–Hum,senhor Pierre estamos aqui para perguntar a respeito do desaparecimento das crianças.
–Pode me chamar apenas de Pierre,milady.
–Ah,beleza...Então você sabe algo a respeito?
Pierre olhou para seu copo,pensando.
Sim,eu sei. Estou investigando faz um tempo. Mas esse caso é lá de complicadinho. Tudo que sei é que as crianças que foram levadas formam uma sequência de nascimento.
–Como?-o Doutor indagou.
– De acordo com o ano em que nasceram, ,1396,1397,1398,1399,1400,1401.
O doutor se levantou. Mas por que essa ordem? Qual a necessidade de roubar crianças assim? E ninguém viu nada! ABSOLUTAMENTE NADA.
–Bem...-começou Pierre.
–Se estes seqüestros vem acontecendo,de acordo com os anos...espere,Pierre em que ano estamos?
–1402.
–HÁ. Bingo! Quantas mulheres darão a luz este ano? Podem ser milhares.Mas deve haver outra coisa,uma coisa que deixei escapar.
–Oh meu deus,um bebê será levado? -perguntou Amy.
–Provavelmente.
–E esses desaparecimentos só aconteceram aqui nesta cidade? perguntou Amy.
–Sim.- respondeu Pierre.
–Exato...Pierre,você sabe que dia as crianças foram levadas? Tem algum registro ou algum curioso que as tenha levado?
–Sim,como eu ia dizendo o nome dele é William. Ele pode dar mais informações e parece que viu quando aconteceu.
O Doutor ia falar mas as palavras lhe sumiram...
–Ah...mas...POR QUE NÃO NOS DISSE ANTES?- Ele sacudiu o homem.
–Doutor,pare!- Amy puxou-o para trás.
–Eu bem que tentei,sabe. Pierre, empertigou-se na cadeira.
–Bom,que seja...temos que ir!- ele se virou e fez uma mesura- Você tem,hã, minha eterna gratidão.
O doutor saiu apressado,descendo as escadas. Amy se despediu de Pierre mas não sem antes sentir uma mão segurando-a.
–Quando iremos nos ver,de novo?
–Ah,bem...Quando quiser.
Pierre soltou-a e sorriu.
–És,como uma flor de juventude e perspicaz formosura. Permita-me algum dia fazer-lhe uma cantiga de amor.
–O-obrigada!
–Quanto aquele seu Doutor,tome cuidado.
Pierre voltou a se sentar e Amy foi embora,corada.