os olhos se não desvendar de onde venho o barulho que escutou, resolve sair do quarto, ao fazer fecha a porta vagarosamente.

Segue outros barulhos parecidos com o mesmo que ouviu, passa pela recepção da hospedaria que está vazia, até ficar do lado de fora, o breu da noite se faz presente, mesmo com as estrelas e a lua presente. Está com medo, admite, entretanto a curiosidade não o deixa recuar, anda com passos lentos adentro da floresta seguindo os sons, que ficam cada vez mais fortes.

 Quando os barulhos cessam pode ver a fisionomia de alguém, aperta o olhar para poder enxergar, em vão, espera pacientemente atrás de um arbusto qualquer gesto do individuo, de repente vê o brilho vermelho intenso de seus olhos, só a uma pessoa que pode ter esse olhar, é Tigresa, suspira aliviando por ser ela, e questiona-se a razão dela estar sozinha, a resposta vem logo em seguida, ela está treinando, pois volta a deferir vários socos em uma arvore o motivo dos barulhos que Po escutara.

— Eu não queria ser essa arvore agora. – sussurra, para si mesmo. Infelizmente Tigresa escuta.

A guerreira olha para a direção que escutou a voz, espera instantes para perguntar em voz alta e ameaçadora.

— Quem está aí, apareça!

Po não a responde de imediato, engole em seco e diz:

— Sou eu Ti.

Ela franze a testa, suspira a fim de aliviar a tensão voltando a socar a árvore, reconhece que é Po,  pois é o único que a chama assim. Não se importa com a presença dele.

O urso vê que sua presença não importa a ela e saí de trás do arbusto, aproxima-se da felina medindo cada passo, quando faz, a luz da lua de certo ângulo ilumina a amiga fazendo ver sua fisionomia, desvia o olhar de seu rosto para suas patas, estão sagrando, assusta-se por isso, nunca a viu se machucar dessa maneira, preocupado quebra a distância colocando sua pata no ombro da guerreira, imediatamente ela para de socar a arvore para vê-lo, seu semblante é de preocupação.


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Notas finais do capítulo

Tantos acontecimentos que fiquei até zonza, mas vamos lá.
Como sou uma autora que adora apimentar as coisas, resolvi colocar essa fantasia de senho ao capitulo, nada pesado, pois não conseguiria escrever algo do tipo.