As férias do Olimpo escrita por Little Dream


Capítulo 68
Batalha Final - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

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Ele estava prestes a acertar-lá em cheio,quando uma voz rouca,grave,e forte ecoou em seus ouvidos.Tirando-a de seus próprios pensamentos.

—Bom,eu sou Poseidon,e salvarei Atena,Pelo mesmo motivo.

Narradora~

A luta estava intensa e desigual. Os deuses se espalhavam,para cada um olimpiano,haviam cinco monstros ou dois gigantes o rodeando.

Zeus e Porifírion travaram uma batalha árdua,ambos tinham cortes — Por mais que por raiva e ressentimento,Zeus jogava-se inteiramente na batalha,o atingindo com golpes que o próprio deus não conhecia.

Hades,poderia se dizer "Dançando" com a espada em mãos. Rodopiava,pulava,girava e acertava. Na sincronia da música dos gemidos de dor,na harmonia do passo da vingança. Alcioneu pouca coisa tinha contra ele:Movimentava o aço para um lado,mas como o vento ele desaparecerá. Para surgir novamente,lhe acertando na barriga.

Mimas,opositor a Hefesto,o jogou contra uma árvore.

—Então o deusinho das forjas está vulnerável?

Ele gargalhou,o rosto coberto por rugas,o modo primário de agir. Sua "espada" era um osso,apenas um osso. Porém com a ponta afiada;o que fazia dela uma lança.

O que era aceitável já que,Hefesto era a construção,o avanço,modernidade,seu opositor,tinha que ser opositor,ou seja:Primário,chato e habitacional.

Uma nuvem tão alta quanto bela,pulou a frente de Hefesto.

—Vulnerável está esse seu rosto sem uma make Fa-bu-lo-sa!

A deusa o acertou no pulso,mas ele era rápido. O Próprio Hefesto saiu do "transe" ao perceber que a esposa — Mulher mais temida e feminina do Olimpo — O salvará diante uma batalha,e,que estava ali e agora,com a espada em mãos.

Ares

Se encontrava em luta física e mental: Héstia havia ficado no navio.

A deusa não se sentia bem,desde que Poseidon havia sido dado como morto,ela passava horas,dias,meditando. Utilizando o máximo de si mesma,para manter a paz. Tanto no Olimpo,em New York,como ali e agora. Quando todos precisavam dela.

Damasen,percebia como o olimpiano estava em conflito.

Apostando em momentos e locais desprotegidos,que se não fossem os próprios reflexos de guerra — Algo que ele já nascerá sabendo,tão simples quanto respirar —Já seria um monte de pó no centro de batalha.

Então seus olhos se desprenderam um pouco do rosto frio de Damasen.

Se fixando na sua ruivinha,que desviava voraz,dos monstros que a cercavam e a ameaçavam.

Enfim,ela chegou.

Vestia sua túnica branca de sempre,sempre que há alguma tradição tradicional,celebração grega.Ou seja,ela não estava própria para uma batalha,mas sim para uma escultura. Brilhava e iluminava,tão bela quanto na grécia antiga. Os cabelos,em cachoeira perfeita de pequenos cachos.

—Ares..Eu sei que não é a hora mas...

Damasen pousou a espada no chão,se apoiando no cabo.

—Então essa é o motivo de seu conflito interior? —Ele riu— Até que é bonitinha...

Ares olhou para ela. Estava descalça e parecia não notar as pedras abaixo de seus pés.

Estava no auge do poder,mas como?

—Ares..eu...

Nesse momento,a ficha de Damasen caiu:Ares deixará de prestar atenção na luta com ele,para simplesmente ouvir o que ela tinha a dizer.

Ela era a sua kriptonita.

Damasen sorriu com sua própria descoberta.

Olhou para a espada,mirando em Ares.

E acertando em Héstia,que pulará a sua frente.

A visão de Ares foi apenas uma: A deusa se aproximando para lhe falar algo,que por sua expressão era importante,e,em seguida,o pulo a sua frente.

Os cabelos ruivos voando frente a seu rosto,seu perfume dominando suas narinas.

E então,algo que ele jamais imaginou ver na sua vida.

A espada,o frio ferro e aço do gigante,soprando o vento de pavor que percorreu sua espinha.

Então,viu Héstia,caída,de costas para ele,e de frente para uma pedra alta.

Aquilo despertou nele,a certeza que estava lhe faltando antes.

Héstia não está no navio,não está enfrentando ninguém,muito menos a salvo.

Ela está ali,a um metro e meio,com uma espada enfiada em algum lugar que ele preferiu não olhar.

Então ele levantou o olhar.

Damasen o olhava com o risinho vencedor.

Ele levantou,nem perceberá estar sentado.

Sacou a espada com mais firmeza que nunca. E Damasen teve o terrível pressentimento,que Héstia não era sua kriptonita,mas sua força.

Ares avançou contra ele em uma força surpreendente e inimaginável.

Damasen virou pó em pouquíssimos segundos.

Ele colocou a espada atras das costas,e correu até aonde a donzela estava,deitada na terra fria gélida.

Ela salvará a sua vida.

Atena

A surpresa da deusa,fora tanto quando de Encelado,mas em circunstancias diferentes,afinal:

Encelado virou-se no exato momento em que a lâmina pura e linda,com o frescor do mar o perfurou na cabeça,rasgando a pele até o chão,terminando num último urro de agonia e dor.

Atena deu alguns passos para trás,a deusa,encolhida,não acreditava no que via.

Era ele!

Por Zeus,pelas Parcas,pelo Entige! Era ele!

O deus de cabelos negros,sorriso travesso e rugas de risadas. O deus do mar bronzeado e de encantador olhar tão verde quanto as algas. O deus do mar que a conquistará,que ela chorará,que deveria estar morto,estava ali.

A sua frente.

De repente,ela já não tinha o comando de seu corpo. Ou,o seu corpo que controlava a sua mente.

Ela se viu caminhando,até ele. Que sorria magníficamente. Os braços dela,o envolveram em um abraço tão longo quanto demorado,os braços dele corresponderam.

Por longos minutos não havia guerra,não havia Gaia,não havia nada.

Só os dois.

Então um medo repentindo tomou a mente de Atena:E se for outra alucinação? E se estiver abraçando uma árvore ou Encelado?

Sua mente dava voltas e revoltas,o cheiro dele era o mesmo. O frescor salgado do mar.

—Ai ai Atena,nem eu meus braços consegue descansar.

Era mesma voz. O mesmo tom rouco e adorável.

Ela se afastou um pouco.

—É você mesmo? eu tenho tido muitas alucinações e...

—Aluncinações comigo? Olha,eu não sei se eu sou eu...

Ele riu. Atena bufou levemente irritada.

Pelo menos a irritava exatamente como Poseidon.

—Como posso saber se é você?

Ele arqueou a sobrancelha.

—Talvez por isso.

E a beijou.

Apolo

Ele enfrentava Órion com força e dedicação,deixando poucas investidas para o caçador.

Quando o grito de Ártemis foi o som que invadiu seus ouvidos. Mesmo desviando,ele correu o olhar.

Ela estava contra uma das paredes de pedra. Sangue dourado,licor,jorrava de um ferimento profundo no braço. Ela estava contra a parede. A veia do pescoço pulsando com a espada ameaçando corta-lá logo acima. O Opositor da deusa,Gration,ria da menina. Ele estava próximo,e o arco dela,longe.

—Ultimas palavras doçura?

—Apoolo!

Ele feriu Órion na perna esquerda.

—Fala. —Gritou

—Possivelmente eu não saía viva daqui.

Ele precisava salva-lá,e para isso,dar um ultimo golpe em Órion mas como...Ela continuou.

—Mas se irei morrer,bem...Talvez seja importante você saber que ér...talvez...ou..com certeza..Ah,que seja. To a beira da morte mesmo. Apolo eu estou grávida! E o filho é seu!


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Notas finais do capítulo

Reta final! E o próximo será o penúltimo capítulo!

Héstia morreu?
Atena vai pirar ou aceitar o beijo?
Deméter anda sumida,será que está viva?
E Apolo? Morre do coração?

Vocês querem que eu poste os três últimos (Penúltimo,Ultimo,Prólogo) seguidos,nos três próximos dias,ou,que eu publique de acordo com o calendário de postagens? (Cdna,Eageoa,Amns,EdO,QHE,) .---. Quero respostas!