The Originals- A filha de Klaus. escrita por Lya De Volkan


Capítulo 15
Capítulo 15- Péssima ideia.


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que voltei? Pois é, voltei, e voltei cheia de vontade de escrever e ver comentários criativos. COMENTEM GATAS!



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POV Elijah

–Eu só queria agradecer a vocês, sem sua ajuda talvez nós não tivéssemos conseguido nossa Meredith de volta. -Agradeci formalmente a Elena e a todos os seus amigos, realmente, eles foram de grande ajuda para podermos por as mãos em Meredith, sem contar que se não fosse pelo feitiço de Bonnie, alguns poderiam está até mortos nesse momento.

–Sem problemas Elijah, só espero que ela não tente fugir de novo. -Elena falou e eu concordei.

–Sinto que vai ficar tudo bem entre nós agora, ela já se acertou com o pai e tudo vai voltar a ser o que era antes. -Eu realmente esperava isso.

Do nada vejo Meredith e Klaus se aproximando de nós, ela agora estava vestida com roupas mais comportadas do que as de antes, parece que ela tinha voltado a ser aquela nossa menina de antes.

–A Meredith tem algo para falar a vocês. -Niklaus anunciou e eu o olhei curioso.

–Desculpem o que eu fiz. -Minha sobrinha falou, eu sei que ela se sentia forçada a isso, tive pena, muita pena, mas tive que ser forte e serio, afinal de contas, a mocinha tinha aprontado muito nesse tempo todo. A surra de cinto que Niklaus deu nela me poupou de lhe dar uma boas palmadas por tudo que ela tinha feito. Mas, não posso negar que aquelas cintadas que eu dei nela me partiram o coração como uma adaga.

–Cuidado agora quando desejar sair de casa...pode acabar dolorida. -Damon falou e Meredith o fitou, antes que ela pudesse fazer qualquer coisa eu resolvi intervir.

–Acho que já esta na hora de irmos embora...-Falei e Klaus sorriu.

–Eu acho também, não vejo a hora de voltar pra casa e Rebekah deve esta muito preocupada com você princesa. -Realmente, Rebekah havia voltado para Nova Orleans para tomar de conta da nossa casa, ela devia estar com o coração na mão de tanta preocupação.

–Que maravilha...

–Sem malcriação. -Klaus a repreendeu baixinho, ele estava aprendendo a lavar pratos sujos em casa.

POV Meredith

Que maravilha, vou voltar para aquela prisão que ele chamam de casa! Eu não poderia está mais feliz! ¬¬

Eu estava no quarto onde meu pai e meu tio haviam me deixado e comecei a pentear meu cabelo, senti um vento batendo forte em mim e quando olho pra trás dou de cara com Tyler.

–Então vocês vão embora mesmo...-Ele falou e eu respirei fundo.

–É o que parece não é...

–Você não quer ir, vejo isso em você, mas pelo visto o Klaus não iria te deixar aqui sobre a proteção dos Salvatores ou da minha. -Ele falou e logo uma ideia veio em minha mente, era tudo ou nada.

–Tyler, você faria um grande favor pra mim? -Perguntei jogando todo o meu charme pra cima dele, se eu ganhava alguma coisa, era com meu charme.

–Se estiver no meu alcance e se não fizer seu pai me matar...

–Fuja comigo.

–Oque?

–Fuja comigo, eu te protegerei do Klaus. Eu não quero voltar pra casa Tyler, eu não posso voltar pra casa.

–Meredith você ficou maluca? Você acaba de apanhar do seu pai por causa disso, quer apanhar de novo ou coisa pior? -Eu não me importava com as consequências, elas poderiam não existir.

–Eu não me importo! Tyler por favor, você vem comigo? -Perguntei e ele respirou fundo.

–Vou pensar, por enquanto, não faça nenhuma bobagem. -E ele sumiu me deixando sozinha feliz da vida, agora daria certo, eu sei que daria.

POV Tyler

Eu sei que eu não devia fazer isso, e que provavelmente Meredith não iria mais olhar na minha cara, mas eu não podia permitir que ela fizesse mais uma loucura nessa vida. Chamei Elijah em um canto reservado, para que Klaus não nos ouvisse e contei tudo a ele, e nem devo dizer que ele ficou uma fera.

–Essa menina...-Ele cerrou os dentes e eu temi por ela.

–Elijah eu contei isso a você por que eu não quero que Klaus a machuque, ele já bateu nela...

–Mas parece que não fez efeito algum! -Ele elevou um pouco a voz.

–O que você vai fazer com ela? -Perguntei temendo sua resposta.

–Não se preocupe, essa menina vai aprender hoje. -Ele se virou começando a andar, eu corri e fiquei na sua frente o fazendo parar.

–Você vai bater nela? -Perguntei.

–Tyler, eu não vou usar um cinto como meu irmão fez, eu acho que isso é um tremendo exagero, mas uma palmadas ela vai levar sim! -Ele desviou de mim e continuou a andar em direção ao quarto que Meredith estava, eu sai dali, eu não queria escutar nada.

POV Elijah

Aquela menina tirou-me do serio. Entrei no quarto dela e tranquei a porta, ela me olhou assutada sem entender o por que daquilo, mas ela iria entender, ah como iria.

–Tio...o que esta fazendo? -Ela perguntou..

–Sera que você não tem um pingo de bom senso? -Perguntei serio e ela deu um goto a seco. -A definição de insanidade é fazer a mesma coisa inúmeras vezes e esperar resultados diferentes, então com certeza a minha luta por sua educação me põe entre o mais louco dos homens.

–Ah muito bem...-Ela respirou fundo e me encarou. -Que coisa horrível a menina malcriada fez agora?

–Não fez mais iria fazer. -Falei e ela me olhou por um minuto sem entender, mas depois, parece que ela se lembrou de algo.

–Ele não fez isso...

–Fez, fez sim. E fez muito bem. Já imaginou o que aconteceria com você ou até mesmo com o Tyler se o seu pai ficasse sabendo dessa sua ideia tola? -Perguntei e ela sorriu descaradamente.

Cheguei perto dela rapidamente e segurei seu pulso.

–Eu impedi cada impulso que seu pai teve ao querer te punir! Tudo por um estupido respeito pelo arrependimento que você nunca teve!

–Elijah você esta me machucando. -Ela falou e eu fiz com que ela me encarasse.

–Quieta! Eu te perdoei, eu lutei por você! Eu impedi que seu pai te machucasse mais por esta fora de si e por você sempre provoca-lo com sua petulância e sua birra de garota mimada! Já chega...eu pensei que nunca faria isso, mas a julgar pelo seu comportamento recente, eu vejo que não tenho escolha. -Falei e ela me olhou, agora, com medo.

–O que você vai fazer?

–Algo que lhe faltou desde que você era menor...

Eu a puxei até a cama, me sentei primeiro e a joguei de bruços sobre meu colo, ela vestia uma saia rosinha, então eu só precisaria levanta-la. Achei melhor não abaixar sua calcinha.

A primeira palmada veio sem aviso e bastante forte.

PLAFT***

–AAAAAAAAA...-Seu grito foi fino, meu coração se apertou e eu já queria parar, mas eu precisava ser firme.

PLAFT***PLAFT***

–ISSO DOIIIIIIII

Ela chutava o ar, esperneava e se balançava em meu colo. Devo admitir que sou o maior responsável por ela ser assim tão mimada, pois sempre que o pai dela tentava puni-la com um castigo no quarto, ou tirar os brinquedos, ou até mesmo umas palmadinhas só pra assustar, eu me colocava na frente e a protegia, e olhe no que deu isso, mas eu vou mudar isso, ela gostando ou não.

–PARE DE ME TRATAR COMO CRIANÇA! ME LARGA TIO!

Ela gritou e na minha cabeça veio a luz vermelha, ela estava fazendo birra, sinal de uma criança de 10 anos crescida antes do tempo.

–Você vai deixar de ser essa menina mimada!

Eu planejava apenas dá 10 palmadas nela e a soltar.

–PAPAIIIIIII!

–Se gritar pelo seu pai vai ser pior pois eu contarei a ele o que você planejava fazer e não irei intervir se ele quiser lhe punir mocinha! -Ela logo se calou, sabia que com o pai o buraco era mais embaixo, e sem eu como proteção, só iria ser pior mesmo.

PLAFT***PLAFT***

–PARAAAAAAA!

PLAFT***PLAFT***

–TA DOENDOOOOOO

Eu, por ser um vampiro muito mais velho, fazia com que minha força fosse maior do que a dela, fazendo com que as palmadas doessem de verdade.

PLAFT***PLAFT***PLAFT***

–EU NÃO FAÇO MAIIIISSSSSSS!

Parei e respirei fundo, tinha acabado e eu já estava agradecendo por isso. Ela apenas chorava, mas não só por dor, mas também por vergonha de está no meu colo para umas palmadas. A levantei e a sentei no meu colo, dei um abraço nela, tão forte, um abraço que a muito eu não dava nela. Ela só chorava, molhando toda a minha roupa com suas lagrimas, eu não me importava, eu tinha minha menininha em meus braços e era só o que importava para mim.


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