Yin Yang escrita por Beatrice Ricci


Capítulo 15
Borboleta


Notas iniciais do capítulo

Olá gente linda, esse capitulo dedico a minha amiga, que ama borboletas - também amo. - E a vocês também, seus lindos, Obrigada por ler e comentar :)



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Tigresa recebe instruções dá senhora da hospedaria, enquanto segura o mapa dando pela mesma, apesar de não querer ajuda, precisa, pois tudo que tinha foi roubado por aqueles crocodilos, incluído: o mapa, comida e roupas limpas. Com o termino das explicações a felina aproxima-se de seus amigos, nos quais estão a uma distância razoável, estando com eles, percebe a figura de Song entre Po e Macaco, suspira tendo o pensamento de aturá-la por todo percurso.

Como se lesse a mente da amiga, o guerreiro preto e branco questiona sobre a companhia da leoparda, ela fica olhando primeiro a face dele, que parece ser feita de persuasão, antes de afirmar a vinda da dançarina, recua de costa. E de repente sente que não poderia aguentar. Se Song tivesse feito qualquer gesto, dito qualquer coisa, mantém a calma, a provocação seria mais uma artimanha para perder a cabeça. Após estar imóvel por segundos recomeça a andar, Garça e Víbora entreolham-se, como se algo tivesse acontecido, Louva-a-deus pula sobre o ombro de Macaco, logo depois cochicha algo a seu ouvido, fazendo-o rir, depois todos seguem adentrando a floresta, cuja está iluminada pelos raios solares do meio-dia.

Andam por horas pela floresta, seguindo a mestra laranja, às vezes parando para descansar e retomarem logo depois, a exaltação fez presente, mas ninguém se queixa, sabem como é Tigresa, mesmo que alguém tome o momento para reclamar, ela diria: “continuem” e assim seguiriam, contudo a uma pessoa, cujo poderia ser impor, certamente a felina escutaria Po, embora seja líder dos cinco furiosos, o panda é o dragão guerreiro, está acima dela.

Com as solas dos sapatos, como se estivesse em cima de torrões de carvalho quente, e sensação de cansaço, Macaco recusa-se a continuar, apressa o passo para estar ao lado de Po, suplica para o guerreiro dragão convencer Tigresa parar, contrariando o primata, nega, porém muda de ideia após ver o rosto, com aspecto cansado dos amigos, aproxima-se da amada, ela está com o mapa enrolado na pata direita, o semblante sério, por instante a teme, o medo de criança, ao estar ao lado de um adulto com a mesma expressão.

— Ti devemos parar — começa ele com confiança na voz. Ela para ao ouvi-lo. — Todos estão cansados, e se isso não for suficiente, os sapatos do Macaco estão a ponto de pegarem fogo.

O silêncio agora tão compacto que os ruídos dos pequenos animais, como formigas e gafanhotos, conseguem penetrá-lo. Os outros param e esperam a resposta. Lentamente ela coloca o pergaminho na fita da cintura, examina o local que estão. Suas orelhas contraem a procura de ruídos e olfato aguçado de água.

— Uma cachoeira — diz ela num tom velado, vagando o olhar pelas arvores e arbustos. — Podemos descansar perto daqui, há uma cachoeira cerca cinco metros. — Volta-se aos amigos, eles concordam, desvia para o panda ao lado esperando sua permissão, o gesto é tolo segundo Louva-a-deus e Macaco, ambos cansados e famintos rezam por qualquer lugar.

— Tudo bem.

Como se a pressa devorasse o inseto e o macaco, correm em disparada, perto de derrubar Garça e Song, nos quais bufam de irritação pelo ato dos dois, para depois o seguirem. Víbora sorri com alegria imprudente dos amigos, no momento em que se pergunta: como Tigresa sabia da existência de uma cachoeira antes de olhar no mapa? Movida pela curiosidade indaga, Po tem o mesmo ponto de interrogação.

— Pelo cheiro e som que a cachoeira faz. — responde e dá de ombros.

Nossa! — exclama o panda animado. — Não sabia que você fazia isso, será que eu consigo encontrar coisas pelo olfato e a audição também?

— Duvido muito. — A animação do urso desaparecesse. — Cada animal possuí maneiras diferentes de encontrar coisas, não estou dizendo que não consiga, tendo essas orelhas pequenas...

—Não são pequenas — com um gesto rápido toca cada orelha.

— São médias. — acrescenta com um muxoxo.

— Tanto faz.

Ele a vê desaparecer entre as arvores. Ainda tem as patas nas orelhas, as puxa de leve, causando um pequeno estralo, a serpente ri e rasteja, antes de perdê-lo de vista diz em voz alta:

— Elas não vão crescer Po!

Pesadamente suspira chateado, talvez a amiga tenha a razão.

Sem árvores para impedir que o sol ilumine as partículas de águas, fazendo o efeito de translúcida ser mais visível a aqueles cujo se deleitam no liquido cristalino, enquanto as duas mestras de kung fu, Víbora e Tigresa, preferem observar encostadas em um tronco de arvore, aproveitando os raios luminosos do dia.

Ambas vagam com olhos atentos aos meninos e a leoparda, cada um faz do momento a sua diversão. Macaco, Garça, Po e Song espirram água um nos outros, Louva-a-deus bóia numa folha, reclamando da brincadeira, devido o barco improvisado balançar, como numa tempestade. Tigresa tem um sorriso curto nos lábios; tanto tempo com missões e batalhas, cujos amigos não têm tempo para lazer, mas agora os vendo dessa forma é vistoso, gostaria de estar ali, mas sozinha, sente-se relaxada e paz com as águas, lhe faz bem, gosta de estar junto com a natureza, contudo com os amigos transformando o lugar em algazarra... É melhor permanecer com Víbora, na qual tem o mesmo pensamento.

— Uma borboleta. — comenta Víbora, trazendo o olhar da amiga.

A borboleta pousa primeiramente na haste de uma folha que verga de leve. Em seguida, voa com suavidade em direção delas, Tigresa estende a pata, deixando apenas o dedo indicador aberto, o inseto finca as perninhas dianteiras no dedo da felina, cuja dá um sorriso e a observa. É uma borboleta lilás, com um fino friso azul debruando-lhe as asas.

— Oi. — diz Tigresa, movendo a pata perto do rosto, para ver o inseto melhor.

Desenrola a tromba. E inclinado o corpo para frente, como se fosse espirrar, mas não o fez, o gesto simples fez víbora suspirar de admiração.

— Olá sou Rosetta. — apresenta-se a pequena borboleta. A voz soou fina, quase não deu para as guerreiras escutá-la.

— É um belo nome — começa Víbora. — Eu sou Víbora e ela é a Tigresa.

— Prazer em conhecê-las, não sou muito fã dos animais grandes, eles me dão medo, mas vocês parecem ser legais. — confessa envergonhada.

— Vou levar como um elogio. — fala a felina, causando um riso do inseto.

— O que fazem aqui na floresta? Não teme ladrões?

— Respondendo as duas perguntas, estamos em missão, pois somos guerreiras. — Antes que Rosetta continue, a mestra atropela nas palavras. — Aqueles ali na cachoeira também são.

— Não ligue, mas a maioria ali é irresponsável. — interrompe a serpente num cochicho.

— Eles têm sorte de poder nadar. — balbucia. O semblante alegre deu lugar a um tristonho. — A água me faz mal, minhas asas ficam ensopadas e com isso não consigo voar...

— Oh coitadinha... — lamenta Víbora, com a face triste, Tigresa permanece com a séria. — Deve ser difícil viver num mundo tão grande.

— É sim, já perdi amigo devido os grandes não enxergarem ele, morreu pisoteado. — O olhar é jogado no vácuo por segundos, após voltar à realidade. Com um sorriso continua a conversa. — A onde estão indo é muito longe?

— Sim. — fala a mestra verde.

— Hum... Eu adoraria escutar sobre o lugar.

O panda passa lentamente a ponta do galho no peitoral. Acompanha com a vista os amigos sob a queda da água, com incentivo deles, exceto de Song, é encorajado a pular. Sente que as pernas vão falhar, sendo que o limo das rochas não ajuda a manter o equilíbrio, contudo não irá desistir, inclina a cabeça para olhar a altura que está. De repente é como se os mestres se tornem pontinhos pretos, é nesse momento que se pergunta a razão de aceitar o desafio de Macaco e Louva-a-deus, mesmo Garça e Song, achando má ideia, de qualquer modo, ele está ali, sobre a ponta da cachoeira, usando o galho que tem nas patas como apoio e rezando os céus ajuda. Sempre teve medo de altura, os outros não sabiam, é um segredo, cujo levará até o túmulo ser for preciso.

— Pula Po! — falam em uníssono, gesticulando com os braços.

Nem Tigresa ou Víbora estão atentas no que acontece.

— Tudo bem... É nesse momento Oogway se tiver aí sabe, sei lá, no reino espiritual, não me deixe morrer, claro não sei se você tem esse dom, mas, por favor, ainda tenho tanto para viver... — suplica de olhos fechados, em um sussurro.

Ele fez uma careta. E fica seguindo com o olhar o ritmo da cachoeira. Franze a cara como se enfrentasse o sol, dá distancia, cerra os olhos e pula agarrando-se ao galho de arvore, os amigos vêem a bola preto e branco cair em alta velocidade, e impactar, jorrando grande quantidade de água neles.

— Ele pulou! — grita Louva-a-deus, ensopado no ombro de Macaco, no qual indignado, pois terá que dar ao amigo, por um mês, seus biscoitos de banana.

— Foi sorte... — comenta, cruzando os braços. — Tinha certeza que ele tinha medo de altura...

— Ter medo de altura o Po? — Pausa para gargalhar. — Estamos falando do Po, enfrentou Tai Lung e Lorde Shen, é a altura que o derrotará? Claro que não!

— Mesmo assim...

— Pessoal — interrompe Song. — O Po ainda não emergiu.

Todos deram atenção às palavras da leoparda na neves, e como se o medo se torne a razão do momento, procuram o amigo. Louva-a-deus pula no ombro de Garça, para Macaco junto com Song, mergulhar, enquanto gritam tendo a esperança de serem ouvidos pelo panda. Passaram alguns minutos quando o primata e a leoparda surgem, a fisionomia é de medo em seus rostos.

Com seu passo rápido, a mestre tigre aproxima-se da borda do rio, Víbora logo depois. Ambas perguntam sobre Po, a resposta não é agradável, principalmente para felina, na qual têm os olhos aflitos em direção as águas; não podia esperar, resolve entrar para encontrá-lo. Aperta os olhos. E pôs-se a amassar os próprios dedos, num gesto de preparação.

Com certa surpresa, como se a estranhasse, ele continuou olhando aquela silhueta curva, na borda do rio. Baixa a vista para as pernas dela. Sua fisionomia se alegre. Nada sem chamar atenção, as águas límpidas, é possível ver o seu borrão, os amigos notam a aproximação do panda a mestre Tigresa, suspiram aliviados, contudo permanecem imóveis e com os semblantes neutros.

— Tigresa... — chama a serpente. Ri entre o malicioso e ingênuo, sabe que Po está sob a amiga.

Antes de dizer quaisquer palavras, sente duas patas quentes e molhadas nos dois tornozelos, puxando-a para as águas, nesse curto tempo, as costas chocam-se no solo, para depois deslizarem sobre a grama verde, afunda e emerge logo em seguida, respira agitada e ofegante, coloca uma das patas no centro do peito e rosna ao processar os acontecimentos. A risada de gozação chega aos ouvidos, levanta a cabeça e vê o urso rindo, assim como os outros, nesse momento quer matá-lo, preocupou-se com ele em vão, o sentimento de ódio lhe toma a mente, nada rapidamente em direção ao guerreiro, cujo medo toma-lhe e a zombaria cessa, bate os braços apressadamente, dando um giro.

— Foi uma “BRINCADEIRA” Ti! — grita, nadando o mais rápido possível. Estremece. Sente o coração bater descompassado, perseguido de perto por ela. O susto resseca-lhe a boca. As garras retratem da amiga fazem força no braço, se não fosse a quantidade de gordura que tem, sentiria mais dor. — Por favor, não me mata!
Se inclinado até ele, fala-lhe baixinho, naquele tom perigoso, meio entre os dentes e que é usado quando está no auge, para demonstrar medo.

— Reze panda. — o ameaça.

Os outros assistem a cena, imagina como vai terminar: com Po machucado e uma Tigresa furiosa.

— Eu não queria ser ele agora. — comenta Louva-a-deus.

— Pelo menos vai ser rápido. — diz Garça. Todos concordam com os olhos durantes fixos na cena final.

Agarra os dois pulsos do urso com força, entretanto os seus vão atrás das costas, quando ele coloca mais pressão fazendo-a ficar de costas. Grunhi entre os dentes, tenta libertar-se do agarre, é em vão.

— Sou mais forte. — afirma, com um sorriso nos lábios.

— Me solta!

— Calma Ti, até parece que odeia água.

Não odeia, ele sabe disso, mas quer provocá-la, gosta de vê-la irritada, é um tipo de fetiche ou atração que tem. Vê-se atraente desse modo.

Contendo-se para não gritar, suspira derrotado, de repente lembra-se de Rosetta, estava em seu ombro antes de cair com o panda. Dá-lhe uma ponta pé por detrás, batendo em suas partes íntimas, ele lhe solta e urra de dor, com receio de perder a borboleta a chama pelo nome, os mestres encaram-se, como se Tigresa fosse louca, contudo o pensamento não é concretizando, porque Víbora faz o mesmo gesto.

As orbitas oculares expandidas, devido à dor sentida, são reduzidas ao normal, mantém as patas sobre o local; relaxa o corpo.

Escuta gritos das duas amigas, franze a testa em confusão, virando o rosto a Macaco, no qual está ao seu lado, para uma explicação, o primata dá de ombros, volta-se a ambas, porém tem os olhos fixados na felina, cuja pega algo na água e nada para margem. Os guerreiros a seguem.

Estando ela no solo, deposita o inseto no chão, Víbora a sua frente, as duas entreolham-se preocupadas, a borboleta não demonstra sinais vitais. Tigresa se xinga mentalmente, apesar de ser um bichinho tão pequeno é uma vida, assim como Louva-a-deus é, tornar qualquer ser menos importante do que outro, é desagradar a mãe natureza, nunca deixaria alguém morrer por sua culpa, mas agora vendo Rosetta nesse estado, o coração aperta-se, como se estivesse amarrado numa forca, pronto para morrer.

Uma ideia vem à mente.

Louva-a-deus está deixando o ombro de Macaco, quando é abordado por ela, sem mesmo saber o que acontece é levado a uma borboleta azul, a pobrezinha está encharcada, e com uma das asas quebradas, o mestre verde olha para as fêmeas, depois para o inseto, sua mente clareia ao ter a razão dos gritos das duas, antes de sair do rio, suspira tomando coragem, abaixa o rosto e planta os lábios no da borboleta, para dar inicio a respiração boca-boca. É tudo em meio a respirações e fôlego, Song, Garça e Po chegam ao presenciar a cena por poucos minutos, até o instante que inseto cospe a água engolida e senta-se bruscamente, meio atordoada.

— O que aconteceu? — questiona Rosetta, os olhos vagam em cada mestre. Tendo a presença do inseto verde, fixa nele.

— Você se afogou. — conta Víbora. — Tigresa e Louva-a-deus lhe salvaram.

A borboleta levanta-se. Funga, tenta andar, mas é impedida por uma das pinças do mestre verde, encontra-se com os olhos dele, no qual a presenteia com um sorriso singelo, Rosetta não retribuí, o gesto de alguém que fez seu coração palpitar no instante que o viu, é estranho e novo, está agradecida é de fato, por isso o agradece, para depois a Tigresa.

— Vamos acampar essa noite aqui — começa a felina. Seu rosto é sério. — Temos bastante água e algumas arvores tem frutos é suficiente por essa noite.

— Mas ainda é de dia. — fala Macaco.

— Irá escurecer em breve, e além do mais Rosetta está ferida.

— Quem?

— Esse é meu nome. — balbucia.

— Bonito nome... — comenta Louva-a-deus. Recebendo olhares de todos, incluindo da borboleta. — Quer dizer, sabe... O nome é diferente...

— Macaco e Garça vão à floresta e procurem o máximo de lenha que conseguirem. Louva-a-deus e Víbora levem Rosetta e cuidem dela, Song procure frutas. — Os mestres obedecem as ordens de Tigresa, cada um vai realizar sua tarefa. Estando prestes a sair para fazer o mesmo, é impedida pelo panda, cujo está segurando-a pela pata. — O quer? — Se solta do agarre do urso e indaga com o tom de voz raiva.

— O que eu faço? — pergunta.

— Nada, já fez o suficiente. — Dá dois passos a fim de ir embora, mas é impedida novamente, ao ter o panda a sua frente.

— Você está com raiva só por causa da brincadeirinha...

— Cale a boca! — interrompe. — Aquilo não foi uma brincadeira, Rosetta poderia estar morta agora!
Os olhos se tornam vermelhos, poucas vezes a vê desse modo.

— Como eu saberia? — A guerreira vira-se a fim de não vê-lo nos olhos. Ele bufa com o ato. — Se eu soubesse não faria, você sabe disso...

Cruza os braços. O olhar, quase angustiado é nítido, ele fala verdade, porém a razão de preocupar-se com o mesmo e com consequência quase matar um inseto inocente pesa em sua consciência, o sentimento é de culpa.

— Me preocupei com você. — confessa. Recua alguns passos, as patas antes cruzadas, agora cerradas. Sente o corpo moído, as pálpebras pesadas.

Avança para estar próximo a ela, sua fisionomia empalideceu ao escutar a frase, o arrependimento lhe bate de imediato, pensa nas vezes que a viu preocupando consigo, na maioria das vezes devido a idiotices suas, porém nunca teve tal efeito, uma simples brincadeira a fez ficar assim? Responde “sim” mentalmente. Esses dias longe do vale da paz formaram um tipo de camada sentimental, duvida que seja por estar longe, contudo é necessário ter cuidado, porque compreendê-la é uma virtude, uma hora pode estar feliz e na outra triste, sentimentos misturados, como uma sopa de legumes.

Não chega a falar, pois ela saiu de sua presença.

O sol se despede para dar lugar à lua. Uma noite calma, com o sopro do vento batendo de vez em quando nos topos das arvores. Os mestres de Kung fu reunidos perto de uma fogueira, enquanto comem— usando como tigelas, folhas de bananeiras e cascas de arvores —, a sopa de frutas que Po preparou, em meio a conversas, exceto Po e Tigresa.

Louva-a-deus ao lado de Rosetta escuta atentamente as histórias de viajem da mesma, é de admirar o modo como as frases saem da boca da borboleta, transformando-se para ele um tom suave e macio.

Víbora, Garça e Song, discutem sobre qual é melhor tipo de tecido perfumado, claro que ave, sendo um colecionador e admirador, afirma saber mais, entretanto as duas fêmeas possuem uma opinião diferente.

Por fim, temos os dois guerreiros. Ambos quietos e desatentos as conversas paralelas, cada um em seu próprio mundo. De vez em quando o urso rouba-lhe um olhar, mas esse é neutro, sem emoção alguma, para em seguida saborear a refeição.

Com termino, todos se dispõem a dormir, a noite não é fria, isso ajuda, a fogueira os mantém aquecidos de qualquer forma.


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