Yin Yang escrita por Beatrice Ricci


Capítulo 30
Criaturas da escuridão


Notas iniciais do capítulo

Faz muito tempo que não atualizo essa fanfic, mas não quer dizer que desisti, sei como os leitores são importantes e como vocês gastam seu tempo lendo essa estória, enquanto poderia estar fazendo qualquer outra coisa, por esse motivo vou continuar a terminar, e realmente poderia dar um milhão de desculpas, como: estou atualizando outras fanfics, estou estudando muito e isso ou aquilo, embora seja verdade, quero fazer o máximo para acabar um projeto que comecei em 2014, fico muito grata a vocês, isso poderia ser o fim, mas ainda não é.
Boa leitura.



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Os gritos aterrorizantes preocupam os mestres de kung fu, cada um deles com uma expressão congelada de receio e terror, enquanto em suas mentes perturbam-se imagens e questionamentos do que acontece no vale, tinham a certeza que suas vindas nada sutis ao reino, causaram medo nos habitantes, exceto aos três felinos daquela simples casa, principalmente ao pequeno tigre, cujo ajudara a escapar do campo de treinamento, não saberiam como agradecer tamanha gentileza.

Enquanto Macaco e Louva-a-deus vigiam a janela entre aberta, com os olhos atentos ao lado de fora, escondidos por uma cortina de farrapo velho, Víbora conversa com a adulta, chamada de Ju, e o filhote de tigre, questionando-os sobre o reino, como a rainha é... Entre outras perguntas que martelavam a sua mente, respondidas às vezes pelo silêncio do ambiente.

Subitamente os dois amigos rogam atenção dela, a serpente verde rasteja até eles, e com a voz terna, perguntam-lhes, ambos dão licença a amiga, cuja levanta levemente a face, aperta brevemente os olhos em busca de qualquer inormalidade, visualiza após alguns segundos, o céu, antes iluminado pela lua e as estrelas, sucumbindo ao negrume súbito, quase a esmagando na escuridão que se fez, causando-lhe um profundo impacto.

Voltou-se para os dois felinos, quais a encara de maneira interrogativa, o ícone de sua preocupação fez juízo, as suas teorias mais profundas, arrependera amargamente por ser eleger a líder em ocasião que Po, Tigresa e mestre Shifu não estão, pois agora as incertezas de seu espírito a invade brutalmente, como se fosse as águas de um rio, chocando-se em pedras.

Esforçando-se para pensar o máximo possível em alternativas, e mesmo quando lhe venho à mente, sentiu o pavor se esgueirando e invadindo seu interior, observou o primata e amigo inseto segurar a porta, impedindo que qualquer um invada o lugar.

Os gritos dos animais aumentam de intensidade, com curiosidade espia pela fresta da janela, ela vê seres negros voando com a rapidez de um pássaro, figuras capazes de fazer do medo a essência da alma de qualquer um, cujo se atreveria a encará-los nos olhos, tão intensos, como o pôr-do-sol, não obstante, as características fantasmagóricas, como os chifres, as garras extremamente longas, presas que escapa da gengiva, rodeado a própria bochecha, trouxera um frio convidativo contra a pele, a serpente só poderia imaginar tais seres em seus piores pesadelos.

Assusta-se, quando um deles num solavanco , engole um felídeo em uma bocada; engole em seco recuperando-se da cena, recua rastejado, desvia a mirada para a mestra dançarina, a qual atravessou a entrada do banheiro, limpando os braços com um trapo velho, jogando-o no chão em seguida, desatenta no que acontece.

Um baque forte na porta chama atenção de ambas, a vista das duas permanece por breves segundos nos amigos, Song questiona-a, a guerreira explica a situação e o que viu.

Preocupada a leoparda das neves, ainda com a face aterrorizada, pergunta-lhe o que deve ser feito, a serpente meneou a cabeça, respondendo-a com uma expressão de dúvida e interrogação; a felina num arranco vai até a janela, e analisa a situação, como Víbora tinha dito, o mundo todo parece sucumbir à escuridão, o medo a varre, enquanto sua mente tenta em desespero acompanhar todas as informações, se pega franzindo os olhos em uma direção, como se isso lhe permitisse enxergar melhor.

Mas, estranhamente, ainda tem dificuldade para focalizar o ponto, então olhou para além do que via e nota uma fisionomia conhecida, para assegurar se realmente é a pessoa que pensa pega uma xícara, sobre a mesa, retorna o caminho, e joga-lhe pela janela, indo na direção do sujeito, acertando-o em cheio na nuca, o indivíduo reclama da dor causando pela o objeto, a fim de ter o responsável aos olhos, o procura, a leoparda tem atenção dele, defronte de sua vista, Po, com o olhar semicerrado, encara.

O urso roga atenção para outro sujeito, este de baixa estatura, ambos fixam a mirada, o panda diz algo a ele, até o momento que desviam em sua direção, a leoparda sorri e num avanço pede que os dois amigos abram a porta, ambos hesitem, mas na intensidade da fala da amiga e olhar de ordem, obedecem, no mesmo instante, o panda e o grão mestre atravessam a sala, em um choque de felicidade Song rodeia os braço em volta do pescoço do urso, contundo percebesse o tamanho mais avantajado instiga, recua a face ao rosto do panda, ainda com as patas em seus ombros, separa-se rapidamente, não é o amigo, e sim um panda, um tanto maior do que ele.

Os mestres, antes com o semblante desenhado em felicidade, obtêm agora uma expressão de duvida, carregados por questionamentos.

— Po você cresceu?

A pergunta feita por Louva-a-deus atrai olhares de incredulidade, e ainda que perceba, permanece com o olhar em direção ao grande panda, esse sorri timidamente, abre a boca para respondê-lo, todavia batidas excessivas na porta, interrompem sua ação.

De repente a porta é aberta bruscamente, seres negros, sobre as quatro patas avançam vagarosamente na direção dos mestres, eles recuam, cada um na sua pose de batalha.

Ju, preocupada com a segurança do pequeno tigre, o empurra para trás de sua proteção, o filhote recusa-se, não está apavorado ou assustado, já vira tais criaturas em livros, possui ele um desses temperamentos revestido em coragem e o mesmo tempo saturado da inocência de uma criança, tão pronto a sorrir e fazer birra, como ser sério e inteligente a uma situação de perigo.

Ju ama loucamente o pequeno, como se fosse seu próprio filhote. Todas as essências de sua vida de outrora, todos os seus gostos e hábitos sacrificados ao atual meio em que vivia, em proteger, amar e educar o tigre, uma dedicação sem limites, transformado em um sentimento único.

Aqueles seres estranhos aquecem de maneira lancinante o medo de cada um deles, a forma que lentamente aproximam-se, o modo de olhar, como s estivesse pronto para agarrar a sua presa, não ajuda a dissipar o temor e o receio; rejeitam o súbito impulso de saírem correndo, Louva-a-deus esfregou suas patinhas nos olhos, a fim de apagar alucinação e voltar à realidade, mas quando abrem às pálpebras, tudo permanece ali, pois não se trata de uma alucinação, pula no ombro do amigo primata em seguida, os outros recuam vagarosamente, a regra se correr o bicho pega, se aplica nesse instante. Song pula para trás por instinto; com uma velocidade surpreendente, uma das criaturas avança, a felina corre para o lado, acompanhado de Macaco e Meili, a amiga de Ju, rogando atenção às cinco criaturas, o grão mestre usa seu cajado para golpear alguns desses seres, contudo o objeto vai se tornando negro, à medida que defere os golpes, ordena que se afastem, concluindo por si mesmo, que é impossível atacá-los.

Um dos monstros abre a boca, mostrando seus enormes dentes e presas, salta na direção do pequeno tigre, esse permanece enraizado no mesmo lugar, Ju coloca-se a sua frente o abraçado, perante a isso, Macaco num gesto de instinto agarra a lanterna do sol, cuja estava sobre a mesma ao lado, joga-lhe no ser, ele cai ao chão, um olhar raivoso surge por parte da criatura é adquirida, todavia, na ocasião que o objeto luminoso chega ao solo, ele e cada um dos seres permanecem com a mirada, hipnotizados pela a luz intensa.

Desvencilhando do abraço protetor da leoparda, o tigre desvia a vista de Ju, para a cena que segue. Um pensamento lhe chega à mente, visualizando o olhar de medo da mãe adotiva, eleva a patinha direita à face da adulta, e sorri um sorriso acolhedor, ela envolve a pata dele a sua e retribui afetuosamente, não é difícil entender as ações e gestos do pequeno, o conhece como ninguém, balança a cabeça afirmando os pensamentos do felino, o observa ir até uma das partes mais escuras da sala e jogar para o lado o tapete marrom, cujo cobria uma pequena porta.

O garoto pousa as duas patas na meia argola da fechadura, iça com um pouco de dificuldade, a poeira acompanha ação, fazendo-o espirrar, recuperando-se em seguida, visualiza o breu abaixo, apenas três degraus de escadas são visíveis a olho nu, feito isso, espreita os mestres de kung fu, com a voz um tanto terna e de ordem chamou os mesmos, aponta-lhe a passagem secreta, cala-se por alguns segundos, num gesto de impaciência anda alguns passos ao grão mestre, pega em sua pata o puxando, o panda vermelho fita e desfita os olhos a ele e os seus alunos, acabara de conhecer o pequeno, não parecia crer ou descrer nele, ainda assim a duvida martela em sua mente, concentra-se nos olhos azuis do filhote, enxerga um infinito de bondade e confiança, decide correr o risco, apressa-se que todos entrem na passagem, primeiro Macaco e Louva-a-deus, depois Víbora, Song e Li Shan, esse espremesse para passar pela abertura estreita, por fim o mestre.

O filhote espera as duas adultas segurando a porta, Meili avança até ele, todavia ao escutar o som de reclamação de dor de Ju, gira nos calcanhares, corre em sua direção, ajuda a levantá-la, agarrando um dos seus braços, a felídea agradece, estando ambas próximas, a escuridão toma novamente a casa, percebem que a lanterna do sol apagara, tiveram um breve instante aos olhos das criaturas, é como chamas acesas, ambas desviam a mirada para o pequeno, no momento, cujos monstros correm a quatro patas, descem os degraus de pedra com dificuldade.

O tigre tenta abaixar a pequena porta, sente as presas de um das criaturas em seus pequenos dedos, assusta-se recuando para trás, decidido satisfazer sua fome, puxa-o bruscamente, um grito agudo sai da boca do menino, chamando atenção de todos, inclusive das duas adultas; acostumado a pensar por si, a viver no seu próprio mundo, pensa para seu uma alguma ideia, qual impeça a monstruosidade, observa as presas do animal cravam em sua pequena pata, a pressão feita causa-lhe insuportável dor, o máximo para não gritar, anda trás passos atrás, o animal negro cinco, de repente a sensação de cansaço que atinge, estaria preparado para render-se, se num ato de desespero sua mãe adotiva, chutasse a face da besta, fazendo-o recuar e deixar a pata do garoto.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que faço capítulos enormes, devido a isso, usei um aplicativo para me basear no tempo que um leitor gastaria lendo, de certo, farei o máximo para não saírem tão grandes.
A algum capítulos anteriores eu tinha introduzindo a Ju e o pequeno Tigre, bem existe uma razão por ele está aqui, cabe a vocês descobrirem o por quê.
Obrigada por ler, fico a vontade para criar teorias, comentar, ou simplesmente acompanhar.



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