Os Marotos - The Bodyguards escrita por Nina Black


Capítulo 18
Wake Me Up


Notas iniciais do capítulo

Oiee!
Eu sei que demorei MUITO
Mas não é facil escrever duas fiics, e ainda ter provas.... É complicado.
Eu demoro, mas não abandono
;3
Esse capitulo eu escrevi ele que meio as pressas, então, I'm sorry pelos erros, se tiver algum por aí.
Aproveitem!!!



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“Sentindo o meu caminho em meio à escuridão, guiado pela batida de um coração, não sei dizer onde a jornada vai acabar. Mas sei onde começar.”

– Wake Me Up.

POV James:

Cara… Eu morri?

Eu acho que não… Não posso morrer desse jeito. Isso é triste.

Então se eu não morri… Porque que tá tudo escuro?

E porque eu só consigo ouvir as vozes das pessoas?

– Doutor… Por que meu filho não acorda? - Essa era a minha mãe. Acordar? Como assim? Eu devo estar sonhando…

– Eu sei o que estou falando. Vamos dar sangue pra ele logo. - Sirius falara depois de um tempo, um longo tempo.

Parece que a minha cabeça virou um rádio que esta tentando transmitir alguma coisa.

Mas o problema é que eu só consigo ouvir de vez em quando as pessoas falando ao meu redor.

Eu podia sentir o que as pessoas estavam fazendo comigo.

Enfiavam agulha pra lá e pra cá no meu corpo. E elas pensam que não dói, não é mesmo?

Eu, definitivamente não estou morto.

Mas… Aconteceu uma coisa estranha… Pode parecer meio patético, mas eu vi uma luz no fim do túnel. Eu vi literalmente uma luz no meio de toda aquela escuridão.

– Hm… - Eu gemi, mas acho que ninguém me ouviu. Eu consegui abrir um pouco os olhos, e estava sentindo meu corpo todo pesado… Como se ele estivesse totalmente anestesiado.

A claridade me atrapalhou um pouco de enxergar, mas eu consegui ver uma pequena mesa, e em cima dela eu vi um vaso de flores, e nele continha vários lírios brancos.

– Lily… - Eu disse, ou melhor… Tentei dizer.

– Ai. Meu. Merlin. Das. Cuecas. Néon! - Alguém disse do meu lado. - Você acordou! - Eu pude ver um vulto de cabelos morenos me abraçando.

– Hm… - Eu gemi de novo. Eu estava pior que The Walking Dead ali.

– Me desculpe! - Ela me soltou. - James… Você me reconhece? - Ela pegou na minha mão. - Sou eu, a Marlene… - Eu consegui focar o rosto dela e vi. Morena, olhos verdes…

No mesmo instante que eu reconheci, eu ouço um barulho atrás dela, mas não consigo arranjar forças para virar o rosto para o outro lado.

– Sirius… - Ela disse com os olhos cheios dágua. - Ele acordou!

– Pontas? - Eu ouço uma voz masculina.

Aí eu me lembro de tudo… Da nossa infância, da adolescência… Isso é patético e clichê, mas fazer o quê?

– Pads… - Eu consigo falar uma palavra, e percebi que minha força está voltando aos poucos.

– Como é bom te ver acordado… - Ele sorri pra mim.

– Sirius, eu trouxe uma coisa pra você comer e… Ai Meu Deus! Ele ouviu minhas preces, James, você acordou! - Eu consegui saber de quem era essa voz antes mesmo de eu ver o rosto da pessoa, afinal… Foi a primeira voz que eu escutei depois que eu nasci.

– Mãe… - Eu disse sorrindo, o que já foi um avanço.

– Precisamos ligar pra Lilian. - Marlene falou abraçando Sirius. Eu acho que perdi alguma coisa quando eu estava… Fora.

– Liga pra ela. - Sirius falou pegando um telefone e entregando pra morena do meu lado.

– Ela vai ter um ataque. - Marlene falou enquanto digitava um número como se não houvesse amanha.

Ela saiu do quarto para falar, e eu voltei a encarar minha mae e Sirius.

– Como…? - Eu perguntei.

– Você perdeu muito sangue… - Minha mãe falou pegando minha mão. - Sirius doou pra você. Ele foi um herói.

– Agora sim somos irmãos de sangue. - Ele falou sorridente. E eu também não pude deixar de sorrir.

Nesse momento, eu ouço a porta se abrir e vejo que já tenho força o suficiente para movimentar minha cabeça. E vejo também que Marlene entra com uma enfermeira do lado.

– Oh, Sr. Potter… Que bom que acordou! - A enfermeira que aparentava ter mais de quarenta anos me disse sorridente. - Como se sente?

– Bem. - Foi só o que eu pude responder.

– Claro que está. Tudo ocorreu uma maravilha. - Ela falou escrevendo alguma coisa em uma prancheta que carregava consigo. - Você dormiu por dois dias…

– Dois?

Enquanto eu estava “dormindo”, se pareceu horas… E não dias!

– Bem… Acho que se tudo correr bem, amanha o Sr. terá alta. - Ela falou sorridente e saiu do quarto. Logo depois eu ouço a porta se abrir novamente, e uma mulher de vestido azul claro e cabelos ruivos entra. Era a mulher mais linda que eu já vira.

Ela não está sorrindo como todos que entraram aqui. Ela me olhava desconfiada, como se duvidasse de que aquilo estava realmente acontecendo.

– Vou deixar vocês dois a sós. Volto daqui meia hora. - Eu ouço minha mãe cochichar no meu ouvido, mas eu nem parei para olha-la. Ela é linda.

Depois que todos saíram do quarto, só ficamos eu e ela.

– James? - Eu ouço a voz dela, muito diferente do que eu tinha ouvido pela ultima vez. Ela parecia agoniada, e gritava com dor… Mas agora, a voz dela estava calma, serena, doce…

– Lilian. - Eu sorri.

– Eu senti sua falta. - Ela se sentou do meu lado e me encarou enquanto acariciava meus cabelos. Automaticamente, Fechei o olho.

– Eu também. - Eu consegui dizer apenas isso.

– Você não deu sinal de vida por dois dias seguidos… Quis me matar do coração, foi? - Ela brincou.

– Estava tão preocupada assim comigo? - Eu perguntei tentando rir.

– Não ria. Fiquei sim. - Ela falou séria, e aí percebi que ela pegara minha mão.

– Lilian… Eu preciso te dizer uma coisa… - Eu tentei falar com ela, mas ela me impediu, pedindo que eu não falasse nada.

Ela foi se aproximando, até que ficamos bem perto um do outro. E o duro é que eu não posso me mexer com todos esses curativos que estão em mim.

Mas eu não queria me mexer pra sair dali, eu queria mexer para que eu pudesse me aproximar ainda mais dela.

– Eu pensei que estivesse morto… - Ela acariciou meu rosto.

– Bem… Acho que ainda não conseguiram achar uma maneira de me matarem.

– Ainda bem. - Ela sorriu e foi se aproximando mais ainda de mim.

Mas quando ia rolar alguma coisa… Minha irmã aparece no quarto.

Não que eu não esteja feliz por vê-la. Mas bem que ela poderia ter esperado mais um pouquinho antes de entrar, e não tentasse me sufocar igual ela estava fazendo agora.

– JAY! VOCÊ ACORDOU! - Ela gritava e juro que vi estrelinhas depois que ela parou de me abraçar.

– Polly, não vai se livrar de mim tão fácil, baixinha. - Eu disse pegando na mão dela.

– Haha… - Ela gargalhou sem graça.

– Bem… Eu tenho que resolver umas coisas na loja da minha mãe, mas eu volto assim que puder. - Lily disse se levantando e sorrindo para mim. - Tchau, James. Tchau, Poliana. - E saiu.

– Ô, espertinho… - Polly me chamou. - Por que você não chama ela pra sair? Tá na cara que você gosta dela. - Poliana falou com uma seriedade estranha.

– Quantos anos você tem pra saber dessas coisas? - Eu perguntei assustado, mas segurei o riso.

– O suficiente para saber que você gosta dela. - Ela se levantou e depois me deu um longo abraço. - Não perca ela. - Polly falou sorrindo. E depois eu fiquei pensando…

Como posso perder uma coisa, que eu nunca realmente a tive?

Talvez seja por isso a minha preocupação…

Se passou uns dois minutos e minha mãe veio acompanhada de Sirius e Marlene.

– Filho… Que bom que está bem. - Minha mãe começou a chorar.

– Mãe… - Eu reclamei. Eu finalmente acordei, e ela ainda chora?

– Sra. Potter… - Marlene começou, e minha mãe já tinha começado a soluçar. - Eu vou pegar um copo de água para você. - A morena falou saindo do quarto, mas não antes de sorrir para mim.

– Sra. Potter? - Uma enfermeira nariguda apareceu na porta. - Se não for incomodar muito, a sra. precisa preencher um formulário obrigatório do hospital…

– C-Claro… James… Já volto. - Ela falou depositando um beijo na minha testa. - Será possível que não vou ter um tempinho de paz com o meu filho? - Ela saiu reclamando.

Depois que ela saiu, eu e Sirius nos entre olhamos e começamos a rir.

– Mas e você e a Marlene? - Eu perguntei do nada. Não tenho culpa se fiquei desinformado durante dois dias.

– Nós? Bem… Nós estamos namorando. - Ele disse sem graça.

– Sério? - Eu perguntei mais serio e ele disse que sim.

Depois Marlene entra no quarto com um copo de agua nas mãos.

– Onde está a sua mãe, James? - Ela perguntou confusa.

– Foi ver umas coisas. - Eu meio que resumi.

– Ah. - Ela colocou o copo em cima de uma mesinha no canto do quarto e depois veio para perto de mim e do Sirius.

– Padfoot me disse que você finalmente colocou uma coleira nele… - Eu brinquei.

– Nossa, James… Como você me adora. - Sirius fez drama e Marlene o abraçou.

– Bem… Estamos namorando.

– Boa sorte. - Eu disse pra uma morena sorridente que se encontrava na minha frente.

– Vou precisar. - Ela falou entrando na brincadeira e Sirius fechou a cara. - Eu tô brincando. - Ela falou depois toda melosa pra cima dele. E só sei que no final ele acabou sorrindo pra ela.

– James… Quando você vai ter alta? - Ele perguntou depois de um tempo.

– Ainda não sei.

– Temos que arrumar empregos. - Sirius falou e… O que?

– Mas e os nossos antigos?

– Remo e Dorcas, até onde eu vi, já estão se ajeitando. Então acho que ele terá de procurar um emprego mais perto da casa de onde o pai dela alugou pra ela. E eu…

– Ele vai continuar trabalhando no haras. - Marlene falou decidida. - Não quero nem saber se já ocuparam seu lugar.

– Bem… - Sirius falou.

– Acho que vou ter que continuar trabalhando na loja da Sra. Evans. - Eu falei.

– Mas… - Marlene começou.

– Lene… Nós não somos ricos. Temos que trabalhar, e qualquer emprego que aparecer, eu pego. Estamos precisando de dinheiro, principalmente pro tratamento do James. - Sirius falou interrompendo a morena.

Agora eu me senti mal. O dinheiro que poderia ser usado pra pagar as contas da casa, vai ser usado exclusivamente em mim?

Eu não estou morrendo.

– James? - Um homens me chamou e eu me virei para saber quem era.

– Pai! - Eu falei feliz. Era bom ver a cara do velho de novo.

– Você está bem?

– Dentro do possível. - Eu sorri. - Quando vou poder sair daqui?

– Dentro de alguns dias. - O médico entro no meu quarto sorrindo. - Vamos fazer mais alguns exames e com isso também vamos fazer um acompanhamento com um fisioterapeuta. Você vai ficar bem.

– James… - Remo entro no quarto.

– Remo! - Eu falei feliz e ele veio me abraçar.

– Estou com sorte hoje. Meu melhor amigo acordou, e ganhei uma namorada.

– Deixa eu adivinhar… - Marlene brincou do lado do Sirius, ou melhor, nos braços do Sirius, já que ele não paravam de ficar se abraçando.

– Dorcas Meadowes. - Ele falou feliz.

– Já que vocês acham que estão com sorte… Tem um jogo acumulado lá na lotérica, não custa nada fazer um. Não é mesmo?

Meu pai sempre gostou de jogos de azar.

– Eu, James e Sirius falamos dois números cada um. - Remo disse se sentando em uma cadeira perto de mim.

– Dois e Vinte. - Sirius disse.

– Dez e quatorze. - Remo falou. - Só falta você, James.

– Ok… Um e dois. - Eu falei brincando.

Meu pai anotou os números em um pedaço de papel e saiu correndo para fazer o jogo.

– Seu pai é gente boa. - Marlene falou rindo.

– Ele tem sonhos. - Eu complete a frase dela.

– Deu pra ver. - Ela falou sorrindo.

– Lilian já veio aqui? - Remo perguntou como que não queria nada.

– Veio.

– E vocês se beijaram?

– Remo! - Eu o repreendi. - Não sou assim.

– Claro que não, mas a Lily está apaixonada por você, Romeu. - Sirius falou brincando.

– Ela está com pena de mim, é diferente. E... Lilian Evans apaixonada por mim?

Foi aí que eu me toquei em uma coisa.

Eu já estava apaixonado por ela.


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Notas finais do capítulo

Fofo? O q acharam?
Até o próximo!!



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