Second Chance escrita por carol medeiros


Capítulo 1
Prólogo




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17 de julho de 1981.

Sirius estava esparramado no sofá de seu pequeno flat, bebendo, algo que ele fazia cada vez mais. Afinal, a guerra estava acabando com a sua vida. Seus amigos próximos estavam morrendo, seus melhores amigos estavam se escondendo de Voldermort junto com seu pequeno afilhado, seu outro melhor amigo ele receava que estava fornecendo informações da Ordem para os Comensais e Peter, bem era o Peter, estranho de sua forma.

Ao menos eu tenho o álcool,pensou ao outro copo de Firewhiskey e foi quando pensava nisso, que alguém bateu na sua porta. Sirius pensou que se ignorasse, a pessoa iria embora. Engano seu.

Ouviu sua porta batendo outra vez e com muito desagrado, levantou-se para atender.

Era Remus, sua feição estava triste. "Sirius... É a Marlene," ele anunciou, seus olhos enchendo de lágrimas. "Ela está morta."

E pela primeira, Sirius sentiu que seu mundo estava perdido.

OO

31 de outubro de 1981.

O sol dava seus primeiros sinais no céu da Inglaterra quando Sirius saia do Ministério da Magia, ele não conseguia acreditar que finalmente tinham acabado com Voldemort e seus seguidores, só não pensava que estava sonhando porque as cicatrizes de feitiços que tinha levado durante a batalha ardia no seu corpo e porque no seu sonho todos seus amigos estariam vivos.

Elaestaria viva.

Pensando no sorriso encantador e nos olhos brilhantes que pertenciam a ela, Sirius aparatou para o único lugar onde conseguia pensar nesse momento.

Em um momento ele ouvia as buzinas de Londres, no outro sentia o vento frio do cemitério em pequena vila perto de Southampton.

O caminho já era conhecido, ele já tinha feito o mesmo algumas vezes desde que recebera a notícia da morte da única mulher que amou, Marlene Mckinnon.

Conjurou flores para substituir aquelas que Sirius tinha conjurado em sua última visita e já tinham morrido.

"Eu queria ter dito tanta coisa, Marls, porém eu era um adolescente idiota e acabei perdendo a única pessoa que me ensinou o significado de amor," disse em voz alta, mesmo que não houvesse ninguém ali para ouvi-lo. "A guerra terminou, finalmente. Lily e James e Alice e Frank finalmente poderão ser livre. Você estava certa, como sempre... Remus não era o traidor. Era Peter, acredita? Aquele rato imundo..." ele respirou fundo, engolindo um pouco da raiva que sentia, por pouco não tinha perdido Lily, James e Harry também, não deu tempo do Pettigrew entrega-los para Voldemort. "Enfim, ele está morto, igualmente a Voldemort. Oh, Marls, como queria que você estivesse aqui, eu iria fazer de tudo para te ter outra vez..."

Engoliu em seco, tentando não chorar. Aquela não seria a primeira vez que ele choraria pela morte de Marlene. Sem ter forças para dizer mais nada sem que as lágrimas caísse, aparatou para Godric's Hallows, iria pegar Harry e James para dar uma volta em sua moto.

OO

09 de novembro de 1981.

Marlene Mckinnon não tinha forças. Não tinha forças há muito tempo, não sabia como ainda tinha consciência depois de tantos Imperius, Crucios e qualquer outro feitiço que foi lançado nela na intuição de mata-la ou conseguir informações que ela não iria fornecer ou não sabia.

A mulher não sabia há quanto tempo estava presa ali sem comida ou água, mas sentia aliviada por não ter sido torturada nos últimos dias (ou horas? Ela não sabia dizer) e sentiu-se mais aliviada ao ouvir vozes em cima do porão que se encontrava na casa dos Lestrange, vozes que ela poderia dizer que não era de qualquer comensal.

Com suas últimas forças, pegou a xícara de metal que Peter (Peter Pettigrew!) havia lhe trazido em sua última vistoria ao porão e bateu com a força que tinha no chão falando "Socorro!", repetindo o movimento até não aguentar mais.

Quando alguém chegou com a ponta da varinha acesa, Marlene não conseguia mais bater a xícara no chão, mas ainda segurava o objeto, a sua cabeça estava encostada na parede de pedras e seus olhos quase fechando, o seu último pedido de socorro saiu quase inaudível.

Antes de perder a consciência, Marlene sentiu braços sendo passados em suas pernas e em seu pescoço, ela estava sendo carregada.

OO

13 de novembro de 1981.

Marlene ouvia vozes em sua volta, não conseguia distinguir o que elas diziam e a quem pertenciam e então ela abriu os olhos, a luminosidade e a sua visão fora de foco a impediram de ver algo que não fosse vultos ao seu lado.

"Marlene Mckinnon?" ela se virou em direção a voz feminina que lhe chamava, sua visão ganhando foco e o sentindo contrário da luz.

Quando Marlene conseguiu enxergar de fato, ela viu que era uma enfermeira – ela adivinhou isso por causa da roupa que cuja usava – a dona da voz feminina que tinha lhe chamado, porém ela não a conhecia.

"Professor Dumbledore vem hoje à noite lhe visitar," a desconhecida lhe informou. "percebemos que você estava estável o suficiente para acordar sozinha."

Aquilo tudo era muito confuso, ela não sabia como ela tinha parar em St. Mungus, quem era aquela enfermeira que parecia a conhecer e, principalmente, como ela tinha conseguido sair daquele inferno, que era o porão das casas de Lestranges.


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