Não é mais Um Romance Literário escrita por Jacqueline Sampaio


Capítulo 44
Capítulo 44




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Era exatamente o que eu imaginava que seria. O rascunho do nono livro baseado em nossa história. O nome da protagonista era Megan, uma colegial com a mesma descrição física que a minha. O romancista chamava-se Sebastian, uma descrição muito similar a de Edward. O livro tratava-se de uma visão de Sebastian quanto à garota e o relacionamento que tinham. Seria o mesmo que saber o que Edward pensava acerca de nosso relacionamento? Eu deveria deixar para lá, deveria seguir com o plano. Não pude. A curiosidade queimou em mim. Eu tinha que ler aqueles escritos! Apertei a tecla “print” e logo as páginas estavam surgindo na impressora. Isso poderia ser meu maior erro, ou minha chance de tomar a decisão certa. Se por um acaso lê-se coisas que me desagradassem eu odiaria mais Edward, assim seria mais fácil esquecê-lo. Mas e se eu encontrasse algo diferente? Algum resquício que mostrasse humanidade em Edward? Minhas malas estavam prontas. Jacob certamente estava providenciando nossas passagens e todo o resto, embora eu suspeitasse que tudo já estava preparado. Jacob queria muito ir para Londres para fugir de seu pai. Agora percebi que não tinha perguntado se podíamos sumir de imediato para lá. Nós tínhamos tempo e lá estava eu, sem nada para fazer, segurando um texto que poderia ser revelador. Sai do escritório de meu pai e fui para o meu quarto. Minhas malas prontas, não iria levar muita coisa. Sentei em minha cama e olhei os papéis.

-Lamento senhor, mas não poderá passar. –Disse o porteiro a Edward. Os seguranças do residencial o olhavam, cautelosos.

-MERDA! –Edward olhou a porta que levaria até o elevador. Será que conseguiria passar pelos seguranças e ir ao andar de Jacob? Sentiu uma mão tocar seu ombro.

-Não adianta. Eles não deixarão você passar.

-E o que quer que eu faça, Ben? Sente na calçada e chore? –Ben reprimiu um sorriso pelas palavras de Edward.

-Falarei com Angela. Ela certamente conseguirá passar e falar com Bella.

-Ben, eu já disse que...

-Que quer falar sobre esse assunto pessoalmente com Bella, eu sei. Angela apenas a convencerá a se encontrar com você.

-Não sei se a garota terá um bom poder de persuasão.

-É nossa única chance, Edward. –Edward bufou. Claro que o primo estava certo. Ficar prostrado diante do residencial onde Jacob Black residia não iria ajudar muito.

-Tudo bem. –Caminhou em direção ao carro do primo estacionado em frente ao prédio.

-Antes disso vou levá-lo para o hotel.

-COMO ASSIM ME LEVAR PARA O HOTEL?

-Calma Edward! Olha só o seu estado! Tome um banho, coma alguma coisa e cuide do seu rosto. Enquanto isso eu irei até a casa de Angela e pedirei a ela por sua ajuda.

-Você e essa Angela, hein?! –Edward sorriu debochado. –Sempre que estamos em uma encruzilhada, você solicita a ela. –Viu seu primo corar levemente.

-Deixe de bobagens, idiota! Ela é uma estudante!

-Bella também é uma estudante e olha onde isso tudo foi parar! –Edward olhou para fora, pela janela.

-Vamos deixar esse assunto de lado. O assunto em questão é você.

Rumaram para o hotel. Edward foi para o seu quarto. Testemunhou a imagem decadente que se encontrava diante do espelho do banheiro. Agradeceu por poder ir ao seu quarto e cuidar de sua aparência. Não queria que Bella o visse dessa forma. Enquanto Edward banhava-se Ichiru já se dirigia a casa de Angela. Como supunha a mesma não estava em casa.

-Deve estar na escola. Tenho que ir para lá. –E assim Ben seguiu.

-Ben? –Angela saiu da sala encontrando-o na porta.

-Olá Angela. Desculpe pelo incomodo, eu...

-Tudo bem. Não foi incomodo. Alguma notícia da Bella? Não consigo falar com ela por telefone. Hoje ela não veio para a aula.

-Achamos que ela pode estar com Jacob em seu apartamento. Edward não consegue entrar lá. Gostaríamos de sua ajuda. Se você poderia ir ao apartamento e tentar convencê-la a encontrar Edward.

-Onde está o Edward?

-No apartamento dele. Ele está esperando por Bella lá.

-Eu posso tentar, mas não sei se Bella me ouvirá.

-Peço para que tente, por favor.

-Claro! Pegarei minhas coisas e irei com você. –Angela desapareceu apenas para pegar suas coisas e tão logo saiu. Enquanto acompanhava a garota, Ichiru ficou impressionado com a dedicação da garota para com Bella.

-Você gosta muito da Bella, não é?

-Bella é minha melhor amiga, como uma irmã. A única amiga que eu tenho naquela escola. Eu não irei de forma alguma abandoná-la. Quero muito que ela seja feliz.

-Acha que ela pode ser feliz com Edward?

-Eu não acho. Eu tenho certeza. Mas que seu primo fique avisado que pagará caro caso a faça sofrer! –Angela mostrou profunda irritação.

-Acho que ele já aprendeu a lição. –Ben deu um meio sorriso voltando sua atenção para o trânsito. –O que você acha desse história de gravidez? –Olhou de esguelha para Angela.

-Acho algo lindo! Apesar de Bella ser nova e tudo mais, mas ainda sim fiquei maravilhada com a notícia. Ficarei mais feliz se Edward estiver ao lado dela. Bella precisará de ajuda para cuidar dessa criança.

-Entendo. Fiquei muito feliz com a notícia. Eu sempre quis ser pai e, mesmo que indiretamente, sinto como estivesse ganhando um filho. Eu estava disposto até a assumir a criança caso Edward não quisesse, sabia?

-Sério? Puxa! Você é bem responsável, não?

-Não é questão de responsabilidade.

-Então por que seria? Não me diga que sente algo pela Bella ou coisa parecida? –Angela o olhou com espanto.

-Claro que não! É que eu estaria realizando meu sonho, não concorda? Assumindo meu sobrinho, sentiria como se estivesse sendo pai.

-Entendo. –Angela sorri. Olha o caminho que fazem. –Estamos chegando. –Ela avisou. Não demorou a Ben estacionar. Angela desceu rapidamente antes que Ben pudesse mostrar-se cavalheiro abrindo a porta para ela.

-Eu volto logo. Pode ficar aqui e me esperar?

-Claro Angela.

Alguns minutos mais tarde...

-E então? Conseguiu falar com Bella?

-Ela não está. O porteiro disse que ela saiu com o Jacob de manhã cedo. Ele não sabe para onde ela pode ter ido. Talvez tenha ido para a casa dela, mas isso é meio incerto. Do jeito que Bella é, seria capaz de não pisar mais em casa depois de ter sido expulsa pela mãe.

-Eu sei. Onde ela poderia ter ido? Tem alguma idéia, Angela?

-Não Ben. Jacob tem a casa do pai, mas pelo que sei eles não se dão bem. Eles podem estar em qualquer lugar, fazendo qualquer coisa. Talvez devêssemos esperar. Quem sabe a Bella entra em contato comigo? Ou ela volta para cá?

-Não sei se Edward vai querer esperar. Já foi difícil convencê-lo a ir para casa. Tenho certeza que Jacob tentará afastar Bella dele depois do que houve.

-O que houve?

-Falei para Edward que Bella estava com o primo. Edward veio para cá e os dois brigaram. Tive que ir até a delegacia para tirá-lo de lá.

-Eu lhe disse que não devia dizer. Isso pode piorar a situação dele.

-Eu sei. Eu já deveria saber que não seria prudente contar a ele, Edward é muito impulsivo.

-Então o que vamos fazer agora Ben?

-Acho que temos que falar com Edward.

-Eu não imaginava que tudo estava arranjado.

-Eu já havia alugado uma casa próxima da empresa. Tudo o que preciso fazer é ir para lá. Acabei de falar com a agência. Bella e eu iremos para Londres amanhã. –Falou Jacob com evidente alegria a Charlie. Renée estava próxima, falava com a direção da escola de Bella.

-Está bem. Obrigada. –Renée finaliza a conversa. –Está tudo resolvido. Pegarei os documentos de Bella e mandarei pelo correio para que ela consiga continuar seus estudos. E enquanto a você Jacob?

-Eu estou apenas terminando meu TCC. Virei para cá e o apresentarei e então estarei formado. Não precisa se preocupar tia.

-Agradecemos tudo o que está fazendo por nossa filha, Jake. –Disse Charlie.

-Eu é que agradeço por confiarem Bella a mim. A propósito onde ela está?

-Está no quarto, quis ficar sozinha.

“... Um lindo brinquedo. Uma bonequinha de porcelana incrivelmente virginal pronta para se tornar minha aquisição.”.

-AQUELE DESGRAÇADO! IDIOTA! IMBECIL! –Eu queria matar Edward Cullen! Durante os primeiros escritos a palavra mais presente era “brinquedo”. Claro que eu sabia o que signifiquei para ele no início de nosso relacionamento, mas estranhamente doeu ter minhas suspeitas confirmadas. Eu não signifiquei nada para ele, era apenas uma “novidade”, uma “aquisição a ser feita”. Agora mais do que nunca eu queria sumir! Peguei as paginas que havia imprimido e soquei na gaveta. Eu tinha mais o que fazer do que ler coisas vindas da cabeça deturpada de Edward, ou de “Sebastian”.

-Edward espera...

-ME SOLTA BEN! –Edward se desvencilhou nos braços de Ben. Estava irado. Angela acompanhou a tudo atordoada.

-Edward, não vá fazer nada precipitado! Vamos esperar.

-EU NÃO TENHO SACO PARA ESPERAR! Eu tenho certeza que aquele filho da puta está enchendo a cabeça da Bella de merda!

“Desbocado esse!” - Angela sorriu.

-Não vá fazer nenhuma bobagem. Não sabemos onde Bella pode estar com Jacob. Vamos esperar até que eles estejam no apartamento de Jacob e...

-Ben, eu vou sair. Enfia isso na sua cabeça!

-E para onde você vai Edward? –Pergunta Ben.

-Vou até a casa dela novamente. Talvez os pais saibam de algo.

-Edward você pode apenas trazer problemas para você ou para Bella indo lá. Vamos esperar.

-QUE INFERNO BEN! SE QUISER ESPERAR, FIQUE AQUI!

-Meninos parem de discutir! Eu vou tentar ligar para a Angela e falar com ela. Fiquem parados. –Angela disse autoritária. Edward caminhou emburrado para o sofá. Angela pegou o telefone do hotel ligando para a casa de Bella. Em primeira instância ninguém atendeu. Angela pôde ver uma veia se dilatando no pescoço de Edward em sinal claro de impaciência. Na segunda tentativa alguém atendeu.

-Alô? –Edward solta da poltrona. –Oi senhor Swan. Aqui é a Angela, amiga de Bella da escola. Posso falar com ela?

Tudo estava pronto para a minha nova vida. Amanhã iria para Londres. Estava absorva em meus pensamentos quando alguém bate a porta. Era meu pai. Ele entre receoso e me estende o telefone.

-Sua amiga Angela. Quer atender? –Pensei por alguns instantes. Eu queria contar a Angela tudo o que estava acontecendo e me despedir. E também mostrar a covarde que era fugindo desse jeito. Peguei o telefone.

-Pai, pode me deixar sozinha?

-Claro. Vai contar a sua amiga, o que está acontecendo?

-Ela sabe de parte dos fatos, só não sabe o que decidi fazer. Não sei ao certo se contarei. Acho que não.

-Faça como quiser. Jacob disse que já está tudo pronto. Amanhã vocês irão para Londres.

-Ele comprou as passagens?

-Comprou por telefone. Eu não acho que precisa ser tão rápido assim Bella. Fique um pouco mais e...

-Pai, eu decidi. Vai ser assim. Se eu tiver que me arrepender será quando estiver fora do país.

-Tudo bem. –Meu pai sai de meu quarto. Claro que ele não quer que eu vá, uma parte de mim também não quer. O que mais eu poderia fazer? Era tarde demais para voltar atrás. Coloquei o telefone no ouvido.

-Alô?

-Bella? Ah! Graças a Deus!

-Oi Angela.

-Sabe há quanto tempo eu estou tentando falar com você?

-Desculpe. Aconteceram tantas coisas que...

-Eu sei.

-Você sabe?

-Ben me contou.

-Ah, Ben... Você o viu?

-Não somente ele. Hmmm... Bella? Você está bem?

-Mais ou menos Angela.

-Entendo. Bella?

O que foi?

-Tem uma pessoa querendo falar com você.

-Quem? O IBen?

-Não. Eu vou passar pra ele. –Por alguns instantes não ouvi nada do outro lado da linha. E então a voz familiar surgiu.

-Alô? Bella? –Era ele, era Edward.

-MAS O QUE...

-Bella, nós precisamos conversar. Você está na sua casa?

-O QUE QUER CONVERSAR, SEU BABACA?

-Eu preciso vê-la! Tenho muito que falar para você. Vamos nos encontrar agora! –Ele estava exasperado. Na certa com pressa para que eu abortasse. Idiota! Lembrava-me do que havia lido, dos verdadeiros pensamentos de Edward. Eu era seu brinquedo. E as mulheres que viu enquanto estávamos juntos? Ah! Eu queria matar esse infeliz!

-Não tenho nada para falar com você! –Falei tentando conter minha voz. Verdadeiramente eu queria gritar uma séria de impropérios, mas me contive.

-Bella, por favor. Não seja imatura à uma hora dessas. Vamos conversar? Gostaria que fosse hoje, agora para ser mais preciso. Eu vou ai na sua casa e...

-NÃO VENHA!

-Mas Bella... –E eu pensei.

-Amanhã.

-O que?

-Venha amanhã aqui em casa. A partir das duas horas da tarde. Ai... Poderemos conversar. Até amanhã eu não quero nem ouvir sua respiração, entendeu? –Acho que ele riu do outro lado da linha. Senti falta daquele sorriso, mas eu não iria fraquejar.

-Até amanhã então. Não voltarei a incomodá-la até amanhã. –Ele disse e antes que ele pudesse dizer algo mais eu desliguei. Foi bom ouvir sua voz. Sorri. De imediato desfiz o sorriso. Eu não poderia deixar me levar, não poderia! As palavras “brinquedinho”, “mais uma para minha coleção” dentre outras presentes do rascunho que Edward produziu vieram em minha mente. Seria sempre assim para ele. O que Edward não sabia é que eu estaria embarcando em um vôo para Londres antes do horário que estipulei.

-Alô? –Bella desliga, mas Edward não se preocupa. Eles iriam se falar e tudo ficaria bem. Agora poderia relaxar.

-E então? –Perguntou Ben.

-Amanhã conversarei com ela, às duas. Ela me fez prometer que antes disso não irei incomodá-la. Melhor não cutucar a onça com vara curta, ela está furiosa comigo. –Edward joga-se no sofá. Os olhos fechados, um sorriso nos lábios.

-Acho que seria melhor se vocês dois se falassem agora... –Balbucia Angela olhando para Edward.

-Melhor não pegarmos pesado. Já achei muito a Bella ter falado com Edward. Angela, eu vou levá-la para casa.

-Tudo bem.

-Angela?

-Sim Edward?

-Obrigado. –Angela sorri.

-Espero que tudo se resolva amanhã para vocês dois.

-Se resolverá. Ai nós quatro podemos sair juntos, como casais. –Edward observa a expressão mortífera do primo enquanto Angela cora.

-É, pode ser. –Angela balbucia passando pela porta. Ben faz um gesto obsceno para o primo antes de sair do apartamento.

...

-Amanhã tudo se resolverá... –E sorri.

A manhã estava incrivelmente nublada. Eu não havia dormido muito bem. Não quis continuar a ler os rascunhos do nono livro, mas foi mais forte do que eu. A cada parágrafo lido, meu ódio por Edward aumentava. Se não fosse tão cedo embarcaria agora para Londres, para o inferno se fosse preciso! Imaginei o que Edward diria se me visse hoje à tarde. Pedir-me-ia para abortar ou, num gesto cortês, diria que assumiria a criança com a maior frieza possível. Eu não sabia. Eu esperava qualquer coisa dele. Minhas malas prontas. Levantei-me e fui tomar um banho. Claro que o cansaço não desapareceria. Iria dormir no avião.

Meu banho foi rápido. Vesti roupas simples. Estava sentindo-me tonta, uma coisa normal da gravidez. Ouvi um barulho de carro em frente à casa. Logo alguém bate minha porta.

-Bella? Está acordada filha?

-Sim mãe.

-Seu primo chegou.

-Já?

-Sim. Desça e venha tomar seu café. –Pude ouvir os passos de minha mãe afastando-se. Sentei na cama. Estava me sentindo esgotada, física e emocionalmente.

Minha vida tinha virado de cabeça para baixo. Ainda sim, não conseguia me lastimar por tê-lo conhecido, por ter me entregado a Edward. Isso porque, estupidamente, eu ainda o amava. Mesmo sabendo que nada signifiquei. Olhei as páginas do rascunho em cima da cama, não havia lido tudo. Não havia lido quando fomos para Camp Pendleton North, o que significou para ele tudo aquilo. Talvez eu tivesse medo de ler e descobrir que foi apenas uma transa qualquer. Peguei as folhas e rumei para o banheiro. Elas iriam para o lixo.

Bella não viera para a escola. Angela sentia-se estranhamente incomodada. Claro que a amiga estava perturbada demais para ir para a escola. Sentou-se em seu lugar, ligaria para Angela durante o intervalo. A chuva começara a cair. Olhou a mesma pela janela, entediada. Foi só então que percebeu que o primeiro professor havia chamado os nomes na lista de presença, menos o de Bella.

-Professor? –Ela chamou.

-Sim, senhorita Angela?

-O senhor não chamou o nome da Bella.

-Bella?

-Isabella Marie Swan.

-Ah, a Bella!

-Isso mesmo.

-Não há necessidade de chamá-la visto que a matrícula da mesma foi cancelada.

-O QUÊ?

-Você não sabia senhorita Angela? Pelo que sei Bella viajará agora pela manhã para Londres. –Angela petrificou. As peças se encaixavam agora. Entendia o porquê de Bella parecer tão estranha. Antes que o professor pudesse falar algo mais Angela saiu em disparada da sala.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews! eu adiantei esse capitulo por que fiquei preocupada com o review que uma leitora falou. ela disse que tava pensando em parar de ler. O_O