You Changed My Life - Katniss e Peeta escrita por Lih


Capítulo 10
O que pode ser?


Notas iniciais do capítulo

Eu fiz o ultimo capítulo tão lindo e comentaram pouco :c
Espero que gostem desse, me digam se ficou bom ahuahauhsuhu
Agradeço a todos que estão acompanhando porque o número ta subindo bem rápido mas vocês estão comentando pouco :c Podem criticar também, mas comentem o que acham.
Ps: Podem favoritar takfhdfhewhu o numero parou..



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–--(Peeta)---

–Boa tarde. -digo beijando-a no rosto quando a encontro saindo da porta do quarto.

–Tarde? Ei ei ei qual é essa de beijo no rosto? -ela parece confusa em dobro e se aproxima de minha boca.

–Pois é, já são 13:10.

–Nossa está tarde, você acordou faz tempo? -pergunta enquanto descemos as escadas.

–Acabei de acordar. Prefere café ou almoço?

–Vamos almoçar e pode deixar, eu faço. To precisando aprender porque até agora fui uma inútil... -ela ergue uma sobrancelha. -Você vai me dizendo o que fazer, pode ser?

–Claro, como você quiser. -ela está rindo de mim assim como estou dela. -Mas você nunca foi inútil, não fale isso.

–Tudo bem vamos chamar isso de meio útil. -ela continua a rir.

–E o que você quer fazer de almoço? -pergunto.

–Vamos fazer um filé mignon ao forno com arroz carreteiro. -quando ela fala não para de rir de sua própria pronúncia.

–Hm, que bela escolha. E a bebida, Sra. Mellark? -imitamos sotaques da Capital antiga.

–Suco de abacaxi com hortelã. -Muito bem. Vamos começar.

Ensina-la a cozinhar foi mais fácil do que eu imaginava. Não queimou nada, mas foi quase.

–É, você até que não foi mau, da pra comer. -brinco. Ela me mostra a língua. A conversa fluía durante o almoço mas uma pergunta vem a tona

–Peeta, vamos nadar hoje? -me surpreendo com sua pergunta. Ela sabe que não sei nadar e que com minha perna mecânica seria mais difícil aprender.

–Nadar? Mas..

–Sim eu sei, você não sabe nadar e não consegue aprender bem mas não custa tentar. Você me ensinou tanta coisa.. -até que me animo quando parece que fica feliz com a ideia.

–Então.. Tudo bem. Vamos nadar hoje, naquele lago. -aponto para o lago a alguns metros de distância da casa. Ela assente com a cabeça em meio a um sorriso.

Antes de nos levantarmos sinto que quero perguntar algo mais

–Katniss. -ela se volta para mim. -Você também tá afim de me ensinar a caçar?

–Claro se você quiser. Assim que voltarmos para casa podemos tentar.

Sorrio. Ela retribui o sorriso se levantando em direção a pia.

–Katniss, a gente lava isso depois! -digo quando a vejo já ligando a torneira.

–Haha palhaço. -ela se vira e antes que eu possa impedi-la e enche meu rosto de espuma. -Porque deixar para depois? Eu falei que ia ser mais útil.

–Sua boba, larga isso ai e vamos nadar. -evolvo-a por trás com meus braços em sua cintura e tiro seu cabelo do pescoço para beija-lo.

–Mas acabamos de comer, não podemos nadar agora. -ela diz quase cedendo.

–Então podemos fazer outra coisa. -quando se vira pra mim sua mão sobe para meu pescoço.

Seus olhos se fecham enquanto encosto meus lábios nos seus. Ela solta um gemido baixo descendo sua mão pelo meu braço. Quando seus olhos se abrem e se fixam nos meus ela está dando uma risadinha que roça em minha boca.

–Sem graça... -seu sorriso permanece e ela me deixa um beijo leve.

–--(Katniss)---

–Pode vir não é fundo. -chamo-o para entrar no lago.

–Se da pé, posso pular? -pergunta. Faço que sim com a cabeça.

O pulo dele foi bom demais pra quem não sabia nadar. Passamos a tarde inteira na água e ele progrediu bastante. Já nada até que bem e já sabia mergulhar.. Mas o problema é sua perna. Ela dificulta seus movimentos. Se não fosse por isso ele conseguiria fazer tudo hoje.

–Acho que está bom por hoje, vamos voltar amanhã. -digo. -Estou com fome.

Ele faz uma cara de "sempre você está com fome" e eu o interrompo antes que ele comece a falar.

–Sim eu sei o que você está pensando. -faço cara de emburrada e ele ri.

–Vamos lá! -ele diz depois de um selinho.

Me pego quase babando quando meus olhos se fixam em Peeta colocando sua camisa.

–Katniss? -volto a real quando ele me chama. Vejo que está segurando a risada.

–Oi, desculpa. Vamos -pego minha mochila e tento ficar em uma posição que meu rosto possivelmente vermelho não seja visível enquanto andamos mas acabo me esquecendo com o decorrer do caminho e já é tarde demais.

–Você fica tão fofa assim. -temo o que ele diz.

–Assim como? -digo e depois ele passa um braço ao meu redor e me da um beijo no canto da boca.

–Com as bochechas rosadas. -gelo quando ele sussurra em meu ouvido.

–Ah para! -coloco as mãos no rosto. -Arrrrrh, como eu odeio isso!

–Pois eu adoro... -ele para e rouba outro um beijo.

–Vamos esquentar o que sobrou do almoço para a janta. -ele diz após sair do banho atrás de mim.

–Hm. Acho melhor você fazer a janta já que esse almoço estava "mais ou menos". -faço cara de emburrada.

–Era brincadeira sua boba. -suas mãos me contornam e ele me beija então começo a rir. -Ah você sabia né? Não segura um riso...

–Mais uma coisa pra você me ensinar..

–Nossa essa vai ser difícil. -diz e ri de mim.

–Ta tudo bem vai ser a ultima coisa a aprender, agora vamos jantar porque estou com fome -quando digo ele ri.

Durante o silêncio do jantar ouço aquele barulho. O garfo passando rapidamente pelos dentes de Peeta fazendo-me arrepiar. Eu o encaro e vejo que ele está fazendo o mesmo.

–Se você pensa que isso vai dar certo, não vai.. -também sorrio.

–Não era minha intenção nem aquele dia nem hoje.. -ele se levanta não escondendo seu sorriso de divertimento com meu pensamento -Vem, você vai fazer uma sobremesa.

–E o que vai ser?

–Você vai escolher. -diz arqueando a sobrancelha.

–Eba! -rio. -Queria pudim, pena que ficaria pronto só amanhã..

–Bom.. Por mim não tem problema..

–Então vamos lá.

Depois de pronto, coloco o pudim na geladeira, vejo a bagunça que está a mesa e começo a arrumar. Peeta se sujou inteiro e tirou sua camisa de modo que minha atenção fica dividida. "Eu sempre o vejo assim e não me acostumei ainda" penso. Sem querer bato o braço no açúcar que vai todo pro chão.

–Nossa, pior eu não fico. -me abaixo paga limpar aquilo -Desculpa.

–Não tem problema. -ele também se a abaixa e me ajuda mas está contendo um riso. Quando eu o encaro seus olhos azuis fazem aquela sensação percorrer meu corpo.

–Incrível como você tem paciência pra tudo. -me aproximo de sua boca. -Você me impressiona. -veja aquele sorriso que amo tanto e troco um beijo.

Após limpar o açúcar nos levantamos e vamos para a lareira. Ligo a TV bem baixinho e quando deitamos no tapete puxo a coberta que estava na poltrona para cima de nós e me encaixo nos braços de Peeta.

–Boa noite, Garoto do pão.

–Boa noite Flor.

Os últimos dias que passei com Peeta dias antes de voltarmos para casa foram muito bons. Nossos mergulhos, nossas refeições, nossos beijos e nossas conversas. Nossa convivência e nosso amor. Peeta tem me apoiado muito, sempre e isso tem sido muito importante. Sempre foi. Abro os olhos e vejo que estou enroscadamente abraçada em Peeta, que ainda dorme. Dou vários beijos de leve em seu pescoço e quando subo para sua boca ele acorda.

–Bom dia. -seus olhos estão em um tom azul turquesa.

–Bom dia. -ele diz me dando um beijo leve. -Fiz o café. -quando digo ele sorri. -Peeta, porque você já está vestido? -pergunto quando percebo.

–Eu passei abrir a padaria porque o Tony está sem chave e depois voltei a dormir com você.

Tony era seu assistente chefe que cuidava da maior parte da padaria. Peeta lhe deu esse direito para poder passar mais tempo livre.

–Aaaah mas se você saiu, como acordei tão enroscada em você?

–Você se enrolou em mim quando me deitei de novo. -trocamos não só um sorriso como também um beijo demorado.

Descemos para comer.

–Hoje você vai tentar me ensinar a caçar, certo?

–Certo. Vamos depois do café, pode ser? -ele assente com a cabeça.

O clima da primavera ajuda, assim o chão não fica cheio de folhas de outono que fazem barulho. Andamos pela floresta até chegar a um ponto bom. Entreguei a Peeta um arco com uma aljava de cinco flechas.

–Faça igual a mim. -digo e então me posiciono.

Tentamos a tarde inteira mas muita coisa não deu certo.

–Aff, nadar é mais fácil. -comenta chateado.

Sua mira não é das piores mas o mais difícil é permanecer em silêncio.

–A gente pode voltar um dia com mais calma se você quiser. -rio também. -Você não está ruim.

–Não estou ruim, eu sou ruim! -ele arqueia as sobrancelhas me fazendo rir ainda mais. -Voltamos outro dia então.

Estamos quase chegando em casa e minha atenção está focada em como Peeta mudou desde que o conheci. Está um pouco mais alto e seus olhos brilham mais.

–Katniss. -minha atenção é desviada. -Olha lá. Haymitch está em frente a nossa casa.

Eu o vejo sentado na escadinha depois de cerrar os olhos por conta do sol.

–Que estranho. Vamos lá, pode ser alguma coisa séria.


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Notas finais do capítulo

Desculpa se há erros ou sei la o que, estava cansada e com presa :s BRIGADA ;3