Os Marotos - The Bodyguards escrita por Nina Black


Capítulo 4
House Of Lilian


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capitulo, espero que gostem! Beijos!



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POV James:

— Sirius! – O chamei assim que me levantei da cama.

— O que...? – Ele arrastou as palavras.

— Levanta, a gente tem que estar na casa dos Evans daqui a duas horas para preparar tudo. – Disse levando um tropeção por causa da boneca de Poliana.

— Por que temos que estar lá cedo, se a festa só vai começar ás seis da tarde? – Ele disse se levantando com a cara toda amassada.

— Se você não quiser ganhar uma graninha extra, tudo bem... – Ele se levantou na hora e foi resmungando para a cozinha.

— Bom dia, James! – Poliana chegou e pulou em cima de mim.

— Hei! Feliz aniversário, baixinha! – Falei abraçando ela.

— Feliz aniversário, Poly! – Sirius a abraçou.

(...)

— Chegamos. – Minha mãe falou quando paramos em frente a um muro branco e com um portão e detalhes em o que me parecia, ouro. Minha mãe tocou a campainha e um cara alto e forte veio nos atender.

— Viemos para organizar a festa junto com os decoradores. – Meu pai falou e o cara abriu o portão para nós, em que uma mulher ruiva foi nos receber.

— Olá! Sou Daisy Evans, dona da casa. Venham, vou mostrar onde vão arrumar as coisas. Minhas filhas e suas amigas estão lá no quintal, mas não se incomodem. – Ela disse sorridente.

— Meninos! – Minha mãe me chamou e chamou Sirius e Remo. – Tem gente bastante para ajudar a preparar tudo, tomem conta da Poliana por um tempinho.

— Ok. – Falamos e fomos atrás dela.

Fomos achar a danadinha no quintal, brincando com um gato.

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— Poliana! Ele não é seu e você não sabe de quem é! – Falei para ela.

— Não se preocupe... – Alguém falou atrás de mim, me fazendo assustar. – Ela pode brincar com ela a vontade. Audrey adora crianças, especialmente meninas.

Era uma mulher ruiva, que lembrava vagamente a Sra. Evans, mas... Aqueles olhos, eram... Bem atraentes...

— Me desculpe. – Poliana se levantou e a gata, que descobri que se chamava Audrey, começou a se esfregar nas pernas da ruiva.

— Não se preocupe, ela é muito mimada! Eu conheço você. – Ela apontou para mim comecei a me lembrar de que ela estava na loja da Sra. Evans á três dias atrás, e ela também estava lá ontem. – Prazer, Lilian Evans. – Ela estendeu a mão e eu aceitei. Então era ela que tinha voltado de Paris! E bem mudada. Ela não estava mais cheia de sardas como antes, e nem estava usando tranças com fitas, muito menos vestidos de princesa. Estava parecendo mais, como eu. Usando roupas simples, mas que ficaram muito bem nela.

— Lilian! Quem está ai? – Uma morena acompanhada de uma loira saíram da porta dos fundos.

— Audrey achou uma nova amiga. – Lilian, se é que posso chama-la assim de agora em diante, entregou a gata para Poliana. – Como é seu nome?

— Poliana. – Ela disse tímida.

— Prazer. – A morena disse.

— Sou Dorcas Meadowes. Vai ficar para a festa? – A loira perguntou.

— Sim... Quer dizer... – Poliana tentou se explicar, achando que elas não queriam ela lá. E foi o que eu achei.

— Ei, não precisa se explicar. Você é bem vinda aqui. Venha, vou te apresentar meu irmão, ele deve ter a sua idade. Quantos anos você tem?

— Tenho 10. Hoje é meu aniversário.

— Meus parabéns. – As três disseram e a loira levou Poly para dentro da mansão. Onde estava o meu juízo em desobedecer minha mãe e entregar Poliana para uma desconhecida?

Eu não sei.

— Não se preocupe, ela vai ficar bem. – A morena disse. – A propósito, sou Marlene Mckinnon. – Ela nos cumprimentou, mas parou em Sirius. – Mas acho que você já me conhece, você trabalha no haras, não trabalha?

— Sim. – Ele disse envergonhado.

— Você faz um bom trabalho lá pelo que sei. – Ela o elogiou e pude ver Sirius ficar um pouco vermelho. É um defeito dele, ele sempre fica mais, sensível perto de mulheres bonitas como aquelas três.

— Marlene! – Uma senhora velha, magra, trajando um vestido azul marinho ralhou com ela, que bufou antes de virar e ir embora, mas não antes de cochichar.

— Vai começar...

Depois que ela foi embora, Lilian disse:

— Essa é a mãe dela... Não queira conversar com ela. Não vai gostar muito... – Ela fez uma careta. – Bom, tenho que ir tentar tirar Lene das mãos da megera, tchau. – Ela saiu rindo.

POV Marlene:

— Quem era ele?! – Minha mãe perguntou para mim assim que entramos na mansão dos Evans.

— Um... Conhecido. – Me lembrei de que não sabia o nome dele.

— Pois saiba que esse conhecido vai trabalhar como garçom, então não quero que converse com pessoas, daquele tipo. – Minha mãe falou naquele tom autoritário.

Ariella Mckinnon, esse era o nome da minha linda mãe. Ela preza muito o dinheiro das pessoas. Basicamente, se você não tem dinheiro, então você é só mais um inseto no caminho dela. Ela é a senhora perfeição! Quer tudo do jeito dela, quando ela quer, como ela quer e se ela não ficar satisfeita com o que fez, você está ferrada.

— Mãe, tenho que fazer umas coisas antes de começar a me arrumar. Já volto. – Falei saindo.

— Está bem, mas me chame para colocar seu espartilho. - Ela me avisou e eu estremeci. Aquele negócio ainda vai me matar.

— Ok... – Disse saindo dali o mais rápido possível, pela mãe que conheço se ficasse mais cinco segundos ela iria querer que eu o colocasse agora.

Caramba, o jardim dos Evans era mesmo o mais bonito que eu já vi. Minha mãe tenta superar, mas é quase impossível.

Estava tão estressada com a minha mãe falando o quanto que eu tenho que estar impecável, um monte de gente falando que eu tenho que fazer antes da festa e blá blá blá, que me deitei na grama e fechei os olhos, precisava de um tempo de paz. Aliás, acho que todo mundo deveria fazer isso quando se está com a cabeça cheia de coisas.

— Hey, sabia que temos que arrumar a jardim, acho que você não faz parte da decoração... – Alguém falou, e quando abri os olhos vi que era o rapaz que trabalhava no haras dos meus pais.

— Me desculpe. – Me levantei com a ajuda da mão que ele estendeu para mim. – Estou tentando me preparar psicologicamente e fisicamente para usar um espartilho hoje à noite. – Fiz uma careta.

— Achei que estivesse acostumada... – Ele disse se encostando na parede da casa.

— Digamos que meu pai não deixa eu usar isso, pois ele fala que já sou magra o suficiente, mas eu não consegui escapar da minha mãe dessa vez. – Meu pai estava certo, sou alta e magra, então não vejo razão para usá-lo.

— Bem tenho que trabalhar, até mais. – Ele falou.

— Espera! Bem, já é a terceira vez que conversamos e eu não sei o se nome...

— Sirius Black. Prazer. – Ele disse sorridente e foi embora. Sirius Black... Nome bonito, para um rapaz bonito...

(...)

— Marlene! – Minha me esgoelou meu nome pela casa toda.

— O que foi, mãe? – perguntei chegando ao quarto onde estava hospedada.

— Suas amigas já foram se arrumar, venha, vamos colocar o espartilho. – Ela tirou-o da bolsa e veio até mim. - Mas primeiro, coloque este vestido por baixo. O seu vestido é um pouco transparente, então é melhor coloca-lo. – Ela me entregou um vestido preto muito simples, ele era de alça fina, e ia até o joelho. O vesti como ela mandou.

— Agora venha até aqui para colocar o espartilho. – Ela me puxou para perto de si e passou o espartilho por minha barriga, e começou a aperta-lo.

— Não me lembro de ele ser tão apertado assim. – Gemi as palavras, estava ficando com muita falta de ar.

— Eu apertei mais um pouco, não seja fraca e aguente ele até o fim da festa! – Minha mãe disse saindo do quarto. – Vista o vestido e depois aguarde que as meninas vêm aqui fazer seu cabelo e maquiagem.

De uma coisa eu estava certa, eu iria morrer aquela noite.


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Notas finais do capítulo

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