Os Marotos - The Bodyguards escrita por Nina Black


Capítulo 16
Nem Tudo São Flores


Notas iniciais do capítulo

Oie !!!
Me desculpem por ter demorado!
Os leitores (as) que leem essa fica e a outra sabem o porque.
A minha outra fanfic foi excluida, porém agora eu estou a repostando com todos os devidos cuidados para que isso não aconteça de novo. Eu sei que quase matei alguns ai do coração, e peço desculpas, apesar de não ser culpa minha, já que não fui eu que a exclui.
Bem, espero que gostem. já vou adiantando, essa fic aqui não vai ter mais que dez capitulos a partir de agora. Ou seja, ela está na reta final.
Enjoy!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/463018/chapter/16

POV Sirius:

– Isso foi uma PÉSSIMA idéia! – Eu falava tentando andar de um lado para outro, mas eles quase quebraram o meu pé, então duvido que eu tenha muito sucesso nisso.

– Sirius... Por favor, me dia alguma coisa além do óbvio! E se acalma! – Remo disse bravo pra mim e eu resolvi me sentar em uma cadeira de madeira no canto do quarto onde estávamos presos. – Isso só vai te fazer piorar!

– Ainda não sei porque trouxeram elas pra cá!

– O que você queria? Era nossa ultima chance! Não dava tempo de levarmos elas para casa, que é do outro lado da cidade, e depois viermos aqui te buscar! Marlene e Dorcas ficaram no carro, mas foram pegas. A casa estava cercada... Lilian quis vir com a gente.

– Tom Riddle... Ele... Elas... Argh! – Eu soquei a primeira coisa que eu vi, eu no caso foi um travesseiro. – James?

Eu levantei meu rosto para a cama onde o colocamos. Ele ainda estava vivo, mas não abriu o olho ainda, e estava perdendo sangue.

– Ele precisa acordar. – Remo disse mais para si mesmo do que para mim.

– Ele não está legal...

– Ninguém aqui está legal, Sirius. Precisamos fazer alguma coisa.

– Temo que ajudar elas... – Eu estava começando a sentir um frio na barriga.

– Deixe-me pensar... – Ele disse.

Se passou uns três minutos ou mais, ele se levantou e começou a examinar o teto.

– Os dutos de ventilação. Esse é um prédio antigo, com certeza deve ter. – Ele disse subindo na cadeira de onde eu estava sentado, e colocou-a encostado á uma parede. – Aqui.

Ele arrebentou a portinhola do duto em um soco só e depois examinou-o.

– É grande o suficiente para eu poder passar. – Ele disse subindo.

– Eu fico aqui. Tô todo quebrado... Vou tentar sair daqui com o James.

– Como? – Ele perguntou.

– Eu dou um jeito. Agora vai logo! – Eu o apressei e graças aos céus ele foi procurar as meninas.

Certo, Sirius... Sem pânico... Você só está com alguns ossos quebrados, um olho roxo, uma boca ferida por socos e seu melhor amigo está quase morrendo do seu lado... Tranquilo...

Pensa em alguma coisa...

Vamos lá...

Qualquer coisa já está bom...

Bem, duas cabeças pensam melhor que uma, não? Então tenho que acordar o James.

– Pontas... Pontas... – Eu comecei a cutuca-lo no ombro. – POTTER! – Eu gritei e ele abriu o olho. – Cara... Você tá vivo?

– Não... Eu sou um zumbi... – É ele está vivo.

– É bom ter você de volta. – Eu disse sorrindo.

– Lilian...? – Ele perguntou cansado.

– A pegaram... Remo foi lá. Não consegui ir... Eles só não me mataram porque... Como diz aquele ditado... Vaso ruim não quebra fácil.

– Isso é verdade. Porque ainda não matamos Voldemort. – Ele soltou um longo suspiro depois disso.

– O que será que está acontecendo lá?

POV Marlene:

Eu não sei se me mato por estar aqui. Ou se mato alguém pelo mesmo motivo.

Estávamos presas em uma suíte presidencial nojenta.

– Lily? – Eu perguntei depois que um dos Death Eaters soltou minhas amarras e a do Dorcas. – Você está bem?

– Não. – Ela começou a chorar igual uma criancinha. – O James... Marlene... O James! – Ela começou a gritar e se debater.

– Lilian! Calma! – Eu segurei seus braços.

– Lily... Vai ficar tudo bem. – Dorcas falou a abraçando. – Lilian... Tudo vai ficar bem. Tenha fé.

Sorte nossa que temos a Dorcas por perto, porque ela consegue se acalmar, acalmar a Lily e ainda me acalmar.

Ouvimos a porta abrir, mas ninguém se arrisca a olhar quem é. Até que a voz denuncia.

– Olá, meninas. – A voz fria de Riddle ecoou pelo quarto. Ficamos em silêncio. – Não me responderam.

– Você é um filho da mãe. – Dorcas cuspiu as palavras na cara dele.

– Tsc, tsc... Isso é muito feio sabia Meadowes. Mas... Evans, por que está chorando?

Nossa... E ele ainda pergunta. Esse é um tipo de pessoa que faz força pra ser burro.

– Seu cretino! – Ela gritou, mas ele pareceu não se importar.

– Vou te acalmar... Venha. – Ele estendeu a mão para ela, e eu o encarei pela primeira vez.

A sua pele pálida o deixava ainda mais feio, se quer saber.

– Nem pensar. – Lilian o olhou com desprezo.

– Seu amiguinho... – Ele se abaixou, já que estávamos todas sentadas no chão. – Ele está preso junto com os outros dois patetas, e ainda está machucado, se eu estalar os dedos, eu mato ele. Então... Venha. – Ele se mostrou impaciente.

Lilian foi, chorando, querendo se matar, mas foi.

– Dorcas... Dorcas...

Eu estava delirando, certo?

– Ouviu isso? – Eu perguntei para Dorcas.

– Ouvi... Acho que devo estar delirando... Também, não é pra menos, aconteceu muita coisa hoje... Aliás, está acontecendo e...

– Dorcas. – Essa voz do submundo de novo.

– O que é isso? – Eu perguntei me levantando.

– Olha pra cima, Lene... – Dorcas falou me cutucando.

– REM... – Eu parei de gritar. – Remo...? – Eu falei cochichando.

Como ele havia chegado ali?

– Como chegou ai? – Dorcas perguntou adivinhando meus pensamentos. Aliás, ele estava dentro do duto de ventilação.

– Longa história. Deem um jeito de sair daí, eu cuido dos guardas lá fora pra vocês poderem sair.

– A porta está trancada. – Eu disse frustrada.

– Eu abro assim que conseguir despista-los. – Ele disse voltando.

– Temos que ajudar a Lily, ela está lá com ele. – Dorcas falou preocupada.

– Tenho uma ideia. Vamos fazer o sonho do Tom se realizar... – Eu disse sorrindo. – E depois vamos transformar em pesadelo.

– Vamos. – Dorcas disse abrindo a porta.

A cena que eu vi foi... Desprezível.

Ele estava fazendo a Lilian tirar a roupa dele, e sua própria roupa, ao mesmo tempo, e ele agarrava os cabelos dela como se não houvesse amanha.

– O que estão fazendo aqui, docinhos? Ainda não chamei vocês. – Ele disse nos olhando, mas não desgrudando da Lil’s.

– Viemos fazer uma surpresa pra você, Riddle. – Dorcas falou sedutoramente e jogou ele na cama, o que me deu tempo de resumir o plano para a Lilian.

– Nós, tentar sair daqui, Remo está nos ajudando. – Eu disse e depois sorri para Riddle, tentando esconder a minha vontade de trucida-lo.

– Como vamos fazer isso? – Dorcas sibilou. Mas ele estava tão absorto em beijar o pescoço dela que nem notou.

Sabe, a Meadowes sabe seduzir quando ela quer. Mas sei que ela não queria fazer isso com ele, aliás, tenho certeza.

– Eu sei como fazer isso. – Lilian disse enxugando as lágrimas. – Tom... Vamos logo com isso. – Ela se sentou no colo dele com uma raiva desconhecida, e começou a... Beija-lo?

É, ela estava o beijando.

Assim que eles se deitaram, ela pegou um travesseiro e... Colocou na cara dele. Ele começou a se debater freneticamente, mas depois ele parou.

– Ai meu Deus! Ele morreu! – Dorcas falou assustada. Sabia que aquela pose de garota durona não ia durar muito.

– Não... – Eu disse vendo o pulso dele. – Só perdeu os sentidos. Vamos sair daqui antes que esse estrupício acorde.

Nós corremos em direção a porta, que estava destrancada. Lá estava Remo e Sirius, e os dois estavam tentando carregar James.

– James! – Lilian gritou e foi vê-lo.

– Ainda está vivo. – Remo disse abraçando, Dorcas.

– Sirius... – Eu disse sorrindo. – Você está vivo! – Eu falei tentando abraça-lo, mas não deu muito certo, já que ele estava tentando carregar James.

– Precisamos sair daqui. – Ele disse pra mim. – Vamos!

Corremos o mais rápido que podemos e, finalmente, saímos daquele lugar.

Havia cinco viaturas de policia paradas na rua, e umas duas ambulâncias. Meus pais deviam ter avisado a polícia.

Assim que viram o estado de James, os paramédicos foram socorrê-los. E no final, todos nós fomos para o hospital.

(...)

– Pronto querida. – Uma enfermeira bem velhinha sorriu para mim assim que acabou de fazer um curativo no eu braço. – Já pode ir.

– Marlene! – Minha mãe gritou antes mesmo que eu me levantasse da cama. – Que susto você deu? na gente! – Ela falou me abraçando.

Essa é a minha mãe mesmo?

– Trouxemos roupas filha. – Meu pai falou depois de me abraçar. – Aqui. – Ele me entregou uma bolsa, e eu fui me vestir.

Ele havia trazido para mim uma blusa branca, uma calça preta e um tênis vinho.

– Obrigada. – Eu sorri.

Saindo do quarto de onde eu estava e indo em direção á um balcão que tinha no final do corredor.

Uma mulher gordinha, mas deveria ter a minha idade, me encarou com certo receio.

– Por favor... – Eu pedi delicadamente. – Qual o número do quarto de Sirius Black?

Ela checou no seu computador o numero, e depois olhou para mim com tédio.

– Quarto Duzentos e vinte e cinco. – Ela respondeu com uma voz enjoativa e voltou seus olhos para o computador.

– Ahn... Obrigada. – Eu disse saindo do balcão e indo procurar o quarto.

Quarto 221... 223...225. Achei!

Bati na porta antes de entrar, e o Sr. Potter atendeu. Ele sorriu para mim e depois deu espaço para eu entrar.

– Sirius... Olha quem está aqui! – Ele disse.

Sirius estava com alguns curativos na testa e nos braços, e estava com o pé enfaixado. Ele estava brincando com Poliana, a irmã do James, mas quando ele me viu, ele parou e ficou me encarando, e um sorriso se alargou em seu rosto.

– Marlene! – Ele disse abrindo os braços, e eu... De repente, me dei conta que me sentia atraída por ele, eu queria esse abraço... Na verdade eu precisava daquele abraço.

– Quem bom que está bem! – Eu falei o abraçando.

– Estou melhor agora, pode acreditar. – Ele disse não me soltando.

– Vou deixar você e sua namorada sozinhos, Six. – Poliana disse arrastando o pai para fora e fechando a porta.

– Namorada? – Eu perguntei para ele, que sorriu sem graça.

– Não ouça tudo o que ela diga. – Ele disse me soltando e me fazendo sentar do seu lado.

– Mas e você? Tudo bem? – Eu perguntei preocupada.

– Você que foi presa em cativeiro, e quase estuprada, e me pergunta se EU estou bem? – Ele me responde. – Eu estou bem. Mas e você? – Ele perguntou examinando um curativo no meu ombro. E quando sua mão tocou na minha pele, ela se arrepiou, e pude ver que ele percebeu, pois riu.

– Estou bem. – O que aconteceu com a minha voz que não saia direito?!

– Certeza? Ele não...? – Ele pareceu preocupado.

– Não. Não conseguiu. – Eu disse sorrindo. – Pode parar de ficar preocupado.

– Ok. – Ele disse acariciando meu ombro, e percebi que ele não tirou as mãos de lá.

E por que meu coração está assim?

– Eu... – Eu ia começar a falar, mas ele me beijou.

Não foi um beijo intenso, foi calmo, rápido, sem nenhuma outra intenção.

Quando nos separamos, ficamos nos encarando por um momento, quando percebi que ele se aproximava novamente...

– SIRIUS! – Uma voz feminina e estridente gritou na porta. Emmeline Vance chegara. – Fiquei preocupada! – Ela disse o abraçando.

– Emme... Eu estou bem... – Ele tentava falar.

– Viu o que você fez! – Emmeline agra falava comigo. Quem ela pensa que é?

– O que?

– Você fez isso! Se não fosse por você e suas amiguinhas, ele não estaria com o pé quebrado!

– Eu não pedi isso! – Eu retruquei.

– Também não pediu para ser rica e mimada, e olha onde estamos! – Ela disse abraçando ele.

– Vou deixar vocês a sós. – Eu disse com raiva e sai do quarto.

POV Remo:

Precisava ver a Dorcas, mas ela não estava no quarto.

– Por favor, a Srta. Meadowes, ela ainda está aqui?

– Não, ela acabou de sair, me desculpe. – A atendente disse.

– Obrigado.

Falaria com ela. Tenho que falar com ela.

POV Autora:

Todos (menos Dorcas), em menos de meia hora estavam todos no quarto duzentos e dois, o quarto onde James estava internado.

– Doutor... Por que meu filho não acorda? – A mãe de James perguntava sem parar.

James estava desacordado, com um soro na veia e vários curativos, mas o que mais chamava a atenção era o que estava em sua barriga.

– Bem, eu vou explicar. – Um doutor, que aparentava ter uns quarenta anos, começou. – Potter perdeu muito sangue durante o tempo em que levou a facada, até quando ele chegou aqui. E ele precisa de uma doação, urgentemente.

– Doutor... Quando você fala urgentemente...? – Lilian perguntou aflita.

– Estamos esperando o exame para saber o tipo do sangue dele. Ele precisa fazer uma transfusão de sangue em menos de vinte e quatro horas.

– Senão...? – Sirius perguntou. O médico suspirou.

– Se o Sr. Potter não fizer a transfusão em menos de um dia, ele não vai sobreviver.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não me matem... kkkkk
Aqui está o link da fic que estou repostando:
http://fanfiction.com.br/historia/517256/Os_Marotos_-_Love_Is_In_The_Air/
Beijos!!