Aventuras no tempo escrita por Sophie Valdez


Capítulo 36
Sonserina e Corvinal


Notas iniciais do capítulo

Oi meus lindooos! *-*
Eu sei! Eu não demorei! Uhuuuu!!
Fiquei animada com a fic e escrevi um caps rapido!!

Espero que gostem, boa leitura!



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POV TEDDY

_ Credo, esse lugar precisa de faxina! – James exclama quando se levanta. O espaço que estamos tem o chão coberto de esqueletos, possivelmente o que sobra das refeições do basilisco.

_ Vocês tem um plano? –Alvo pergunta.

_ Improvisar? – James responde.

_ Não, escutem. Vamos seguir nessa direção até a parte central da camara. – digo indicando o cano da direita. – Fiquem juntos e a qualquer movimento fechem os olhos, não queremos ficar petrificados, e nenhum pássaro místico vai furar os olhos do basilisco para nós.

_ Podemos lançar um Conjunctivitis nele. – Alvo sugere enquanto James já começa a seguir pelo cano e nós vamos atrás.

_ É uma boa idéia. – digo.

_ Não acham que um basilisco com conjuntivite fica mais irritadiço? – James indaga olhando para nós por cima do ombro.

_ Sei lá James, não sou especialista! – Alvo retruca e eu peço para que fiquem em silencio enquanto andamos. O cano que estávamos dá em outro corredor sujo e coberto de limo que se inclinava e mais a frente há uma parede, com uma porta redonda com detalhes de cobra.

_ James. – chamo e ele se posta a frente, emitindo silvos muito bem pronunciados e a porta se abre lentamente, nos dando caminho para uma câmara enorme, cheia de detalhes da Sonserina. O teto era tão alto que mal dava para ver.

_ Olhe que maravilha Alvito... – James diz fazendo uma careta para uma cobra de concreto. – Você está em casa!

_ Essa aqui não é uma parte muito legal da Sonserina. – Alvo diz olhando para os cantos da sala com atenção. – Mas devemos admitir que é um coisa impressionante. Sinistra, mais impressionante.

_ Se eu me lembro bem, a cobra fica presa atrás daquela parede no fundo. – digo olhando para o fundo da câmara.

_ E a cobra sai por uma passagem? – James diz engolindo em seco.

_ Sim, por quê? – digo ainda me aproximando da parede e então reparo no grande portal aberto na base dela.

_ Porque o portal está aberto. – James responde apesar de não ser necessário. Engulo em seco e ergo a varinha iluminando o local. – Temos que achar ele.

_ Mas sem olhar nos olhos! – Alvo diz. Ficamos um de costas para o outro em posição de ataque que treinamos na nossa “AD”. Eu ouvia apenas nossa movimentação no chão molhado, um pinga pinga em um canto e meu coração batendo acelerado.

_ Devíamos ter pegado a espada de Gryffindor. – James diz atrás de mim.

_ Eu particularmente me sinto melhor em matar o monstro com minha varinha do que com uma espada. - Alvo responde. – Não que eu discorde dos métodos do nosso pai.

_ Fiquem quietos os dois. – digo apurando meus ouvidos, nada de diferente, a não ser... – No cano à direita... NÃO olhem diretamente!

_ Ok... – eles murmuram. Me concentro na movimentação que escuto naquela direção. Pelo canto do olho vejo algo grande e escuro passar pelos canos, e logo um silvo chega nos meus ouvidos.

_ Alguma idéia genial professor? – James indaga enquanto sinto a cobra se aproximar de nós.

_ Sim... Corram! – digo correndo em frente, no tempo que os meninos vão para lados opostos. O basilisco solta mais um silvo, dessa vez mais alto e feroz. Entro em um dos grossos canos da câmara e me seguro para não olhar para trás, o cano da uma curva e eu chego novamente a camara principal, só que eu estava no outro lado, em frente a parede de onde saiu o basilisco. Finalmente olho para trás e não vejo nada.

_ JAMES CUIDADO! – escuto Alvo gritar e em seguida James aparece sendo arremessado em uma poça a alguns metros de mim.

_ Vem. – digo puxando ele e o fazendo levantar. James segura o ombro e faz uma careta de dor.

_ Alvo ficou lá sozinho, temos qu... – James começa mas logo Alvo surge correndo até nós. – O que você fez?

_ Conjunctivitis... E agora temos certeza que ele fica muito bravo com conjutivite. – Alvo responde ofegante e do cano que ele saiu vem um barulho alto. Eu não resisto e olho até lá, encontrando a cobra gigantesca e avançava até nós meio as cegas. Isso, as cegas!

_ Sectumsempra! – digo mirando os olhos do basilisco. O feitiço consegue atingir o objetivo e segundos depois os olhos dele estão sangrando, cegos.

_ Boa Teddy! – James diz passando os olhos pelo local e apontando para o teto. – Diffindo!

Pedras grandes, médias e pequenas desabam do teto em cima de nós e na cobra. Eu pulo para a esquerda antes de ser esmagado e focalizo meus olhos da poeira. Os meninos haviam escapado também, e a cobra estava embaixo de uma pequena montanha.

_ Deu certo? – James indaga olhando para onde o basilisco estava. – Sério?

_ Talvez uma pedra tenha esmagado a cabeça dele. – Alvo diz e então as pedras começam a se mexer nos fazendo pular para trás. – Ou não.

A primeira coisa que eu vejo emegir das pedras é a boca do basilisco, cheia de presas afiadas. Ele se impulsiona em nossa direção pronto para nos abocanhar, mas Alvo lhe lança um feitiço estuporante, que apenas deixa o monstro confuso por uns segundos, segundos suficientes para nós sairmos da mira.

_ Temos que arranjar um cheio de matá-lo logo. – Alvo diz desviando de um golpe que o basilico deu com a cauda em sua direção.

_ O basilisco tem um ponto fraco, um animal.... – James diz lançando as pedras caídas na cabeça do basilisco. – UM GALO!

_ Isso, o canto do galo é mortal para o basilisco. – Alvo afirma. Então o basilisco desvia de uma das pedras e joga o corpo na direção de James, que é prensado na parede. – Incendio! – Alvo exclama fazendo a cobra soltar o irmão.

_ Animale Revegulun Ungi. – digo me concentrando e apontando para uma pedra ao meu lado, ela começa a se contorcer como se tivesse sendo derretida, e logo a forma de um galo começa a aparecer.

_ Pensei que não fosse muito bom em Transfiguração. – James diz esfregando o peito e olhando para o galo já transformado.

_ Errado. – digo pegando o bicho e indo até a cobra que era distraída por Alvo. – Eu nunca GOSTEI de transfiguração. – Dou um pequeno estralo com a varinha e aponto no galo, este então solta um alto grito que não sei se pode ser chamado de canto. O barulho ecoar pelas paredes da câmara e se mistura com um grito agoniado que o basilisco solta. O monstro se debate batendo nas paredes e depois de longos segundos ele cai. O único problema é que ele cai em cima das pernas de Alvo.

_ Ô SEU TAPADO! – James grita correndo para ajudar Alvo. – Você não viu a cobra gigantesca caindo em sua direção? – ele continua apesar de eu ver preocupação dos olhos dele. Ajudo James a empurrar o corpo viscoso e Alvo se arrasta para longe.

_ Tudo bem? – pergunto com a respiração cortada.

_ Sim... Acho que quebrei o tornozelo. – Alvo responde fazendo uma careta e olhando para a perna enquanto James se joga ao seu lado.

_ É... Até que não foi tão complicado né? – James indaga limpando um sangue que saia de um corte em cima da sua sobrancelha.

_ Molezinha... – digo soltando uma risada curta. – Agora me ajuda a tirar as pressas dele antes que sua adrenalina baixe e você sinta seu ombro quebrado.

_ O QUE? – James grita olhando para o ombro e soltando um gemido de dor.

_ Correção. Fiquem aqui enquanto eu pego as pressas, e depois nós concertamos seus ossos.

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POV LILY LUNA

_ Eu odeio isso. – Victorie resmungou ao meu lado enquanto assistíamos ao jogo. Grifinória estava na frente da Corvinal por dez pontos, e meu avô voava lá em cima procurando o pomo. – Odeio ficar aqui parada enquanto Teddy está... está fazendo aquilo.

_ Eu entendo. – digo me encolhendo quando um balaço passa ao lado da cabeça de Sirius. – Queria estar lá com eles.

_ Somos três então... – Rose diz se inclinando para nós a ouvirmos. – Não consigo me concentrar no jogo sabendo que eles podem estar correndo perigo.

_ Quem? Que perigo? – Dominique indaga empurrando Hugo e se sentando meu lado.

_ Onde você estava? – pergunto de volta e ela suspira prendendo o cabelo.

_ Depois que eu despistei aquele garoto que me pegou de conversa eu procurei vocês, mas não achei. – ela explica com uma cara curiosa. – Cadê o James? E ele que está em perigo?

_ Possivelmente... – Rose responde e Dominique fica tensa ao meu lado.

_ Ele, Teddy e Alvo foram da Câmara Secreta. – Victorie sussurra no ouvido da irmã, que arregala os olhos azuis.

_ E porque eles foram sozinhos?

_ Teddy acha que ir em um pequeno grupo é melhor, que chama menos atenção. – Victorie explica dando de ombros. – Eu só fico aflita...

_ Aflita! Eu estou é frrustada! – Dominique exclama e nós a olhamos sem entender. – Eles estãm lá fazendo algo, agindo, enquanto nós ficamos aqui sentades, vendo um jogo e fingindo que nada está acontecendo? Carrément!

_ Porque vocês não podem simplesmente ficarem quietas e esperar? Todos estamos nervosos, mas não tem nada para fazer. – Scorpius diz se inclinando entre Victorie e Rose, já que ele estava na fila de trás com Hugo e Alice.

_ Porque elas são Weasleys. – Hugo diz baixinho só para nós ouvirmos. – Mas o loiro tem razão, não há nada que possamos...

_ Eles estão conseguindo um jeito de matar uma horcrux certo? – Rose indaga cortando o irmão. Ela está mordendo o lábio e olhando para a nada, do jeito que faz sempre que tem uma idéia se formando na cabeça dela.

_ Certo, e o que você tem im menté Rosie? – Dominque indaga abrindo um sorriso torto.

_ E se nós já tivéssemos uma horcrux? – Rose responde e nós nos entreolhamos em um misto de confusão, susto e animação.

_ Você quer achar uma... O diadema! – Alice exclama alto e Hugo tampa sua boca em seguida.

_ Está na Sala Precisa, em um lugar onde tudo pode ser escondido. – Victorie diz lentamente e desvia os olhos para o campo, onde meu vovo está dando um mergulho incrível e capturando o pomo. A torcida a nossa volta vai a loucura enquanto nosso grupo continua se entreolhando.

_ Eu topo. – Scorpius diz por fim recebendo um olhar surpreso de Rose. – Qual o problema Rose?

_ Muitos. – ela responde suspirando.

_ Eu também topo, vamos! – Dominique diz decidida, se levantando.

_ Nunca vi algué que gostasse tanto de uma aventura. – Victorie comenta e logo se levanta também. – Me esperem na porta do castelo, eu vou tentar falar com Dumbledore.

_ Ok. – respondo. E nós seguimos Dominique para fora do campo que se transformou em uma grande festa grifinória, para o desespero de Scorpius, mas ele parece mais interessado da minha prima ruiva. Alice já se adiantou e alcançou Dominique, eu olho pro lado que localizo meus avos do centro do campo. Lily está dando um grande abraço em um sorridente James Potter, enquanto Marlene dá um tapa em Sirius, seguido de um beijo. Sorrio em pensar que talvez, em um novo futuro, todos nós estaremos sentados na sala ouvindo eles contarem sobre sua adolescência.

_ Está tudo bem Lily? – Hugo pergunta apertando de leve a minha mão e eu me volto para encarar o ruivo, ele está com a testa franzida para mim, em sinal de preocupação. Eu conheço cada expressão dele, afinal nós sempre fomos melhores amigos. Só ficamos mais distantes quando ele começou a namorar a nojenta de Faye Mountain... Sorte que ela não veio parar no passado também. Será que ele sentia saudades dela?

_ Tudo. Anda logo. – digo puxando ele pela manga e seguimos em silencio até chegar na porta do castelo, onde íamos esperar Victorie. – Será que ela vai demorar?

_ Já deve estar vindo... – Hugo responde se desviando de um grupo animado que entrou gritando no castelo. Eu encaro as pessoas que saiam do campo, pensando se os meninos já tinham matado o basilisco quando alguém se aproxima de nós, na verdade, mais de um.

_ Escutem bem, eu sei que nós combinamos ficar afastados pela nossa segurança. – Remo começou em voz baixa. – Mas eu sei que estão aprontando alguma coisa nesse momento... E cadê o Teddy?

_ É melhor não dizer Remo. – Alice responde com a testa franzida.

_ Ora Alice, deixe disso! – Frank exclama encarando a futura neta.

_ Se algo está acontecendo, eu preciso saber. – a outra Alice, avó da Lice, diz abraçando minha amiga. – Sei que é estranho, mas eu aprendi é te amar e querer cuidar de você.

_ Se algo está acontecendo, nós podemos ajudar. – Remo diz sério e eu troco um olhar com os outros.

_ Olhe, para o que vamos fazer, seria bom ter ajuda. – Hugo diz dando de ombros. – Sabe... Maior número.

_ Quer saber, eu concordo com Hugo. – Rose opina, mas antes de qualquer outra coisa Victorie chega até nós, e também não está sozinha.

_ Fui avisar nossa movimentação para Dumbledore, e esses quatro ouviram tudo. – ela diz apontando para Lily, James, Marlene e Sirius.

_ Bom, então eles vão também. – Remo diz dando um sorriso e nós concordamos, alguns a contra gosto, mas eu não. Havia me apegado a aquele casal que seria meus avos e enquanto caminhávamos para a Sala Precisa Lily segurou minha mão, enquanto James abraçou meu ombro.

_ Senti sua falta Lilu. – Lily diz me fazendo sorrir com o apelido.

_ Eu também senti muito a falta de vocês, todos vocês. – respondo e James bagunça meu cabelo sorrindo, até perceber uma coisa.

_ Onde estão meus outros descendentes? – James pergunto nos olhando preocupado, ainda mais pelas nossas caras de resposta.

_ James, Alvo e Teddy... Foram fazer uma coisa. – Vic diz encerrando o assunto. O meu avo e Remo parecem querer perguntar, mas a loira os corta. – Agora, escutem bem. Nós vamos entrar em uma sala enorme, cheia de coisas, mas vamos procurar uma em especial. O diadema de Ravenclaw.

_ Vamos nos dividir em duplas. – Rose diz enquanto Vic faz a sala aparecer.

_ Deixa eu adivinhar... Você vai com Scorpius. – Sirius diz com um sorriso malicioso no rosto.

_ Não! – Rose exclama corando um pouco. – Eu vou com... com Lily.

_ Eu vou com o Hugo. – digo rápido, agarrando o braço do menino e penso ver ele sorrir. – James vai com Lily. Sirius com Marlene, Victorie com Dominique, Alice com Remo, a outra Alice com Frank... Só sobra o Malfoy Rosita...

_ Vocês são cruéis! – Rose resmunga, mas é só. Entramos juntos pela porta que acabou de aparecer e nos deparamos não com uma sala grande,e sim com um salão enorme, de perder a vista, repleto de montanhas formadas das mais diversas coisas. Cadeiras, livros, baús, quadros...

_ É... Achar uma tiara aqui... deve ser fácil. – James diz olhando para cima de uma das pilhas que faziam do lugar um labirinto. – Eu e Lily vamos por aqui. – ele diz puxando minha avó para o primeiro corredor a direita.

_ NA DE PERDER TEMPO NAMORANDO! – Sirius grita e segue com Marlene por outro lado e nós fazemos o mesmo. Eu e Hugo vamos por um caminho apertado cheio de móveis do tipo vitoriano e vassouras.

_ Seu pai podia ter contado a localização exata nas histórias.

_ Ele não podia imaginar que nós estaríamos aqui procurando o diadema um dia. – respondo respirando fundo e conseqüentemente espirrando por causa da poeira, e fazendo Hugo rir um pouco. – Pare de rir e se concentre!

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Já haviam se passado muito tempo, talvez horas, e nada de alguém achar a famosa tiara. Nós já havíamos encontrado com as outras duplas vez ou outra e todos pareciam já estar cansados.

_ Talvez devêssemos ir e recomeçar amanhã... – Victorie diz quando ela e Dominique nos acompanham em um corredor mais escuro que os outros.

_ Você está é doida para ver se Teddy está bem. – Dominique diz revirando os olhos, mas eu percebi que ela enrolava a pulseira com nervosismo.

_ E você? Não está preocupada com o James? – pergunto frisando bem o nome do meu irmão e abre a boca em surpresa. Dominique corou! Repito, DOMINIUQE COROU!

_ Não... Mas seria bom saber se ele... – porém Dominique não acaba pois fagulhas vermelhas aparecem a esquerda dali, sinal que alguém precisa de ajuda. Corremos naquela direção desviando das colunas.

Scorpius, James, Remo e Sirius já estão unidos, segurando uma das colunas enormes de baús e livros que estava se inclinando perigosamente.

_ Se preparem para sair rápido daí. No três.– Victorie diz erguendo a varinha. – Um... dois... TRES!

Os meninos saíram no momento que Vic segurou a coluna com um feitiço e jogou ela para trás, causando uma avalanche de coisas que cobriu todo o corredora nossa frente.

_ Valeu. – Scorpius diz massageando os ombros.

_ Acho melhor pararmos por hoje... Nós não vamos... – Rose começou mas eu a interrompi com um grito.

Alguma coisa brilhava embaixo de um pano, que parecia ser uma grande e pesada cortina.

_ Lily... VOCÊ QUER ME MATAR DO CORAÇÃO GRITANDO DESSE JEITO? – Alice grita arquejando e é a minha vez de encolher com os gritos.

_ Ai! Merlin! Eu só acho que achei o diadema! – digo apontando para o amontoado onde vi o brilho e todos se agacham por lá. James e Sirius, que estavam nas pontas, pegaram a cortina e a ergueram com certa dificuldade, pois ela era realmente pesada. Embaixo, tinha uma cabeça de manequim, alguns colares, o resto de uma mesinha quebrada e uma pequena caixa de madeira que estava entreaberta. Dominique pegou a caixa e puxou de lá uma linda tiara prateada que estava com a metade de fora. Ela era toda cravejada de diamantes e enfeitada de grandes safiras. Uma águia imponente enfeitava a frente, indicando a dona dela.

_ É linda... – Alice (passado) murmura em um sussurro sonhador. Eu concordo lentamente com a cabeça, enfeitiçada por aquele brilho.

_ Será que a lenda é real? Que ela deixa a pessoa mais inteligente? – Lily indaga acariciando a águia, e eu mesma senti uma vontade imensa de tocar aquela tiara, de segura-la, colocá-la na minha cabeça.

_ Me deixe ver. – Victorie diz e Dominique recua.

_ Porque?

_ Porque não?

_ Porque você já está vendo na minha mão!

_ Eu sou da Corvinal, tenho o direito de segurá-la! Mais do que todas aqui! – Victorie exclama e puxa a tiara da mão da irmã, e eu quase não seguro o impulso de fazer o mesmo.

_ Parem de brigar como crianças e dêem a mim esse diadema! – Marlene exclama avançando em Victorie, mas Sirius a segura. Então, vendo a oportunidade, me inclino e quase toco o diadema quando outra mão o pega.

Olho indignada para Hugo, mas ele simplesmente coloca o diadema de volta a caixa e se levanta. Eu penso em exigir que ele devolva o diadema, mas a cada segundo eu perco mais a vontade. Troco olhares com as meninas e elas parecem tão confusas quando eu.

_ O que aconteceu com vocês? – Scorpius pergunta com a voz esganiçada.

_ O diadema as atraiu... – Remo comenta olhando calculista para nós. – Deve ser uma espécie de poder das horcruxes.

_ Essas coisas são perigosas... – Vic diz pedindo desculpas silenciosamente para a irmã, que também parece envergonhada.

_ Vamos embora daqui. – Rose diz mais pálida que o normal e nós concordamos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?
Sugestões?
COMEEEENTEEEM!!!!

Beijos!