The Originals- A filha de Klaus. escrita por Lya De Volkan


Capítulo 14
Capítulo 14- Subordinado.


Notas iniciais do capítulo

Meninas, me desculpem a demora, mas tenho outras coisas então fica meio difícil de atualizar sempre, mas estou sempre tentando. Quero ver muitos comentarios



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POV Davina

Eu estava andando pela casa dos Salvatores e era de se esperar uma casa extremamente grande como a deles, mas passando por um dos corredores, eu pude ouvir gritos, tanto do Klaus como da Meredith e até mesmo do Elijah. Pelo visto as coisas não eram tão boas dentro daquele quarto, passei direto, nem se quer olhei a porta. Desci as escadas e avistei a Sophie e a Bonnie, eu acho que é esse o nome dela, estavam conversando na sala, me aproximei delas duas e me sentei na poltrona que ficava de frente, juntei minhas pernas e coloquei minhas mãos sobre elas. Notei que a face delas duas eram preocupadas, isso chamou minha atenção, como Marcel tinha voltado para Nova Orleans e eu tinha ficado, achei melhor me aproximar mais das bruxas que eu tinha ao meu redor.

Olhei para Sophie primeiramente e ela soltou um suspiro profundo.

–O que aconteceu? -Perguntei. -Por que vocês estão com essas caras?

Bonnie me olhou e mordeu o lábio inferior.

–O período da colheita chegou, recebemos informações que bruxas foram mortas na região por causa do ritual. -Ela me respondeu.

–E o que tem de errado? O ritual sempre é feito perfeitamente não é? -Perguntei e Sophie se levantou colocando as mãos na cintura de modo impaciente.

–Não Davina, 4 bruxas foram mortas mas o ritual tem que ser feito com 5 bruxas de 16 anos...ainda falta uma. -Ela falou e eu juntei minhas sobrancelhas, não poderia ser eu, eu já tinha passado pelo ritual da colheita, e nem a Bonnie, pois ela não aparenta ter 16 anos, quem poderia ser?

–Mas...quem é a outra bruxa? -Perguntei e Bonnie se levantou e respirou fundo me fitando.

–Meredith.

Congelei por alguns segundos, a Meredith não tinha 16 anos biologicamente, mas tinha fisicamente e isso era tudo para as bruxas...Klaus jamais vai permitir algo assim, ainda mais com a própria filha, e isso por que nunca temos certeza de que vamos retornar ao mundo dos vivos de verdade.

Eu vi Meredith nascer e crescer, eu a ensinei tudo o que ela sabe para poder domar seu poder absurdo e suas emoções, mas como toda criança de 10 anos, ela fez uma pirraça e saiu de casa, deixando Klaus possesso! Mas ele já a perdoou por isso, sem contar que ele mandou os subordinados tocarem foto na boate em que ela trabalhava...e isso ela não sabe ainda, e quando souber vai enlouquecer.

Eu não suportaria ver Sophie cortar a garganta dela para satisfazer um ritual incerto, ela é como uma irmã para mim. Eu não iria participar disso.

–Não...não..-Falei rapidamente e Sophie se aproximou de mim.

–Precisamos fazer isso, ou as meninas mortas não vão voltar! -Ela segurou no meu braço.

–Eu não vou participar dessa loucura! -Me soltei dela e olhei para Bonnie. -Klaus vai matar todas nós se isso acontecer!

–Não temos outra escolha, ela precisa morrer para poder renascer. -Bonnie respondeu.

–Vocês enlouqueceram?! Os Originais caçariam agente até no inferno se matássemos a Meredith, e eu não vou participar disso, eu não vou sujar as minhas mãos com o sangue da minha amiga, eu não vou! -Falei em um tom alto, mas moderado, pois a briga no primeiro andar ainda estava rolando.

–Essa criança é impura, é um aborto, uma aberração da natureza, assim como a avó dela rompeu o equilíbrio quando tornou os filhos em vampiros, o pai dela rompeu o equilíbrio ao se deitar com aquela lobisomem e fazer essa criança! Somos responsáveis em manter o equilíbrio na natureza, e vamos continuar fazendo isso até o fim dos tempos, até o ultimo suspiro da ultima de nós! -Sophie se aproximou de mim até ficarmos cara-a-cara. -Nós temos...que fazer isso.

A encarei por alguns segundos.

–Eu não vou deixar que machuquem ela. -Murmurei pra Sophie.

–Se não lutar então vai morrer também. -Ela falou e eu sorri de canto.

–Vamos ver quem vai morrer primeiro com essa ideia. -Dei a costas a ela e sai da casa, precisava respirar, precisava ficar sozinha e pensar no que eu iria fazer para ajudar a Meredith. Meu Deus, o que vou fazer?

POV Meredith

Depois da situação mais constrangedora da minha vida, eu decidir ir até o jardim da casa, eu queria ficar sozinha, e foi meio difícil de sentar no banco que tinha lá mas me sentei. Fiquei olhando as rosas e pensando no que eu tinha feito, nas loucuras que tinha cometido, gente, eu tentei matar meu pai! Eu era stripper! Por Deus eu nunca me deitei com ninguém na minha vida, não nego que já senti desejo, mas eu nunca o fiz, pois toda vez que eu pensava em fazer isso vinha a imagem do Klaus, do Elijah e da Rebekah na minha cabeça, e assim eu sempre desistia.

Senti que uma pessoa tinha chegado do meu lado e suspirei fundo.

–Quem é? -Perguntei e um rapaz, moreno de cabelos arrebitados, com uma blusa preta e uma calça jeans escura apareceu na minha frente.

–Então...você é a famosa Meredith. -Ele falou e eu sorri de canto, pra tentar ser educada.

–Sim...e você quem é?

–Sou Tyler.

Ele falou e eu o fitei mais um pouco, não nego que o cara tinha um corpo escultural.

–E o que te traz aqui? -Perguntei.

–Klaus...

–Imaginava. -Falei cruzando os braços. -Veio me vigiar? Por acaso papai acha que vou fugir de novo?

–Não duvido disso, mas, para todos os efeitos, é melhor prevenir do que remediar. -Ele falou colocando as mãos no bolso e me olhou sorrindo de canto. -Quer conversar? -Me surpreendi com essa pergunta, ninguém nunca a tinha feito pra mim, nem meu pai e nem meus tios, ninguém, então eu acho que minha reação em relação a ela foi por causa disso.

–Eu? Conversar com um mero subordinado? -Perguntei sendo grossa e ele sorriu. -O que foi? -Tive uma leve pontada de irritação.

–É incrível ver como você e o Klaus se parecem tanto, se você não fosse uma menina, eu diria que era o clone perfeito dele. -Ele respondeu se sentando do meu lado, que cara insistente.

–Obrigada por me fazer sentir melhor. -Falei sarcasticamente e ele me olhou.

–Me diz, por que você fugiu?

Ele me perguntou e eu respirei fundo, eu nem o conhecia e ele já queria saber da minha vida, mas como ele é um subordinado do Klaus, acho que deve ser uma pessoa de confiança pra ele.

–Eu acho que todos la do Quarter devem saber o por que. -Falei olhando as rosas.

–Então eu acho que sou o único que não sabe. -Ele falou balançando a cabeça. -Por que não me conta?

–Por que eu contaria?

–Por que não melhora o humor?

O olhei arqueando uma das sobrancelhas, ele era insistente mesmo, pelo visto, não me livrarei dele tão cedo, mas por outro lado é bom não falar com uma pessoa que só saiba te dar broncas por tudo o que você fez e mais um pouco.

–Ok. -Respirei fundo. -Eu queria sair de casa, e o Klaus não deixou, eu só queria ver a cidade e mesmo assim ele me disse não, então arrumei minha coisas e fugi de casa, encontrei minhas amigas e juntas viemos para Mystic Falls, arrumamos empregos de strippers e trabalhamos em uma boate dia e noite.

–Stripper? -Ele perguntou. -Nossa, mas você já...

–Não. -Respondi rapidamente. -Nunca transei com ninguém, nunca tive coragem. -O olhei e ele arqueou uma das sobrancelhas.

–Entendo...seu pai te mataria se isso acontecesse. -Ele sorriu arrancando um sorriso de mim também.

–É...

–Mas teve algum namorado? -Ele perguntou e eu corei como um tomate.

–Não, nunca pensei nisso. -Respondi. -E você?

–Eu? Eu amava uma menina, namorávamos desde o colegial e eu era loucamente apaixonado por ela...mas ela também foi transformada em vampira, e começou a desenvolver sentimentos por outro vampiro. Até que...colocamos um fim nisso e cada um foi pro teu lado. -Ele falou e o modo que falava, parecia mesmo que ele gostava dela.

–Nossa, isso é o que eu chamo de decepção amorosa. Como era o nome dela? -Perguntei e ele olhou as rosas.

–Caroline. -Dei um pulo ficando de pé na frente dele.

–Oh meu Deus! A Caroline? -Perguntei e ele concordou com a cabeça. -Gente...então o vampiro por quem ela se apaixonou é o Klaus!

–É. -Ele respondeu meio sem graça, coloquei minha mão na boca e depois a retirei.

–Sinto muito.

–Não sinta, eles são melhores juntos, ela conseguiu trazer o pouco de humanidade que tinha dentro dele. -Ele falou se levantando.

–Princesa? -Ouvi a voz do Klaus e fitei o Tyler.

–Tenho que ir, Diego e os outros devem esta me esperando, foi bom falar com você Meredith. -Ele falou e eu sorri cruzando os braços.

–Não me ache tão legal assim, eu posso ser terrível. -Falei.

–Eu aposto que sim. -E do nada ele sumiu da minha visão, Klaus com certeza iria me falar que íamos voltar para Nova Orleans, e possivelmente em uma porcentagem de 99,9% eu não iria sair de casa mais tão cedo depois dessa aventura. Mas antes eu iria atrás da Elsa e da Samira, minhas amigas tinham que vir comigo. E nossa, ainda tinha o tio Kol, o tio Finn e Mikael, eles com certeza vão vir atrás de mim. Oh minha nossa senhora das causa impossíveis, me ajuda.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem por favor.



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