Enquanto isso em NO....

SB: Você tem certeza que são as mesmas marcas, o mesmo padrão de vitima?

##: Claro Stella, já verifiquei cerca de 5 vezes devido essa sua insegurança.

SB: Isso não pode estar acontecendo, não agora. Droga! Porque esse maldito resolveu matar pessoas justamente em NY?

##: Calma Stella, é só uma cidade o que há de errado nela?

SB: O problema não é a cidade Danielle, mas as lembranças que ela me traz.

***

Mac nunca fora muito de hospitais, mas Cristine fez questão que ele comparecesse no primeiro ultrassom do bebê, e agora ambos estavam em uma sala de espera, havia centenas de mulheres grávidas, a esperança e muitas vezes a ansiedade pairava no ar, eram muitas mulheres realizando um sonho em comum, ser mãe.

Mac sentiu seu celular vibrar no bolso traseiro.

MT: Tenho que atender. Ele murmurou.

CT: Você não acha que seu filho é mais importante?

MT: É o meu trabalho Cristine. Ele disse com uma leve irritação no tom de voz.

Ele se dirige até fora do hospital, não suportaria ficar ali nem por mais um segundo, para ele, hospitais e ataques terroristas sempre foram sinônimos de sofrimento.

MT: Taylor.

DM: Mac, aqui é o Danny, Sinclair quer falar com você, e pela cara é para ontem.

MT: Danny, eu estou acompanhando Cristine.

Nesse momento uma outra voz entra na linha, Mac pressupôs que o mesmo que estava na linha agora havia arrancado celular da mão de Danny.

SC: Taylor, aqui é o Sinclair, eu preciso de você em cerca de cinco minutos aqui no laboratório.

MT: Chefe, eu estou acompanhando minha mulher, é o primeiro ultrassom dela, será que não podemos adiar essa conversa, é meu primeiro filho.

SC: 30 minutos então, nem mais, nem menos, e não interessa se você está vendo o presidente ou o secretário das Nações Unidas, se eu não te ver aqui, teremos problemas.

Mac desliga o celular sem ao menos se despedir.

MT: Babaca.

Ele retorna até onde Cristine aguardava ansiosamente.

CT: Que bom que já voltou querido.

MT: Cristine, vou ter de ir para o laboratório, Sinclair acaba de me ligar...

CT: Como é que é Mac? Ela grita fazendo as atenções se voltarem para ambos.

MT: Sinclair me ligou, tenho 30 minutos para chegar até o laboratório.

CT: Não interessa Mac, não estamos falando de um cadáver, estamos falando do seu filho, que esta aqui dentro de mim, e é o fruto do nosso amor, Mac, não faz isso com a gente.

Mac se deslocou até o balcão onde encontrou atendentes atarefadas, apresentou seu distintivo e reagendou o horário de Cristine para o dia seguinte, não era da índole dele abusar de seu cargo, mas agora era uma questão de necessidade.

***

Com passos apressados, e uma cara de poucos amigos, Mac chegou a sala de Sinclair, abriu a porta sem ao menos bater e encontrou Sinclair aos beijos com uma vadia qualquer.

MT: Era para isso que você me chamou? Para te ver com uma vadia em plena horário de trabalho, me faça o favor de me manter longe desse seu circo, eu cansei Sinclair, sabe onde eu estava?

SC: Mackenna...

MT: Não fale nada, eu estava no ultrassom do filho que a minha namorada está esperando, o meu primeiro filho, e você me tira de lá para presenciar essa cena? Por um acaso eu tenho cara de plateia de auditório? Só me diga, porque se eu tiver, eu coloco no ventilador toda a merda que você fez como chefe desse laboratório, enquanto eu e minha equipe damos duro resolvendo crimes e cuidando da dignidade desse laboratório, você ficava aos beijos com vadias quaisquer, e sonegando impostos...

Mac se deslocou até Sinclair, segurou-o pelo colarinho, a raiva era evidente em seus olhos.

SC: Eu deveria te denunciar..

MT: Tenta Sinclair, mas tenta, que dai eu chamo a imprensa e acabo de vez com o seu sonho de ser presidente, e se quiser me demitir, me demita, mas quero ver achar alguém que limpe as merdas que você faz nesse laboratório.

Mac virou as costas e ao chegar a porta ouviu um pequeno murmurou atrás de si.

SC: A Bonasera está de volta.