Jessica: Me ajudem - Rapidamente Adam e Sheldon que estavam mais próximos da porta a seguram e ajudam a sentar, vendo que a mulher estava sangrando logo deram um jeito de estancar o sangue.
Lindsay: Nós temos que leva-la ao hospital, precisa tirar essa bala.
Jessica: Se eu for para o hospital ele me mata.
Stella: Mas nós precisamos dar um jeito nisso- fala lógica.
Don: Sheldon, você e o Sid conseguem fazer isso?
Sheldon: Eu acredito que sim, só precisamos desce pra utilizar os materiais.
Mac: Eu vou ligar para ele organizar as coisas para que isso seja resolvido o mais rápido possível, Sheldon e Don descem com ela, evitem que a vejam, Lindsay, Stella e Adam continuam a fazer o que fariam antes, eu e Danny ainda temos que achar o Harry.
Jessica: Ele só matou pra me defender, se não fosse ele eu estaria morta.
Don: Se tivesse continuado como estava também- sussurra e ela o olha triste.
Mac: Onde ele esta?
Jessica: Eu não sei, ele fugiu depois que eu decidi vir até vocês.
Mac: Então temos que mudar de estratégia, com certeza ele não está mais no Brocklin, Stella, Lindsay e Danny procuram as ligações, enquanto eu e o Adam procuramos Harry pelas câmeras da cidade, Don depois que desce com eles, pode subir precisaremos de você.
Don: Ok.
Mac: Agora todos ao trabalho.
Depois de muitas buscas em câmeras, arquivos, documentos os detetives conseguiram ligações de Antoni com Jonathan e o Ministro, provas que serviria para provar o envolvimento do ministro com outros assassinatos e junto às provas que Jessica tinha contra o ministro, conseguiram montar uma base sólida contra o ministro, onde conseguiriam livrar Jess da vida de fugitiva e prender Wallace. Já no caso de Harry, os detetives conseguiram comprovar seu envolvimento com a morte de Antoni e o homem se entregou, porém com Harry fez em defesa de Angell,o crime foi caracterizado como auto defesa, e Harry continuou ajudando a polícia com casos que havia se envolvido anteriormente. Com todas as pistas reunidas, e aguardando somente o julgamento do ministro, Jess foi conversar com Don, que durante o decorrer do caso tinha sido indiferente a ela (no exterior, porque por dentro sentia uma felicidade imensa de ter ela por perto e também raiva por ter se escondido dele, e o homem passava noites sem dormi pensando em sua antiga companheira).
Flack estava em sua mesa quando Jess chega.
Jessica: Podemos conversa?- diz calma.
Don: Eu não posso- é frio, mas sente seu corpo todo responder a voz da mulher.
Jessica: Por favor?- ela o olha triste.
Don: Ok- se rende, levanta e vai com ela até a sala onde descobriu que a mulher estava viva- Mesmo eu achando que não temos porque conversa pode fala- frio.
Jessica: Jura que você acha que não precisamos conversa?- ele a olha positivamente e ela balança a cabeça e começa a falar- Mas eu acho que precisamos, toda mulher gosta de discutir relação.
Don: Relação?- pergunta irônico
Jessica: Sim, a nossa relação- ignora a ironia- Don não foi fácil pra mim, eu não queria mas tinha que fazer o que fiz, eu sempre lutei pra colocar aquele maldito atrás das grades e nunca tinha o suficiente, e quando eu estava quase com tudo que precisava, ele começou a me ameaçar, minha vida, da minha família, dos meus amigos e da pessoa que eu mais amei e amo em todo o mundo- nesse momento os olhos de ambos se encontram e um sente todo o amor e ternura- estavam em risco, eu não poderia acabar com vocês por uma vingança contra ele.
Don: E não foi isso que aconteceu?- ela o olha confusa- Você acabou sim com a gente, comigo! Jessica será que você não entende o quanto me fez sofrer? Sabe o que era chegar em casa e imaginar que você nunca mais estaria comigo? Lembrar cada momento junto com você, cada troca de olhar, cada toque, cada gesto, cada noite, cada encontro, cada caso, cada perseguição, cada ação, me destruía, não te ter na delegacia, nos casos, em casa, no quarto, nas festas, eu me sentia sozinho, tentava completar o vazio de todas as formas possíveis, mas nenhuma servia, e quando eu estava começando a me acostumar com tudo isso você volta, viva, com uma história de vida completamente diferente da que eu conhecia, com uma vingança que eu não fazia ideia, uma Jessica completamente diferente da minha Jess.
Jessica: Eu sei que você sofreu isso me doía mais que em você, eu sofria por não te ter perto de mim e por saber que te fazia sofre, e não fala que eu sou diferente da sua Jess, porque eu ainda sou completamente sua, meu corpo, meu coração são totalmente seus, eu falei a verdade sobre minha vida, e sei que omiti a parte da morte da minha mãe e de odiar meu pai de sangue, mas sobre meu pai de coração, que é na verdade meu tio e o meu crescimento ao lado dos meus irmãos foi tudo verdade, essa vingança me destruía por dentro e você era e é meu porto seguro, me salvou, mas eu não podia voltar atrás e te envolver nisso seria como perder aquele lugar onde não havia aquele sofrimento terrível, onde tudo era bom.
Don: Esse é o problema Angell, uma relação como você diz não é feita só de coisas boas, em um relacionamento se confia, divide, compartilha todo sofrimento, dor, problema, derrota, vitória, alegria, felicidade, realização, amor, mas não você achou melhor me contar só a parte feliz ou a menos triste, e não é assim, como eu posso confiar em alguém que mentiu ou omitiu algo tão importante, se você me contasse a verdade e tivesse desaparecido ou morrido de mentira sem me contar, eu poderia levar um tempo pra entender e pensaria "é se ela me falasse que era farsa eu iria atrás do ministro e me colocaria em risco, o que ela fez foi o melhor", mas não é só o desaparecimento, mas a mentira, a omissão, eu poderia te pedir um tempo pra pensar, mas sinceramente eu acho que não preciso, eu quero que você seja feliz, volte a trabalhar, eu te amo loucamente ainda, porém eu não confio em você o suficiente para ficarmos juntos- essas palavras corroem a detetive por dentro, saber que ele ainda a amava e mesmo assim não iria voltar pra ela.
Jessica: Don eu te amo mais que tudo, e juro que não quero mentir nunca mais pra você, tentei durante essa investigações fazer ciúmes em você usando o Harry, tentei te fazer rir, te esnobar, e tudo, eu sei que te fazia me querer mais- fala sorrindo- mas me querer, me ama não é o suficiente né? Mas você precisa saber que me fez uma mulher completamente feliz- e vai sair da sala, quando Don a puxa pelo braço e a olha como se pedisse um último beijo e ela concede, o beijo dos dois mistura desejo, paixão, amor, dor, e é envolvido por lágrimas de ambos, depois de se beijarem ficam com as testas coladas um olhando o outro.
Jessica: Eu sempre serei sua, meu amor. Te amo- sussurra e sai da sala.
Don se senta em um sofá da sala abaixa a cabeça e começa a chora.
POV Don on
Eu te amo Jessica Angell e sei que nunca mais voou amar ninguém na minha vida como amo você, eu nunca vou desejar ninguém como você, nunca vou ser feliz como éramos juntos, meu corpo te quer, meu coração te precisa, mas minha cabeça, minha cabeça não consegue confiar plenamente em você, não consegue se entregar novamente, não consegue entender porque da mentira, eu estaria com você independente de tudo.
POV Don off
Jess vai em direção a saída da delegacia chorando desesperadamente quando encontra Stella e Lindsay entrando.
Lindsay: Jess o que aconteceu?- preocupada e abraça a amiga.
Stella: Calma Jess, nos conta o que aconteceu- acariciando os cabelos da amiga.
Jessica: Ele não conseguiu me perdoar, ele não conseguiu- fala chorando e rapidamente as duas mulheres entendem que ela falava de Don.
Stella: Jess ele vai voltar dá um tempo pra ele.
Jessica: Não vai Stell, ele disse que me ama, mas não confia em mim- e Lindsay a abraça ainda mais forte.
Lindsay: Jess essa foi só uma das várias conversas que vocês ainda podem ter.
Jessica: Não Lind, não tem o que conversa- a olha profundamente triste- Stell vai procurar ele, o Don precisa de alguém.
Stella: E você?- preocupada.
Lindsay: Pode ir Stell, eu cuido dela- a grega faz sinal positivo e vai até o amigo, Lindsay leva Angell, para o alto do prédio, um local aonde ninguém ia, e o pôr do sol era lindo, sempre que tinham problemas as mulheres (Lindsay, Stella e Jessica) iam para lá.
Chegando lá Jessica chorou e chorou, e Lindsay não falava nada, apenas abraçava a amiga para que ela soube que quando precisasse conversa era só começar a fala.
Jessica: Eu não posso ficar aqui, tão perto dele sem poder toca-lo, ama-lo, eu não vou conseguir ficar tão perto sem poder ter ele.
Lindsay: Ele vai voltar Jess, ele te ama.
Jessica: Mas ele não confia em mim, e assim como ele eu já tomei minha decisão.
Lindsay: Qual decisão?
Jessica: Eu vou embora, não posso ficar em NY assim.
Lindsay: Vai embora pra onde? Quando?
Jessica: Eu não sei, mas preciso ir embora Lind, sabe o que é olhar o homem da sua vida e saber que ele não vai voltar pra você, que você não vai poder beija-lo, acorda do lado dele, sair com ele, dividir uma vida com ele, não vai sentir mais o toque dele, é assim quando olho para ele, hoje quando nós nos beijamos, eu senti tanta dor, a última vez que o tive e sentia a dor dele também.
Lindsay: Você não pode ir embora, desistir assim- tenta animar amiga.
Jessica: Não tem do que desistir, ele não confia em mim e não vai voltar, eu tomei minha decisão vou embora.
Lindsay: Não faz isso- triste.
Jessica: Eu vou, mas preciso que me prometa que não vai contar pra ninguém- fala pegando na mão de Lind.
Lindsay: Jess você sabe que faria tudo pro seu bem, eu já te dei provas suficientes disso, sabe que se fosse outra circunstância eu faria isso, mas não, agora você não tem do que fugir, se você for embora eu te apoio, sempre vou esta com você, te ajudar em tudo o que for preciso, mas você precisa fala pra pessoas, deixar que elas se despeçam de você, todo mundo sofreu quando a Stell foi embora sem nos comunicar, é justo com todos, todos te amamos e eu tenho certeza que iram te apoiar, independente da sua decisão, o Don precisa saber, não pra mudar de opinião, mas sim para não ficar com raiva de você, e para que o amor não se torne ódio, porque se isso acontecer ele vai ser eternamente infeliz.
Enquanto Stella procurou Don e o encontrou na sala, sentado e chorando.
Stella: Posso entrar- bateu na porta, Don a olhou e fez sinal para ela entra, a grega parou na frente dele e abriu os braços, o homem logo se levantou e abraçou a amiga, depois eles sentaram e ele ficou chorando no colo da amiga, depois de um tempo o homem começou.
Don: Eu não consigo, não posso Stella, não dá, o pior foi ela mentir pra mim sobre a vida dela, eu entendi o desaparecimento, mas a mentira, ela mentiu sobre a vida dela, sobre o começo.
Stella: Isso a fazia sofre demais, enquanto você só a fortalecia, ela pensava que se você soubesse, teria que lembra mais vezes daquela história.
Don: Stell eu iria fortalecer ela inda mais sabendo disso, eu sempre estaria com ela, ajudaria nós passaríamos por isso juntos, mas ela resolveu que não, ela me excluiu de uma parte da vida dela, quando se esta em um relacionamento tem que ser por inteiro, eu nunca me envolvi com ninguém por isso, e quando eu finalmente me entreguei acontece isso.
Stella: Você ainda ama ela?
Don: Mais que a mim mesmo, meu coração, meu corpo sempre serão dela, mas minha cabeça não consegue se entregar, tem medo das mentiras, eu não posso, simplesmente não posso- fala firme se levantado.
Stella: Don deixa eu te falar uma coisa, por uns 9 anos da minha vida eu coloquei minha cabeça, razão na frente, por esses 9 anos e mais alguns eu estava ao lado do amor da minha vida, no começo eu não aceitava, depois eu aceitei esse amor, mas eu não me entreguei, eu tinha medo do que podia acontecer, eu era feliz mais alguma coisa faltava, um vazio que me impedia de ter uma felicidade completa, mas depois que eu deixei meu coração no controle, tudo se tornou mais intenso e verdadeiro, mesmo com os problemas eu sou completamente feliz, eu não tenho mais um vazio e parece que nada pode me atingir, isso não é um caso onde a emoção atrapalha e sim onde a razão atrapalha, lembra que a Lindsay disse pra você usar 80% razão e 20% de emoção quando começamos a investigar o caso que envolvia a Jess?- ele afirmou com a cabeça- se a Lind estivesse conversando com você agora ela diria para usar 80% de emoção e 20% de razão, porque esse é o caso da sua vida- ela levanta abraça o amigo e sai da sala o deixando pensativo, mas ele já tinha decidido não voltar atrás.