Após pararem os olhos ficaram fixados por cerca de dois minutos.

—Não vai me bater,espancar..? —Poseidon

—Acho que eu deveria...mas não. —A deusa gargalhou.

—Acho que quero fazer uma coisa.

—O que?

—Isso!

Ele agarrou a deusa,e juntos caíram no lago.

—Seu idiota —Ela ria— Meu cabelo!

—Ta parecendo Afrodite agora

Ela gargalhou.

—E outra,nem estou com roupa própria para banho.

Poseidon levantou a mão insignificantemente,Atena sentiu cócegas,e arrepios,e ao sentar na beirada,notou estar com um biquíni formado por azul celeste,e detalhes de corais. Atena lhe deu um tapa na cara.

—Primeiro:Não faz mais isso idiota.

Ele riu.

—Qual é Atena ficou linda assim.

—Segundo:Sou uma deusa casta!

Ele arqueou as sobrancelhas.

—E eu sou o Batman!

Ela revirou os olhos.

—E terceiro:Me segura!

No início ele não compreendeu direito,mas então a deusa se atirou nele,os dois riam.

—E seu cabelo? —Poseidon,abraçado há ela.

—Pelo jeito,ta molhado —Riu

Os dois se beijaram,com carinho,porém mais rápido.

—Cade a castidade?

—Então te largo se este é o problema —Ela riu sínica.

Foi largando Poseidon,em direção a caída da cachoeira,quando ele segurou firme sua mão.

—Nem brinca com isso. —A puxando de volta a si.

—Quem vê parece apaixonado.

—Quem garante que não sou?

E assim,teve mais um longo beijo...

..na casa..

—Como eu sou idiota! otário! —Ares socava as paredes,e consequentemente,um vaso caiu.

—Que você foi um um canalha,todo mundo ta sabendo,agora não desconta no vaso né querido! —Hera

Ares poderia ter gritado,socado,esmurrado. No lugar disto,ficou em silêncio.

—Você que faz a merda,humilha a garota,e depois os móveis que pagam a conta,hunf. —Completou.

Neste ponto todos achavam que ele perderia a cabeça,e que Zeus e Hades teriam de o segurar para não pular em Hera. Porém,ele abaixou a cabeça,e todos se surpreenderam a ver o temido deus da guerra com lágrimas no olhar.

Ele subiu bruscamente as escadas,e a batida da porta foi estrondosa.

Pior ainda,foi quando ele encontrou o bilhete pequeno,com a letra delicada de Héstia, seu doce cheiro de madeira refinada com folhas de pinheiro.

Não pode segurar,lágrimas rolavam em seu rosto.Uma batida na porta interrompeu a ele mesmo.

—Vá embora! —Gritou

Porém Afrodite entrou.

—O que você quer? Me humilhar pessoalmente?

—Sou a deusa do amor não? Vim te dar uns conselhos.

—É exatamente o que eu não preciso.

—Há querido é exatamente o que você necessita.

Ela passou reto,sentou-se em uma das duas cadeiras de bambu,que Héstia colocará horas antes,para ela e Ares admirarem o por-do-sol.

—Acho que o que você teve foi um patético ataque de orgulho.Odeio ele...somos eternos rivais. —Ela olhava o horizonte— Você esta ciente que magoou Héstia? que a nomeou como um troféu? não demonstrou o mínimo sentimento?

Ele ficou em silêncio.

—Você foi um babaca Ares. As mesmas escadas que você subiu raivosamente,Héstia desceu dez minutos antes,delicada,ela realmente gostava de você. E você gosta dela,ou não taria do jeito que ta.

Ele continuou em silêncio. A deusa suspirou e levantou,ia em direção a porta quando finalmente Ares disse.

—E você quer que eu faça o que?

—A surpreenda.

E então,saiu.

Afrodite desceu as escadas,Hera e Perséfone olhavam pela grande janela o nebuloso céu,Zeus,Hades,Apolo,Hefesto,Hermes assistiam a jogos de futebol,Deméter e Ártemis preparavam a janta.

—E cade Atena? —Zeus,com raiva

—Não sei se volta hoje. —Perséfone— O tempo esta tão fechado...

—Nem brinca com isso! —Zeus

—Como esta Ares? —Apolo

—Depressivo.

—Drama. —Hefesto

—Culpa tua!

—O que?

—Porque provocou? Porque falou? por que te meteu?

—Oras pombinha...

—Oras nada. Deveria é tomar vergonha na tua cara.

—Eita! Calma ai! —Hades

—O tempo ta fechando demais...—Hera,apertando um pouco o chale de seda que usava— E acho que vem tsunami!

—Nessa hora seria bom Poseidon! —Ártemis,chegando,Zeus a fuzilou

—Cuidado Ártemis,Ele pode te torrar assim como de costume. —Hermes,rindo,se levantou e foi até a cozinha.

—Aonde será que Héstia se meteu? —Perséfone.

...Na floresta...

Após correr muito,Héstia finalmente repousou sobre uma árvore nativa. Lá,pode chorar a vontade,livremente. Até sentir o vento gelado. Afinal ainda estava com roupa de banho. A deusa juntou alguns graveto,falou algumas palavras antigas,e dali começou uma fogueira controlada. Ela entrou dentro sem o menor medo.

Sua roupa de banho sumiu completamente,e dali,surgiu um longe vestido vermelho,pouco acima da cintura muitas camadas de seda,e,acima,detalhes de chamas,que faziam um tomara-que-caia,que tinha mangas,e a cada movimento da deusa,parecia um incêndio.Seu cabelos molhados se secaram,e então,um lindo penteado solto surgiu,e uma capa,vermelha tampava até os olhos.E como a raiva de Héstia,o fogo foi aumentando,até seus sapatos,que agora eram saltos 35 cm. Que nem Afrodite se atreverá a usará. Ela caminhava lentamente pela mata,cada passo uma lembrança,cada lembrança mais raiva. Quando sentiu aquelas miseras gotinhas de água. seguidas de uma,duas,cinco,até perder as contas e um clarão iluminar o céu. Ela adentrou uma caverna de pedras que estava a uns 7 metros do chão.

Lá.Ela recitou uma maldição...