You Changed My Life - Katniss e Peeta escrita por Lih


Capítulo 23
A volta dos problemas? Um fato a contar.


Notas iniciais do capítulo

Heeeey Brothers and Sisters *-* Peço que tenham paciência para ler minhas palavras seguintes!

1º Eu estou realmente muito contente com cada comentário de TODOS! Tanto de quem já comenta sempre como dos novos... Eu a-d-o-r-o responder vocês mas muitas vezes não tenho tempo. Quem comenta sempre deve ter percebido que respondo ou antes de postar ou depois... Raramente em outro horário, porque não consigo entrar antes... Agradeço muito aos comentários e a absolutamente todos que favoritam! Vocês não sabem o quanto eu gosto disso... Adoro todos que favoritam, mesmo não obtendo a lista completa do pessoal! As recomendações lindas que eu tenho então... Vocês são os melhores.
odeio quando isso da erro... notas finais, continuo..



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–--(Katniss)---

Estou de volta à nossa casa. Me encontro em frente a um espelho, o único objeto do quarto vazio. Pareço desleixada, mas não é minha preocupação. No reflexo consigo ve-lo. Peeta. Viro-me para trás tendo somente as paredes brancas para observar. Ele não estava lá. A porta se abre. Apressadamente meu olhar segue o rangido em alguma esperança, mas percebo meu erro. Congelo diante de quem encontro a minha frente. Snow. Seus olhos se fixam nos meus, determinado.

–Você está à procura dele, não é? Sua voz soa áspera.

Não respondo, mas recuo, embora saiba que não deva. Mostrar fraqueza é um erro. Percebendo minha reação ele solta uma risada que ecoa no quarto. Seus olhos agora são de puro divertimento, o que me desconforta.

–Venha comigo -pigarreia. Antes que eu possa prosseguir com qualquer reação, vejo seus dedos se estalarem e tudo muda. Me encontro em meio às árvores.

–Você ousaria olhar para cima? -a voz de Snow sussurra, mas não o vejo por perto. Subo o olhar antes de dar conta do erro que seria. Ele estava me provocando. Amarrado na árvore está a pessoa que eu nunca poderia perder. Peeta.

–Está vendo isso Everdeen? Ele se enforcou. Você é a culpada.

Acordo em um sobressalto. Me assusto ao abrir os olhos e observar um teto diferente do meu quarto, até me lembrar onde estou. "A mansão de Paylor". Minhas mãos estão suando e meu coração não desacelera fácil, assim respiro com dificuldade. Só quando as imagens do pesadelo aparecem frescas em minha mente, consigo traçar um raciocino. Peeta. Percebo a ausência de Peeta na cama e fico assustada. Não consigo pensar muito bem, só vem a minha cabeça onde ele está e se aquilo foi tão real quanto parece. Foco os olhos nos cobertores desarrumados sobre a cama. Talvez aquilo fosse só mais um pesadelo. Talvez não.

Ouço um barulho e instantaneamente procuro a origem do som. Vem das cortinas, de trás delas, e só agora percebo que ali há uma varanda, não muito grande. Quando vejo Peeta no vão da porta da varanda consigo soltar o ar que estava prendendo. Ele fecha a porta rapidamente deixando uma pequena fresta e vem até mim, se sentando em minha frente. Seu cabelo um pouco bagunçado, talvez parte pelo vento, parte pelo sono.

–Um pesadelo? -pergunta em um sussurro. Assinto devagar enquanto seus dedos acariciam minha bochecha, fazendo com que o contato de seus dedos gelados com minha pele quente me traga um arrepio.

–Quer conversar sobre isso? -pergunta.

–Acho melhor não. Quero esquece-los -minha respiração se mantém acelerada e tenho dificuldade para responder.

–Vai ficar tudo bem -ele sussurra e se aproxima, pressionando os lábios em minha testa.

Antes que possa se afastar, envolvo seu pescoço com os braços e o abraço o mais forte possível mesmo ainda sentindo dores estáveis em meu corpo. Ele retribui com as mãos em minha costa, me apertando contra seu peito. Consigo relaxar um pouco estando em seus braços e minha respiração se estabiliza.

–Assustei quando não encontrei você na cama.

–Desculpa. Perdi o sono.

Peeta não era de perder o sono. Me afasto um pouco para olhar em seus olhos. Há alguma coisa diferente neles. Sofrimento. Alguma coisa havia acontecido.

–Peeta. O que aconteceu?

Ele pondera sobre minha pergunta, deixando um longo silêncio no ar antes de responder.

–Nada. Só falta de sono -tenta soar com indiferença. Não fico convencida.

–Peeta? -chamo-o mas ele mantém o olhar baixo. Levo meus dedos até seu queixo e o levanto, fazendo-o olhar para mim. -Porque nunca me conta nada sobre seus pesadelos?

Eu sei que é isso que o atormenta e eu não quero obriga-lo a me contar, quero ajuda-lo. Mas Peeta sofre em silêncio quando se trata disso, e por mais que eu ache ruim, é característico dele.

–Você não precisa saber. Já é ruim o bastante que você tenha que lidar com meus flashbacks. Os pesadelos seriam demais pra você. Uma irritação brota dentro de mim e se espalha pelo meu corpo rapidamente.

–Você está querendo dizer que.. que eu não aguento isso? Que sou fraca pra isso? -O que? -seu tom de voz se eleva rispidamente

–Mas é claro que não Katniss! Estou ten...

–Não -interrompo-o -Você está certo. Não consigo lidar nem com os meus pesadelos. Sou fraca.

–Kat! -indaga, mas evito encara-lo. Sinto a pressão das lágrimas em meus olhos mas as seguro. É difícil admitir que acredito no que acabei de dizer. Seus dedos tocam minha bochecha de leve. Sinto os movimentos circulares que eles fazem.

–Você sabe que eu não quis dizer isso. -diz levantando meu rosto -Eu tento poupar você dos meus problemas relacionados ao nosso passado. Eu não quero que você sofra com isso mais do que o inevitável.

À medida que suas palavras fazem efeito sobre mim fica mais difícil segurar as lágrimas. Suas duas mãos tocam meu rosto, uma de cada lado, me segurando com determinação. Agora sou obriga-da a encara-lo.

–Você não é fraca. Sabe disso. Sabe também por tudo que passou, e que isso justifica seus medos, seus tormentos. Você acabou com o sofrimento dos outros. Você os salvou. Você é forte.

Seguro um de seus braços. Está quente e seus músculos estão tensos.

–Você estava comigo -sussurro. Não é preciso lembrar de mais nada além de que tudo que fiz foi por ele. Meu motivo, além de ajudar todas aquelas pessoas, era ele.

Já não sinto mais vontade de chorar. Sua testa cola na minha e seus lábios estão bem perto dos meus. Se Peeta prefere sofrer em silêncio, não é eu quem vou tirar isso dele. Encaixo meus lábios nos seus e os retiro depois de alguns segundos.

–Se importa de ir comigo até lá fora? -pergunto. Os cantos de sua boca se voltam um pouco para cima em um sorriso antes de entrelaçar a mão na minha.

São só alguns passos até a varanda e antes de deslizar a porta de vidro para o lado, consigo ver as luzes de toda Panem. A varanda obtém uma cobertura, como um telhado, que impede a entrada da neve em seu chão. Me debruço varanda mas Peeta encosta no vidro da porta. O vento que acompanha os flocos sopra forte e entra por dentro da camiseta de Peeta que estou usando, fazendo-me arrepiar, mas o ignoro e foco os olhos nas luzes da Capital. Estava se reerguendo rápido. Lojas, outdoors, edifícios, residências. Vejo luzes de todos os tipos de lugares. O vento oscilando entre as árvores e o tilintar dos pingentes da pulseira em meu pulso são os únicos barulhos que ouço.

–Gostou da vista? -ouço-o perguntar.

–Nunca pensei que fosse achar tão bonito um lugar que faz parte dos meus pesadelos.

–É impressionante como as coisas mudam, ou pelo menos como tem capacidade de mudar. Nunca se pode perder as esperanças.

Sinto sua voz mais próxima dos meus ouvidos, e me dou conta de que está bem perto quando suas mãos encostam em minha cintura. Elas deslizam para minha barriga me fazendo gelar, mas consigo relaxar quando seus lábios quentes tocam meu ombro. A preocupação da lugar à tranquilidade, que da lugar ao prazer. Seus lábios agora úmidos permanecem em um ponto fixo de meu pescoço e dou lugar a um gemido quando a sensação se intensifica demais para mim.

Giro meu corpo e fico de frente para ele agora à dois centímetros de sua boca, mas em vez de beija-lo, olho para seus olhos. Estão mais escuros do que de costume e tenho certeza de que não é por causa do ambiente pouco iluminado. Junto nossos lábios. Eu quero isso, eu preciso disso. O calor que agora percorre meu corpo, impede os efeitos do vento, de modo que não sinto frio algum. Não sentia algo assim desde minha última noite com ele. Parece instantâneo afundar os dedos em seu cabelo quando sua língua vem de encontro com a minha, decidida.

Estamos calmos mas ao mesmo tempo acelerados. Não conseguiria larga-lo agora, nem que quisesse. Só percebo que saímos do lugar quando meu corpo se choca de leve com a parede e é pressionado pelo corpo de Peeta, o que faz com que outro gemido saia de minha boca. Deslizo a mão direita pelo seu peito até o abdômen, mantendo a esquerda firme eu seu pescoço. Por um instante queria que Peeta estivesse sem camisa, como foi dormir ontem, mas consigo sentir seus músculos mesmo por cima dela. Isso me opõe mais sem fôlego diante dele do que estar sem ar, então afasto nossos lábios.

Estou tentando recuperar o fôlego quando sinto algo em mim de novo. Meu lábio inferior é puxado pelos dentes de Peeta, me fazendo hesitar. Sei que estou passando dos limites se levar em consideração que não consigo fazer isso, mas não consigo parar. Ele desce para meu maxilar alternando entre beijos e mordiscadas, parando em meu pescoço. Sinto suas mãos descerem pelas laterais de meu corpo e pararem entre minhas coxas e a parede, me levantando.

Volto a concentração em seus lábios, não os soltando até sentir que estou sobre o colchão, e me mantenho sentada sobre minhas pernas enquanto minhas mão deslizam por sua camisa. Estou arfando de leve mas isso não me impede de puxar a peça para fora de seu corpo. Vejo de relance Peeta joga-la em algum canto do quarto mas meus olhos estão focados em seu abdômen. Seus lábios voltam aos meus e sua mão adentra em minha blusa por baixo, subindo pela minha cintura para retira-la. É quando meu corpo gela.

–Peeta -suspiro vacilante. Toco seu braço, o que o faz parar. -Não posso continuar. Não consigo.

Pode parecer besteira mas o fato de eu estar grávida mudou cada trajeto de pensamento meu. Não completou um mês ainda, minha barriga não se aparenta diferente, mas me parece estranho. Eu me sinto diferente. Parecia errado fazer qualquer coisa antes de contar. Não posso mais esconder dele, mas não quero que seja contado como algo comum.

Ele me encara com uma expressão tanto ansiosa quanto confusa, mesmo que não seja sua intenção. Eu estaria pensando o mesmo que ele. "Qual o problema?".

–Eu não.. Eu... -tento me explicar mas não sei o que dizer realmente. Ainda faltava um motivo.

–Está tudo bem -simplesmente diz. Vejo um pequeno sorriso se formar em seus lábios. Ele se aproxima do meu rosto e deixa um beijo em minha bochecha antes de se levantar.

–Onde você vai? -pergunto tentando não parecer desesperada, embora esteja.

–Tomar mais um ar gelado. Você pode vir se quiser -diz caminhado até a varanda.

Não queria ficar longe dele mas fico feliz que ele não está aqui para ver o quão corado meu rosto deve estar depois de tudo isso. Sinto as bochechas quentes. Acompanho com o olhar, Peeta caminhando até a varanda, encostando a porta, debruçando na grade. Começo a raciocinar sem pensar. Acabei de fazer uma besteira. Deixei minha fragilidade e instabilidade condizerem minhas ações. Peeta deve estar chateado, claro que deve, mesmo não demonstrando isso. Eu fui além do que podia para acabar interrompendo o clima. Eu o aticei com gemidos. Eu o beijei. Eu deslizei as mãos pelo seu corpo e tirei sua camisa. Devia ter parado antes de deixar começar mas agora é tarde para pensar assim.

As luzes borradas de Panem são as últimas coisas que vejo antes de cair no sono. Ou achar que caí.

–--(Peeta)---

Não vejo Katniss ao meu lado quando acordo. Meus olhos vagam por todos os cantos do quarto. Não a vejo em lugar nenhum. Decido levantar para escovar os dentes, mas no caminho ao banheiro algo me chama a atenção. A porta da varanda está aberta em uma fresta e consigo perceber mesmo com a cortina estando cobrindo tudo. Katniss está la fora. Percebo que já está vestida diferente. Prossigo com o caminho do banheiro e escovo os dentes.

Assim que volto, vejo que Katniss está na mesma posição, como quem não se mexeu. Me encosto na parede, não tirando os olhos dela. Ela não consegue me ver, o que permite que eu a observe por um tempo.

Quando deslizo a porta de vidro para entrar, ela vira pra trás. Ela esboça um pequeno sorriso quando me vê mesmo não mostrando os dentes.

–Bom dia Anjo.

–Bom dia. -Acordou cedo hoje.

Encosto na varanda enquanto observo sua expressão. Ela parece imóvel olhando para a vista dos lugares da Capital cobertos de neve enquanto os flocos caíam.

–Costumo acordar mais cedo no inverno -responde. Está estranha. Quieta demais.

–Você voltou a dormir ontem? -pergunto. Ela simplesmente balança a cabeça positivamente como resposta. Mas é notável como seu olhar se desviou para baixo, depois para meu lado. Espero alguns segundos para colocar a mão em seu rosto, fazendo-a olhar para mim.

–Você não conseguiu dormir, não é? Eu não queria ter deixado você sozinha.

Finalmente ela olha nos meus olhos. Por apenas dois segundos, mas olha. Me aproximo colocando as mãos em sua cintura e a abraço. Senti que ela queria aquilo tanto quando eu.

–Você sabe que pode me contar qualquer coisa não sabe? -pergunto mantendo-a colada a mim. Suas mãos seguram meus braços e ela assente mesmo tendo a testa colada em meu peito. Quando levanta a cabeça, está sorrindo para mim.

–Você também pode, tá? -ela diz.

–Posso perguntar também? -espero assentir para continuar -Porquê trocou de roupa? -ela morde o lábio contendo um sorriso antes de responder.

–Porque é importante? Achei que queria sua camisa de volta...

–Prefiro em você. -sussurro. Isso a faz corar um pouco, me fazendo sorrir.

–Troquei porque precisaremos descer para tomar café. Depois partiremos.

Entrelaço minhas mãos nas suas. Ambos sabíamos o que aquilo significava. Estaríamos voltando a morar juntos. A estar juntos.

Descemos e tomamos café. Não sei ao certo quais foram as palavras que Haymitch e Effie usaram para descrever o que havia acontecido ontem a noite, mas todos estavam agindo normalmente. Ou tentando. Katniss anda de um lado para o outro no aerodeslizador.

–Kat, o que está acontecendo?

–Nada, porque? -percebo que me olha desconfiada.

–Primeiro achei você quieta hoje de manhã... Agora está agitada. Não consigo entender você.

Ela para, respira, e se senta ao meu lado em um dos bancos.

–Você vai para a padaria hoje, não vai? -pergunta.

–A princípio eu não ia. Porque? -pergunto. Percebo que parece desconfortável com o que falei. Seus dentes mordem seu lábio inferior enquanto batuca com os dedos em seu próprio braço.

–Você tem que ir -ela diz. Ainda por cima estava sorrindo.

–Hum... Já me quer longe?

–Não. Não, não. Mas preciso que você fique fora hoje a tarde. Prometo que não vai se arrepender.

Encaro-a de olhos semicerrados mas sua expressão me faz dar uma risada. Uma risada travessa. Está aprontando algo, penso.

–Bom, se é isso que você quer...

–Não fique chateado comigo -sussurra -É importante. Vou avisar minha mãe que passarei lá só amanha para pegar minhas coisas e voltar para casa, assim como você vai voltar também.

–Tudo bem.

Muitas coisas se passavam pela minha cabeça mas decidi deixar tudo para depois e organizar somente o agora. O resto do dia.

–--

–Poxa... Achei que não vinha hoje -Rosy diz chegando agora.

–Também achei que não -respondo. Ela me encara desconfiada mesmo que com um sorriso. -Estou falando sério... Mas depois explico tudo, preciso estar de volta em casa no horário de sempre.

Ela me observa confusa dividindo a atenção entre eu e o relógio. Já passava das 18:00. Seus olhos se fixam um instante em algum lugar distante até voltar a me encarar com um sorriso.

–Eu não acredito... Vocês... -sua mão cobre a boca. Meu sorriso já respondia sua tese. -Eu sabia! Falei que vocês iam se acertar... Tinha que acontecer. Estou muito feliz por vocês, Peeta.

–Obrigado. Agora preciso ir. -digo -Obrigado mesmo Rosy, por tudo.

–Bom, eu que agradeço. E vai me contar isso depois hein.

–Hum.. Pode deixar.

Deixo um beijo em seu rosto antes de sair.

–--

–Anjo, já faz um tempinho que estou aqui fora... E a neve, sabe... Não da folga... -ouço-a dar um risinho do outro lado da porta.

–Me desculpe -ela diz. Quando a porta se abre fico surpreso.

–Uau. Pensei que eu estava congelando até ver você usando somente minha camisa e um shorts -sou puxado para dentro antes de completar minhas palavras.

–Mas você gosta, não é?

–Eu adoro.

Percebo a casa toda escura sendo iluminada apenas pelo pôr do sol. Penso em perguntar o porque, mas acabo desistindo assim que sou puxado por ela para seus lábios. Tanto eles quanto o resto de seu corpo estão quentes.

–Preciso, mesmo, te mostrar uma coisa -ela sussurra. -O jantar está pronto, mas temos que subir primeiro.

Eu a carrego subindo as escadas. Seus risinhos me deixam mais curioso do que já estava hoje de manhã. Quando chegamos ao quarto, seus braços não me soltam e parece que não pretendiam me soltar, muito menos seus lábios, mas ela beija meu pescoço, se afasta e respira.

–Antes de qualquer coisa, saiba que eu te amo.

–Assim você me assusta Anjo.

Ela ri antes de fixar os olhos em algo atrás de nós. É perceptível que está muito nervosa com alguma coisa, ou ansiosa demais, ou os dois.

–Olhe embaixo do seu travesseiro -sussurra.

Encaro-a por alguns instantes e levanto o travesseiro. Embaixo está um envelope. Um envelope? Ela me observa mostrando um sorriso mesmo mordendo o lábio. Abro o envelope e a primeira coisa que vejo é o símbolo do hospital. Meu olhar desvia entre o envelope e ela, que só sorri com minha confusão.

Começo a ler o envelope atentamente e vejo que se trata de um exame. Quando leio as últimas palavras, não consigo acreditar. Minhas batidas aceleram. Nunca me senti tão diferente.

–Você... Nós...

Ela apenas assente, agora mais próxima de mim. Seu sorriso deve ser tão grande quanto o meu.

–Surpresa -sussurra.

–Você... Katniss, você não sabe o quanto me faz feliz. Eu te amo. Muito.

Meus lábios se juntam aos seus mas ainda estou em choque. Ela me beija várias vezes como se quisesse provar para mim que o que acabei de ver parece tão real quanto é. Não consigo acreditar no que acabei de descobrir.

Eu vou ser pai.


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Notas finais do capítulo

2º Escrevi muito nessa Páscoa e li muito também... Divergente *-* então to transbordando felicidade e emoção... (terceira vez que escrevo essas notas $%$#!¨socorro, erro do site :c )
Gente não sei porque mas da muito erro isso aqui, se alguém souber, me fale...
PS: Semana se provas... próximo capítulo talvez atrase.
Oh, não! Era pra eu estar dormindo para conseguir levantar amanhã, mas foda-*e né? hehe
AAhhhh passei uma hora e meia editando isso, socorro.
Please! Deixem as opiniões de vocês, preciso, PRECISO saber o que acharam... Não sei se todos gostaram de como tudo aconteceu... E desculpem qualquer erro, mas precisava postar agora!
Em fim, Muito obrigada e fiquem livres para comentar, favoritar e recomendar! Adoraria receber os três *-*
Beijooo :3 bye.