Amor Real - Peeta e Katniss escrita por MaryG


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Desculpem-me! Sei que quase matei muitos de vocês. Hahaha! Mas então, hoje a fanfic está completando dois meses e esse capítulo é o meu presente para vocês, que têm me incentivado com todo o carinho ao longo desses dois meses. Eu escrevi com muito carinho, e realmente espero que vocês gostem. :D

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/462316/chapter/15

Aproximo-me de Peeta e grudo meus lábios aos dele, num beijo suave. Ele me puxa para seus braços, reduzindo a zero qualquer distância entre nós. O beijo, a princípio suave, vai se aprofundando. Logo, minha língua está, mais uma vez, desbravando aquela boca que já me é velha conhecida. Peeta não fica parado. Logo, sua língua vem de encontro à minha para acariciá-la.

Estou sentindo novamente aquela coisa, aquela ânsia que senti na praia da segunda arena. Peeta acaricia meu rosto enquanto me beija, e eu decido fazer o mesmo com ele. Passamos minutos assim, nos beijando, parando apenas por alguns segundos para respirar, mas isso não me satisfaz. É como se a cada beijo, a minha necessidade aumentasse.

Quando sinto um calor estranho perpassar meu corpo, sei que, definitivamente, beijos não serão o bastante para me satisfazer por completo.

Peeta desiste da minha boca e pressiona os lábios contra o meu pescoço, e logo está beijando-o com vontade, o que aumenta ainda mais a sensação de calor no meu corpo. Não posso evitar que um gemido escape dos meus lábios e que minhas unhas arranhem levemente as costas dele por cima da camisa.

Peeta também solta um gemido, mas isso não me deixa constrangida. Gosto de saber que estou provocando nele as mesmas sensações que ele está provocando em mim.

Ele volta a me beijar, enquanto suas mãos passeiam lentamente pelo meu corpo, como se quisesse, através do toque, conhecê-lo por completo. Quando uma de suas mãos chega à minha coxa e a aperta, eu ofego dentro do beijo. Nós nunca fomos tão longe assim, e eu sinto que agora estamos num caminho sem volta. Isso, de alguma forma, me deixa com um pouco de medo. Nunca fiz isso antes.

Peeta parece notar que estou num conflito quando paro de retribuir seu beijo e se afasta dos meus lábios. Quando ele me olha nos olhos e acaricia meu rosto, sei que ele está me perguntando se realmente quero fazer isso.

Não digo nada. Me aproximo dele e o beijo da forma mais apaixonada que consigo, e ele retribui com igual fervor, entendendo a minha resposta para sua “pergunta”. Quero fazer isso, sim. Meu medo e minha vergonha são muito menores que o meu desejo de conhecer mais a fundo essas sensações.

Minhas mãos descem pelas costas dele e chegam à barra de sua camiseta. Puxo-a para cima e ele, entendendo que quero tirá-la, separa nossos lábios e levanta os braços. Jogo a camiseta em um canto qualquer do quarto e observo, vidrada, seu peito e seu abdômen nus. Eu já o vi sem camisa nos primeiros jogos, mas lá ele estava fraco, magro e doente. Agora, não. Ele está saudável e com um corpo forte, robusto e com músculos definidos. Sei que há cicatrizes ali, pois ninguém passa pelo inferno e volta sem marcas. Eu mesma também as tenho. Com a escuridão da noite, não posso vê-las com nitidez, mas se eu pudesse, isso não faria diferença alguma. Eu continuaria encantada com o corpo forte do meu garoto com o pão.

Timidamente, começo a desbravar com as mãos aquele local que acaba de me ser mostrado. Acaricio seu peito e sua barriga, sentindo-o estremecer ao meu toque. Não consigo ver seus poucos pelos dourados dessa vez, mas posso senti-los.

Peeta desce suas mãos pelo meu corpo, parando na barra da camiseta do meu pijama. Eu levanto os braços e ele tira minha camiseta, revelando o simples sutiã de algodão que estou usando. Eu não tinha o hábito de dormir de sutiã, mas passei a ter depois que Peeta começou a dormir comigo no trem, durante a Turnê da Vitória. Não me parecia muito decente ficar com os seios expostos assim enquanto havia um garoto na minha cama.

Ele ataca minha boca novamente, beijando-me com urgência. Quando o ar nos falta, nós nos separamos e eu sinto as mãos dele nas minhas costas, buscando o fecho do meu sutiã. Ele se atrapalha um pouco, mas consegue abri-lo. Ele joga a peça em um canto qualquer do quarto e olha para os meus seios nus, o que me deixa um pouco envergonhada. Sei que ele quer tocá-los, mas que está receoso. Ele olha nos meus olhos, como se estivesse me pedindo permissão. Eu dou um sorriso, encorajando-o. Ele então coloca as mãos sobre os meus seios e começa a acariciá-los lentamente, como se tivesse receio de machucá-los. Um gemido escapa da minha garganta. Nunca pensei que fosse tão bom receber carinho neles.

Peeta me deita na cama e, com todo o cuidado, coloca-se por cima de mim. Ele beija minha orelha, meu pescoço e vai descendo, até chegar aos meus seios. Se sentir carinho com as mãos neles é bom, sentir beijos é melhor ainda. Nesse momento, sinto tanto prazer que tenho a sensação de estar perdendo a sanidade.

Peeta se afasta dos meus seios e volta para minha boca, beijando-me com vontade enquanto acaricia minhas coxas por cima do calção do pijama. No momento em que ele aperta uma delas, faz uma pressão na minha intimidade e eu ofego dentro do beijo. Nunca senti nada parecido antes.

Ele desce as mãos pelo meu corpo e encontra o cós do meu calção do pijama. Ele se afasta da minha boca e tira o meu calção e a minha calcinha, podendo, enfim, me ver totalmente nua.

Sinto um pouco de vergonha ao ver seu olhar varrendo o meu corpo.

– Você é linda – diz Peeta, com os olhos cintilando de algo que eu imagino que seja desejo. Sim, definitivamente é desejo. Fico satisfeita ao saber que ele me acha bonita, que ele me deseja.

Na última vez em que ele falou sobre minha aparência, foi para dizer que eu era feia. Apesar de saber que ele não estava em sem juízo perfeito, aquilo me magoou na época. Eu não havia entendido o motivo. Agora eu entendo.

Ele se aproxima de mim e volta a me beijar, tirando-me dos meus pensamentos. Suas mãos descem para as minhas coxas mais uma vez; dessa vez, sem o tecido para impedir que eu sinta a maciez de seus dedos diretamente em minha pele. Uma de suas mãos chega à minha virilha e eu ofego no beijo, sabendo o que ele vai fazer.

Ele alcança minha intimidade e começa a acariciá-la delicadamente. É um pouco estranho ter alguém me tocando num local tão íntimo, mas logo que ele acha um ponto que me parece ser o mais sensível ao toque, a sensação de prazer ganha da vergonha. Não há mais como me controlar. Preciso de Peeta, e agora. Rompo o beijo e digo, com a voz fraca:

– Peeta, eu não aguento mais...

Ele entende o que quero dizer e se senta na cama, tirando suas últimas peças de roupa. Apesar da escuridão do quarto, que está iluminado apenas pela fraca luz da lua, posso ter uma ideia de como é o corpo dele. Ele se vira e eu vejo de relance o volume que ele tem entre as pernas. Essa visão me incomoda um pouco, mas ela dura muito pouco. Logo Peeta se volta para mim, encaixando-se entre minhas pernas. Eu as abro mais, encaixando-as em seus quadris. Posso sentir sua dureza contra a minha coxa.

Sei o que vai acontecer, e, embora eu queira isso, não posso deixar de ficar nervosa.

– Peeta, eu nunca...

– Eu sei – ele me interrompe. – Eu também não.

Ele sorri para mim de forma terna e em seguida começa a ingressar no meu corpo, lentamente. Solto um gemido de dor e ele me beija, tranquilizando-me. Depois de estarmos totalmente unidos, ele fica parado, esperando alguma reação minha que o incentive a continuar. A dor inicial passou, e agora eu mesma sinto necessidade de me mover. Experimento me mover um pouco, e Peeta solta um gemido. Então, ele apoia os braços na cama começa a se mover, a princípio lentamente, mas logo aumenta o ritmo.

Um prazer inigualável me atinge e vai aumentando a cada movimento de nossos corpos. Sempre me chamaram de Garota em Chamas, mas esse apelido nunca fez tanto sentido quanto agora. Realmente, sinto o fogo me consumir nesse momento, e ele aumenta à medida que o prazer aumenta, dando-me a necessidade de mais.

Aumento a força do aperto das minhas pernas nos quadris de Peeta e arranho levemente suas costas, o que o faz gemer. Posso sentir o suor escorrendo de sua pele, assim como escorre da minha. Nesse momento, nossos corpos e nossos corações estão tão unidos que é como se fôssemos um só. Nunca tive tanta certeza do amor que sinto por ele quanto estou tendo agora.

Sinto um calor no baixo ventre e em seguida meu corpo todo se contrai. É uma sensação tão inexplicavelmente prazerosa que eu solto um longo gemido e arranho novamente as costas de Peeta. Sei que cheguei ao ápice do prazer.

Peeta se movimenta mais algumas vezes e logo eu sinto seu corpo se contrair junto ao meu. Ele solta um longo gemido e cai sobre mim, me abraçando forte. Sei que ele também atingiu o seu máximo. Ele suspira de alívio contra o meu pescoço.

Agora, que todo aquele fogo passou, posso sentir o quanto ele é pesado. Ele parece perceber que a posição está sendo incômoda para mim, porque logo desconecta nossos corpos, sai de cima de mim e me puxa para seu peito. Posso ouvir seu coração batendo descompassado pela emoção do momento. Peeta beija minha testa e puxa o lençol para nos cobrir. Uma de suas mãos começa a acariciar meus cabelos carinhosamente. Fecho os olhos, apreciando seus carinhos.

Inexplicavelmente, lembro-me de Gale dizendo a Peeta que eu escolheria aquele sem o qual eu não conseguiria sobreviver. Agora eu sei, mais do que nunca, que não é da ira de Gale, de seu fogo alimentado com raiva e ódio, que eu preciso para sobreviver. Eu já tenho fogo mais do que suficiente. Preciso é do dente-de-leão na primavera, de seu amarelo vibrante que significa renascimento em vez de destruição, de amor, de esperança, da promessa de que posso voltar a ser feliz e de que a vida pode voltar a ser boa, apesar de todas as perdas. E apenas Peeta pode me dar isso. Ficar com ele é algo que aconteceria de uma forma ou de outra. Amá-lo estava escrito no meu destino.

Ainda estou de olhos fechados quando ele sussurra:

– Você me ama. Real ou não real?

Eu abro os meus olhos e, olhando no fundo de seus olhos azuis, respondo:

– Real.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Rsrs. Sei que alguns de vocês devem estar pensando: "Ué, eles fazem sexo nessa parte do livro?" Então, gente, não é algo totalmente explícito, mas eu interpretei dessa forma. Muitos fãs de THG, também. A meu ver, foi nessa parte do "Você me ama. Real ou não real?" (eu coloquei a tradução do Inglês em vez do "verdadeiro ou falso" porque acho melhor) que eles ficaram juntos. Foi por isso que demorou um bocadinho para eles se acertarem, rs. Não coloquei a cópia literal do livro no final (na parte em que ela fala do Gale) porque é um trecho grande (não tão grande, mas, tipo, não é só uma frase) e poderia me trazer problemas com o Nyah!, que é exigente com essas paradinhas de direitos autorais. Mas eu deixei parecido e dei o meu toque. ;)

Digam o que acharam. Eu quero muitos, muitos, muitos comentários! :D Beijos e até o próximo.

Ps: O próximo capítulo será esse capítulo e uma parte do anterior no ponto de vista do Peeta. Postarei em breve. ;)