Quando Tudo Aconteceu escrita por Mi Freire


Capítulo 56
Capítulo LIV


Notas iniciais do capítulo

Não postei esse capítulo ontem, porque não está sendo nada fácil procurar meu primeiro emprego. Não sei se vocês gostam que eu fique aqui falando da minha vida, mas eu me sinto a vontade. E que vocês se sintam a vontade para conversar também, se quiserem. E esse capítulo é narrado pela Isabel, provavelmente o ultimo narrado por outro personagem.



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― Pai, definitivamente nós temos que voltar a morar aqui, em São Paulo, perto dos nossos amigos, na nossa antiga casa. Aqui é o nosso lugar, aqui estão as pessoas que amamos, foi aqui que criamos laços. Nunca deveríamos ter saído daqui. – comentei, quando já estávamos fazendo as malas para voltar para BH.

― Eu sei, Isabel. Eu sei. Eu também já me convenci disso. – disse meu pai, sorrindo torto. Fechando a última mala que ele acabara terminar de encher de roupas e pertencer pessoais. ― E também, agora tenho motivos reais para voltar a viver aqui. Não posso deixar a Aline sozinha nesse lugar, eu a amo muito.

Aqueles três últimos dias em São Paulo foram aproveitados ao máximo que pudemos.

O Edu finalmente me pediu em namoro, a moda antiga, para o meu pai. Mesmo que já estivéssemos namorando há um ano e mesmo que meu pai tenha descobrido esse relacionamento há um tempinho depois do início. Não foi tão ruim quanto temíamos que fosse. O papai aceitou numa boa. Até porque já estávamos juntos e não havia porque ele nos separar justamente agora, quando voltamos a nos reencontrar. Tínhamos sua confiança, autorização e éramos completos agora.

Valeu a pena esperar tanto tempo para resolver certos assuntos.

Papai foi para sua perfeita e maravilhosa lua-de-mel. Ele e a Aline foram passar uns dias em Ilhabela, parte norte litorânea de São Paulo.

Clarissa finalmente se acertou com o Bernardo naquela primeira noite após o casamento. Pelo pouco que eu soube os dois tiveram uma longa conversa e depois, quando eu cheguei, peguei os dois aos beijos na cama, ela de toalha e ele por cima dela. Mas nenhum dos dois estavam nus, mas se eu não tivesse chegado e interrompido quem sabe até teria acontecido algo a mais entre os dois...

Os dois ficaram todo sem graça quando eu o Eduardo entramos em casa e flagramos os dois aos amassos. Bernardo deu um pulo da cama, saindo de cima da minha irmã, sem jeito, as bochechas coradas. Deu uma desculpa esfarrapada, algo em relação a saudade que ele sentia dela e saiu do quarto, o Eduardo foi atrás dele. Certamente os dois iria fofocar, coisa que os meninos alegam ser coisa de garotas. Mas não é bem assim na real. Meninos também fofocam. E como!

Clarissa trocou de roupa, calada. Eu, sentada em uma das camas, com meu sorriso sacana, esperei até que ela dissesse alguma coisa voluntariamente, sem eu precisar ficar insistindo. Mas ela optou pelo silencio, constrangida e atrapalhada. Mal sabia onde estavam suas roupas. Então eu me cansei e a afoguei em perguntas, queria saber de tudo que havia rolado ali, mas ela pouco me contou.

Claro que ela guardou as melhores partes para sua mais nova cara-metade, a Marina. Sim, eu morro de ciúmes delas. Antes de conhecer toda a galera éramos só nós duas e costumávamos contar tudo uma pra outra, agora já não é mais assim. Ainda somos amigas e tudo mais, mas há certos limites. Não é um ciúmes ruim. Provavelmente elas ainda me consideram uma criança e olha que já tenho quinze anos. E elas só têm dezessete.

No dia seguinte, a Clarissa e o Bernardo não se desgrudaram um só quer minuto, não davam espaço para mais ninguém entrar naquele lindo casulo de amor. Os dois meio que queria resgatar o tempo perdido e passaram o dia todo juntinhos.

Francamente, eles são lindos juntos. O casal perfeito. Algo invejável.

Quando a noite chegou, nós marcamos de ir até o Dukes, a mesma lanchonete que costumávamos ir quando a gente ainda morava ali. E novamente a Clarissa e o Bernardo foram o centro das atenções. Todos festejam a volta deles e foi assim durante toda a noite, só alegria, como nos velhos tempos, todos os amigos juntos, comendo e bebendo.

Até que em um determinado momento, não muito depois da gente decidir ir embora porque já estava ficando tarde, a irmã do Edu aparece acompanhada no Dukes. Até aí eu já estava a par de tudo, o Edu sempre me contava tudo que acontecia ali mesmo na minha ausência, por telefone e também, conversamos muito desde que cheguei. E eu já sabia que sua irmã namorou por um bom tempo o Bernardo, mas que o relacionamento deles não era bem um modelo a ser seguido. Fazendo com o Edu tivesse um ódio mortal do próprio amigo.

Eu nunca fui muito com a cara da Letícia, nem mesmo quando ela era só uma nerdizinha. E agora, piorou, agora que ela é tipo patricinha-metida-se-acha-a-tal. Ela também nunca foi muito com a minha cara, deve me odiar muito pela forma que ela sempre me olhou de baixo pra cima como se eu fosse um grande nada ou não merecesse o seu irmão.

Foi só ela entrar no Dukes com um garoto super bonito, mas não mais que o Bernardo que supera qualquer um e começou a fazer uma ceninha, ao ver a Clarissa abraçada com o Bernardo. Típica crise de ciúmes de ex-namorada. Agradeço todos os dias o Edu não ter uma ex-namorada, até porque eu não sou muito do tipo que atura calada, eu ia quebrar o nariz da garota se ela fosse folgada como esse Letícia.

Letícia ficou agarrando o seu companheiro sei-lá-como-se-chama para ver ser o Bernardo tinha ciúmes ou reagia de alguma forma. Mas ele, coitadinho, não estava nem aí pra ela. Ele nem estava olhando pra ela, mas ela jurava que ele estava morrendo de ciúmes. E continuou com seu espetáculo. A Clarissa muito esperta não demorou muito para perceber o que estava acontecendo ali e logo quis saber do que se tratava. O Bernardo ficou encarregado de contar a verdade.

Letícia estava começando a passar dos limites, quase deitando-se nua sobre a nossa mesa com o seu namoradinho em cima dela para esfregar diante dos olhos do Bernardo, para a alegria do Gustavo, se ele pudesse fazer parte também, claro; quando o Edu perdeu a paciência como poucas vezes ele perde, pediu desculpas a todos e tirou a irmã dali, puxando-a pelo braço, levando-a para casa mesmo com ela protestando muito e se esperneando. Todos ficaram olhando, surpresos.

Papai não estava em casa mesmo e praticamente não tínhamos a supervisão de nenhum adulto responsável. Papai confiou em nós o suficiente para acreditar que poderíamos nos cuidar nos três dias em que ele passaria fora. E poderíamos. Mas a Clarissa mesmo sendo sempre a mais certinha – não que isso seja um defeito – aproveitou o momento para ir dormir na casa do Bernardo aquela noite.

Provavelmente para terminar o que eles começaram e eu interrompi na noite anterior.

Se bem que pelo que o Edu disse eles não poderiam fazer muita coisa, agora que a Liz estava morando com o Bernardo de vez.

Mas quem quer muita coisa, dá um jeito. Não importa como.

Eu também queria ter podido dormir com o meu namorado aquela noite, mas ele estava muito chateado com a irmã e preferiu ficar em casa mesmo, de olho nela.

Por não estar na minha casa e sim na casa da Aline, ainda tive que aturar o Miguel e a Marina se agarrando pela casa.

Meu Deus, como seria todos nós dividirmos a mesma casa futuramente? Eu pensava que iria ser um desastre, pelo menos nos primeiros meses ou anos. Mas também pensava que seria ótimo, digo, ter uma família completa finalmente. Mesmo que não fosse de sangue, mas de consideração. Eu gostava de todos e já nos damos muito bem.

O último dia na cidade começou cedo, aproveitei para fazer tudo que podia: fiquei bastante tempo com o meu namorado fazendo as coisas que a gente gostava, principalmente jogar. E também aproveitamos o tempo livre para estar entre amigos, no Clube, pelo shopping, no centro da cidade, ou em casa mesmo fazendo aquela típica bagunça.

A noite, quando Aline e o papai chegaram, minhas coisas e da Clarissa já estava arrumada nas malas. Só faltava as do papai. Partiríamos pela madrugada, o único voo que ele conseguiu. A despedida foi dolorosa, mas diferentemente da última vez eu sentia que não ficaríamos longe mais por tanto tempo. Logo estaríamos de volta.

Ainda estávamos de férias, mesmo em BH, de volta ao lar. Mas infelizmente eu ainda tinha que ir para o curso de inglês com a Clarissa. A única coisa que mudou foi que voltamos a ser amigas, irmãs e mais companheiras, eu já não tinha mais que me esforçar tanto para não falar com ela, para não pedir a ajuda dela, para ser chata e dura com ela, a megera da história. De fato eu sou muita boa atriz, dei o melhor que pude, estou realmente pensando em seguir com isso no futuro próximo.

Chegamos em casa naquele finalzinho de tarde, mas não havia nada para comer em casa. E o papai estava fora, no trabalho. Peguei alguns trocados e saí para ir até a padaria na esquina comprar alguma coisa e aproveitaria para ligar para o Edu e matar a saudade.

Cheguei em casa com a sacolinhas em mãos sem fazer muito barulho e não pude deixar de perceber que a Clarissa não estava mais sozinha como eu a deixei antes de sair.

O Artur estava com ela, lá no quarto e os dois pareciam estar tendo uma conversa muito séria. Eu já imaginava do que se tratava.

Coitadinho do garoto. Eu realmente gostava dele, apesar de nunca termos sido muito amigos. Até porque, quando a Clarissa o conheceu eu fazia meu papel de irmã malvada, mesmo assim, ele era simpático comigo, nos trazia chocolate e fazia a minha irmã feliz. Por um bom tempo ele era o único amigo que ela tinha aqui em BH desde que chegamos. Clarissa não tem muita facilidade para fazer amigos. Ela não escolhe as pessoas, as pessoas escolhem ela.

Sentei-me no sofá com minhas rosquinhas açucaradas e abri minha latinha de Fanta laranja, liguei a televisão mas deixei o volume baixo para não atrapalhar os dois lá no quarto e também eu queria poder ouvir tudo, de camarote e com exclusividade.

― ... eu não sabia da verdade. E quando ele me contou o que realmente aconteceu foi como se meu mundo todo tivesse dado um giro, colocando tudo no lugar. – era a Clarissa quem falava, com uma voz chorosa. ― ... nós voltamos a ficar juntos. Eu queria muito que isso acontecesse, mas também não imaginava que seria tão depressa, eu simplesmente não consegui me conter. Mas pensei muito em você e nem por um momento pensei em te magoar ou te entristecer. Eu sei o quanto você gosta de mim e eu, bom, nunca pude corresponder mas....

― Não diga mais nada. Shhhh. Está tudo bem, Clary. Eu disse que ficaria tudo bem. Não se preocupe comigo. Lembra que eu disse que te apoiaria em qualquer decisão que tomasse? Eu ainda estou aqui, não estou? E se você o ama, deve ficar com ele. Somente com ele. – eu imaginei que naquele momento de pausa ele a abraçou e enxugou suas lágrimas, sorrindo. ― E não posso dizer que você não tentou, porque você tentou, mas não funcionou. Não era para ser, nós dois. Talvez em um outro momento, em um outro lugar, em outras circunstancias...

Que fofo ele é. Quase fui até lá abraça-lo também.

― Promete pra mim que não vai ficar com raiva? Eu fiz tudo que podia, mas também as coisas não estavam indo bem entre nós dois.

― É, você tem razão. É a minha mãe. Ela não é a melhor pessoa do mundo, a mais exemplar e nada disso. Mas eu a amo, amo muito e acho que o meu dever é cuidar dela, estar ao lado dela. Você consegue entender isso? – pausa. ― Mas é sério, não estou com raiva de você e nem vou ficar. Eu sou seu amigo. Então me prometa que algum dia ainda vou conhecer esse famoso Bernardo. Eu preciso aprovar essa história ainda. Ou não. – e assim os dois caíram na risada, dando a conversa por terminada. Por fim, pelo visto, ficou tudo bem.

Artur continuou frequentando a nossa casa praticamente todos os dias, por horas. O garoto é mesmo de ferro, acabou de terminar o namoro e mesmo assim continua sendo o melhor amiga da minha irmã nesse momento. Não que ele não devesse, mas qualquer outro em seu lugar precisaria de pelo menos um tempo para superar, mas ele não.

Mas foi bem legal ele estar por lá, acabamos nos tornando bons amigos e ele é muito mais legal do que achei que seria. Acho que ele gostou também muito de mim, desse meu lado mais amigável. Ele me lembra um pouco o Edu, meu namorado, com seu jeito mais recatado, sensível, meigo e tímido.

Saímos sempre os três a passeios pela cidade aproveitando o finalzinho das férias, mas algumas vezes o Yuri também ia com a gente quando não estava ocupado demais com os amigos da faculdade. Outro cara legal que eu conheci em BH, um gato por sinal, só que muito mais atrevido e atirado. No início não gostei muito dele não, mas aos poucos fui percebendo que ele não faz de propósito.

― Você é uma pirralha muito gatinha. – disse ele uma vez, deixando-me sem jeito. Eu não esperava. Normalmente não sou tímida, sou assim, bem parecida com ele, falo tudo na lata e faço o que tiver vontade. Mas um elogio assim, repentino, vindo de uma cara mais velho que já cursa a faculdade realmente me pegou de surpresa.

― Obrigada. – eu disse sorrindo. Qualquer coisa era melhor do que ficar muda e pagar o maior mico. ― Mas por favor, tenha mais respeito por mim. – eu brinquei, agora bem mais à vontade com a cara que ele me fazia de garoto pentelho. Mas a verdade é que ele já era um homem. ― Eu tenho namorado, viu? E ele é bem ciumento.

Tentei frisar isso, mas acho que não funcionou, porque o Yuri caiu na risada, debochando de mim.

O Eduardo não é tão ciumento assim, de fato.

― Eu não me importo que você tenha um namorado. Eu, ao contrário dele não sou nada ciumento. E não me importaria nenhum pouco em ter que dividir você. – disse ele com um sorriso. Eu poderia levar esse comentário para o lado negativo, mas ele era assim mesmo, todo o tempo. Não só comigo e isso era um alivio e tanto. Yuri é um safado extremamente descarado e isso tem lá seus encantos. ― E nós somos bastante parecidos, você não acha? Acho que ia ser uma boa.

Ele estava certo, sim nós somos parecidos. Não que eu seja safada a esse ponto. Não! Credo. É que o Yuri é um tanto inconsequente como eu, não mede palavras e nem esforços pelo o que quer. Ele dá a cara a tapa e não se importa com o que as pessoas vão pensar ou dizer.

Ele é divertido a todo momento, assim como eu.

― Idiota! – eu ri, dando um soco de leve na lateral do braço dele. Ele riu também, fingindo dor. Tão teatral. Eu nem bati forte. ― Cala essa boca, Yuri. Que horror. Você é um tarado!

Cenas assim eram bastante comuns entre a gente desde que nos conhecemos: ele me desacatava e eu revidava. Vivíamos em pé de guerra, insultando um ao outro, fazendo brincadeiras e batendo um no outro, como duas crianças implicantes no jardim de infância.

― Vocês dois, parem já com isso. – pediu meu pai, fingindo estar sério. Mas no fundo ele se divertia com a nossa juventude imatura. ― O jantar vai esfriar. Venha logo! Os quatro.

O papai não parava de falar sobre a Aline todo o tempo quando chegava do trabalho, estava sempre abatido. Clarissa dizia que era a saudade que ele estava sentindo dela. E eu particularmente o entendia, senti muita saudade do Eduardo também quando nos mudamos e agora o papai sentia na própria pele como era isso: estar longe da pessoa amada. E também não fazia sentido algum agora ele estar casado e morando longe da esposa.

― É complicado, Isabel. – ele dizia quando eu tocava no assunto, justificando-se. Os adultos e essa mania de complicar tudo.

Eu já estava começando a ficar de saco cheio dele falando sem parar da Aline, se lamentando pelos canto quando na verdade, ao contrário de mim, poderia lagar tudo e ir correndo atrás dela para ficarem juntos.

Tudo bem que quando a gente está apaixonado, a gente quer falar sem parar de tudo que esteja ligado a tal pessoa. Mas eu, francamente, gosto muito mais de falar do que ouvir os outros.

Por sorte, essa fase não durou muito. E antes mesmo das férias terminarem o papai saiu do trabalho e foi ao banco pegar tudo que ele tinha direito, foi também no nosso colégio e no curso de inglês para pedir a nossa transferência e falou com o proprietário do prédio.

Me despedir de BH não foi tão difícil assim. De fato eu conheci muitos lugares diferente e pessoas novas, até fiz boas amizades. Mas nada se comparava ao que estava me esperando em São Paulo. E era lá que eu queria estar, perto dos meus verdadeiros amigos.

Mas foi realmente uma pena dizer adeus ao Artur e ao Yuri quando justamente tínhamos acabado de nos tornar bons amigos, essa foi a única parte dolorosa. Mas eu os fiz prometer que iriam nos visitar assim que pudessem. Estaríamos esperando por eles.

A Clarissa chorou muito, tadinha, especialmente quando foi se despedir do Artur, seu ex-namorado e pra-sempre-amigo. Ele também não ficou atrás e chorou também. Eu até fiquei emocionada com a cena, deu uma peninha dos dois. Não parecia justo separa-los.

Só que a choradeira não durou muito, até entrarmos no avião rumo a São Paulo. Segurei a mão da minha irmã porque admito: morro de medo de altura. E sorrimos uma para a outra. Ela animada e feliz, por poder finalmente viver seu conto de fadas com o Bernardo, pra valer dessa vez e eu louca pra abraçar o Eduardo novamente.

― Não se esqueçam nunca que eu amo muito vocês duas. – disse o papai, também sorridente. Agora sim, ele iniciaria uma vida de casado ao lado da esposa. E mais uma vez começaríamos do zero, mas dessa vez estávamos empolgados.

Os três compartilhavam a mesma felicidade.


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Notas finais do capítulo

Queria aproveitar esse espaço para agradecer a todos os meus leitores. Mas é importante ressaltar que eu tenho um carinho especial pela Julieta Solitária, CarolinaG e Andréa por estarem sempre comentando, me ajudando, me apoiando, dando ideias, me fazendo sentir especial, me motivando sempre e por terem chegado aqui comigo nessa reta final. Obrigada meninas!