Os Marotos - The Bodyguards escrita por Nina Black


Capítulo 17
Things Are Working


Notas iniciais do capítulo

Oieee!!!
Eu sei que demorei, mas eu estou de volta, e na reta final.
Atenção!
Já avisei que estamos na reta final, certo, enta~esse capitulo é quando tudo começa a dar certo, porque sofrer já basta a vida, né meu povo?
Espero que gostem
Queria agradecer de coração á Miss confusion pela recomendação... Obrigadaa! EU não sei se já falei isso aqui... Mas enfim... Valeu.
PS: A foto do capitulo, não é de nenhum cenário ou coisa assim, eu gostei dela e achei que ficou bem parecido com o que os personagens estão sentindo.
Enjoy!



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POV Sirius:

O médico chegara com o exame do James.

– O sangue dele, é um tipo raro, mas não impossível de se achar. Mas confesso que fiquei surpreso quando soube que ele é o único da família Potter que é diferente. - O médico arqueou a sobrancelha.

– Qual é o sangue dele, doutor? - Lilian, que finalmente parara de chorar, ou de se culpar, perguntou.

– O-.

Espera um pouco…

– Doutor, mesmo eu não sendo de sangue… Acho que dessa vez eu posso ajudar. - Eu falei sorrindo. - Esse é o meu tipo sanguíneo.

Todos olharam para mim.

– Senhor, tem certeza? Você pode ser a ultima chance dele. - O médico falou.

– Eu sei o que estou falando. Vamos dar sangue pra ele logo. - Eu falei decidido.

O médico me guiou até uma sala onde tinha uma cadeira, e uma espécie de máquina, devia servir para coletar o sangue.

– Espere um pouco que eu vou na secretaria pegar uma ficha que o senhor tem que preencher. - O Médici falou saindo da sala.

Passou-se alguns segundos e uma morena entrou. Acho que já sabem quem é.

– Marlene. - Eu falei sorrindo. Aquele beijo que eu dei nela só me confirmou uma coisa. Eu estava perdidamente e decididamente apaixonado por ela.

– Vim te desejar boa sorte, Black. - Ela disse séria.

– Ahn… Obrigado. Está séria, é sobre a Emmeline? Olha… Eu juro que eu não tenho nada com ela…

– Não me deve satisfações. - Ela disse brava. - Você é apenas o meu guarda-costas. E assim que Voldemort for preso, não vou mais precisar dos seus serviços.

– Mas e aquele beijo? Vamos esquecer? - Eu perguntei já entrando em um certo desespero.

Olha aí a ironia do destino:

Todas as mulheres me querem, mas a que eu quero, quer distancia de mim.

Mas eu não vou desistir tão fácil assim. Não dela.

– Marlene… Eu não vou esquecer! Nunca vou.

– Que pena, não? Talvez com a companhia certa, ela te faça esquecer mais rápido do que você pensa. - Marlene saiu e eu não consegui mais ver ela.

– Eu sou um completo idiota! - Eu sussurrei para mim mesmo.

– Mais do que você pensa. - Alguem falou e eu levantei a cabeça para ver quem era.

– Oi, Lilian.

– A Lene saiu daqui pior do que chegou. O que conversaram?

– Ela acha que eu tenho alguma coisa com a Vance, a prima do James.

– Fiquei sabendo da fama dela.- Lilian disse se sentando em uma cadeira na minha frente.

– Mas eu não gosto dela! Eu gosto da Marlene! - Eu falei indignado.

– Olha, a Marlene consegue dar um gelo em quem ela quer, como se fosse a coisa mais normal do mundo. E não me admira que ela esteja com ciúmes.

– Ciúmes? - Eu perguntei. Pra mim, a Marlene poderia estar com tudo menos ciúmes. Eu não consigo imaginar ela com ciúmes de alguém.

– Ela gosta de você... – Lilian falou tentando sorrir. – Fala com ela, mas não agora! – Ela falou rápido. – Agora, salva o James.

– Pode deixar. – Eu sorri e o médico chegou.

Depois que preenchi tudo o que tinha de preencher, começaram a tirar o meu sangue de mim.

(...)

– Sr. Black? – Ouvi uma voz feminina me chamando. Devo ter cochilado enquanto ocorria o processo de doação de sangue. Afinal, já são três e meia da manhã e ainda estamos no hospital.

– Ahn...? – Eu abri o olho e vi uma das enfermeiras que estavam cuidando de James.

– Já acabou. O senhor está bem?

– Estou. – Eu falei me levantando.

– Eu o aconselho a ir para casa. – A enfermeira me disse. – Descanse um pouco. Seu amigo vai ficar bem. – Ela sorriu e eu apenas acenei para ela.

(...)

Assim que eu cheguei na casa dos Mckinnon, ela estava vazia. E me peguei perguntando aonde eles estariam. Mas ai eu ouvi um barulho vindo do segundo andar, e fui ver o que era.

Eu subi a escadaria e encontrei Marlene no quarto dela.

– Posso entrar? - Eu perguntei e ela pareceu se assustar.

– Não era pra você estar no hospital? - Ela perguntou fechando uma mala que estava em cima da sua cama.

– Eu já tirei sangue, e vim aqui pra tomar um banho… Vai viajar? - Eu perguntei quando percebi que ela agia meio estranho.

– Sim… Eu vou pegar uma passagem e… Vou morar fora. - Ela olhou pra mim.

Como assim morar fora? Depois de tudo?

– Embora? Pra onde? - Eu disse bloqueando a passagem dela pela porta.

– Vou voltar para Paris.

Sabe aquele aperto no coração quando você sente que perdeu alguma coisa? Ou alguém? Era o que estava sentindo

. - Não… Não pode ir embora assim! - Eu disse mais alto que o normal.

– Como não? Riddle já foi preso! Passou no jornal agora a pouco! Eu já estou livre de novo. - Ela começou a falar da mesma altura que eu estava falando.

– Então eu estava te prendendo aqui? - Eu perguntei, ou melhor, discuti.

– Sirius… Olha…

– Poxa! Eu te amo! - Eu disse e ela ficou em silencio. - A Vance… Nós não temos, nem vamos ter nada, por que Você é a mulher da minha vida! Tava tão difícil assim!? - Eu falei indo para onde era meu quarto.

Não posso e não quero mais continuar nessa casa. Não depois disso. Eu simplesmente não tô com cara pra olhar pra Marlene. Eu estava arrumando minhas coisas, quando eu ouço passos no assoalho do quarto.

– Eu… - Marlene começou. - Não tenho palavras… - Ela suspirou e me encarou.

Tem alguma coisa nos olhos dela que me prendem de um jeito estranho. Como se eles fizessem com que eu não queira sair dali. Ela veio caminhando lentamente até mim, e quando percebi estávamos a centímetros de distancia.

– Eu te amo, Black. - Ela disse, e, se eu não estivesse olhando para a boca dela quando a mesma disse isso, eu não iria acreditar.

Eu me aproximei mais ainda dela, acabando com o curto espaço que nos separava e a beijei. Beijei-a intensamente e apaixonadamente, como se não tivesse amanha. Bem, talvez não teríamos mesmo.

Minhas mãos foram para suas costas, a puxando ainda mais para mim, e suas mãos foram para no meu pescoço e cabelo, que, de vez em quando ela o puxava, me causando arrepios.

– Não vai embora. - Eu disse ofegante assim que nos separamos.

– Agora, só se você for junto comigo. - Ela falou sorridente.

POV Remo:

Assim que a enfermeira me disse que tudo estava bem, eu fui para a casa dos Meadowes, tomar um banho e tentar descansar um pouco.

Assim que pisei na casa, eu ouvi barulhos de gritos. Gritos da Dorcas e do seu irmão. Corri e entrei na casa. O estado da sala era parecido com o de uma guerra.

Todos os vasos de porcelana que havia em cima da mesa de jantar estavam quebrados, as estatuas de mármore em caquinhos, e cadeiras caídas.

– Mas, o que? - Eu perguntei para mim mesmo, mas eu ouço passos rápidos vindo em minha direção, e quando eu vejo é a Dorcas e o seu irmão, Theodore.

– Remo! - Ela me abraçou, e percebi que ela estava chorando. Ai eu percebi que mais gente estava vindo para cá

. Era Úrsula e o pai da Dorcas. Ela estava parecendo que fugiu de um sanatório, e ele estava tentando acalma-la.

– Essa sua filha! Ela é uma pirralha intrometida! Nunca vai chegar aos meus pés! Sua mãe era uma covardona como todas as outras que eu achava! Nunca iria admitir uma coisa dessas! Sorte ela estar morta, pra não ver a escória que a filha se tornou! - Úrsula fala cuspindo, com seu batom todo borrado, e com olhos malignos para cima da Dorcas.

– Me leva daqui! - Dorcas implorava pra mim, e eu a abraçava, pronta para protegê-la de qualquer coisa.

– Remo! - O pai dela gritou e eu entendi o recado. A levaria para longe dali. Sai correndo com a Dorcas e com o irmão dela. Sorte que minha irmã está no hospital com a Poly.

Eu entrei no carro da Dorcas e sai o mais rápido de lá. Só quando eu virei a esquina do terceiro quarteirão que passamos, eu diminuo a velocidade e comecei a prestar atenção em Dorcas.

Ela estava sentada no banco traseiro junto com o sei irmão, e eles estavam abraçados.

– Vai ficar tudo bem… - Ela dizia pro irmão. Meia hora depois de ficar Zanzando pra lugar nenhum, ela passa para o banco da frente na maior facilidade. - Ele dormiu. - Ela disse olhando para trás. - Eu não posso voltar naquela casa.

– Eu não deixaria. – Eu falei sem tirar os olhos da rua.

– Obrigada por tudo. – Ela falou encostando sua mão na minha.

– É o mínimo que eu posso fazer. Sou seu guarda costas, lembra? – Eu sorri assim que o carro parou no sinal vermelho. – Vamos pra minha casa.

– Eu vou ligar para a Lilian. – Ela disse pegando o celular.

Depois de um pequeno diálogo, ela desligou o telefone e se voltou para mim.

– Vou para a casa dela. Mas ela me pega na sua casa, pode ser? – Ela perguntou.

– Claro. – Eu disse.

Depois de uns quinze minutos, chegamos no meu apartamento.

Ele não era grande coisa... Um pequeno cômodo com sofá e uma televisão antiga, e uma pequena prateleira onde eu guardava meus livros de estudo, estou querendo fazer faculdade de engenharia, mas como não tenho tempo, um colega meu está me emprestando os livros. A cozinha era só uma pequena mesinha redonda de quatro lugares, um fogão e uma geladeira velha. Depois tinha três portas onde dava para o meu quarto, o quarto da minha irmã, e o banheiro.

– Podemos conversar? – Dorcas perguntou para mim e eu concordei. Nos sentamos no sofá e percebi que Theodore se distraiu com um carrinho que eu tenho de quando era criança. – Remo... Úrsula estava falando aquelas coisas, porque... Porque eu disse ao meu pai que eu estou apaixonada. E ela ouviu e... Você viu o que acontece.

Então ela está apaixonada... Por outro cara...

– Por que ela fez todo aquele escândalo? – Eu perguntei tentando disfarçar o desgosto na minha voz.

– Porque é uma tradição da família DELA que os pais escolham os maridos para as filhas, e eu não queria isso...

– Mas isso é motivo pra tanto? – Eu perguntei encarando aqueles olhos azuis.

– É uma tradição. E eu meio que violei isso. – Ela falou confusa.

– E quem é o sortudo? – Eu perguntei frustrado, e eu pude ver ela rindo. Não uma risada engraçada, mas um sorriso singelo.

– Estou olhando pra ele, sabe? – Ela sorriu marota.

POV Lilian:

Depois que foi feita a transfusão, e todas aquelas coisas, os médicos pediram para que eu e que a mãe do James saíssemos do quarto, já que ele precisava descansar. Ou seja, ele meio que nos expulsou dali.

– Ele vai ficar bem, querida... Vá para casa. Te ligo se qualquer coisa acontecer. – A mãe dele me abraçou. – James tem um grande carinho por você. Você tem sorte de ter ele. – Ela cochichou no meu ouvido.

Será mesmo?

Eu decidi ligar para Marlene.

– Marlene? – Eu disse assim que ela atendeu.

– Oi, Lily! – Ela disse. – Aconteceu alguma coisa?

– Não... Eu estou saindo do hospital e... A transfusão deu certo. – Eu falei feliz e pude a ouvir gritando para Sirius. Logo depois eu estava ouvindo a voz dos dois.

– Isso é sério? – Sirius perguntou feliz.

– Sim. Os médicos me disseram que ele não está mais correndo riscos sérios.

– Ainda bem! – Marlene falou. – Agora quando será que ele vai acordar?

– Ele vai acordar. Isso que é importante. – Eu falei decidida. – Tenho que desligar agora. Até depois. Vou buscar a Dorcas, parece que ela teve uma discussão com a bruxa...

– Bruxa? – Eu ouvi Sirius perguntar.

– A madrasta dela. – Marlene resumiu.

– Até mais, Lene. Tchau, Sirius. Ligo se eu souber de alguma coisa. – Eu disse desligando o telefone.

Peguei o carro e fui no prédio onde Remo mora. Subi uns quatro andares e bati na porta cujo o número a Dorcas me passara por mensagem.

– Oi, Lily! – Remo falou assim que abriu a porta. E eu tive que segurar o riso por uns instantes, já que a boca dele estava suja com um pouco de batom. O batom cor de rosa da Dorcas.

– Uh... Atrapalho alguma coisa? – Eu perguntei tentando disfarçar e Dorcas chegou na porta.

– Oi, Lil’s! – Ela disse fazendo sinal para que eu não risse, mas tava difícil, porque ela também estava com a boca borrada.

– Podemos ir? – Eu perguntei. – Ou você prefere ficar mais um pouquinho e...

– PODEMOS IR! – Dorcas falou mais alto que eu e puxou Theodore para fora do apartamento. – Tchau, Remo. Nos vemos depois. – Ela deu um selinho nele, e ela pensa que eu não vi.

Sabe de nada, inocente...

– Que bom humor é esse? – Dorcas perguntou depois que já estávamos chegando na minha casa.

– A transfusão do James deu certo! – Eu disse quase que pulando em cima do carro. – Isso é motivo suficiente pra ficar feliz, não acha?

– Ah! – Ela gritou de felicidade. – Agora sim eu gostei de ver! E quando você vai se declarar pra ele? – Ela perguntou arrumando o batom que Remo tinha tirado, se é que vocês me entendem.

– Quando eu vou m... O quê?! – Eu freei o carro ela borrou ainda mais o batom, que foi parar na bochecha dela.

– Precisa de todo esse escândalo?! A Inglaterra inteira já percebeu que você ama ele, só você que ainda não. – Ela disse me limpando o batom da bochecha dela.

– De onde você tirou isso? Eu não amo ele! – Eu falei... Provavelmente lá no fundo, mas beeem lá no fundo eu esteja mentindo.

– Só é louca por ele.

– Quieta, Sra. Lupin. – Eu brinquei com ela.

– Ok, Sra. Potter.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu espero que tenham gostado.
Beijos!!!