Contrariando o Destino escrita por Sabrina


Capítulo 2
A copa mundial de Quadribol


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, cometem, beijos.


Contém cenas do quarto livro!



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As férias nunca foram melhores na opinião de Harry, não só porque Rony e Hermione tinha vindo passar uma semana na sua casa, mais porque Sirius vinha quase todos os dias formando dois times de quadribol um era Harry, Rony e Hermione contra, Rony e Harry era bons, Hermione era péssima o que deixava o time desigual pois o outro time era formando por Sirius, Tiago e Gina, os três eram ótimos.

Assim a semana antes da copa mundial passou, era realmente ótimo jogar com eles.

...

– Acordem meninos - Lily falou abrindo as cortinas do quarto de Harry onde Rony também estava deitado em uma cama de armar. - Usarei o levicorpus se não estiverem lá em baixo de cinco minutos.

Depois ela saiu, Harry que conhecia muito bem a mãe e não duvidava dos seus talentos marotos se levantou e acordou Rony que não tinha ouvido a Sra. Potter, logo os dois estavam na cozinha.

Hermione e Gina já estavam sentadas a mesa tomando café, a segunda parecia muito cansada, pois não parava de abrir a boca.

Harry olhou para a janela.

–Por que temos que acordar essa hora? O jogo é só a noite...

– Temos que encontrar os Weasley's, os Black’s e o Lupin daqui a meia hora - Tiago explicou - vamos juntos ao local da chave-de-portal.

Ainda sonolentos eles aparataram, Tiago acompanhou Harry e Hermione e Lilian foi com Rony e Gina, eles foram até um campo muito verde, ao longe grandes morros cercavam o local, era realmente bonito ali.

– Onde estão todos? - Perguntou Rony, pois não havia mais ninguém ali.

– Sirius prometeu que seria pontual - Tiago falou consultado um relógio - mas não podemos levar a promessa de um cachorro muito a sério - todos riram.

– Eu ouvi isso seu veado - Sirius saiu de trás de uma arvore junto com um menino de mais ou menos 12 anos e uma menina de 9, os dois se pareciam muito com o pai. Logo atrás vinham Marlene, a mulher de Sirius, alta, magra e cabelos negros e olhos extremamente azuis. - chegamos junto com vocês.

– É CERV...

– Por favor, não comecem essa história de Veado e Cervo novamente ou terei que azarar os dois -Marlene falou puxando a varinha.

Marlene e Sirius Black eram padrinhos de Harry, e eles... Bem, como posso dizer, formavam um casal pouco convencional, Sirius nunca teve muito juízo e Marlene tenta ser responsável, mas apenas tenta. Certa vez durante uma briga de casal (não muito incomum) eles colocaram fogo na cozinha. Lily viva ralhando com eles por serem tão irresponsáveis, falava que isso acabava prejudicando as crianças, nenhum dos dois dava muito atenção já que a ruiva brigava com eles desde o tempo da escola. Os filhos deles eram crianças um pouco precoces, Regulus o mais velho, era o melhor da sua turma, tinha com certeza herdado o talento e a inteligência do pai, Rosely era uma menina inteligente só que diferente do irmão usava suas habilidades para fazer travessuras, com certeza herdou o talento maroto do pai.



– Eu realmente gostaria de saber quando você irá parar de brigar - Mais uma pessoa e materializou ao lado deles, esse era um homem magro, de cabelos e olhos cor-de-mel, tinha cara de cansado e não parecia muito feliz, mas abriu um enorme sorriso quando viu as pessoas ali presentes.

– Aluado, achei que não iria mais sair daquela escola - Sirius foi ao encontro do amigo seguindo com Tiago, Marlene e Lily, os meninos (com exceção de Rosely) via o professor durante todo o ano letivo.

Logo depois chegaram os Weasley, Fred, Jorge, Percy, Gui, Carlinhos e Arthur, todos com cabelos ruivos e sardas no rosto.

– Molly não quis vir - Arthur falou - e acho que o Diggory deve está chegando.



Logo depois chegou Amos e Cedrico, Amos trabalhava na seção de artefatos mágicos do ministério, Cedrico era apanhador do time da Lufa-lufa, era muito bom, mas nunca tinha ganho de Harry em um jogo.

Depois que todos haviam chegado eles subiram um grande morro, era uma escalada muito íngreme e que deixou todos cansados. Por que não podemos aparatar? - Fred perguntou quando ainda estavam na metade do caminho.

– Há muita magia em volta do portal - Arthur respondeu.

Depois de mais meia hora eles finalmente chegaram, e foi bem na hora porque um minuto depois uma velha bota começou a brilhar indicando que iria partir, todos se espremeram em volta dela para poder tocar um pedaço do objeto, segundos depois foram puxados para quilometros dali. Quando aterrissaram estavam ao lado de uma grande floresta com árvores antigas e grandes. Tiago, Almos e Arthur foram pagar a estalagem enquanto Lily e Hermione os ajudavam com o dinheiro trouxa. Depois de pagar eles foram para um lugar onde milhares de barracas de todos os tipos estavam armadas, tinha barraca que mais parecia um castelo, outros com chaminés e até mesmo uma com mais de dez andares, Arthur ficou abismado com a maneira que eles ostentavam a magia, o ministério tinha deixado bem claro que eram para serem discretos.

Os Diggory's ficaram mais afastados, mas a barraca dos Potter e as dos Weasley ficavam uma do lado da outra, Hermione ficaria na barraca dos Potter, já que lá tinha bem menos gente, e embora Arthur tivesse levado duas barracas, era muito gente na sua família.

As barracas deles eram simples e aparentemente normais por fora, mais por dentro era apartamentos completos, com fogão, beliches e até mesmo uma sala de estar com sofás grandes e confortáveis.

– Até que não é tão apertada - Rony falou ao examinar a barraca que ele iria dormir, Lily riu e começou a contar que a barra dos trouxas tinha apenas espaços para duas ou três pessoas deitarem.- Mas não cabe nem ao menos uma cama? - Rony perguntou abismado

– Nem meia cama - Hermione respondeu.

Aquele era o lugar mais estranho que eles já tinham visitado, pelo menos os mais jovens, tinha gente de quase todos os países, grupos de pessoas que falavam em voz falta, sempre estrangeiro, latino americanos, Holandeses, Russos, Brasileiros, Africanos, Iranianos, Franceses e tantas outras nacionalidades diferentes que seria impossível saber todas.

No final do dia todo o acampamento se enchia de múrmuros, todos estavam excitados com a chegada da partida. Tiago, Lily, Harry, Herimione,Gui, Carlinhos, Fred e Jorge vestiam-se de verde, todos torcendo para a Irlanda que tinha feito uma excelente partida no último jogo contra a Rússia, o restante do grupo estava de vermelho a favor da Bulgária.

– Aposto que o Krum pega o pomo - Fred comentava enquanto o grupo atravessava a floresta em direção ao gigantesco monumento que era o estádio

– Acho que ele pega, mas mesmo assim a Irlanda ganha - Jorge falou

Rony e Regulos se divertiam com as coisas que estavam vendendo no estádio, cada um comprou grandes chapéus Vermelhos, óculos mágicos com Zoom automático, miniaturas do Krum e algumas bugigangas, Tiago e Sirius também faziam a festa com os brinquedos.

– Fazia tempo que não via um desse - Sirius falou soprando algo que parecia uma língua de sogra trouxa só que quando era sobrado liberava faíscas Vermelhas e brancas.

– Vejam só isso - Hermione falou colocando uma cartola e todos gargalharam quando a cabeça da menina foi substituída por a de um jogador do time da Irlanda

–Séria engraçado vê-lo entrar no campo com suas roupas - Sirius falou depois que parou de rir, a menina já havia tirado o chapéu e voltou ao normal. Depois todos subiram para o camarote onde iriam ver o jogo, quando chegaram lá estava praticamente vazio.

....



O camarote foi-se enchendo gradualmente em volta deles durante a meia hora seguinte. O Sr. Weasley, Sirius e Tiago não parava de apertar a mão de bruxos, obviamente muito importantes. Percy levantou-se de um salto tantas vezes que até parecia que estava tentando sentar em cima de um porco-espinho. Quando Cornélio Fudge, Ministro da Magia, chegou, Percy fez uma reverência tão exagerada que seus óculos caíram e se partiram. Muito encabulado, ele os consertou com a varinha e dali em diante permaneceu sentado, lançando olhares invejosos a Harry, a quem o ministro cumprimentara como um velho amigo. Isso se devia ao fato de que o ministro tinha um grande respeito com a familia Potter e com a familia Black, os heróis da nação.

— Tiago Potter, sabe — disse ele em voz alta ao ministro búlgaro, que usava esplêndidas vestes de veludo preto, enfeitadas com ouro, e aparentemente não entendia uma única palavra de inglês. — Tiago Potter... Ah, vamos o senhor sabe quem É... Aquele que derrotou você-sabe-quem, e esse é Black... Sirius Black.

O bruxo búlgaro, de repente, começou a algaraviar em voz alta e excitada, apertou a mão de Tiago e em seguida a de Sirius e do Sr. Weasley, fez uma longa e profunda referencia a Marlene e Lily.

— Sabia que íamos acabar chegando lá — disse Fudge, esgotado. — Não sou grande coisa para línguas.

Harry, Rony e Hermione se viraram. Avançando vagarosamente pela segunda fila, em direção a três lugares ainda vazios, bem atrás do Sr. Weasley, vinha ninguém menos os Malfoy— Lúcio Malfoy, seu filho Draco e uma mulher que Harry supôs que fosse a mãe do garoto.

Harry Potter e Draco Malfoy eram inimigos desde a primeira viagem de trem para Hogwarts. Um garoto de rosto fino e cabelos muito louros, Draco se parecia muito com o pai. A mãe também era loura, alta e magra, e até seria bonita se não carregasse no rosto uma expressão que sugeria que estava sentindo um mau cheiro bem debaixo do nariz.

— Ah, Fudge — disse o Sr. Malfoy, estendendo a mão para o Ministro da Magia, ao chegar mais próximo. — Como vai? Acho que você não conhece minha mulher, Narcisa? Nem o nosso filho, Draco?

— Como estão, como estão? — disse Fudge, sorrindo e se curvando para a Sra. Malfoy. — E me permitam apresentar a vocês o Sr. Oblansk ("Obalonsk, senhor"), bem, o Ministro da Magia da Bulgária, e de qualquer modo ele não consegue entender nenhuma palavra do que estou dizendo, portanto não faz diferença. E vejamos quem mais, você conhece Arthur Weasley, Tiago Potter e Sirius Balck, imagino?

Foi um momento tenso. Nenhum dos três homens gostava do Sr. Malfoy, Tiago e Sirius sabia que ele tinha sido partidário das trevas, mas não tinha como provar, eles e a prima sa dua mulher, Bellatrix Lestrange tinha escapado da prisão, e o Sr. Weasley tinham brigado uma vez em uma livraria.

Os olhos do Sr. Malfoy, frios e cinzentos, examinaram o Sr. Weasley e em seguida parou em Tiago.

–— Babacas nojentos - Tiago e Harry falavam ao mesmo tempo quando os três se afastaram.

– Vamos - Lily falou pegando no braço dos dois e os obrigada a sentar - o jogo vai começar logo.

Depois de uns cinco minutos apareceu um homem loiro, alta e gordo, e embora ja fosse de idade tinha um sorriso juvenil no rosto, ele Cumprimentou todos, o nome dele era Ludo bagman, depois se dirigiu ao microfone que ficava no centro da cabine.

Ludo puxou a varinha, apontou-a para a própria garganta, disse "Sonorus!” e então, sobrepondo-se à zoeira que agora enchia o estádio lotado falou; sua voz reboou, ecoando em cada canto das arquibancadas:

— Senhoras e senhores... bem-vindos! Bem-vindos à final da quadricentésima vigésima segunda Copa Mundial de Quadribol!

Os espectadores gritaram e bateram palmas. Milhares de bandeiras se agitaram, somando seus desafinados hinos nacionais à barulheira geral. O grande quadro-negro defronte apagou a mensagem (Feijõezinhos de todos os sabores Beto Botts — um risco cada dentada!) e passou a informar:

BULGÁRIA: ZERO

IRLANDA: ZERO

— E agora, sem mais demora, vamos apresentar... Os mascotes do time búlgaro!

O lado direito das arquibancadas, que era uma massa compacta e vermelha, berrou manifestando sua aprovação.

— Que será que eles trouxeram? — comentou o Sr. Weasley curvando-se para frente na cadeira. — Ah-ha! — Ele de repente tirou os óculos e limpou-os depressa nas vestes. — Veela!

— Que são Veela?

Mas cem Veela deslizaram pelo campo e a pergunta de Harry ficou respondida. Veela eram mulheres... As mulheres mais belas que Harry já vira... Só que não eram — não podiam ser humanas.

Isto deixou Harry intrigado por alguns momentos, tentando adivinhar o que poderiam ser exatamente, que é que faria a pele dela refulgir como o luar ou os cabelos louro-prateados se abrirem em leque para trás sem haver vento... Mas então a música começou tocar e Harry parou de se preocupar se elas seriam ou não humanas. Na realidade, parou de se preocupar com tudo.

As Veela começaram a dançar e a cabeça de Harry ficou completa e bem-aventuradamente vazia. Tudo que importava no mundo era continuar a assistir às Veela, porque se elas parassem de dançar coisas terríveis iriam acontecer...

E enquanto as Veela dançavam cada vez mais rapidamente, pensamentos incompletos e delirantes começaram a se formar na mente atordoada de Harry.

Ele queria fazer uma coisa bem impressionante naquele momento. Atirar-se do camarote para o estádio lhe pareceu uma boa idéia... Mas seria suficiente?

— Harry, querido, acho melhor não fazer isso - Lily pegou o filho pelo braço

A música parou. Harry piscou os olhos. Ele estava em pé, tinha uma das pernas passada por cima da borda do camarote. Ao lado dele, Rony estava paralisado numa posição que dava a impressão de que ia saltar de um trampolim, Sirius, Tiago e Arthur tinha os ovidos tanpados com os dedos.

Rony, distraidamente, despetalava os trevos do chapéu. O Sr. Weasley, sorrindo, curvou-se para Rony e tirou o chapéu das mãos do filho.

— Você vai querer isso depois — disse ele —, depois que a Irlanda disser a que veio.

— Hum? — exclamou Rony fixando, boquiaberto, as Veela, que agora estavam enfileiradas a um lado do campo. Hermione deu um muxoxo alto. Esticou o braço e puxou Harry de volta à cadeira dele.

— Francamente! — exclamou.

— E agora — trovejou o narrador — por favor, levantem as varinhas bem alto... Para receber os mascotes do time nacional da Irlanda!

No instante seguinte, algo que lembrava um imenso cometa verde e ouro entrou velozmente no estádio. Deu uma volta completa, depois se subdividiu em dois cometas menores, que se projetavam em direção às balizas. De repente, um arco-íris atravessou o céu do campo unindo as duas esferas luminosas.

A multidão fazia "aaaaah" e "ooooh", como se presenciasse um espetáculo de fogos de artifício. Depois o arco-íris foi se dissolvendo e as esferas se aproximaram e se fundiram; tinham formado um grande trevo refulgente, que subiu em direção ao céu e ficou pairando sobre as arquibancadas.

Parecia estar deixando cair uma espécie de chuva dourada...

Depois das aberturas o jogadores entram em campo, eles eram fantasticos, parecia estar flutuando no ar e fazia manobrava inimaginavéis.

Foi um jogo violento, Krum tinha quebrado o nariz na mateade do jogo e dois jogadores sofreram faltas. Depois de mais de duas horas de jogo os dois apalhadores sairem em disparadas ao chão, iam muito depressa.

–Eles vão bater - Gritaram Hermione e Lily

— O pomo, onde é que está o pomo? — berrou Carlinhos, mais adiante na fila.

— Ele pegou, Krum pegou, terminou o jogo! — gritou Harry.

Krum, as vestes vermelhas tintas com o sangue que escorrera do seu nariz, tornava a levantar vôo suavemente, o punho erguido lá no alto, um brilho de ouro na mão.

O placar piscou por cima da multidão da:

BULGÁRIA: CENTO E SESSENTA

IRLANDA: CENTO E SETENTA

Mas os torcedores não pareciam ter percebido o que acontecera. Então, lentamente, como se um grande jumbo começasse a aquecer as turbinas, o rugido da torcida da Irlanda foi se avolumando e explodiu em urros de alegria.

— VENCE A IRLANDA! —, gritou Bagman, que, como os irlandeses, parecia estar espantado com o inesperado desfecho da partida.

— KRUM CAPTURA O POMO — MAS VENCE A IRLANDA. Deus do céu, acho que nenhum de nós esperava uma coisa dessas!


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