Em um segundo escrita por JA


Capítulo 45
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Gente bonita da minha vida eu estou voltando com o capítulo do dia, sim, siim, mais um capítulo para vocês, espero que gostem, obrigada pelos comentários, pelo apoio, por tudo!!

Boa leitura.



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No dia seguinte todos estão na sala de descanso as 7h (Lindsay, Danny, Mac, Adam, Sheldon, Sid e Don)

Mac: Gente eu e a Stella estamos indo para o congresso, como disse ontem Danny fica no comando, eu acredito que depois do almoço chegamos, e como daqui a pouco a Lindsay vai sair eu vou precisar que se chegar um caso enquanto a Lind não estiver que você Adam vá para cena se houver mais de uma.

Adam: OK.

Mac: E caso precisem demais de um detetive da delegacia além de você Don, podem chamar qualquer um que estiver disponível.

Danny: Certo.

Mac: Agora me deixem ir encontrar a Stella.

Lindsay: Não era para ela esta aqui?- confusa

Mac: Foi se despedir da Jess novamente- sorri e sai.

Lindsay: É parece que ninguém ta preparado para se despedir da Jess de uma vez.

Adam: O Don está- e o homem o olha confuso- Não foi no jantar ontem, só se despediu na delegacia.

Don: Eu tinha outro compromisso- fala se levantando (ficou de mal humor) - eu estou indo para delegacia, se aparecer algum caso eu aviso- saindo da sala.

Sid: Eu sinto que você poderia ter ficado quieto Adam.

Danny: Ele não consegue se controlar.

Adam: Vocês não queriam saber a justificativa dele?

Lindsay: Mas nós já sabemos!

Sheldon: Adam, Adam- balançando a cabeça.

Adam: Querem saber vou para minha sala (sala dos computadores)-se retirando.

Enquanto isso na casa da Angell a campainha toca

Jessica: Já vai- indo abrir a porta, depois de alguns instantes ela olha no olho mágico e abre a porta- Stell- sorrindo ao abrir a porta.

Stella: Oi amiga- a abraçando- eu ainda não consigo acreditar que você vai mesmo.

Jessica: Você sabe mais do que qualquer um como é difícil pra mim essa situação- as duas vão até o sofá e se sentam.

Stella: Eu sei, mas eu também sei como é difícil ficar longe dos nossos amigos, da família- as duas já tinham lágrimas caindo.

Jessica: Eu também sei que dói, mas eu vou está sempre em contato com vocês , sempre vou ligar, e vou vir sempre que possível para cá, são só 3 horas de metro, é rápido.

Stella: Você tem certeza que é isso que você quer? Que é a coisa certa a fazer?

Jessica: Sim

Stella: Se você ta convicta disso eu quero que você consiga ser muito feliz, que sua dor diminua e que sua vida na Virginia seja incrível.

Jessica: Vai ser sim, se Deus quiser.

Stella: E você sabe que pode ir para qualquer lugar do mundo ou até para outro mundo que eu sempre e sempre serei a sua amiga, sua amiga grega, sua parceira, aquela que faz você viver várias aventuras- sorri- Que te fez viver a policial fora da lei, sabe a sua amiga que é muito agradecida a você por ter colocado sua carreira em risco para ajuda lá com um caso que se tornou pessoal, aquela amiga que parece um pouco com você na personalidade e na forma de pensar, que sempre estará disponível para você, pra conversa, ouvir, aconselhar, rir, chorar, assistir filme de comédia romântica e até quando você precisar xingar alguém, não esquece de mim tá?

Jessica: Esquecer você? Isso é possível para alguém? Porque pra mim é impossível, esquecer minha grega favorita, jamais, eu que agradeço a você por tudo, por ter me aceito de volta sem me julgar, sem me renegar, simplesmente por abrir seus braços e me abraçar e cuidar de mim, e ser a minha amiga, que me deu muita força, de verdade muito obrigada Bonasera, e mesmo lá eu vou querer saber tudo sobre os preparativos para o casamento, tudo mesmo, vou vir pra cá direto para te ajudar com isso, a Lindsay não será a única madrinha a dar palpite- sorri.

Stella: Isso é um autoconvite para ser minha madrinha?- rindo.

Jessica: Entenda como quiser- sorri e as duas se abraçam chorando e Lucy aparece na sala.

Lucy: Por que vocês duas estão chorando?- coçando os olhinhos.

Jessica: É que sua madrinha gosta de fazer as pessoas chorarem princesa- sorrindo e olhando a menina.

Stella: Essa sua tia que fica me transformando em uma pessoa emotiva.

Lucy: Vocês são tão fofas- fala sorrindo.

E as três ficam conversando e brincando até que Mac chega e Stella vai junto a ele para o congresso.

Já na delegacia Don estava fazendo um relatório, nenhum caso novo havia surgindo e então ele vê um envelope em sua mesa com seu nome e abre, era uma carta dela, ele começa a ler.

Don meu amor,

Eu não sei se posso ou devo escrever o que vou, mas de qualquer forma eu preciso, preciso que saiba que independente da decisão de me transferir você é e sempre será o homem que eu amo, o homem que fez eu me sentir completa, realizada, feliz, você me transformou em algo que nunca achei que seria possível e que eu amaria tanto me torna, uma pessoa mais paciente, corajosa, confiante, positiva, sincera... Eu sei que quando ler Sincera, você vai pensar "Com quem?", e sim mesmo que você acredite ao contrario, eu fui sincera com você, com meus sentimentos, eu nunca menti sobre o que sinto, nunca menti quando dizia que você é a pessoa mais importante da minha vida, por que é!

Nunca consegui me abrir com ninguém como com você, ao mesmo tempo em que me tornou forte, também me fez frágil, só com você eu consegui me desarma totalmente, e foi por isso que tiver que "morre", porque ao seu lado eu não conseguia sentir medo de nada, era como se eu fosse inatingível, mas eu não podia ficar assim, porque o perigo rondava, estava próximo a mim e a você também, não podia me dar o luxo de simplesmente ignora-lo, pois ele estava chegando perto de todos os que eu mais amava.

Eu não te contei os fatos que me levaram a fazer o que fiz, não sei dizer se foi por falta de oportunidade ou de vontade, porém você tem direito de saber tudo, eu estava investigando a morte da minha mãe, e havia conseguido provas mais concretas do envolvimento do ministro e estava com muita coisa, mas ele é um homem muito influente e eu não poderia entregar aquilo na justiça porque ele arrumaria um jeito de destruir minhas provas, até que eu descobri que o FBI estava investigando ele, então eu entrei em contato, e eu não descobri até hoje quem avisou ele sobre isso, então um mês antes de "morre" eu comecei a receber ameaças, recebia fotos nossas, da minha família, da equipe, inclusive da pequena Lucy, que era apenas um bebê com a babá, faziam ligações de telefones descartáveis pra mim, e eu estava sendo seguida, às vezes quando ia para a delegacia era seguida por carros escuros, eu já não sabia o que fazer sem querer eu tinha colocado todos em risco.

Então a única saída que vi foi entrar no programa de proteção, era para tudo ter acontecido de forma diferente eu ia sofre um "acidente de carro" e então o falecimento, porém houve o atentado e sim aquilo de alguma forma foi uma tentativa do ministro de acabar comigo, o pessoal da proteção viu que não tinha mais como adiar, então já começaram a preparação, no primeiro mês eu fiquei em tratamento intensivo, depois só acompanhamento médico, o único da equipe que sabia até então era o Mac, eu precisava de alguém que fosse o mais racional possível, e você sabe que ele era o melhor pra isso, se fosse você ou uma das meninas iam querer manter algum tipo de contato direto comigo, mas para proteção de todos, eu precisava de alguém que aceitasse manter contato por intermédio de mais pessoas, ele era o mais indicado, no início ele não queria concorda, mas não tinha como sair mais, ele já sabia.

Eu fique um tempo aqui em Nova York disfarçada, mudei o cabelo, roupas, tudo, estava completamente diferente, eu estava morando longe da delegacia e de locais que vocês costumavam frequentar, até que um dia a Lind foi deixar uma vitima, acho que ela tinha se envolvido muito no caso porque a mulher havia perdido a filha que tinha a mesma idade da Lucy na época, e nessa mesma noite eu tinha saído para comprar comida e quando estava voltando para casa um homem me atacou, a Lind estava passando de carro e viu sem saber que eu era a vitima ela foi até lá, eu estava tentando me defender mais não conseguia até que ela chegou e falou que era da polícia, eu estava caída no chão e ele correu e fugiu, ela tentou correr atrás dele mas não, e eu estava no chão machucada e então veio me socorre, e quando ela me viu, me olhou, ela sorriu, eu nunca vi tanta felicidade em um rosto e disse "Não é possível, é você, é você"nós ficamos um tempo sem falar nada, "Ai meu Deus, você ta machucada, nós precisamos ir ao médico", eu não podia ir ao hospital, então contei tudo para ela, sobre minha mãe, as ameaças e perseguições, sobre meu desaparecimento.

Mas a Messer não é muito fácil não, ela insistia que precisávamos dizer a verdade, que você estava sofrendo, ela me perguntava "Como você foi capaz de fazer isso? O Don esta destruído, ele não tem mais toda aquela felicidade no olhar, ele precisa saber a verdade", ela dizia que poderíamos resolver tudo, se a equipe investigasse conseguiríamos, que eles não ia conseguir, mas ela tinha uma visão meio mágica de tudo, para convencer ela eu tive que mostrar as fotos e cartas que recebi, onde tinham palavras terríveis, falei que se falasse para vocês eu morreria ou alguém que eu amava, eu tive que usar a vida de Lucy, para conseguir que ela se convencesse de que eu tinha que continuar escondida e que nós não poderíamos manter contato, ela sempre ficava sabendo de mim pelo Mac. Depois disso eu tive que sair daqui, morei em várias cidades até sair dos EUA.

E foi tudo o que aconteceu até eu decidir sair da proteção, eu não aguentava mais, ficar longe de tudo e parecia que eles tinham esquecido o caso, eu o queria preso, eu queria minha vida de volta, eu queria você mais que tudo, pelo menos olhar nesses seus olhos lindos e ver como você estava, mas isso te fez mal, sinceramente eu me arrependo de ter voltado, porque você não teria motivo pra sofrer, você não se sentiria traído, não estaria magoado e aquela noite no bar não existiria, você não teria se distanciado da Lindsay e do Taylor, mas não fica com raiva deles, não podiam fazer nada contra o que eu fiz, e eles são realmente seus amigos.

E agora sobre minha decisão de sair da delegacia e ser transferida para outra cidade, eu sinto que preciso explicar, eu sei que aquele "Boa sorte Jess", estava cheio de dúvidas e no seu abraço eu senti que você não ia conseguir me esquecer, mas se isso facilita a dor vai amenizar, conforme o tempo passar vai ser mais tranquilo, até porque nós já não éramos um casal, e você é o homem mais forte que eu conheço, porque o sofrimento não o torna mais fraco, a forma como você leva a vida me mostra que você é forte, se fosse outro homem talvez não olhasse pra mim ou não aceitaria trabalhar comigo novamente, mas você não, você foi fantástico sem sua ajuda não conseguiria prender o ministro, eu te devo um "Muito Obrigada", e depois de tudo você foi capaz de olhar nos meus olhos e dizer tudo que estava sentindo, em vez de fugir você encarou, é isso que eu admiro em você, sempre esta pronto pra tudo, eu sei que você deve ter tido aqueles momentos de chorar ou pelo menos tomar alguma atitude diferente do que você é, mas de verdade isso natural, mas mesmo convivendo e nos respeitando, ainda sim é difícil de ficar perto de você, porque eu queria te ter pra mim, e eu já não estou conseguindo lidar com o que estou sentido, é complicado esta tão perto de você sem poder toca-lo, e eu sei que pra você também é, por isso eu resolvi ir embora, dessa forma você vai conseguir sua vida, vai conseguir encontrar alguém com quem se identifique e eu? Eu vou continuar minha vida, sei que isso é uma consequência das minhas antigas escolhas, e eu só posso aceitar.

Mas a você meu amor, meu eterno amor, eu desejo uma vida repleta de alegrias, felicidades, paz, aventuras, confiança, força, cumplicidade, espero que você se torne uma pessoa mais feliz, volte a ser aquele Donald Flack que eu conheci com um brilho apaixonante no olhar, com uma leveza boa (Que eu sei que você estava recuperando antes do meu retorno), eu quero os feitos trágicos que eu trouxe a sua vida seja minimizado por alguém que traga os curativos para ele, eu quero que você seja o detetive mais "boa praça" dessa delegacia, eu quero que você continue esse ser brilhante e fantástico.

E antes de me despedir eu quero te pedir perdão, perdão por toda dor e sofrimento que eu lhe causei, eu juro que não foi de propósito ou caso pensado, se eu tivesse outro jeito eu teria optado por ele, mas se eu voltasse no tempo a única saída fosse fingir minha morte, eu faria novamente para poder proteger que eu amo, só faria diferente porque eu não retornaria, para te fazer sofre mais, nem se pedisse um trilhão de vezes perdão ainda não seria o suficiente.

Como provavelmente aquele abraço na delegacia foi nosso último contato, eu quero me despedir por aqui, eu quero dizer que você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, que meu amor é verdadeiro assim como o arrependimento, e o perdão é o mais sincero de todos.

Beijos

Jessica Angell

Para sempre sua

Depois de ler a carta de Jess, Don fica pensativo, mas ele não ia mudar de ideia só por causa de uma carta, e continua o relatório sem conseguir se concentrar.

Lindsay: Don o Danny pediu para você subir no lab. daqui a pouco.

Don: Ok.

Lindsay: Agora eu vou que já to quase atrasada para levar a Jess no aeroporto- diz saindo.

Don: Lind- chama.

Lindsay: Oi- sorri.

Don: Nada não pode ir.

Lindsay: Ok- abaixa a cabeça e sai.

Don fica pensativo sem saber direito o que fazer, que decisão tomar, depois de ler aquela carta, algo mudou nele, ele não sabia o que, mais mudou.


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Notas finais do capítulo

E ai meus amores como foi? Gostaram? O que acham que? Me diga, me diga, me digam kkkkkk

Beijos, JA

PS: Até amanhã!!!!