Stella não gostou nem um pouco do que viu:
–mas que palhaçada é essa?!- Peyton olhou para Stella.
–ai, Mac. Não sei como você aguenta ter que cuidar dessa daí.
–eu é que não sei como ele aguentou conversar com você, Peitos.
–meu nome não é peitos, é Peyton! E eu não tenho culpa da mãe natureza ter sido generosa comigo.
–agora cirurgião plástico se chama mãe natureza?- Stella disse, provocando.Mac tentou intervir.
–parem de discutir, meninas.
–se você não fosse minha professora e, não estivéssemos na escola, eu ia te ensinar a respeitar o homem dos outros, vagaranha! Vamos, Mac!!- Stella pegou Mac pelo braço e saiu. Não sem antes mostrar a língua pra Peyton.
–mau educada!
–vaca!- os três saíram da faculdade.
–o que vocês tanto conversavam, Mac?
–ora, nada demais. Ela me deu esse cartão aqui com o número dela.- Stella pegou o cartão da mão de Mac e, rasgou.
–não quero você perto dela.
–só uma coisinha: eu não sou propriedade sua, senhorita. Sou só seu funcionário. E, você não pode dizer com quem devo ou não conversar.
–pois eu como sua patroa não quero você conversando com ela no horário de trabalho, ok?
–tá.
No caminho...
–Mac...
–ham?
–voce gosta de festas?
–eu?
–claro! Tem mais alguém aqui?
–claro que tem, Stella, eu!
–eu sei que você tá aqui, Lindsay. É maneira de falar, entendeu?
–ah, tá. Entendi.
–dá pra responder a minha pergunta, Mac?
–pra que quer saber?
–por nada. Vai morrer se responder a pergunta, por acaso?
–não. Eu gosto sim de festas... mas, faz tanto tempo que não vou a uma...desde...-ele não terminou a frase.
–desde o que?
–nada não. Pergunta respondida?
–sim.- Stella olhou para Lindsay, que sacou o que ela estava pensando. Após algum tempo, eles chegaram em casa e Linds e Stella subiram para o quarto da Stell, onde Jo já se encontrava. Lá, contaram sua ideia para ela:
–gente, vocês querem que o Mac vá a festa com você, Stella?
–eu tenho outra opção? Não tenho mais ninguém pra chamar.
–meninas, a festa da Jess vai ser uma festa chique e o Mac é...pobre! não vai saber se comportar em um evento desse porte.
–eu sei, Jo...- ela ficou andando de um lado para o outro, pensando...até que:- já sei!
–já sabe o que?- Linds perguntou.
–eu tive uma ótima ideia!
–que ideia?- Jo perguntou.
(...)
Stella foi até a cozinha, onde Mac almoçava com Lupe:
–oi, Lupe!
–oi, senhorita. Já quer que eu ponha a mesa?
–não. Eu e as meninas vamos tomar um lanche. E o papai?
–foi a uma reunião com os deputados do partido.
–ah, tá...Mac, será que podemos conversar?
–claro. Pode dizer. Stella olhou para Lupe.
–ah, já entendi. É pra eu sair. Licença.
–obrigada, Lupe. -Stella falou e ela saiu da cozinha. Stella se sentou ao lado de Mac, que ainda estava almoçando. - Mac.
–ham?
–bom... Eu não sei ficar de enrolação, então vou ser objetiva, tá?
–tá.
–é que...sábado vai ser a festa de aniversário da minha amiga, Jess.
–e?
–bom, é que não é uma festa qualquer, é uma festa chique, sabe?
–sei. Mas, aonde eu entro nisso?
–entra porque eu tenho que chegar acompanhada e, não tem ninguém pra ir comigo. Ai, eu pensei: por que não ir com o Mac?- Mac quase engasgou com a comida.
–voce quer que eu vá com você?!
–sim. Tá, eu sei que te trato mau, mas faz esse agrado pra mim? Por favor?
–Stella Bonasera pedindo por favor ? Será que é um sonho?
–bobo... - ele sorriu.- você vai comigo ou não?
–eu vou pensar.
–não. Sem essa de pensar. Fala logo! Sim ou não?
–tá bom, eu vou!
–sério? Obrigada, Mac! ela não se conteve e o abraçou. Quando se afastaram, ficaram, digamos, próximos demais. - desculpe, Mac!- ela se afastou.
–tudo bem.
–bom, mas tem uma condição.
–condição? Estou te fazendo um favor e você ainda quer condições?! Fala, o que é.
–bom, é que será uma festa muito, mas muito elegante. E, sem querer te ofender, você é pobre.
–E DAÍ QUE EU SOU POBRE?
–daí que eu sou filha de um governador. Não posso ir acompanhada de um chucro como você.
–chucro? Agora a senhorita me ofendeu.
–calma, tá? É que eu não quero que nem você e eu passemos vergonha, então eu pense em te dar umas aulinhas.
–aulinhas? Que tipo de aulas?
–bom, de etiqueta.
–tá dizendo que eu sou mal educado?
–não. Mas, vamos combinar. Você não é um poço de bons modos. Mac ficou ainda mais bravo. ah, não me leve a mal. Por favorzinho, Mac?
–tá bom, senhorita.
–ah, dá pra parar de me chamar de senhorita? Já tá irritando...
–tá bom, eu paro. - Stella sorriu e deu um beijo na bochecha dele.
–obrigada! Amanhã começa nossas aulas, tá?
–tá.- Stella saiu da cozinha e voltou para o quarto:
–e ai?- ela sorriu.
–fala logo, Stella!!- Jo e Lindsay gritaram.
–ele aceitou me acompanhar. E amanhã vou começar a dar aulas de etiqueta pra ele.
–etiqueta?- Jo perguntou.
–é, pra ele não cometer nenhuma gafe.
–que ideia doida, Stella...-Lindsay disse.
–quero só ver como serão essas aulas- Jo completou.
No outro dia...
Stella levantou cedinho e foi se refrescar na piscina. Mais tarde, Jo acordou, foi até o quarto procurar Stella, mas não achou. Foi para fora e, encontrou-a.
–bom dia, prima!
–bom dia, Jo!
–Stella, querida, o que faz ai? Eu não sei se você esqueceu, mas estamos em pleno inverno.
–é? Eu nem notei... Estava com tanto calor...
–porque está vermelha? Sou sua prima, você não pode esconder nada de mim.
–é que...Eu tive um sonho.
–nossa! Que novidade! Todo mundo sonha!
–não com o que eu sonhei. Eu tive um sonho... erótico.
–erótico? Com quem?
–com... o Mac.
–o Mac?!- Jo falou, bem alto.
–fala baixo, Jo! Imagina se ele ouve?
–desculpe. É que fiquei surpresa.
–voce já teve um sonho desses? Erótico?
–ah, claro! Com o Brad Pitt, o Leonardo Di Caprio...
–to falando sério, Jo!
–eu também! No sonho eu estava no lugar da Rose do Titanic, na cena do carro com o Jack...ai, que demais. Ai, ele me pegou e...
–tá, não precisa contar os detalhes.
–ah, tá! Hum...acho que sei o que esse sonho isso significa.
–significa o que?
–que você esta se apaixonando por esse rapaz.
–ah, mas que absurdo!
–absurdo nada! Dizem que todo grande amor, começa com atração sexual.
–quem disse isso? Freud?
–sei lá...mas, o que sei é que eu quero saber todos os detalhes desse sonho.
–tá, eu vou te contar.