Always by your Side escrita por Jules
"Cada sílaba que saía da boca dele flertava comigo".
A Culpa é das Estrelas
Alec e Edward foram comprar nossas passagens, enquanto Alice parecia triste por ter deixar o carro amarelo e Isabella estava ao meu lado sentada mexendo nervosamente em suas mãos.
— Olha... – começou.
— Não precisa se preocupar – cortei o assunto.
— Nunca soube que tinha uma irmã... E ainda mais gêmea – agora ela me fitava.
— É nem eu! – respirei fundo para não surtar. – Passei a vida toda achando que tinha sido abandonada pela minha família biologia e descobri que tenho uma irmã gêmea que é saudável e vive feliz para sempre – forcei um sorriso.
— Eu não vivo feliz para sempre – Isabella resmungou.
— Não? Você é saudável... Tem um pai, mãe e um lindo namorado que te amam. Você não sabe o que é sofrer – levantei-me indo de encontro para Alec e o abracei. Ele sorriu e depois beijou o topo da minha cabeça.
— Que foi Becca?
Balancei a cabeça negativamente como se estivesse dizendo “nada”.
— Já comprou as passagens?
— Sim. Vamos para Forks uma cidadezinha que fica em Washington. – me explicou.
— Você acha isso uma boa ideia? – fitei seus olhos.
— Talvez. Os Cullen são bons e já que você é irmã gêmea da namorada do Edward vão eles irão te ajudar – sorri de lado.
— Acho que não gostam de você – olhei para Edward que estava beijando Bella.
— Mais não gostam – afirmou – Só que eu não vou te deixar sozinha.
— Obrigada.
— Não precisa agradecer – ele me abraçou.
— O avião daqui a pouco vai sair – Alice alertou.
— Vamos.
Segurei a mão gelada de Alec começamos a caminhar em direção ao pequeno avião. Ele era todo branco com janelas em forma de circulo, subi as escadas com Alec logo atrás de mim e um pouco de dificuldade assim que entrei fiquei totalmente encantada. Por dentro ele era aconchegante as paredes eram de veludo vinho, as poltronas pretas e pareciam ser bem aconchegantes. Procurei pelo numero sete e vi que ele ficava lado da janela – Que máximo! Eu iria poder ver o avião decolar. Alec sentou-se ao meu lado afinal ele era o numero oito. Edward e Isabella sentaram-se alguns bancos para trás e Alice na minha frente.
— Alec – o chamei.
— Hm – murmurou lendo o cartão de embarque.
— Estou assustada – sussurrei.
— Por quê? – agora ele prestava atenção em mim.
— Eu tenho medo deles não gostarem de mim – respirei fundo.
— Eles quem? Edward e Bella? – quis saber.
— Sim. Na verdade a família toda – coloquei minha toca tampando meu rosto novamente.
— Não precisa ter medo, eles pediram para agente vim com eles e você está com sua família de verdade – Era incrível como a voz de Alec me acalmava.
— É verdade que fui abandonada? – senti aquele nó na garganta com medo de saber a resposta.
— Não. Na verdade Demetri teve uma paixão por sua mãe, Aro quando descobriu o mandou acabar com tudo. E pelo que sei é ele te sequestrou por que não queria viver sem o amor da vida dele.
Não acredito! Aquele maldito me sequestrou da minha família e fez os Volturi mentirem para mim o tempo todo. Estava sentindo muita raiva nesse instante minha vontade era de matar ele, meus olhos estava cheio de lagrimas e essas lagrimas eram de raiva.
— Me desculpe por não te contar antes – Alec parecia mal por ter contado.
— Não é sua culpa Alec – peguei minha mochila que estava no meu colo e procurei pelo meu Durmonid – Essa medicação me deixava calma e me fazia dormir. Assim que achei peguei um comprimido e coloquei em minha boca e depois minha garrafa de água e engoli com certa dificuldade.
Deitei no ombro de Alec e fiquei olhando pela janela o momento que o avião começou a andar era impressionante, de onde eu estava era possível ver a assa do avião peguei meu celular e tirei uma foto de Alec e eu – depois da assa do avião. O remédio já estava começando a fazer efeito e podia sentir meu corpo fincando mole e minha visão meio cansada e então fechei meus olhos e não vi mais nada.
Estava em um corredor enorme parecia o do castelo, ouvia vozes alteradas era de Aro e Alec. Comecei a correr por aqueles corredores enormes – Parecia que não tinha fim. Era muito difícil chegar até o salão e a sensação do corredor estar ficando cada vez maior, podia sentir a falta de ar chegar aos meus pulmões e eles sendo esmagados, mesmo assim não parei continuei no meu caminho e ao se aproximar da sala principal senti um braço forte segurando-me com força.
“Me solta” – gritei.
“Encontramos a fugitiva, Mestre” – Afton jogou-me contra o chão.
“Becca” – Alec gritou.
Felix segurava seus braços enquanto e Demetri estava pronto para tirar sua cabeça. Levantei tentando ir a sua direção, Heidi me segurou e em um piscar de olhos Aro estava ao meu lado. O fitei assustado seu rosto não tinha uma expressão definida ele parecia estar com muito ódio de mim.
“Pai...” – tentei falar e então senti um tapa na cara que me fez cair sentada. A dor foi tanta que achei que tinha quebrado minha mandíbula e as lagrimas não paravam de cair.
“Rebecca”- Alec tentava se soltar.
“A pena para traição... É a morte” – Aro decretou.
“NÃO” – gritei tentando me arrastar até Alec.
Foi quando Demetri se aproximou de Alec colocando suas mãos em volta da sua cabeça, senti meu coração parar e então o barulho de algo sendo quebrado e a cabeça de Alec voando longe.
— Não. – acordei gritando.
— Becca – Alec me abraçou.
— Não me solta – as lagrimas lavavam meu rosto.
— Que aconteceu? – ele estava preocupado.
— Tive um pesadelo – o soltei fitando seus olhos.
— Foi apenas um sonho, mocinha – ele limpou meu rosto.
— Aro te matou por ter traído ele – aquela sensação ruim de tristeza e medo me dominava.
— Isso não vai acontecer... Estamos longe de Volterra – Ele me deitou em seu peito frio.
— Onde estamos? – comecei a olhar em volta.
Era um quarto simples. A cama era de casal e por sinal muito confortável e as paredes de cores claras – acho que branco e uma com detalhes em creme. Ao lado do banheiro tinha uma guarda roupas daqueles antigos na cor branca, tinha uma janela de vidro atrás da cama e uma cortina pesada na cor pêssego.
— Já estamos em Forks. – respondeu.
— Que rápido. – cocei meus olhos. – Quantas horas eu dormi?
— Dormiu doze horas seguidas – ele deixou um sorriso aparecer.
— Nossa... É culpa desse câncer – revirei meus olhos.
— Pare de ser boba, na noite passada não dormi direito e só repões as energias – Alec sempre puxando meu saco dessa maneira eu iria ficar mimada.
— Meus remédios – lembrei que tinha esquecido.
— Já dei enquanto dormia – ele segurou minha mão.
— Todos?
— Todos – sorriu.
— Que hora são? – procurei por um relógio.
— São quase oito horas da noite – ele estava sentado na cama com suas pernas uma em cima da outra e parecia estar pensativo.
— Vou tomar um banho – levantei da cama com um pouco de tontura. – Onde estão minhas coisas? – procurei por minha mochila.
— Coloquei dentro do guarda-roupa – Alec apontou.
Fui até o guarda-roupa e abri o mesmo pegando minha mochila e caminhei até o banheiro. Fechei a porta de madeira e fitei o pequeno banheiro, ele era simples com pisos e azulejos brancos, uma pia com gavetas e um espelho, vaso sanitário e o chuveiro.
Tirei minha roupa colocando em uma sacolinha plástica. Liguei o chuveiro e entrei. Água estava quente – isso era maravilhoso. Fiz minha higiene corporal e não demorei muito em baixo da água, sai do chuveiro peguei minha toalha me enxugando, passei meus cremes e coloquei minha calça jeans preta e minha blusa de panda – arrumei o AVC tentando o esconder. Só que a blusa deixava ele visível mesmo embaixo dela. E meu cardigã estava mal cheiroso então fiquei apenas com a de panda mesmo e por ultimo penteei meu cabelo o jogando para o lado. Peguei minha mochila e sai do quarto a colocando dentro do guarda-roupa novamente.
— Alec – chamei.
— Hm – me fitou.
— Estou bonita? – forcei um sorriso.
Ele ficou parado por alguns segundos e abri um sorriso, esse me fez corar como uma maçã.
— Está linda – disse.
— Mais o acesso está aparecendo – comentei arrumando aquele negocio de plástico.
— Não tem problema – ele se levantou.
— Estou um pouco nervosa. –mordi meus lábios.
— Não precisa ficar. Eles são legais e podem ouvir tudo que está falando – ele sorriu.
Alec abriu a porta do quarto e esticou sua mão para que fossemos. Respirei fundo sentindo meu coração se acelerando e aquela famosa náusea de ansiedade. Saímos em corredor – as paredes eram da cor creme com alguns retratos e próximo de cada porta branca havia uma mesinha de vidro com flores vermelhas (rosas).
Chegamos até uma escada – minhas mãos estavam frias. Alec estava na minha frente e parou quando viu que estava começando a tremer. Virou-se para me fitar segurando minhas duas mãos e os seus olhos fitavam no fundo dos meus.
— Está tudo bem. Vai dar tudo certo. – me deu um beijo na bochecha e sorriu.
— Vamos? – preguntou.
— Vamos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Olaaaaa...
Espero que gostem...
Esse fiz com carinho.
comentem por favor :D
Beijooos , Gus