Amor Real - Peeta e Katniss escrita por MaryG


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! É, estou aqui de novo. Haha. Então, eu nunca posto em dois dias seguidos, como vocês já sabem, mas eu vi que muitos leitores estão agoniados para ver Peeta e Katniss juntos e resolvi postar mais um pouco. É um capítulo bem curtinho. Eu poderia até ter colocado isso aqui no anterior, mas, como vocês já devem ter percebido, eu evito postar capítulos muito longos, pois acho que pode ficar cansativo para quem está lendo. Eu também leio fanfics, e não gosto de capítulos muito longos.

Boa leitura!



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Peeta se aproxima de mim e me abraça. Ficamos assim por um tempo, apenas sentindo a paz que esse contato proporciona. Estou quase avançando nos lábios dele quando o telefone – a extensão dele, na verdade – toca.

Eu atendo e é Haymitch, perguntando se a foto chegou, dizendo que o bebê está quase recebendo alta do hospital e me pedindo para colocar mais ração para os gansos dele.

Após isso, Peeta fica um pouco comigo assistindo a um programa de auditório na televisão e depois vai para casa para “resolver algumas coisas da administração da padaria”, mas promete voltar à noite.

À noite, fazemos o mesmo de sempre: Jantamos, assistimos ao noticiário noturno e depois nos encaminhamos para o meu quarto, para dormir.

– Boa noite, Katniss – diz ele.

– Boa noite, Peeta – respondo.

Ele me abraça forte e eu me entrego ao sono.

***

Estou andando num corredor escuro. Não me lembro de ter estado aqui antes, e nem ao menos sei como vim parar aqui. Vejo uma porta e, relutante, giro a maçaneta.

Quando abro a porta, tenho uma visão que me faz gelar. Um homem pequeno, grisalho e com olhos de serpente. Presidente Snow.

Ele olha para mim e sorri, um sorriso sádico que me gela a espinha.

– Senhorita Everdeen, pensei que nunca mais a veria – diz ele, enquanto ajeita sua flor na lapela.

– Você estava morto! – exclamo. – Eu vi você morrer, eu vi!

– Digamos que eu tenha defesas que a senhorita desconhece – diz ele, e eu vejo seus olhos de serpente cintilarem. – Eu devia imaginar que você viria. Não iria aceitar que seu marido morresse sem fazer nada por ele.

É aí que eu me viro e percebo que há uma parede de vidro do outro lado da sala. Do outro lado do vidro, está Peeta deitado numa cama, amarrado e desacordado.

– Peeta! – grito, correndo para a parede de vidro. Eu esmurro o vidro, angustiada, mas não consigo derrubá-lo.

– Pensando bem, é até bom você ver a cena a seguir, para ver que sua rebeldia não adiantou de nada – diz o presidente Snow.

Eu me viro para olhá-lo, e ele está apertando um botão. No mesmo momento, ouço barulho de animais correndo e me viro para a parede de vidro. O que vejo é assustador: Bestantes de lobo, iguais ao que apareceram na primeira arena, foram soltos do outro lado do vidro e estão atacando Peeta. Ele acorda, mas tudo o que pode fazer é gritar, já que está amarrado.

O que sinto é desespero, desespero puro. Me debato contra o vidro, chorando desesperadamente. Gritos agudos e apavorados escapam da minha garganta, mas não há nada que eu possa fazer além de assistir Peeta tendo seu corpo mutilado até a morte. Ouço a gargalhada fria do presidente Snow.

“Katniss, acorde.”

De onde veio essa voz?

Katniss, é só um pesadelo. Está tudo bem. Acorde.”

Sinto alguém me sacudir levemente e me acordo num pulo. O que vejo não é mais aquela sala horrível, e sim o meu quarto. Estou sentada na minha cama e todo o meu corpo está tremendo. Um suor febril escorre pela minha testa. Vejo Peeta ao meu lado, com uma expressão preocupada no rosto.

Peeta.

Eu me agarro a ele, chorando desesperadamente. Estou tremendo da cabeça aos pés e soluçando loucamente. Preciso ficar perto dele, preciso sentir que ele está vivo, que ele está comigo, que ele não me deixou.

– Katniss, o que... – começa a ele.

– Era Snow, Peeta! Ele levava você e ordenava que bestantes te atacassem! Eu via você sendo atacado e não podia fazer nada! Eu via você morrer na minha frente!

Peeta percebe meu desespero e me abraça forte.

– Por favor, prometa que nunca vai me deixar! Prometa! – peço enquanto choro desesperadamente.

– Eu nunca vou te deixar, mas, por favor, se acalme – pede ele enquanto me afaga em seus braços. – Está tudo bem. Eu estou aqui, com você, e Snow está morto. Ele nunca mais irá fazer nenhum mal a nenhum de nós.

– Era tão real, Peeta! Eu me senti tão impotente, tão desesperada!

– Mas está tudo bem agora. Foi só um pesadelo – ele me tranquiliza.

– Eu não suportaria perder você – digo, já me sentindo um pouco mais calma. – Eu... eu não saberia viver sem você.

– Eu estou aqui, com você, e sempre vou ficar, meu amor.

Meu amor.

Rompo o abraço e fico de frente para Peeta. Tento ver algum indício de constrangimento nos olhos dele, mas não há nada disso. Ele sorri para mim com ternura e tira carinhosamente uma mecha molhada da minha testa.

– O que foi que você disse, Peeta? – eu ouvi perfeitamente, mas quero que ele diga de novo, para eu acreditar.

– Você ouviu bem – ele diz sorrindo. – Eu vou sempre ficar com você, meu amor – ele enfatiza as duas últimas palavras.

Isso mexe comigo de forma inexplicável. Aproximo-me de Peeta e grudo meus lábios aos dele, num beijo suave. Ele me puxa para seus braços, reduzindo a zero qualquer distância entre nós. O beijo, a princípio suave, vai se aprofundando. Logo, minha língua está, mais uma vez, desbravando aquela boca que já me é velha conhecida. Peeta não fica parado. Logo, sua língua vem de encontro à minha para acariciá-la.

Estou sentindo novamente aquela coisa, aquela ânsia que senti na praia da segunda arena. Peeta acaricia meu rosto enquanto me beija, e eu decido fazer o mesmo com ele. Passamos minutos assim, nos beijando, parando apenas por alguns segundos para respirar, mas isso não me satisfaz. É como se a cada beijo, a minha necessidade aumentasse.

Quando sinto um calor estranho perpassar meu corpo, sei que, definitivamente, beijos não serão o bastante para me satisfazer por completo.


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Notas finais do capítulo

Por favor, não me matem! Haha! Postei esse capítulo com boa intenção, para que vocês acreditem que eles vão se acertar e fiquem mais tranquilos. Quero muitos comentários (apareçam, fantasminhas!) para ter muita inspiração para escrever o próximo. Colaborem!

Beijos e até o próximo.