Os Marotos - The Bodyguards escrita por Nina Black


Capítulo 19
Butterflies


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu!!!!!
Eu sei que demorei... Mas fazer o que?
Bem, esse capitulo pode ser meio meloso pra vocês, eu não sei... Mas é sobre Sirius e Marlene e Dorcas e Remus.
O próximo eu juro por todos os deuses que é só sobre James e Lilian, e vai ser muito fofo.
Já estou fazendo ele, aliás.
bem, espero que aproveitem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/463018/chapter/19

POV Marlene:

– James vai ter alta amanha. - Sirius repetia essa frase para mim pela decima vez no dia.

– Sirius. Calma. Não se empolga muito, tá? James não vai gostar de ter ver tão ansioso assim. - Eu falei acariciando seus cabelos, já que ele estava com a cabeça deitada no meu colo.

Estávamos no haras, era hora do almoço do Sirius e eu resolvi fazer companhia para ele.

– Eu sei. Mas eu não tenho culpa se ele quase matou todo mundo qui do coração. - Ele disse fechando os olhos e suspirou. - Só espero que a partir de agora, tudo dê certo pra nós.

– E vai dar. - Eu disse sorrindo, mas ele não percebeu.

– Mas e a gente? Como ficamos? - Ele perguntou abrindo os olhos e se levantando o suficiente para me olhar olho no olho.

– Como assim? Somos namorados. Eu vou estar do seu lado, Sirius. - Eu falei o encarando e ele sorriu.

Ele se deitou novamente no meu colo e começou a cochilar, enquanto eu mexia em seus cabelos.

Bem, eu e Sirius nos resolvemos até que bem. Meus pais o aceitaram bem. Claro que depois de muita conversa. Mas…

Os responsáveis por ele adoraram a ideia de ele estava namorando comigo. Poliana ficou muito feliz.

Mas eu sabia que tinha alguma coisa atormentando ele. E eu descobri que era por causa do James. Agora que ele acordou, ele quer que ele tenha alta logo. Sirius é impaciente, mas fazer o que, não?

– Vamos viajar, não vamos? - Ele disse depois de dar um longo suspiro.

– Claro. Precisamos de um pouco de paz… - Eu falei rindo sem graça. Acho que paz era a ultima coisa que teríamos.

– Para onde vamos? - Ele perguntou mais feliz que o normal, e não pude deixar de rir disso.

– Estava pensando em irmãos para Amsterdã. Meu pai tem um apartamento lá. O que acha? - Eu perguntei e ele abriu os olhos e me encarou.

– Não gosto disso.

– De Amsterdã ? É uma cidade tão bonita… - Eu falei frustrada.

– Não. De depender dos outros, principalmente do seu pai. - Ele disse se levantando.

– Sirius…

Ele agora está com birra. Achando que ele não era digno de namorar comigo, porque minha familia tem dinheiro e ele não tem.

Se isso é uma bobagem? Com certeza.

Se eu consigo tirar isso da cabeça dele? Não.

– Lene… Apesar de eu estar amando ficar com você, eu não acho certo… - Ele disse aproximando seu rosto perto do meu.

– Sirius… Por favor. Eu - Eu levantei seu rosto. - Quero que você venha comigo. Não me importo com dinheiro, e já deveria saber disso. - Eu terminei sorrindo para ele, que sorriu de volta.

E aquela droga de borboletas no estômago começou a acontecer.

Eu achava que eu e Sirius tínhamos uma relação mais física do que sentimental. Pelo nosso jeito de ser.

Mas não é bem assim. Todo mundo, para se sentir bem, tem que amar e ser amado, e descobri isso da pior maneira possível. Me apaixonando pelo meu guarda-costas.

– Morena? – Sirius me chamava e eu percebi que voei longe.

– O que? – Eu perguntei voltando ao mundo normal.

– Eu disse que vai ser muito legal viajar com você. – Ele disse sorrindo maliciosamente. – Mas... Podemos viajar depois do Natal? Sem]ao a tia Dorea vai simplesmente nos matar.

– Claro. Vamos passar o natal juntos, pela primeira vez.

Eu sorri e ele me beijou.

POV Dorcas:

– Obrigada por me deixar ficar aqui por uns tempos. - Eu disse para Lilian assim que terminamos de almoçar.

– Eu sempre soube que aquela mulher iria fazer alguma coisa com você. - A ruiva me disse.

– E o James? - Eu perguntei para ela.

Lilian, apesar de encher o saco, é uma das melhores pessoas que eu já conheci. Ela me deixou ficar hospedada aqui por uns tempos até tudo se acalmar. Remo de vez em quando, vem dormir aqui também, se é que você me entende…

Estamos bem… Namorando. Apesar de ele não ter feito nenhum pedido, mas agimos como se fôssemos. E isso é melhor do que eu imaginava.

Enfim, melhor ser uma boba apaixonada do que fingir ser uma, não é mesmo?

– Ele vai ter alta amanhã. - a ruiva falou sorridente. - Eu nem acredito nisso… - Ela suspirou, e achou que eu não rinha visto.

– Espero que tudo se resolva entre vocês dois. - Eu disse sorrindo minimamente.

– Entre eu e ele? - Ela perguntou fingindo confusão. E ainda pensa que me engana. - Não temos nada.

– Lily… Você mesmo já admitiu que gosta dele. E tá na cara que ele gosta de você. - Eu disse sorridente para ela, que fingiu não ter escutado.

– Eu e ele… Vivemos, ou vivíamos de provocações. Sempre, ou quase, brigávamos um com o outro. Nunca faríamos certo. - Ela disse remexendo a barra do vestido de cetim que usava.

– Lilian, a Marlene conseguiu arrumar um namorado, e por que você não? - Eu disse para a teimosia em pessoa.

– Dorcas… Eu… - Mas antes que ela terminasse de falar, a mãe dela entrou as pressas e avisou que tinham uma reunião de negócios para ir agora. E pelo jeito era fora da cidade.

– Tem certeza que vai ficar bem aqui, sozinha? - A mãe dela repetia essa pergunta pela milésima vez.

– Eu vou ficar bem. - Eu dizia. Na verdade, nem passar a noite lá eu iria. Mas não queria preocupa-las mais ainda.

Sim, eu e Remo iriamos para um... Lugar.

Depois que elas saíram, cada uma carregando uma malinha cada uma, recebi uma mensagem de Remo para me encontrar perto da London Eye.

Sorte que Theodore estava dormindo na casa de um amigo dele.

Como já estava anoitecendo, decidi caprichar um pouco mais na produção. Vesti um vestido azul claro, e marquei muito bem os olhos com lápis preto.

Decidi ir a pé. Não gosto de abusar da boa vontade do Sr. Jeremias, o motorista dos Evans. E, além disso, nem era tão longe assim.

A rua estava toda iluminada, o que fazia da London Eye meu lugar preferido em todo o Reino Unido.

E lá estava ele. Perfeito, iluminado, grande. Nunca pensei que ele poderia ficar mais bonito, mas ele definitivamente conseguiu, quando eu vi Remo olhando para ele.

Camisa social cinza, dobrada até o cotovelo, calça jeans e tênis. Não poderia estar mais bonito. Não pra mim.

– Remo? – Eu o chamei e ele olhou para mim. De primeiro, ficou me encarando, e depois sorriu para mim e me beijou.

– Tudo bem? – Ele perguntou e eu assenti.

– Pra onde vamos? – Eu perguntei para ele.

– Um lugar muito especial, eu garanto. – Ele sorriu e pegou na minha mão. O que eu não tinha percebido, é que havia um táxi esperando por nós do outro lado da rua.

Entramos e parece que o taxista já sabia para onde iríamos.

Depois de um tempo, percebi que estávamos nos afastando da cidade.

– Remo... – Eu falei mais preocupada. – É sério, para onde estamos indo? – Eu perguntei o encarando, mas a noite não me deixava ver seu rosto.

– É uma chácara da família Potter, eles nos emprestaram. – Ele disse e percebi que estava achando graça da minha preocupação.

Chegamos até lá.

Não era um dos lugares mais bonitos que eu já tinha visto, mas parecia ser bem mais confortável do que aquelas mansões vazias.

Era uma pequena cabana de madeira, no meio de várias árvores, e um pequeno lago do lado. E parecia que quase ninguém ia pra cá.

– Eles sempre ficam muito ocupados com o trabalho, então não vem aqui há mais de anos. – Remo me disse enquanto me ajudava a descer do táxi. – Perguntei se eu podia ir até aqui para ver se estava tudo bem e eles deixaram.

– E você disse que eu vinha com você? – Eu perguntei desconfiada.

– Bem... Isso eu não disse, mas é óbvio que James e Sirius já sabiam que você vinha comigo só pelo olhar que eles me deram assim que eu acabei de falar da minha ideia para eles. – Ele disse dando uma risada rouca no meu ouvido e eu me arrepiei. – Vamos entrar.

Eu tinha razão em quando eu falei que ela é confortável.

Remo foi me mostrando os pequenos e poucos cômodos de lá. Uma sala apenas com uma mesinha, um sofá num tanto grande, que imaginei que ou o James, ou o Sirius dormem ali quando eles vêm para cá. E uma lareira.

A cozinha era uma pequena geladeira vermelha, uma mesa de quatro lugares, um balcão com uma pia e um fogão.

Tinha um quarto todo cor de rosa e lilás, que já adivinhei ser da Poliana, irmã do James.

E tinha um quarto, que era o maior de todos. Uma enorme cômoda em um canto da parede, no outro era um criado mudo, e no meio uma cama de casal enorme. E na frente da cama tinha uma lareira.

Aliás, quase todos os quartos têm uma lareira, deve ser bem frio aqui de noite, já que estamos entrando no inverno aqui.

Daqui alguns dias vai começar o que pra mim, é a época mais bonita do ano. O Natal.

– Gostou da casa? – Ele perguntou e percebi que estávamos ainda no quarto de casal.

– Ela é uma gracinha, eu adorei. – Disse sorrindo para ele. E percebi que ele se aproximava lentamente para perto de mim.

– Onde você quer dormir? – Ele perguntou sussurrando no meu ouvido e beijando meu pescoço delicadamente em seguida. E eu percebi uma coisa: Ele não queria só dormir.

– Você conhece mais a casa do que eu. – Eu sussurrei para ele. – Você escolhe. – Ele me encarou e me beijou.

Os beijos de Remo não são aquele tipo de beijos provocativos e agressivos. Ele era romântico, doce... E é isso que eu mais gosto nele. Ele se preocupa comigo antes de se preocupar com ele.

Parei de beijá-lo e ele ficou me encarando, enquanto uma coisa estranha estava acontecendo na minha barriga.

Quando eu era pequena, me falaram dessas borboletas no estômago, e eu fiquei assustada. Achava que era como passar mal, ou alguma coisa do tipo. Mas não é.

É simplesmente a melhor coisa que eu já senti.

Encarei aqueles olhos cor de mel, e vi meu reflexo neles.

– Eu te amo, Lupin.

Ele sorriu e acariciou meu rosto.

– Eu te amo, Meadowes.

Me pegou no colo e me levou em direção á cama.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, Acho que a fic só vai ter mais dois capitulos, que no caso isso conta o prólogo também, ou não.
beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Marotos - The Bodyguards" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.