O Guarda-Costas escrita por Chrys Monroe2


Capítulo 16
Capítulo 16 - Eu te amo, Mac!


Notas iniciais do capítulo

oieeeeeeeeeeeeeee! voltei!! desculpe ter demorado pra postar, mas acho q não vou demorar tanto mais. meu not foi formatado e ainda to instalando programas nele e tals...espero q não tenham me abandonado rsrs e pra compensar, fiz um cap mais longo!



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–que foi?

–olha o que eu achei. –disse, mostrando uma peça de um quebra-cabeça. –Stella pegou as peças das mãos de Lupe.

–essa peça...parece ser do mesmo jogo daquela que meu pai ganhou quando recebeu a primeira ameaça contra mim. Onde você a encontrou?

–no bolso da sua roupa.

–Lupe, eu não quero que você conte isso a meu pai. Não quero deixa-lo preocupado.

–como quiser, senhorita. Com licença.

–toda. –Lupe saiu e Stella ficou deitada na cama, olhando para a peça. –que diabos isso significa? –Stella ouviu batidas na porta. Rapidamente, escondeu a peça na gaveta do criado mudo:

–posso entrar filha?

–er...claro, pai. –ele entrou. Estava de terno e gravata. –vai sair?

–sim. Reunião no comitê eleitoral. Sabe como é, as eleições estão chegando e quero minha reeleição. Só vou voltar no fim da noite. –ele deu um beijo na testa dela e saiu.

–tchauzinho, papai! –assim que ele se foi, Stella pegou o celular e discou o número do Mac.

Ligação On:

–Oi, Mac.

–tudo bem, Stella?

–siim, mas vai ficar melhor se você vier para cá. Meu pai foi a uma reunião no comitê e só vai voltar a noite. A gente tem a tarde inteira pra ficar juntinhos.

–Stella, será que não é arriscado?

–voce está arrependido do que aconteceu entre a gente?

–claro que não!

–então te vejo em uma hora, tchau! –ela desligou.

Ligação Off

Uma hora depois...

Mac chegou a casa dela, que correu para seus braços e lhe deu um beijo daqueles.

–sabia que você ia vir...

–Stella, alguém pode nos ver.

–fica tranquilo. Dei a tarde de folga para a Lupe e os outros empregados. Só tem os seguranças lá fora.

–voce é maluca.

–sou sim, por você! –eles se beijaram. –hum, vamos brincar?

–do que? –disso aqui! –ela o empurrou e ele caiu na piscina, de roupa e tudo. –Stella!!! –ela ria sem parar. Mac foi pra beira da piscina. –ah, é? Agora você vai ver! –ele puxou o pé dela, que se desequilibrou e caiu também. Foi a vez dele rir dela, que olhou maliciosamente para ele. –que foi? –ela tirou a camisa dele.

–tira a calça também, Mac.

–Stella...

–é pra gente por pra secar depois.

–tá bom. –ele tirou a calça e Só ficou de cueca. –tira você também.

–eu?

–é. Vai ficar de roupa na piscina?!

–tá. –ela tirou a camiseta e o short, ficando só de calcinha e sutiã. –pronto, tirei. -eles ficaram brincando por um tempo e depois se beijaram. –Mac... -ela sussurrou entre as carícias.

–que? –ele perguntou, enquanto beijava o pescoço dela.

–vamos para o meu quarto. Não pense besteira, é só pra conversar.

–sei... tá vamos! –eles se vestiram, entraram e subiram para o quarto dela e se sentaram na cama: -Stella, quando vou poder conversar com seu pai?

–conversar? Sobre o que?

–ora, sobre a gente! O nosso namoro.

–a gente tá namorando?

–claro que está!

–é que você ainda não fez o pedido... –Mac deu um sorrisinho. Ajoelhou-se no chão e pegou na mão dela:

–Stella Bonasera, aceita ser minha namorada?

–eu não devia, mas eu aceito! Ah, mas quero anel de compromisso, viu? E tem que ter uma pedra, nada de anel de latão. –eles sorriram e se beijaram. Ela pos as mãos em volta do pescoço dele, ficando bem próximos: - Mac, eu queria te pedir uma coisa.

–o que?

–é que...eu queria que você esperasse um tempo pra falar com meu pai. –ele se afastou dela.

–por que? Por acaso você tem vergonha de dizer que está com alguém pobre? Tem vergonha de mim?

–claro que não, Mac! Eu te... -ela ficou quieta.

–voce o que?

–não vou falar. Senão você vai ficar metido.

–ah, fala vai!

–tá, eu te amo! Mesmo você sendo pobre, chucro, ignorante e deselegante eu te amo!

–essa foi a declaração mais esquisita que eu já recebi. É a primeira vez que você diz que me ama, sabia?

–eu sei. Eu nunca disse isso pra ninguém.

–pois saiba que eu também te amo, mesmo você sendo metida, cheia de frescura, implicante e chata. –eles sorriram um para o outro e ficaram um tempo se olhando, se admirando. Depois, ela pos a cabeça no ombro dele, que a abraçou.

–Mac, eu só quero falar com meu pai primeiro.

–voce acha que ele vai me aceitar?

–eu não sei, mas isso não importa agora. Por que ao invés de ficar falando você não me beija? –ele a beijou. –Mac.

–que?

–voce me disse uma vez que virou guarda-costas por falta de opção, não foi?

–foi.

–mas, o que você queria ter sido? Que carreira pretendia seguir?

–ah, desde pequeno eu queria ser perito, sabe? Mas, a faculdade era cara e, depois que meu pai faleceu, eu tive de arrumar um emprego para por dinheiro em casa e sustentar a minha mãe. Depois eu me casei com a Claire. Sabe, quando você tem que por comida na mesa não dá pra ficar escolhendo serviço. Ai, eu deixei meus sonhos de lado.

–mas...voce ainda tem vontade de ser?

–ah, as vezes, só as vezes eu me pego pensando em como teria sido a minha vida, a minha história se eu tivesse sido um Csi. –ele acariciou os cachos dela com a mão.

–sabe o que eu acho, Mac? Que nunca é tarde pra se realizar um sonho.

–como assim?

–por que você não tenta fazer uma faculdade agora?

–ora, porque eu não tenho grana.

–e se eu e meu pai te aju...-ele se afastou dela.

–nem termine essa frase, Stella. Eu jamais aceitaria uma coisa dessas! Você acha que eu sou o que? Que eu estou com você por interesse? –falou, se levantando da cama e colocando os sapatos.

–por que você tem que ser tão orgulhoso? Você é pobre! Pobre não devia ter orgulho. Quer saber, você devia me agradecer, isso sim!

–não é orgulho, é dignidade. E é uma pena que você pense assim, Stella. –ele abriu a porta do quarto e saiu.

–Mac! –ela foi atrás dele. –espere! –ela ao alcançou e o segurou pelo braço. –Me desculpe. Você sabe como eu sou, falo um monte de besteiras sem pensar! Eu acho que me expressei mal. Eu não quis te ofender, pelo contrário, só queria ajudar.

–eu não quero o seu dinheiro.

–tá bom. Eu não quero que a gente brigue. Vamos esquecer isso, tá?

–tá. –eles se abraçaram. –eu tenho que ir.

–ah, Mac não vai não.

–eu tenho que fazer uma coisa. Mas, amanhã a gente se ve, tá?

–tá. –ele deu um selinho demorado nela e saiu.

Pensamentos Stella On:

Por que Mac tem que ser tão orgulhoso? Eu vi os olhos dele brilhando quando falou no seu sonho... eu tenho, ou melhor eu vou fazer alguma coisa para ajuda-lo.

Pensamentos Stella Off

No dia seguinte...

Stella acordou mais cedo do que de costume, foi ao banheiro, fez suas higienes, tomou banho e vestiu uma calça jeans, botas, uma blusa roxa e uma jaquetinha jeans. Fez uma maquiagem leve e foi tomar café:

–Bom dia papai! –disse se sentando á mesa.

–bom dia, filha!

–ai, to morta de fome! –Stella devorou os pães, sucos, frutas, omelete e tudo mais que tinha na mesa.

–to percebendo...ah, filha, eu tenho um assunto pra tratar com você.

–pode falar.

–eu estava pensando nessas ameaças que você anda recebendo...

–e?

–e eu acho que pode ser coisa do Sinclair. Lembra dele?

–seu inimigo político?

–sim. Esse cara e eu nunca nos demos bem.

–é, por que são rivais.

–não é só isso. Tem muita coisa do passado que você não... -Lupe os interrompeu:

–ligação pro senhor. Disseram que é importante.

–bom, outra hora conversamos sobre isso. Eu preciso atender. Nos vemos depois, filhinha.

–tá. Tchau papai! –Stella terminou o café e foi pra faculdade com Mac:

Chegando lá...

–Stella, você não acha que chegamos cedo demais?

–é que eu tenho uma coisa pra fazer.

–o que?

–falar com a diretora.

–sobre?

–nada de importante. São as minhas notas baixas. Mas, não precisa vir comigo.

–tá, eu vou ficar conversar com o Danny enquanto isso.

–ok. –ela deu um selinho nele e saiu. Foi até a sala da diretora Christine, bateu na porta e teve uma surpresa.

–seu Sinclair? O senhor aqui? -ele pareceu não gostar dela te-lo visto ali.

–ah...oi Stella, quanto tempo! Como vai?

–bem.- ele se levantou da cadeira. –eu estava aqui conversando com sua diretora sobre....planos políticos. Mas, acho que uma jovem como você não se interessa por esses assuntos. –ele se aproximou dela. –voce está muito bonita.

–obrigada.

–parece tanto com sua mãe...-falou, tentando tocar no rosto dela, que se afastou.

–o senhor conheceu a minha mãe?

–a Sandra? Mas, é claro que sim! Você não sabe o quanto...bom, eu vou indo embora. Nos vemos mais tarde, senhorita Christine.

–quando você quiser. –a bruxa loira respondeu.

–até mais ver, Stella.

–até. –ele saiu.

–o que você quer, Stella? Sabia que me atrapalhou numa reunião importante?

–na minha terra isso se chamava outra coisa.

–o que você quer dizer com isso, garota? Não vá pensar besteiras.

–desculpe, falei sem pensar. –Stella disse, se sentando.

–eu já fiquei sabendo do problema que a senhorita me arrumou no passeio realizado pela minha universidade. Será que você nunca vai parar de se meter em confusão?

–olha, dessa vez eu nem tive tanta culpa. Mas, eu não vim falar disso.

–não? Então o que quer?

–bom, eu queria saber se tem um jeito da senhora arrumar uma bolsa de estudos para uma pessoa.

–bolsa de estudos? Você acha que aqui é o que? Uma casa de caridade?

–não, eu quero que essa pessoa pense que ganhou uma bolsa, mas na verdade, eu vou pagar a faculdade dele, só que ele não pode saber.

–eu não posso fazer isso, é ile...

–eu pago a faculdade e a senhora ganha uma boa quantia.

–é muita audácia sua me fazer uma proposta indecente dessas!

–além disso, lembre-se que meu pai é o governador desse estado. Que tem muito poder e que, eu como filha, aliás, única filha, também tenho.

–eu preciso pensar.

–pense sim. Mas não demore tanto. Existem dezenas de faculdades nessa cidade e eu posso me cansar de esperar e procurar outra. Tchau! –Stella ia saindo, quando...

–Stella!

–que?

–de quanto estamos falando?


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Notas finais do capítulo

querem o proximo cap? comentem e eu posto mais :D