POV Alvo

Estávamos no jardim pensando em meios de recuperar as memórias que estamos modificando. Temos que nos comportar, pois a família de Fleur chegou e todos acham melhor não lhe contar nada. Vic e Domi se seguraram para não abraçar os avos do futuro. Pra eles nós todos somos Weasleys que vieram pro casamento.

Agora, Rose estava imersa a livros enquanto Vic e Teddy liam um juntos. James e Domi estavam apenas fazendo barquinhos de papel.

_ Rose você já disse que estamos mudando as histórias que ouvimos nos pais contar, por isso esquecemos não é? – pergunto e vejo enfim a cabeça dela erguer dos livros.

_ Isso. Já que nossa presença aqui pode mudar tudo, nossas lembranças estão em...digamos, mudança constante.

_ Bom, então a solução é, para que não tenha mudanças drásticas, nós juntemos o máximo de lembranças possíveis e os guiamos para que façam exatamente o mesmo.

_ Mas Alvo, nós não podemos mais ficar contando as coisas para eles – fala Teddy.

_ Então é só ir junto – fala James dando um barquinho para Lily se distrair, esta o faz sobrevoar alguns centímetros da sua mão por uns segundos e depois ele volta a pousar.

_ James eles não vão nos levar, e só eu devo ir – Teddy diz com uma voz cansada – Estava pensando em algumas maneiras...

_ Eu já disse Teddy Lupin, se você for eu vou – Vic diz cruzando os braços.

_ Vic... – Teddy começa sua suplica, mas para, ouvimos vozes alteradas atrás de nós, na entrada da Toca.

_ É, mas agora fica de beijos e abraços, renovando as esperanças da minha irmã – ouvimos Tio Rony dizer, nos reunimos perto da arvore vendo a cena.Tio Rony e meu pai estão de frente discutindo enquanto Tia Mione olha com uma expressão assustada.

_Ela não é idiota, sabe que não pode ser, não está esperando que a gente... a gente acabe casando nem... – meu pai para um pouco pensativo – Quer dizer, essas crianças dizem que no futuro isso acontece mas... não sei se vai realmente acontecer.

_ É claro que vai – James diz saindo do nosso “esconderijo” assustando os três – Você vai casar e nós vamos nascer ok?

_ James! – Rose diz puxando o garoto pelo braço – Essa discussão não era para ser interrompida!

_ Vocês estavam espiando? – meu pai diz estreitando os olhos.

_ Não, estávamos ali sentados pensando na vida quando vocês chegaram brigando – digo dando de ombros – Não é nossa culpa se ouvimos.

_ Aposto que usa muito essa desculpa no futuro – meu pai diz dando um sorriso torto.

_ Sim, mas na maioria das vezes só digo: a culpa é do James. E pronto. – meu pai e meu tio dão uma risada enquanto James balança a cabeça indignada. Depois Tio Rony olha para meu pai um pouco sem jeito.

_ Harry, então, bem, é...

_ Ok – meu pai diz – Vou tomar banho, hoje é meu aniversário.

O dia passa normal, o possível pelo menos, e logo já escureceu e todos nos reunimos no jardim em uma mesa grande para comemorar o aniversário do meu pai.

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POV Teddy

Demorou um pouco, mas eles finalmente chegaram. Minha mãe estava radiante, meu pai nem tanto. Quando os vejo caminho até eles e minha mãe abre um sorriso enorme.

_ Teddy! – diz me abraçando – Como está? Tenho uma noticia para te dar!

_ Dora, é melhor não dizer, por hora – meu pai diz fechando a cara.

_ Ora por que não? – ela revira os olhos e sussurra nos meus ouvidos – Eu estou grávida Teddy. – ela me conta abrindo outro sorriso e sai para cumprimentar a Sra. Weasley e Harry.

_ Por que você está assim? – pergunto olhando para meu pai. Ele parece estar sofrendo.

_ Não é certo. Alguém como eu... não podia ter filhos, essa criança não deveria...

_ Essa criança? – pergunto sentindo um aperto no peito – Essa criança sou eu! Como você pode... você sabe que não sou um lobisomem!

_ Eu sei – ele diz olhando para mim – Mas mesmo assim, você pode ter alguma... coisa, que ainda não se manifestou!

_ Não tem nada comigo! Isso é tudo invenção da sua cabeça!

_EU NÃO QUERIA! Já não chega colocar Dora em perigo, agora um filho... eu nunca quis ter um filho! – ele desabafa e logo depois vê o efeito do que disse. Eu fico parado por um instante absorvendo aquilo lutando para meus olhos não encherem de lágrimas. Lágrimas de indignação, de raiva.

_ Eu passei todos esses anos imaginando minha vida com vocês. Imaginava como era ter pais que te amavam... não que eu não recebesse amor, mas era diferente. Mas agora, você me diz que nunca me quis? Nunca quis ter um filho? Sabe, a versão que me contaram deve estar errada... Sempre me disseram que meus pais morreram para me dar um futuro melhor, mas agora – digo olhando com raiva para ele – Acho que você deve ter me abandonado e ido lutar sem nem pensar no que aconteceria comigo!

_ Teddy, eu não... – meu pai começa mais eu lhe dou as costas indo para a mesa. Sento-me e tento prestar atenção na conversa cochichada de Alvo com Harry e Rony.

_ O ministro? Tem certeza? – Harry pergunta – Você não está confundindo? Olha, o ministro veio aqui ano passado, você pode estar...

_ Eu tenho certeza! – Alvo diz – Ele vem no seu aniversário e lhe entrega coisas que Dumbledore deixou de herança.

_ Herança do Dumbledore? O que é? – Rony pergunta curioso mais logo um rastro de luz corta o jardim e para sobre a mesa, onde se transforma em uma doninha prateada que se ergueu nas patas traseiras e falou com a voz do Sr. Weasley:

_ O ministro da magia está vindo comigo.

_ Eu falei... – solta Alvo.

_ Nós não devíamos estar aqui – diz meu pai na mesma hora – Harry... lamento... explicarei outra hora... - E agarrando o braço da minha mãe vai em direção ao portão, mas ela para e grita meu nome.

_ Que foi? – pergunto um pouco assustado.

_ Fique bem querido – ela diz me dando um abraço e aparata me deixando sozinho com o meu pai. Eu giro os pés para voltar, mas ele me interrompe.

_ Teddy... – olho e vejo meu pai me olhando nervoso – Sinto muito, meu filho. – e também vai embora. Eu fico ali pensando se ainda estou bravo com meu pai quando o Sr. Weasley e um homem de cabelos grisalhos que deve ser o ministro aparecem no portão.

_ O que você está fazendo aqui sozinho Teddy? – Sr. Weasley me pergunta visivelmente nervoso com a presença do ministro.

_ Eu... Estava olhando as... estrelas. – digo me arrependo na hora. Estrelas? Que desculpa mais esfarrapada! – Vou com você para lá. – digo indo com eles em direção a mesa da festa.

_ Desculpem a intrusão – diz Scrimgeour, quando paramos diante da mesa. – Principalmente porque posso ver que estou penetrando em uma festa para a qual não fui convidado.

O seu olhar se demora no bolo de pomo e depois olha para as crianças.

_ Muitos anos de vida Harry. E Arthur, o número de crianças aumentou não?

_ São convidados para o casamento do meu filho ministro. – Sr. Weasley diz, mas o ministro logo volta a olhar para Harry.

_ Preciso dar uma palavrinha com você em particular – continua Scrimgeour – E também com o Sr. Ronald Weasley e a Srta. Hermione Granger.

_ Nós?! – exclama Rony em tom surpreso. – Por que nós?

_ Explicarei quando estivermos em um lugar mais reservado. Há na casa um lugar assim? – pergunta ao Sr. Weasley. Ele então os leva para dentro.

_ O que vocês sabem sobre isso? – Fred pergunta para nós, enquanto os Delacour conversam com a Sra. Weasley.

_ Dumbledore deixa um pomo de ouro para Harry, um livro para minha mãe e o seu desiluminador para meu pai. – Rose diz listando os objetos.

_ Por que essa lembrança é clara e as outras não? – James pergunta equilibrando o garfo no dedo indicador.

_ Por que nós não interferimos nela – Rose responde – O ministro vai dar os objetos a eles na mesma forma.

_ Mas porque Dumbledore deixou essas coisas para eles? – indaga Sr. Weasley chegando perto de nós.

_ Cada objeto tem um significado, um segredo oculto – Vic explica.

_ Tomara que o ministro não saiba disso. – Sr. Weasley diz.

_ Ah, ele parece ser um chato – James diz – Por isso que meu pai e ele vão brigar feio daqui a pouco...

_ O QUÊ? - Sr. Weasley dispara e nós ouvimos vozes alteradas vindo da casa. O Sr. E a sra. Weasley correm para lá. Depois de um tempo todos estão comendo, observando os objetos e cantando “parabéns para você” depois, quando todos vão se deitar eu desço para o jardim com Vic.

_ Que houve com seu pai? – ela pergunta quando nos sentamos na grama.

_ Eu briguei com ele. Ele... ele disse que nunca quis ter um filho.

_ Oh, Ted! Ele só está nervoso. – ela fala segurando minha mão. – Aposto que quando você...nascer, ele vai ficar muito feliz e te amar muito, muito.

_ Você é incrível sabia? – digo lhe tirando um sorriso.

_ Sim, eu sei. – ela encosta a cabeça no meu ombro. – O que vai fazer?

_ Amanhã, no casamento, comensais vão atacar e eles vão embora para caçar as tais Horcruxes... – digo ficando um pouco tenso.

_ Eles não vão com você.

_ Não precisa, eu sei para onde irão.

_ Onde? – Vic pergunta me olhando preocupada.

_ Eles vão para a futura casa dos Potters. Largo Grimmauld, 12.

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Trailer para deixar vocês curiosos com os próximos eventos da fic kkkkk:

https://www.youtube.com/watch?v=WUD_-_oy6jE